A líder de um esquema de tráfico de mulheres para exploração sexual na Europa e Ásia foi presa em Goiás. De acordo com a Polícia Federal, até o momento, cerca de 100 vítimas foram identificadas.&nbsp;

A prisão aconteceu nesta quarta-feira (10). Como o nome da suspeita não foi divulgado, o POPULAR não conseguiu localizar a defesa dela para pedir um posicionamento.&nbsp;

Segundo a PF, a investigada presa em Goiás é apontada como responsável pela manutenção de redes transnacionais de exploração sexual com atuação em países como Áustria, Croácia, Sérvia, Montenegro, Jordânia, Israel e Emirados Árabes Unidos.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/suposto-assassino-em-serie-e-condenado-a-41-anos-por-morte-e-estupro-de-jovem-que-ia-para-o-trabalho-1.3348411" target="_self">Suposto assassino em série é condenado a 41 anos por morte e estupro de jovem que ia para o trabalho</a> 
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<h2>Operação Rufiã&nbsp;</h2>

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em cidades do Distrito Federal e Goiás, além de medidas de bloqueio de bens e valores que podem chegar a R$ 58 milhões.&nbsp;

As investigações revelaram um esquema que recrutava vítimas, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, com promessas de altos ganhos e viagens financiadas. &nbsp;

De acordo com a PF, as mulheres eram submetidas a condições degradantes, jornadas exaustivas, retenção de documentos, ameaças, chantagem, coação e monitoramento constante por aplicativos de geolocalização. &nbsp;

A investigada poderá responder pelos crimes de tráfico internacional de pessoas, redução à condição análoga à de escravo e organização criminosa.&nbsp;

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Líder de esquema de tráfico de mulheres para Europa e Ásia é presa em Goiás, diz PF

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Matéria - Cidades

OPERAÇÃO RUFIÃ

Jovem morta de madrugada em Rio Verde

Jovem foi morta com barbaridade

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Rildo Soares após ser preso (Reprodução/Tv Anhanguera)

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O suposto assassino em série que atuava em Goiás e na Bahia foi condenado a 41 anos de prisão pelos crimes de morte e estupro de uma jovem que ia para o trabalho, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, foi <a href="https://opopular.com.br/cidades/suposto-assassino-em-serie-que-matou-jovem-a-caminho-do-trabalho-vai-a-juri-popular-em-rio-verde-1.3345486" target="_self">julgado por júri popular na quarta-feira</a> (10) pela morte de Elisângela da Silva Souza, de 26 anos, quando ela seguia para o trabalho de madrugada.

O advogado de Rildo, Nylson Schmidt, informou ao POPULAR que atua para “garantir o devido processo legal” (veja íntegra no final deste texto).

No julgamento, os jurados reconheceram que Rildo cometeu os crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, estupro e roubo. Embora responda por outros processos criminais tanto em Goiás quanto na Bahia, ele foi considerado “réu primário”, uma vez que não houve trânsito em julgado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/suposto-assassino-em-serie-e-julgado-por-morte-de-jovem-a-caminho-do-trabalho-1.3347960" target="_self">Suposto assassino em série é julgado por morte de jovem a caminho do trabalho</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/suposto-assassino-em-serie-que-matou-jovem-a-caminho-do-trabalho-vai-a-juri-popular-em-rio-verde-1.3345486" target="_self">Suposto assassino em série que matou jovem a caminho do trabalho vai a júri popular, em Rio Verde</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/suposto-assassino-em-serie-e-denunciado-pela-morte-de-jovem-que-seguia-para-o-trabalho-1.3323785" target="_self">Suposto assassino em série é denunciado pela morte de jovem que seguia para o trabalho</a></div>

Na sentença, o juiz Cláudio Roberto Costa dos Santos Silva determinou que o acusado deve cumprir a pena preso. O magistrado fixou ainda indenização de R$ 100 mil “para reparação dos danos morais causados pela infração, em favor dos ascendentes da vítima”.

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Momento em que Elisângela seguia para o trabalho de madrugada (Reprodução/TV Anhanguera e Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

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<h2>Entenda os crimes atribuídos a Rildo</h2>

Além do crime contra Elisângela, a polícia descobriu que Rildo assassinou pelo menos outras duas mulheres: Monara Pires Gouveia de Moraes, de 31 anos, também em Rio Verde; e Alexânia Hermógenes Carneiro, de 40 anos.

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A abordagem de Elisângela pelo suposto assassino em série foi registrada por câmeras de segurança (veja vídeo acima). Em uma das gravações é possível ver quando Rildo leva a jovem para um lote baldio. O <a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-foi-morta-a-caminho-do-trabalho-com-extrema-violencia-e-barbaridade-diz-delegado-1.3312821" target="_self">corpo dela foi encontrado</a> após longa investigação no terreno.

“A ocultação foi praticada em local ermo, durante a madrugada, mediante a deposição do corpo em fosso e recobrimento com entulhos, o que acentuou a dificuldade de localização do cadáver e de apuração dos fatos, extrapolando o padrão usual do tipo de ocultação de cadáver”, ressaltou o juiz na decisão, ao negar pedido de absolvição da defesa.

