Duas professoras e a filha de uma delas foram encontradas mortas em Ilhéus (BA) neste sábado (16), após terem desaparecido quando saíram para passear com um cachorro.

Professoras Alexsandra Oliveira Suzart, 45, e Maria Helena do Nascimento Bastos, 41, e a filha de Maria Helena, Mariana Bastos da Silva, 20, tinham sido vistas pela última vez na tarde de anteontem. Segundo a Polícia Civil da Bahia, as três saíram para caminhar com um cachorro na Praia dos Milionários, na área turística da cidade, onde moravam.

Corpos tinham marcas de facadas. Eles foram encontrados neste sábado em um matagal na Praia do Sul, vizinha à dos Milionários.

Cachorro está vivo. O animal foi deixado amarrado perto dos corpos.

Família tinha registrado desaparecimento. A ocorrência foi registrada na Delegacia Territorial de Ilhéus e diligências já estavam em curso para localizar as vítimas.

Até o momento, ninguém foi preso. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para a identificação de suspeitos. Conforme a polícia, material genético foi coletado da cena do crime e encaminhado para exames periciais.

ALEXSANDRA E MARIA HELENA ERAM PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL

Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus lamentou episódio. "Este ato de violência nos choca e entristece profundamente, atingindo não apenas as famílias envolvidas, mas toda a comunidade escolar", escreveu em post no Instagram.

Estaremos presentes cobrando das autoridades competentes, celeridade na investigação e resolução do caso, para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados. Que a memória dessas educadoras inspire ainda mais nossa luta por uma sociedade justa, segura e humana.APPI

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Mãe, filha e amiga são achadas mortas com marcas de faca em praia de Ilhéus

Cidades

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Matéria - Cidades

Bahia

vítima entra no carro

<img attr-cid="policy:1.3298787" attr-version="policy:1.3298787:1754940779" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3298787/WhatsApp Image 2025-08-11 at 16.32.30.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Jovem de 18 anos sentada na cama do quarto de motel, enquanto recebe medicamento na veia (Divulgação / Polícia Civil de Goiás (PCGO))

O dentista de 23 anos e a técnica em enfermagem, de 23, que <a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-e-indiciado-por-aborto-ilegal-no-interior-de-goias-1.3298911" target="_self">foram indiciados</a> por realizarem um <a href="https://opopular.com.br/cidades/dentista-e-tecnica-de-enfermagem-s-o-suspeitos-de-usar-medicamento-em-mulher-que-morreu-apos-tentar-aborto-em-motel-1.3297485" target="_self">aborto clandestino mal sucedido</a> em uma estudante de Direito, de 20 anos, em um quarto de motel em Ceres, no Centro de Goiás, foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). O casal deve responder por homicídio qualificado e aborto provocado.&nbsp;

O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dos investigados até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

Na denúncia, o MP pontua que a vítima, Gabriela Patrícia de Jesus Silva, é&nbsp; ex-namorada do dentista e que o procedimento, realizado no último dia 1º, teria sido feito com consentimento dela. O documento é assinado pela promotora de Justiça Bárbara Olavia Scarpelli.&nbsp;

<ul>
	<li>Assista vídeo da TV Anhanguera da entrevista do delegado sobre esse caso:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/jovem-morre-apos-tentativa-de-aborto-em-motel-de-ceres-13813926.ghtml" target="_blank">Jovem morre após tentativa de aborto em motel de Ceres</a></li>
</ul>

Segundo ela, o casal usou um medicamento, que foi adquirido em cápsulas para uso oral, mas diluiu em soro fisiológico e administraram por via intravenosa na vítima. O que, conforme Scarpelli, é um método totalmente contraindicado e de alto risco.

