O técnico Rafael Vieira, de 36 anos, é dono de uma loja de assistência de celulares, em Goiânia, que tem chamado atenção na internet por ter uma placa diferente para orientar clientes que deixam ou levam de volta os celulares: “Nossa garantia não cobre fenômenos paranormais”.

<cite>As pessoas precisam dizer o que aconteceu para facilitar o diagnóstico. Meu objetivo é dar a solução para o cliente e às vezes ele mesmo dificulta. O celular hoje é tudo na vida das pessoas, então eu quero satisfazer o cliente e arrumar logo o celular dele, conta o técnico.</cite>

A loja fica localizada na Avenida São Luís, no Setor Moinho dos Ventos. A placa está atrás do balcão de atendimento para ser vista assim que o cliente chega. Ela foi colocada há quatro anos quando o dono da loja ainda era o cunhado de Rafael.

<cite>Estou aqui há 1 ano e decidi manter a placa. Ela é interessante e não poderia sair daqui, ela deixa o povo sorrindo ou sem graça e deixa tudo explicado. Já passamos muitas situações e a placa evita discussões com o cliente, conta Rafael.</cite>

Segundo o técnico, vários episódios já aconteceram com os clientes, de causar ‘desconforto’ e até mesmo dele arcar com prejuízos.

<cite>Alguns trocam a tela aqui e por um descuido deixam o celular cair, e falam que querem outra tela, mas isso é por mau uso e não tem garantia. Acontece também da gente trocar uma peça e o cliente fala que outra peça do celular estragou sem a gente nem ter mexido nela, diz Rafael.</cite>

Ele conta que algumas pessoas chegam à loja e acham a placa interessante. Outras acham engraçado, tiram foto e perguntam quais situações já aconteceram.

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<cite>Todo mundo que chega aqui quer tirar uma foto dela, porque é engraçada, ela mostra o que acontece de verdade. E assim que o cliente chega, a gente pede para ele lê e sempre que eu arrumo o celular, peço para ele abrir e checar se está tudo certo, ressalta Rafael.</cite>

Além dessas situações, Rafael contou que já aconteceu de ter que arcar com a tela de uma cliente que só descobriu que a tela estava trincada quando trocou a película do aparelho.

<cite>A gente tirou a película e ela disse que havia trincado a tela, mas na verdade, o celular já estava trincado. Daí, ela criou caso e para não perder a cliente nem causar conflito eu preferi arcar, mas fiquei no prejuízo, desabafou Rafael.</cite>

Ele conta que a placa serve para evitar esse tipo de cliente que pode ficar nervoso e agir sem pensar acusando a loja, ou para aqueles de ‘má fé’ e até mesmo aquele cliente que tem receio de falar o real motivo do problema para evitar de pagar caro pelo serviço.

<cite>Estamos acostumados a receber esse tipo de situação, já teve caso em que uma cliente pediu para trocar a cor do celular, era branco e ela escolheu a cor roxa, eu arrumei e ela não gostou da cor que ficou. Daí, ela queria destrocar, mas eu já tinha feito todo um trabalho e um processo de tirar a peça para não estragar o aparelho. Foi um estresse, conta Rafael.</cite>

O técnico conta que essas situações também acontecem porque o cliente teme ser cobrado por um preço alto e omite o real motivo do estrago do celular.

<cite>Não sei como ele estragou, só estava em cima da mesa, só anda na bolsa, não sei como aconteceu isso. O celular é um eletrônico e pode estragar, mas algumas situações podem acontecer e o cliente acaba escondendo o motivo, conta Rafael.</cite>

<cite>Já teve cliente que deixou o celular aqui, a gente abriu e estava todo oxidado, com água, mas o cliente negou. Quando a gente abre e olha na maioria das vezes é mau uso. Quando o cliente chega a gente sempre pergunta: O que aconteceu? Foi água? Caiu?, ressalta Rafael.</cite> 
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Loja de celulares viraliza ao listar ‘fenômenos paranormais’ que a garantia não cobre: ‘não caiu e não molhou’

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Uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada há três anos, será inaugurada nos próximos dias na estação de metrô Rio de Janeiro, no bairro de Caballito, em Buenos Aires.A autorização para a colocação do tributo foi dada na última quinta-feira (12) pelo Parlamento da Cidade de Buenos Aires, que tem status de província. A proposta foi encaminhada pela deputada peronista María Bielli a pedido do Coletivo Passarinho -grupo formado por brasileiros que moram na capital argentina."Na Argentina, Marielle é elogiada de modo transversal, pela defesa dos negros, dos moradores de favelas, das mulheres e dos direitos humanos. Aqui, devido à ditadura militar [1976-1983], um assassinato que pode estar relacionado ao Estado chama muito a atenção", diz Renata Benítez, integrante do coletivo."Além disso, Marielle é um símbolo de questionamento muito forte em relação ao governo Bolsonaro."A placa, que já está pronta, diz: "Em memória de Marielle Franco (1979-2018). Vereadora do Rio de Janeiro, defensora dos direitos humanos e da comunidade LGBTQIA, assassinada no dia 14 de março de 2018".Também haverá um QR code que levará a uma página com dados da vida da parlamentar carioca. Marielle foi morta aos 38 anos na região central do Rio. Ela e o motorista do carro em que estava foram baleados -ambos morreram. Uma assessora que a acompanhava, por sua vez, sobreviveu.Apesar da prisão de dois suspeitos de executar o assassinato, até hoje a polícia fluminense não esclareceu se houve um mandante nem qual o motivo do crime. De lá para cá, a vida de Marielle -mulher negra, lésbica e nascida no Complexo da Maré- inspirou outras e, recentemente, virou série de TV.No último domingo (14), quando a morte de Marielle completou três anos, foi feita uma intervenção artística na estação de metrô, colocando, ao lado do nome da estação, o da vereadora.Assim, por um dia, a estação se chamou "Rio de Janeiro - Marielle Franco". Os membros do coletivo queriam pedir a mudança definitiva do nome da parada, mas uma lei municipal exige que, em caso de homenagem a personagens mortos, é preciso passar ao menos cinco anos do falecimento.Junto à intervenção, o grupo vem realizando outros eventos relacionados a Marielle, como debates online, exibição ao ar livre de filmes sobre temas relacionados à vereadora, entre outras programações.

