O total de ocorrências de incêndios atendidas pelo Corpo de Bombeiro do Estado de Goiás (CBM-GO) em agosto deste ano foi 18,7% maior do que o mesmo mês do ano passado – considerando queimadas na zona urbana e rural. Mas mesmo com o aumento no total de atendimentos, o mês ainda teve uma redução de 20,3% no total de focos de queimadas de grandes proporções em relação ao ano anterior. Para setembro, a previsão é de que o cenário seja pior, diante do pico da seca no Estado. Já no primeiro dia deste mês foi registrado um incêndio de grandes proporções na capital goiana, ocorrido em um espaço de festas no Setor Jaó, na região norte.

Dados do CBM-GO mostram que até o fim de agosto foram registrados 10,4 mil incêndios urbanos e florestais. Nesse primeiro tipo, mesmo com a predominância de queimadas em áreas de vegetação, também constam ocorrências em residências e outras edificações, veículos e pontos com aglomeração de lixo e entulho, dentre outros. Já o ano passado fechou em 11 mil atendimentos do tipo, também maior do que o total de 2023, quando foram 8,3 mil incêndios combatidos. Considerando somente o mês de agosto, 2025 teve o maior quantitativo dos últimos três anos, com 3,8 mil casos, sendo que no ano anterior foram registrados 3,2 mil, e em 2023, 2,6 mil – puxados pelo alto número de incêndios urbanos.

Ao mesmo tempo, contudo, o total de incêndios de grandes proporções teve uma queda no comparativo entre o mês de agosto de 2024 e o de 2025. Indicadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ratificados pelo Monitor de Queimadas do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) revelam que neste ano foram 892 focos ativos no período, enquanto no ano passado, 1,1 mil – ou seja, uma redução de 20,3%. Conforme o gerente do Cimehgo, André Amorim, a variação entre os indicadores aponta para uma maior eficiência do trabalho da corporação diante de um rápido combate ao fogo. “Estamos agindo mais, porque as pessoas estão provocando mais, mas também estamos apagando muito mais, tendo rapidez para apagar os focos no começo, antes que se perca o controle”, comenta.

Amorim cita ainda que em setembro o cenário deve ser ainda pior diante do pico da seca – mais tempo sem chuva, maior quantidade de biomassa (materiais orgânicos) disponível, altas temperaturas e uma baixa na umidade do ar. E isso mesmo com uma possibilidade de pancadas de chuvas isoladas na segunda quinzena do mês. “Historicamente é um mês bem complicado. Só hoje (segunda-feira), por exemplo, já tivemos 28 focos. É preciso dizer à população para maneirar no fogo. Temos temperaturas muito altas, umidade baixa e, infelizmente, esses incendiários agindo. As forças de segurança estão atentas, estamos fazendo nosso trabalho e o que podemos usar de tecnologia, Estamos apagando muita coisa, mas o que foge ao nosso controle é o ser humano.”

Major do CBM-GO, Diego de Almeida Ferreira comenta que, mesmo tendo aumento no total de ocorrências em agosto, o quantitativo em todo o ano foi menor do que o registrado no mesmo período de 2024. “A situação geral esse ano está melhor do que a do ano passado. Temos um efetivo maior, tivemos aumento de 53 viaturas, até com picapes tanque, que estão localizadas principalmente perto das áreas de conservação. De forma geral, em número de ocorrência, está menor. Agora iniciamos setembro que, historicamente, é um mês que mais queima. Então a gente prevê que setembro também vai superior (ao total do ano anterior).” Ele cita que a melhora se deu por resposta mais rápida e por ações preventivas. “Foi montado o Comitê Integrado do Fogo, para atuar na prevenção. Como a maioria dos incêndios é por ação humana, atuamos assim com mais força, para poder pegar quem põe fogo e também orientar fazendeiros a não fazer queima de pastagem nesta época.”