Com isso, eles teriam assumido o risco de produzir o resultado letal ao administrar a substância de forma caseira, em local impróprio e sem qualquer acompanhamento médico. A promotora de Justiça acrescentou que o casal aproveitou de suas formações profissionais para a compra do medicamento de uso restrito.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-e-indiciado-por-aborto-ilegal-no-interior-de-goias-1.3298911" target="_self">Casal é indiciado por aborto ilegal no interior de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-apos-tentativa-de-aborto-em-quarto-de-motel-diz-policia-1.3296202" target="_self">Jovem morre após tentativa de aborto em quarto de motel, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/dentista-e-tecnica-de-enfermagem-s-o-suspeitos-de-usar-medicamento-em-mulher-que-morreu-apos-tentar-aborto-em-motel-1.3297485" target="_self">Dentista e técnica de enfermagem são suspeitos de usar medicamento em mulher que morreu após tentar aborto em motel</a></div>

Além da condenação, a promotoria solicita que cada um dos investigados pague, no mínimo, R$ 50 mil como forma de indenização pelos danos morais e materiais sofridos pela família da vítima.

O POPULAR voltou a entrar em contato com o Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) e Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO), nesta sábado (16), por volta das 8h40, para atualização de nota sobre o caso, mas não houve retorno até a última atualização deste texto.&nbsp;

Anteriormente, os conselhos de classe informaram que acompanham o desenrolar dos fatos (veja íntegras das notas ao final desta reportagem). No último dia 5, o Coren-GO comunicou que "a conduta da profissional, caso confirmada, será analisada à luz da ética e da legislação que rege o exercício da enfermagem."

<img attr-cid="policy:1.3298913" attr-version="policy:1.3298913:1754961219" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3298913/Vida Urbana - aborto1.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Imagem mostra vítima, de 20 anos e grávida de 2 meses, sendo retirada de ambulância após chegada na UPA ( Divulgação / Polícia Civil)

Já o CRO-GO citou em nota, divulgada também no último dia 5, que "a princípio, o caso não tem relação com o exercício profissional da Odontologia".

O motel, por nota, esclareceu que ao ter "ciência sobre a situação", colaborou "integralmente com as autoridades competentes, fornecendo todas as imagens, registros e informações solicitadas" (veja íntegra do comunicado ao final deste texto). 
 
<cite>Reforçamos ainda que as alegações de que o motel apresentou resistência às investigações são absolutamente falsas", ressaltou o comunicado.</cite>

Após a morte da jovem, o <a href="https://opopular.com.br/cidades/dentista-e-tecnica-de-enfermagem-s-o-suspeitos-de-usar-medicamento-em-mulher-que-morreu-apos-tentar-aborto-em-motel-1.3297485" target="_self">casal foi preso</a> e teve o flagrante convertido em preventiva durante audiência de custódia no último dia 2. A decisão foi do juiz Henrique Santos Magalhães Neubauer.&nbsp;

<ul>
	<li><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a></li>
</ul>

 
Scarpelli destacou que durante a investigação, foi comprovado que o procedimento de aborto foi praticado em um motel, sem nenhuma estrutura, e que, no mínimo, nove comprimidos de ocitocina foram apreendidos, mas podem ter sido ministrados de nove a 28 comprimidos em soro fisiológico.&nbsp;&nbsp; 
&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3298780" attr-version="policy:1.3298780:1754939681" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3298780/WhatsApp Image 2025-08-11 at 16.15.01.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ocitocina em comprimido utilizada durante procedimento abortivo (Divulgação / Polícia Civil de Goiás (PCGO))

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Entenda o caso&nbsp;</h2>

O dentista e a técnica de enfermagem <a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-e-indiciado-por-aborto-ilegal-no-interior-de-goias-1.3298911" target="_self">foram indiciados por aborto consentido e homicídio doloso</a> qualificado na sexta-feira (8). De acordo com o delegado responsável pela investigação, Matheus Costa Melo, o casal aplicou ocitocina, um hormônio para induzir ou acelerar o trabalho de parto. No entanto, eles teriam diluído o medicamento em soro fisiológico na veia da jovem, o que teria provocado uma parada cardiorrespiratória.&nbsp;

<cite>A Polícia Civil, ao final da investigação, constatou que os dois, que são da área da saúde, assumiram o risco de provocar o resultado morte na vítima", constatou o investigador.</cite>

Melo pontuou que o dentista e a técnica de enfermagem encomendaram 30 comprimidos da substância e administraram de 9 a 28 comprimidos em Gabriela.