Buenos Aires terá placa em estação de metrô para celebrar Marielle Franco

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O vencimento do do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e do Licenciamento Veicular para veículos com placa final 0 para veículos com final 0 foi prorrogado. O prazo, que iria até segunda-feira (30), foi adiado para sexta-feira (11).A mudança, definida pelo governo de Goiás, foi publicada por meio de instrução normativa nº 1.482/20 e ocorreu depois que o sistema bancário apresentou oscilações e afetou o pagamento por parte dos usuários.O acesso ao boleto pode ser feito pelo site do Detran-GO (<a href="http://www.detran.go.gov.br" target="_blank">www.detran.go.gov.br</a>). Para isso, basta clicar na aba “veículos”, inserir os dados e consultar, além de gerar o código de barras do boleto pelo App Detran GO ON, disponível para Android e iOS. A emissão também pode ser feita por meio do site da Secretaria da Economia (<a href="http://www.economia.go.gov.br" target="_blank">www.economia.go.gov.br</a>), no banner IPVA.Em Goiás, os proprietários de veículos têm a opção de pagar o IPVA parcelado em três vezes ou em cota única, com Licenciamento, Seguro Obrigatório (DPVAT) e eventuais multas de trânsito. O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) é liberado após a quitação de todos os débitos.

Vencimento de IPVA para veículos com placa final 0 é prorrogado para 11 de dezembro, em Goiás

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Para evitar receber visitas, Seu Onaldo, um morador de Rio Verde, colocou uma placa no portão de sua casa avisando que está em quarentena. O homem é casado com uma mulher diagnosticada com a Covid-19 e que está isolada do restante da família"Aviso. Estamos em quarentena e abrigado à sombra do Deus altíssimo” dizia a mensagem. Para a Tv Anhanguera, Seu Onaldo revelou que a ideia da iniciativa é mostrar&nbsp;a necessidade de tomar cuidado com o vírus.

'Estamos em quarentena': marido faz placa para evitar visitas à esposa com Covid-19 em Rio Verde

A promotora de Justiça Villis Marra, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), diz que os policiais retiram ou omitem as placas de seus veículos por conta da burocracia para retirar multas causadas por atividades da profissão, como perseguição a suspeitos. Ela foi responsável por fazer uma recomendação à Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) em janeiro deste ano pedindo o fim dessa prática ilegal.&nbsp;<a href="https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/pms-de-goi%C3%A1s-desobedecem-comando-e-tiram-placas-de-viaturas-1.2010870">Reportagem do POPULAR</a> publicada na edição desta terça-feira (10) mostra que PMs continuam a andar com viaturas e motos policiais sem placa, mesmo com ordem contrária do comando geral, de maio de 2019.&nbsp;“O problema principal é a burocracia para a retirada das multas, quando a viatura em perseguição fura quatro, cinco sinais. Muitas vezes, os próprios policiais pagam. A empresa (que loca as viaturas) não quer pagar. Pela natureza do trabalho, que é público, o Estado deveria assumir. Talvez deveria ser regulamentado por lei”, diz a promotora.&nbsp;No texto de sua recomendação à SSP-GO em janeiro, ela cita a “possibilidade de encobertamento de crimes e sinistros” entre as consequências da falta de placas.&nbsp;Villis se reuniu com os comandantes de Policiamento da Capital e das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) no dia 4 de março. Na ocasião, segundo ela, eles pediram mais 30 dias para atender sua recomendação. O motivo para o prazo seriam questões técnicas relacionadas ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), órgão responsável pela reinstalação das placas.&nbsp;Segundo o Detran-GO, o procedimento para contestar multas de carros e motos policiais é o mesmo que para veículos comuns: A abertura de um processo de defesa prévia e/ou interposição de recurso na Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari) do órgão responsável pela aplicação da penalidade.&nbsp;O valor para reinstalar as placas também é o mesmo que para veículos comuns, sendo R$ 120 para carros e R$ 60,98 para motos. Segundo Villis, uma reunião com o Detran-GO foi marcada para o dia 18 de março.