<h2>Incêndio destrói espaço de festas ao lado do Clube Jaó</h2>

Na manhã desta segunda-feira (1º), um incêndio de grandes proporções podia ser visto por quem transitava pelo Setor Jaó, na região norte de Goiânia. Um espaço de festas situado ao lado do Clube Jaó, na Avenida Quitandinha, foi atingido pelo fogo por volta das 10h45, quando foi feito o chamado ao Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás (CBM-GO). O controle do fogo só foi possível em torno das 15 horas, quando a corporação anunciou que estava começando a fase de rescaldo. Ao todo, foram mais de sete horas de atuação. Um efetivo de ao menos 35 bombeiros militares e 12 viaturas foi deslocado para atender a ocorrência, com uso de uma escada mecânica para despejar água na parte superior da edificação.

O capitão do CBM-GO Lucas Dantas disse, em entrevista à TV Anhanguera ao meio-dia, que a quantidade de materiais inflamáveis no local dificultava o trabalho dos militares. Segundo ele, a edificação apresentava danos em função do aumento da temperatura e ainda não havia informações sobre o motivo do incêndio até aquele momento. “Em um momento, a gente isolou a área para que ninguém fosse atingido. E aí veio a cair uma parte da estrutura. Quando a gente percebeu que a estrutura estava caindo, a gente já atuou de maneira preventiva, retirando algumas outras partes, também para gerar acesso e para que a fumaça possa sair da edificação”, explicou.

Informações da reportagem da emissora também apontam que havia obras no momento em que o fogo se iniciou, sendo que estava sendo feita uma solda na estrutura metálica do teto do espaço de festas Dois Ipês. Trabalhadores estavam atuando no local quando teve um apagão e começaram a gritar para todos correrem. Foi só após saírem do local que os profissionais perceberam que havia um incêndio no local. Conforme o capitão da corporação e o espaço de festas, ninguém ficou ferido, mas duas pessoas foram socorridas após inalarem fumaça. Já o local onde houve o incêndio sofreu danos.

Em nota, o Espaço Dois Ipês diz que “não houve vítimas ou feridos, registrando-se apenas danos materiais”. “O espaço sempre atuou em conformidade com todas as normas de segurança e funcionamento exigidas, reforçando seu compromisso com a integridade de clientes, colaboradores e da comunidade”. “O incêndio ocorreu em algumas de suas instalações, sendo elas na área administrativa anexa. Ressaltamos que não houve nenhum dano ao salão principal, em que os eventos estão marcados”, diz.

Pela noite, equipes da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) estavam no local para isolar o trecho onde está localizada a porta de entrada do espaço de festas por receio de que a estrutura pudesse desabar, haja vista que a alta temperatura gerou danos e rachaduras na edificação. A TV Anhanguera mostrou que o ponto na Avenida Quitandinha deve ficar fechado durante toda a noite até a manhã desta terça-feira (2), quando bombeiros devem voltar ao imóvel para avaliar os riscos. Durante o combate, algumas ruas próximas também precisaram ser fechadas para o trabalho da corporação.

“A avaliação da segurança será feita por uma equipe de engenharia posteriormente e, por precaução, como temos algumas rachaduras externas devido à alta temperatura, isolamos a região para evitar que, se vier a ter um desabamento, não tenham pessoas próximas”, explicou o capitão. Ele disse ainda que o espaço tinha um certificado de conformidade do CBM-GO para funcionamento.

<h2>175,5 mil hectares foram consumidos pelas chamas em 2025</h2>

O Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás (CBM-GO) estima que 175,5 mil hectares já foram queimados neste ano, até o fim de agosto. O número foi puxado especialmente por um incêndio registrado nas regiões dos municípios de Monte Alegre de Goiás e Nova Roma, no Nordeste goiano, e que consome a área já há três semanas. Conforme o major Diego de Almeida Ferreira, até o fim de julho a corporação registrava redução de 36% de área queimada em comparação ao mesmo período do ano passado. Com a queimada citada, esse cenário mudou.