<h2>Relacionamento amoroso&nbsp;</h2>

Na audiência de custódia, o dentista contou que havia mantido um relacionamento anterior com a jovem e que, posteriormente, ela o procurou e informou que estava grávida. Ele disse que ofereceu apoio e de que a apoiaria em qualquer decisão de manter a gestação ou a de interrompê-la. 
 
Ainda conforme o relato, a estudante teria optado pela interrupção da gestação, a partir disso, ele teria começado a pesquisar maneiras de realizar o procedimento.

O inquérito apontou que os suspeitos levaram a jovem ao motel, onde fariam o aborto. A PC divulgou uma <a href="https://opopular.com.br/cidades/dentista-preso-tirou-foto-da-ex-durante-aborto-em-motel-antes-dela-morrer-diz-delegado-1.3298773">foto que teria sido feita pelo dentista</a> durante o procedimento. Poucos minutos depois, ela teria passado mal e foi encaminhada pelos envolvidos a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade (veja veja abaixo).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3298795" attr-version="policy:1.3298795:1754942770" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3298795" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3298795', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3298795">vítima entra no carro (1.3298795)</a></div>

A polícia registrou que a jovem chegou ao hospital inconsciente, com crises convulsivas e “sinais compatíveis com a realização de procedimento abortivo clandestino”. A estudante não resistiu e morreu na unidade de saúde.

<h2>Íntegra da nota do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás</h2>

O Coren-GO informa que está acompanhando, com atenção, as apurações relacionadas ao envolvimento de uma profissional da enfermagem em um caso ocorrido no município de Ceres, nesta sexta-feira (01/08), que resultou no falecimento de uma mulher após uma suposta tentativa de aborto.

O Coren-GO expressa solidariedade aos familiares e amigos da vítima neste momento de dor e se coloca à disposição das autoridades competentes para colaborar com os esclarecimentos necessários, respeitando os trâmites legais e o devido processo.

A conduta da profissional, caso confirmada, será analisada à luz da ética e da legislação que rege o exercício da enfermagem."

<h2>Íntegra da nota do Conselho Regional de Odontologia de Goiás</h2>

Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CROGO) informa que tomou conhecimento do caso em questão, através de notícias veiculadas pela imprensa, e que acompanha com atenção os desdobramentos das investigações.

A princípio, o caso não tem relação com o exercício profissional da Odontologia e, aparentemente, com a competência do CROGO, entidade prestadora de serviço público, instituída pela Lei nº 4.324, de 14 de abril de 1964, para fiscalizar as profissões odontológicas regulamentadas - cirurgião-dentista, técnico em prótese dentária, técnico em saúde bucal, auxiliar em saúde bucal, auxiliar em prótese dentária - , em defesa da sociedade.

Importante esclarecer à sociedade civil que o CROGO instaura e julga, por meio de sua Comissão de Ética e de seu Plenário, os processos éticos contra profissionais e estabelecimentos que infringem as normas éticas, tendo o poder de puni-los, inclusive com a cassação do registro profissional ad referendum do Conselho Federal de Odontologia.

Caso seja instaurado processo ético em desfavor do profissional que cometeu o crime, a tramitação correrá sob sigilo.

Com relação ao registro profissional, informa-se que, atualmente, a inscrição do profissional está ativa perante o CROGO, segundo consulta pública."

<h2>Íntegra da nota do motel</h2>

A empresa vem exteriorizar que lamenta profundamente pelo trágico ocorrido da última sexta-feira, dia 01 de agosto de 2025, reforçando que não compactua com qualquer prática ilegal ou que atente contra a vida e os direitos humanos.

Informamos ainda que logo que tomamos ciência sobre a situação, colaboramos integralmente com as autoridades competentes, fornecendo todas as imagens, registros e informações solicitadas, reafirmando nosso compromisso com a legalidade e a transparência.

Reforçamos ainda que as alegações de que o motel apresentou resistência às investigações são absolutamente falsas. Toda a equipe do motel esteve à disposição desde o primeiro contato, contribuindo de forma ética e responsável com o trabalho da polícia.