Rildo foi reconhecido e perseguido por policiais quando observava o local do crime. O delegado Adelson Candeo, que investigou o acusado, destacou que para cometer os crimes ele usava um uniforme de limpeza pública de uma empresa na qual não trabalhava. Para a polícia, ele chegou a afirmar que as pessoas param para ouvir um homem uniformizado e que o uso do uniforme também impedia a abordagem da polícia durante as madrugadas.

“Esse indivíduo chegou à cidade de Rio Verde no final de janeiro e nunca foi abordado na rua. Ele nunca teve uma abordagem, exatamente por isso. Ele anda pelas madrugadas com o uniforme de segurança pública, dificulta a ação das polícias de uma forma geral e facilita a atividade dentro do crime”, citou o delegado.

O POPULAR mostrou que Rildo também foi indiciado por uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte). Cristiano Alves Cardoso, de 23 anos, estava dormindo em seu carro, na madrugada de 7 de setembro, quando o suspeito, para roubar o veículo, passou uma faca no pescoço da vítima. Apesar da gravidade do ferimento, Cristiano sobreviveu.

Natural de Salvador, capital da Bahia, conforme Candeo, <a href="https://opopular.com.br/cidades/suposto-assassino-em-serie-de-rio-verde-e-investigado-por-16-crimes-em-goias-e-na-bahia-diz-policia-1.3318259" target="_self">contra Rildo há registros criminais</a> naquele estado, como um roubo, um estupro, dois homicídios e uma violência doméstica, que não é contra a atual mulher dele.

“É muito curioso essa relação com a atual esposa dele que mora na Bahia porque, questionada, ela diz que ele nunca ergueu a voz para ela, nunca discutiu com ela, sempre foi extremamente respeitoso, vivia uma fachada de normalidade muito comum que também é característica dos criminosos em série”, pontuou o delegado na época da investigação.

Íntegra da defesa de Rildo Soares

A Defensoria Pública do Estado de Goiás informa que representou o investigado durante a audiência de custódia, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular, e não comentará o caso. Destaca ainda que, após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa.

Cordialmente, Imprensa DPE-GO

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Suposto assassino em série é condenado a 41 anos por morte e estupro de jovem que ia para o trabalho

Sentença judicial 

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ADVOGADO DE RILDO

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Rildo Soares após ser preso (Reprodução/TV Anhanguera)

Rildo Soares, suposto assassino em série, é julgado nesta quarta-feira (10)&nbsp;pela morte de Elisângela da Silva Souza em&nbsp;Rio Verde, na região sudoeste do estado. O julgamento começou às 9h e deve seguir até o final da tarde, segundo Nylson Schmidt, advogado do suspeito. 
 
A defesa de Rildo informou ao POPULAR que a atuação da defesa não representa qualquer tipo de juízo de valor sobre os fatos, mas o cumprimento do dever constitucional de garantir o devido processo legal. (Leia a nota completa ao final do texto).&nbsp; 
 
Rildo responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, estupro e roubo cometidos contra a vítima, de 26 anos. 
 
Em vídeo feito no início do julgamento, o advogado do investigado disse que a defesa está pronta e respeitará todas as provas dos autos (veja abaixo). “Não vamos pedir absolvição de forma alguma, mas que seja preservado os direitos constitucionais da ampla defesa e do contraditório”, concluiu.

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<h2>Relembre o caso</h2>

A jovem Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, foi morta a caminho do trabalho, de madrugada, em Rio Verde. “A quantidade de lesões que a Elisângela tinha no rosto e no crânio deixa muito evidente que não foi um acidente. Ela foi agredida com extrema violência e barbaridade", afirmou o delegado Adelson Candeo ao repórter Sylvester Carvalho, do POPULAR. 
 
Segundo a investigação, no dia 11 de setembro, data do crime, Rildo abordou a vítima, exigiu seus pertences e a levou para um lote vazio, onde a estuprou, assassinou e escondeu seu corpo nos entulhos. Vídeo mostra o momento em que ele a levou para outro local e saiu depois, sozinho, segurando a bolsa dela (assista abaixo).&nbsp;

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O suspeito do assassinato, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, foi preso pela polícia quando retornou ao local do crime. Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida pela Justiça.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/suposto-assassino-em-serie-que-matou-jovem-a-caminho-do-trabalho-vai-a-juri-popular-em-rio-verde-1.3345486" target="_self">Suposto assassino em série que matou jovem a caminho do trabalho vai a júri popular, em Rio Verde</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-foi-morta-a-caminho-do-trabalho-com-extrema-violencia-e-barbaridade-diz-delegado-1.3312821" target="_self">Jovem foi morta a caminho do trabalho 'com extrema violência e barbaridade', diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-e-morta-ao-sair-de-madrugada-para-trabalhar-1.3312360" target="_self">Jovem é morta ao sair de madrugada para trabalhar</a></div>

<h2>Leia a nota completa enviada pela defesa de Rildo:&nbsp;</h2>

NOTA À IMPRENSA

Em nota, a defesa, Dr. Nylson Schmidt, informa que A atuação da defesa não representa qualquer juízo de valor sobre os fatos, mas o cumprimento do dever constitucional de garantir o devido processo legal. A Justiça se constrói com equilíbrio, respeito às vítimas, à sociedade e às garantias legais.

A defesa confia no trabalho do Judiciário e na soberania do Tribunal do Júri.

Colaboraram Mariana Letícia e Sylvester Carvalho