“Esse incêndio começou em 8 de agosto e já queimou 66 mil hectares. Até agosto de 2024, tivemos 117,3 mil hectares de área queimada. E com esse (incêndio na região), fomos para 175,5 mil hectares neste ano. Então hoje estamos um pouco a mais, mas não devido a quantidade de incêndios, mas de um específico, que teve um prejuízo grande em termos de total de área queimada. Estamos com várias equipes lá monitorando, ainda tem uma área grande que vai queimar, pois é uma região de muita serra e mata muito densa, de difícil acesso e muita dificuldade de combate. O pessoal tem de aguardar a linha do fogo descer para uma área que se tenha mais oportunidade de trabalho.”

Outro incêndio se arrasta desde a madrugada de sábado (30) e ocorre em Pirenópolis, na região central do Estado, também em área de difícil acesso para o trabalho de combate. A Cachoeira dos Dragões chegou a ser fechada no domingo (31) por causa das chamas. Conforme o major do CBM-GO, ao menos 4 mil hectares já foram queimados desde o fim de semana. “O fogo se iniciou por volta das 3 horas de sábado, em área de serra, onde temos essa dificuldade. Mas estamos enviando mais equipes para lá e já foi acionada a força-tarefa regional, que são outros quartéis da região. Estamos cercando as áreas para conseguir fazer o combate.”

O militar também cita ocorrências de grandes proporções em Flores de Goiás e Padre Bernardo – este, com o segundo maior número de incêndios em agosto, conforme dados do Monitor de Queimadas do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), totalizando 34 focos. Em primeiro, aparece Monte Alegre, com quase o triplo: 98. Nova Roma também consta na lista dos 15 municípios mais afetados, com 25 focos. Somente na última semana, Monte Alegre registrou 55 queimadas. Padre Bernardo teve 8; e Nova Roma, 6. Nesse caso, Flores de Goiás aparece dentre os mais atingidos, com 7.

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Mais de 10 mil focos de incêndio são registrados em Goiás neste ano