Por fim, destacamos que o motel não possui qualquer envolvimento, responsabilidade ou conhecimento prévio sobre os atos praticados por terceiros em nossas dependências, e continuamos confiando plenamente na apuração da verdade por parte das autoridades.

Agradecemos a compreensão e pedimos cautela na disseminação de informações sem confirmação oficial, em respeito à honra de nossa equipe e à seriedade com que conduzimos nosso trabalho há anos."

Colaboraram Ildeu Iussef e Yanca Cristina&nbsp;

Dentista e técnica em enfermagem são denunciados pela morte de jovem durante aborto clandestino em motel

Homicídio qualificado

Webstories - Tentativas de feminicídio crescem 10% em Goiás

Os números da violência doméstica continuam impactando. Em Goiás, somente no primeiro semestre de 2025, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, <a href="https://opopular.com.br/cidades/numeros-mostram-que-violencia-contra-a-mulher-persiste-em-goias-1.3292316" target="_self">23 mulheres foram assassinadas por seus companheiros</a>. Em todo o território nacional, a campanha Agosto Lilás intensifica a mobilização para conter os atos extremos do machismo estrutural. O esforço coletivo das instituições no Estado é no sentido de conscientizar mulheres mergulhadas em ciclos de violência sobre a importância de buscar a rede de apoio, essencial para recomeçar e escrever uma nova história.

Será que elas estão prontas para sustentar essa escolha? O questionamento, na opinião da superintendente da Mulher da Secretaria de Desenvolvimento Social de Goiás (Seds), Evelin Rodrigues, é recorrente. “É uma decisão que vem acompanhada de um rompimento familiar, o que psicologicamente exige muito. Cabe a nós, gestores das políticas públicas, encorajar as mulheres a romper com o ciclo da violência.” A Seds articula a rede de apoio, mas cada instituição tem autonomia para desenvolver ações capazes de sensibilizar, acolher e transformar a trajetória de vítimas da violência doméstica.

Há cerca de três anos, Carla Menezes Barros, 44 anos, moradora de Abadia de Goiás, decidiu dar um basta no relacionamento abusivo que sofria havia 12 anos. “Ele me traía e me acusava de fazer o mesmo. Numa discussão por ciúmes, tentou me matar. Correu atrás de mim armado. Um carro por aplicativo me acolheu e uma viatura me escoltou até a delegacia. Decidi denunciá-lo pelas ameaças e perseguições.” Carla foi encaminhada para o Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO). Ainda hoje mantém a medida protetiva contra o ex-marido e usa um botão de pânico.

<ul>
	<li>Veja mais detalhes sobre os casos de violência contra a mulher na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/especialista-destaca-cenario-violento-para-mulheres-em-goias-apos-divulgac-o-de-mapa-da-seguranca-publica-1.3275944" target="_self">Especialista destaca cenário violento para mulheres em Goiás após divulgação de mapa da Segurança Pública</a></li>
</ul>

“O Nudem começou a me orientar e continuo até hoje com eles, mas pronta para me reerguer”, diz Carla, ávida para fazer diferente. Esta semana, ela fez o exame admissional para trabalhar na prefeitura de Abadia de Goiás, onde vai ajudar outras mulheres que vivem histórias parecidas com a sua a buscar um novo caminho. “Tenho muitas amigas que vivem isso e não tomam atitude. Vou trabalhar com inclusão e apoio às vítimas.”

Em 2018, a professora Enicleia Cristiana Moraes, 45, estava casada havia três anos e meio quando uma amiga a alertou que ela vivia uma relação abusiva. “Eu não tinha essa percepção. Achava que ele era chato e que suas atitudes eram fruto da criação que teve. Tentei me separar várias vezes, mas a gente fica refém emocionalmente.” Num momento tenso do casal, a amiga a acompanhou à Delegacia da Mulher. Veio a medida protetiva e o pior momento. O ex de Enicleia, eletricista, sabia como desligar o portão da residência. Ele entrou armado, com um galão de gasolina e ameaçou matá-la e se suicidar em seguida. Para não morrer, ela cedeu uma vez mais.

