Depoimentos de servidores do Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, em Goiânia, e de pelo menos quatro pacientes à Polícia Civil mostram que já havia críticas e suspeitas dentro do posto de saúde contra o ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, de 73 anos, antes de vir à tona o caso de violência sexual que o levou à prisão em 20 de julho. O médico foi inicialmente acusado de ter estuprado uma gestante de 35 semanas durante um atendimento no dia 27 de junho, mas depois mais 15 mulheres o denunciaram por uma série de abusos. Exames sem luvas e elogios às partes íntimas: Vítimas contam como agia ginecologista indiciado por crimes sexuais Felipe Gabriel muda versão sobre o assassinato do sogro em farmácia, em Goiânia A delegada Amanda Menuci, adjunta da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), encaminhou um segundo inquérito à Justiça contra o médico, indiciando-o novamente por estupro de vulnerável. Esta nova acusação se refere a uma consulta feita por Fábio Guilherme no final de 2014 no Ciams, poucos meses após ter iniciado o atendimento no local. O POPULAR teve acesso ao processo e aos depoimentos das pacientes e dos servidores. Os relatos apontam que por diversas vezes o comportamento do médico foi relatado por pacientes aos servidores do posto.