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Queimadas

No livro Trabalhador Ocupa Teu Posto: Histórias do Povo das Ruas de Goiânia (Editora Kelps), que será lançado nesta quinta-feira (4), em sessão de autógrafos para convidados no Castro’s Park Hotel, Terezinha Fonseca Crumb e Edgard Araújo recriam a atmosfera de uma cidade recém-nascida. Ao longo de quase 140 páginas, ganham vida trabalhadores, passantes e figuras invisíveis que, entre becos e praças, ajudaram a moldar o coração da capital. São contos que entrelaçam a delicadeza da lembrança e a força do registro de quem esteve presente para testemunhar.No diálogo entre memória e ficção, a obra escrita a quatro mãos pelos primos nasce do encontro entre as crônicas de Terezinha Fonseca Crumb e os relatos de Edgard Araújo. Ela costura personagens que marcaram sua infância em Goiânia e que mais tarde se ampliaram em seu universo literário; ele registra situações que presenciou no cotidiano da cidade. Dessa mescla surge uma Goiânia múltipla: real e imaginada, antiga e sempre presente.Entre figuras inventadas e personagens reais – como Luizinho Louco, que perambulava pela Praça Cívica e arredores do Centro – o livro recompõe um tempo de descobertas, quando a nova capital ainda se desenhava no coração do Cerrado. São relatos que evocam a inocência das crianças diante do inesperado, o humor que nasce de acontecimentos triviais transformados em grandes eventos e o lirismo que resiste mesmo ao retratar vidas anônimas. Assim, cada conto se afirma como testemunho do povo que deu forma às ruas.“Minha prima sempre teve esse interesse em registrar personagens do dia a dia, gente simples, e me fez um convite para que eu também contribuísse na publicação. No meu caso, preferi relatar situações que vivi em Goiânia, como a paixão pelo cinema nos anos 60 ou encontros com figuras que realmente existiram. Essa mistura de fatos reais e criações ficcionais é o que dá ao livro o sabor de memória e, ao mesmo tempo, de imaginação”, conta Edgard Araújo, que assina a segunda parte do livro, intitulada Registros do Cotidiano.A contribuição de Edgard Araújo reúne quatro contos ambientados em cenários marcantes da capital: o Lyceu de Goiânia, vizinho da Rua 19 onde morou; o Cemitério Jardim das Palmeiras; os cinemas que eram referência de lazer no Centro (Cine Goiânia, Cine Casablanca, Cine Goiás e Cine Santa Maria); e, por fim, a natureza, retratada na história de um canário amarelo macho e suas artimanhas em uma caixa de correspondência. Já Terezinha assina a primeira parte, intitulada Episódios Goianienses, composta por dez narrativas.O livro faz uma viagem pela história de Goiânia. A capa, em mosaico, traz o Monumento às Três Raças, de Neusa Morais, em uma visão panorâmica da cidade. O prefácio é assinado pela ex-presidente da Academia Goianiense de Letras, Maria Elizabeth Fleury Teixeira, e o posfácio pelo jornalista e escritor Wilton Fonseca. O título faz referência ao lema do filósofo e político pernambucano Cristiano Coutinho Cordeiro, que viveu em Goiânia entre as décadas de 1940 e 1950. As ilustrações internas são do artista plástico Di Magalhães.Edgar Araújo nasceu em Anicuns e mudou-se para Goiânia aos três anos de idade. Ele faz parte de uma família marcada pela literatura e pelo engajamento político. Seu pai, Almir Turisco de Araújo (1916-2018), além de político atuante, publicou em 1983 o livro Um Filho de Macaúbas, de memórias e relatos. Sua mãe, Ereny Fonseca de Araújo (1913-1999), lançou em 1997 Memórias de uma Vida, autobiografia em relatos. Sua prima e parceira literária, Terezinha Fonseca Crumb, goianiense radicada nos Estados Unidos, publicou À Moda da Casa: Contos Goianos (2015) e, mais recentemente, Entreatos: Romance de uma Larga História (2024).

Escritores goianos lançam livro que resgata personagens esquecidos e histórias de Goiânia

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Radares de fiscalização eletrônica podem ser novamente desligados (Wildes Barbosa / O Popular)

O Consórcio Anhanguera Segurança enviou notificação extrajudicial à Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) de Goiânia, alertando sobre a possível suspensão total dos serviços de fiscalização eletrônica a partir do início da noite de sexta-feira (5). De acordo com o documento, a medida é uma resposta à inadimplência da pasta, que já ultrapassaria130 dias.&nbsp;

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O documento aponta, sem citar valores, que a SET não pagou as medições de março a julho de 2025 referentes a um dos contratos. E de março e abril no caso de outro. O texto também argumenta que as medições “sequer foram analisadas”, configurando uma violação de prazos contratuais.

O Consórcio destaca ainda que o Centro de Controle Operacional (CCO) foi inaugurado em março de 2025, com a presença do prefeito Sandro Mabel (UB) e, desde então, os sistemas de fiscalização eletrônica têm sido utilizados, gerando autuações e arrecadação para o município.

“Há contrato formalmente celebrado, ordem de serviço emitida, empenho orçamentário registrado, disponibilidade financeira e, sobretudo, contraprestação regularmente cumprida pela contratada. A ausência de pagamento, nessas circunstâncias, configura hipótese clara de enriquecimento ilícito por parte da Administração, em afronta aos princípios da legalidade, moralidade e boa-fé contratual”, critica o consórcio.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/instalac-o-de-radares-em-goiania-esta-aquem-do-previsto-1.3283934" target="_blank">Instalação de radares em Goiânia está aquém do previsto</a> 
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Procurado pela coluna, o secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio de Abreu, afirma que a notificação foi recebida pelo sua equipe “está trabalhando nisso”. “Por enquanto, não tenho mais informações para passar”, resume o auxiliar de Mabel.&nbsp;

Entre meados de 2024 e o início de janeiro de 2025, os radares ficaram desligados em Goiânia por sete meses, após a antiga gestão do Paço Municipal suspender o contrato unilateralmente. Em abril de 2023, os equipamentos também foram desligados por falta de pagamento.