<img attr-cid="policy:1.3300731" attr-version="policy:1.3300731:1755307701" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3300731/Vida Urbana - enicleia.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Enicleia Moraes porta o botão de pânico para se resguardar de violência ( Wildes Barbosa / O Popular)

Enicleia ganhou tempo para criar provas. As perseguições não cessaram. Foi o Ministério Público de Goiás que a orientou e a representou no processo judicial. O ex, que tinha ficado preso por cem dias, deixou a cadeia com tornozeleira e Enicleia, com botão de pânico, além da medida protetiva. “A Patrulha Maria da Penha me visitava regularmente e no MP participei de um grupo reflexivo de mulheres que foi um divisor de águas na minha vida.” Condenado a nove anos de detenção, o agressor cumpre pena. Enicleia criou a ONG Ponto de Escuta Ativa. “É um trabalho social que orienta jovens a perceberem sinais de uma relação abusiva, para que não reproduzam esse machismo.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/numeros-mostram-que-violencia-contra-a-mulher-persiste-em-goias-1.3292316" style="font-size: 12px;" target="_self">Números mostram que violência contra a mulher persiste em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/feminicidios-e-estupros-crescem-no-brasil-mostra-anuario-da-seguranca-1.3291964" style="font-size: 12px;" target="_self">Feminicídios e estupros crescem no Brasil, mostra Anuário da Segurança</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/editorial/maria-da-penha-19-anos-1.3298169" style="font-size: 12px;" target="_self">Maria da Penha: 19 anos</a></div>

<h2>Medida protetiva poderia ter salvado várias vítimas</h2>

Quando uma mulher é <a href="https://opopular.com.br/cidades/feminicidios-e-estupros-crescem-no-brasil-mostra-anuario-da-seguranca-1.3291964" target="_self">vítima de feminicídio</a>, é usual que haja indagações sobre a eficácia das medidas protetivas de urgência, instrumento previsto na Lei Maria da Penha para manter o agressor a uma distância que não comprometa a segurança física da vítima. Dados do mais recente Anuário Brasileiro da Segurança Pública, lançado em julho, mostram que essas ordens judiciais têm protegido as mulheres. “Muitas vezes a mídia descredibiliza as medidas protetivas, mas os benefícios são muitos”, acredita a professora Enicleia Moraes, que viveu na pele em várias ocasiões o desrespeito do ex-marido ao instrumento legal.

A tenente-coronel Dyrlene Seixas, comandante do Batalhão Maria da Penha em Goiás, é enfática ao afirmar que as medidas protetivas salvam. “Fechamos 2024 com quase 22 mil medidas ativas, mulheres que foram acompanhadas de perto. Perdemos cinco delas, o que dá 0,02% do total de acompanhamentos. Então, é importante reforçar: das 56 vítimas de feminicídio em Goiás, no ano passado, somente 5 haviam solicitado medida protetiva. A maioria não denuncia.” Além de inaugurar uma nova sede em Goiânia no início do mês, o Batalhão Maria da Penha oficializou a implantação de três novas unidades, em Rio Verde, na cidade de Goiás e em Águas Lindas.

A oficial detalha que o foco do batalhão é ajudar cada vez mais mulheres que ainda não têm coragem de denunciar a violência que sofrem. Um convênio entre a unidade, o Batalhão Rural e a Federação da Agricultura (Faeg) vai levar informações à população feminina no campo. “Em 2024 tivemos feminicídio no campo”, explica. Além do acompanhamento das mulheres com medida protetiva, a <a href="https://opopular.com.br/opiniao/editorial/maria-da-penha-19-anos-1.3298169" target="_self">Patrulha Maria da Penha</a> também faz encontros com grupos de homens. “Eles não sabem que a violência vai além da agressão física e tem uma hora que isso progride, podendo chegar ao feminicídio.”

Dispositivos eletrônicos são ferramentas essenciais para manter o agressor distante. É o caso do aplicativo Mulher Segura, criado pela SSP-GO em 2023 e que já teve 16.041 downloads. Mais de 3 mil boletins de ocorrência (RAIs) foram gerados por causa dele. Já o Botão Antipânico, criado em 2014 e sob a responsabilidade da Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), está em uso por 358 mulheres em Goiânia e Aparecida de Goiânia, segundo dados da corporação. A ferramenta precisa ser autorizada por um juiz. Dentro do Agosto Lilás 2025, DGPP e MP-GO assinaram um termo de cooperação técnica para aprimorar o monitoramento.

<div attr-cid="policy:1.3292381" attr-version="policy:1.3292381:1753448502" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3292381" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3292381', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3292381">Webstories - Tentativas de feminicídio crescem 10% em Goiás (1.3292381)</a></div>

<h3>Denunciar é essencial</h3>

No início do mês, o Brasil inteiro assistiu estarrecido às agressões praticadas pelo empresário goiano Cléber Lúcio Lopes, 55, contra a mulher de 34, dentro de um elevador em Águas Claras, no Distrito Federal. O próprio agressor levou a vítima para o hospital e de lá ligou para a mãe dela, que decidiu denunciar a violência, mesmo passando por cima da vontade da filha. O caso veio à tona dois dias depois, quando a sogra obteve os registros da selvageria. A família pediu à Polícia Civil do DF que o caso fosse investigado como tentativa de feminicídio.

Nas investigações foram encontradas duas armas de fogo não registradas no apartamento do casal e mais de 500 munições. A família entregou à polícia áudios de amigas da vítima provando que as agressões vinham de muito tempo, mas ela nunca quis denunciar o companheiro. E mesmo após o flagrante da agressão no elevador, ela não quis medida protetiva e nem prosseguir com o processo judicial. Ele foi preso porque a Lei Maria da Penha permite que isso ocorra quando as provas da violência são evidentes. A mulher agredida foi internada numa clínica psiquiátrica.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); font-size: 12px; text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Outro caso emblemático foi o assassinato de Silvia Barros, 60 anos, dentro de um supermercado atacadista na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia, em abril deste ano. Quatro meses antes, ela tinha decidido se separar do marido, com quem viveu durante 36 anos, por não suportar mais as desavenças – ofensas e agressões morais mútuas. Mas ele não aceitava a decisão dela. Então, a procurou no trabalho, a matou e tirou a própria vida em seguida. Sílvia poderia ter solicitado uma medida protetiva, mas ela nunca denunciou o ex-marido, pai de seus filhos.

“Ela nunca tinha feito nenhuma denúncia. Quando decidiu se separar, foi morta. Eu fico indignada quando dizem que medida protetiva não funciona, porque na prática sabemos que ela protege e muito. Muitas mulheres estão inseridas em programas sociais e seguem a vida”, afirma a comandante do Batalhão Maria da Penha, tenente-coronel Dyrlene Seixas. A superintendente estadual da Mulher, Evelin Rodrigues, lembra que a pasta ajuda a mulher vítima de violência a fazer um plano para sair do círculo vicioso. “Esse plano é fundamental para que todas as variáveis sejam consideradas e nada seja feito de forma impulsiva.”

<img attr-cid="policy:1.3300730" attr-version="policy:1.3300730:1755307701" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3300730/Vida Urbana - railma lisboa.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Técnica em enfermagem, Railma Lisboa teve mão decepada pelo ex (Divulgação)

Moradora de Anápolis, a técnica em enfermagem Railma Lisboa da Silva, 27, descobriu tarde a importância de pedir proteção. Em outubro de 2024, o casamento de dez anos tinha terminado havia dois meses, mas o ex, pai dos dois filhos do casal, não se conformava. No dia em que a medida protetiva foi concedida a ela, ele a perseguiu, a derrubou da moto por aplicativo e a golpeou com um facão. Railma teve a mão direita decepada e a esquerda, também atingida, foi reimplantada, mas ela perdeu os movimentos. Foram 32 dias de hospital. O agressor está preso. Railma está inserida nos programas do Goiás Social e luta para terminar a faculdade e cuidar dos filhos de 10 e 7 anos.