Consórcio ameaça desligar radares de fiscalização do trânsito de Goiânia por falta de pagamentos

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Coluna Giro

A freira franciscana Joselina Alves Ferreira morreu aos 91 anos em Goiânia, a causa da morte não foi divulgada. A religiosa pertencia a congregação das Franciscanas da Ação Pastoral, entidade mantenedora do Colégio Santa Clara, no bairro de Campinas.

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Irmã Joselina nasceu em 24 de janeiro de 1934 e, atualmente, pertencia à Fraternidade Santa Clara, em Goiânia. O velório da religiosa será realizado na Capela do Colégio Santa Clara e o sepultamento acontecerá às 18h no Cemitério Jardim das Palmeiras, na capital.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-o-pediatra-warley-rodrigues-e-silva-aos-75-anos-1.3306927" target="_self">Morre o pediatra Warley Rodrigues e Silva, aos 75 anos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-morre-apos-ser-atropelada-por-motorista-bebada-ao-voltar-da-igreja-diz-sobrinha-1.3306863" target="_self">Mulher morre após ser atropelada por motorista bêbada ao voltar da igreja, diz sobrinha</a> 
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No comunicado divulgando a morte da irmã Joselina Alves, a congregação das Franciscanas da Ação Pastoral agradeceu a Deus pelo dom da vida da religiosa que deixou um “legado de amor e doação na Vida Religiosa Consagrada”.

A&nbsp;Congregação das Franciscanas da Ação Pastoral&nbsp;teve sua origem na Alemanha, no século XIII, de onde vieram, para o Brasil, em 1921, as primeiras irmãs alemãs a convite dos Missionários Redentoristas. Com ideal missionário, as irmãs organizaram uma escola para meninas, em Goiânia, iniciando-se assim, em 1922, o Colégio Santa Clara.

Morre freira franciscana Joselina Alves Ferreira

LUTO

Uma operação da Polícia Federal (PF) de Goiás mirou um esquema de compra e venda de ouro ilegal que usava uma mulher como laranja, que foi detida em Goiânia. Segundo a corporação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, nesta terça-feira (2).&nbsp;

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu os contatos das defesas deles.&nbsp;

A polícia salientou que a investigação teve início em dezembro de 2023 após a suspeita ser ouvida na sede da corporação na capital. Ela estaria com grande quantidade de ouro sem documentação que comprovasse a sua origem.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-coronel-da-pm-cair-em-golpe-do-novo-numero-operac-o-apreende-joias-e-carros-de-luxo-em-goias-e-mais-tres-estados-1.3305829" target="_self">Após coronel da PM cair em golpe do novo número, operação apreende joias e carros de luxo em Goiás e mais três estados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresario-preso-em-megaoperac-o-contra-o-pcc-tentou-fugir-em-lancha-1.3306676" target="_self">Empresário preso em megaoperação contra o PCC tentou fugir em lancha</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-combate-extrac-o-e-venda-ilegal-de-ouro-em-goias-df-e-mais-seis-estados-1.3299078" target="_self">PF combate extração e venda ilegal de ouro em Goiás, DF e mais seis estados</a></div>

Conforme a PF, no avanço das investigações foi identificado o proprietário do minério de origem incerta. A partir disso, foi também desvendado o suposto grupo criminoso por trás da investigada, que era o disfarce para despistar a polícia da prática de garimpo ilegal.&nbsp;

De acordo com a polícia, o garimpo ilegal é recorrente na Amazônia, no norte do país, e provoca graves danos ambientais pelo uso de mercúrio e cianeto, o que tem afetado ecossistemas e a saúde da população local.

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Operação da PF mira esquema de compra e venda de ouro ilegal que usava mulher como laranja

Investigação

O Popular