<img attr-cid="policy:1.3300732" attr-version="policy:1.3300732:1755307657" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3300732/160825-vidt_aviolencianumeros.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" />

Silêncio não é opção para mulher quando o assunto é violência

Campanha

WEBSTORIES JOVEM MORTA TRINDADE

<img attr-cid="policy:1.3299125" attr-version="policy:1.3299125:1755014130" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3299125/Proporção para foto do site (10).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ana Clara Leite Bispo e o objeto usado para matá-la (Reprodução/Tik Tok Ana Clara Leite e arquivo pessoal)

Ana Clara Leite Bispo, de 18 anos, <a href="https://opopular.com.br/cidades/cunhado-e-suspeito-de-matar-jovem-encontrada-pelo-marido-dentro-de-casa-diz-policia-1.3298721" target="_self">foi morta com um único golpe</a> de uma espécie de peso caseiro, feito com cimento e latas, segundo o delegado responsável pelo caso Douglas Pedrosa. <a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-encontrada-morta-dentro-de-casa-em-trindade-1.3297065" target="_self">A jovem foi encontrada pelo marido</a> já sem vida dentro de casa em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. O cunhado dela, Jorlan Neya, é suspeito de cometer o crime e está foragido, segundo a Polícia Civil (PC).

<cite>Ela levou só um golpe. No primeiro golpe morreu, quebrou a caixa craniana. Foi forte, não teve tempo de ela gritar”, afirmou o delegado.</cite>

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O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cunhado-confessou-para-ex-e-para-o-irm-o-que-matou-jovem-encontrada-pelo-marido-dentro-de-casa-diz-delegado-1.3298816" target="_self">Cunhado confessou para ex e para o irmão que matou jovem encontrada pelo marido dentro de casa, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-encontrada-morta-dentro-de-casa-em-trindade-1.3297065" target="_self">Mulher é encontrada morta dentro de casa em Trindade</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cunhado-e-suspeito-de-matar-jovem-encontrada-pelo-marido-dentro-de-casa-diz-policia-1.3298721" target="_self">Cunhado é suspeito de matar jovem encontrada pelo marido dentro de casa, diz polícia</a></div>

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Entenda o caso</h2>

<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-encontrada-morta-dentro-de-casa-em-trindade-1.3297065" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_self">O crime aconteceu no dia 2 de agosto</a>, no bairro Solar São Francisco. A polícia informou que o corpo de Ana Clara foi localizado no quarto e estava enrrolado em um lençol e ela estava nua da cintura para baixo.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3298723" attr-version="policy:1.3298723:1754940675" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3298723/Propor%C3%A7%C3%A3o%20para%20foto%20do%20site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Arma utilizada no crime para matar a jovem Ana Clara, em Trindade (Arquivo pessoal)

Ao&nbsp;POPULAR, o marido da vítima, Rodrigo Neia de Souza, de 34 anos, contou que a esposa havia ficado na residência na companhia do Jorlan e do pai dele quando ele saiu para trabalhar. Os dois estariam há poucas semanas morando com ele, pois o pai precisava fazer uma cirurgia no olho e o irmão estava brigado com a esposa. Rodrigo afirmou que a mãe de Ana também estava na casa, mas saiu para visitar uma outra filha no dia.

<cite>Ele afirma que se desesperou ao encontrar o corpo da companheira após retornar do trabalho, por volta das 21h. "Quando fui na direção da cabeça dela e puxei o lençol, eu já me desesperei: 'Meu Deus, socorro", disse.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3297495" attr-version="policy:1.3297495:1754597052" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3297495/Captura%20de%20tela%202025-08-07%20170325.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Corpo de Ana Clara foi encontrado no último sábado (2), na casa dela, no bairro Solar São Francisco, em Trindade (Reprodução / TV Anhanguera)

O POPULAR mostrou que Jorlan <a href="https://opopular.com.br/cidades/cunhado-confessou-para-ex-e-para-o-irm-o-que-matou-jovem-encontrada-pelo-marido-dentro-de-casa-diz-delegado-1.3298816" target="_self">confessou para a ex-esposa e para um irmão que matou a jovem.</a> "O Jorlan confessou o crime para sua ex-esposa e para um irmão. Trouxe alguns detalhes do crime como a hora que a gente conseguiu comprovar que foi às 18h [...] Temos detalhes tanto da mulher, quanto do irmão de como aconteceu e a arma do crime. Não descartamos um crime de cunho anterior ao feminicídio”, informou o delegado Douglas Pedrosa.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3299127" attr-version="policy:1.3299127:1755014166" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3299127/Proporção para foto do site (11).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Jorlan Neya suspeito de matar a cunhada Ana Clara Leite Bispo (Divulgação/Polícia Civil)

Possível estupro

A polícia descartou a participação do sogro da vítima no assassinato, mas não descarta um possível estupro que só será comprovado com a perícia.

A imagem e nome de Jorlan foram divulgadas pela Polícia Civil com o objetivo de ajudar na localização e prisão do suspeito.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3298763" attr-version="policy:1.3298763:1754936360" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3298763" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3298763', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3298763">WEBSTORIES JOVEM MORTA TRINDADE (1.3298763)</a></div>

Jovem encontrada pelo marido em casa foi morta com um único golpe, diz delegado

'Foi forte'

Uma mulher agredida pelo companheiro ligou para a Polícia Militar (PM) fingindo que queria uma pizza para pedir socorro, na Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, informou a assessoria do&nbsp;33º Batalhão da polícia da cidade.

Ao POPULAR, o capitão da PM William Belchior informou que o homem chegou a ser preso em flagrante, mas teve a liberdade provisória concedida em&nbsp;audiência de custódia.&nbsp;

Por não ter tido o nome divulgado, a reportagem não conseguiu localizar o suspeito ou a sua defesa até a última atualização desta matéria.&nbsp;

O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (12). Conforme Belchior, a equipe do batalhão do município, que está vinculada à Patrulha Maria da Penha,&nbsp;recebeu a ligação no telefone funcional da viatura. &nbsp;

<cite>Logo pela manhã, a nossa equipe de atendimento às mulheres vítimas de violência recebeu uma ligação, e durante esse atendimento a solicitante que estava com um tom de voz angustiante realizou um pedido de uma pizza ao policial”, relatou.&nbsp;</cite>

<ul>
	<li>Confira entrevista do capitão sobre o caso na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/video/mulher-agredida-liga-para-a-pm-fingindo-que-queria-pizza-para-pedir-socorro-diz-policia-13838622.ghtml" target="_self">Mulher agredida liga para a PM fingindo que queria pizza para pedir socorro, diz polícia</a></li>
</ul>

De acordo com o capitão, apesar do chamado estranho, os policiais entenderam que a ligação se tratava, na verdade, de um pedido de socorro disfarçado.&nbsp;

<cite>Durante conversa com a vítima, foi informado que ela se trancou no banheiro e com a ajuda de um morador conseguiu estabelecer o contato com a polícia”, detalhou o capitão.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/mundo/namorada-denuncia-que-foi-espancada-por-goiano-na-irlanda-acordei-com-ele-em-cima-me-batendo-1.3299168" style="font-size: 12px;" target="_self">Namorada denuncia que foi espancada por goiano na Irlanda: 'Acordei com ele em cima me batendo'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-espancada-por-namorado-e-jogada-de-dentro-do-carro-no-meio-da-rua-diz-policia-video-1.3298598" style="font-size: 12px;" target="_self">Mulher é espancada por namorado e jogada de dentro do carro no meio da rua, diz polícia; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresario-espanca-mulher-com-varios-socos-e-cotoveladas-em-elevador-do-df-1.3297829" style="font-size: 12px;" target="_self">Empresário espanca mulher com vários socos e cotoveladas em elevador do DF</a></div>

De acordo com o capitão da PM, os policiais foram ao endereço informado e conseguiram localizar e prender o suspeito que, segundo a polícia, havia agredido e ameaçado de morte a companheira na frente de dois filhos pequenos.&nbsp;

Segundo informações divulgadas pela Polícia Militar, o homem foi preso em flagrante e encaminhado para a Central de Flagrantes de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, onde ficou à disposição da Justiça.&nbsp;

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a> 
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