<img attr-cid="policy:1.3350454" attr-version="policy:1.3350454:1765889852" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350454/15-01-19-Fachada-Sede-MP-GO-104.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mais de 50 pessoas foram denunciadas por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Goiás (Divulgação/MP-GO)

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou mais de 50 pessoas&nbsp;por&nbsp;integrarem uma facção criminosa goiana chamada&nbsp;“Amigos do Estado”&nbsp;(ADE), vinculada ao Primeiro Comando da Capital (PCC)&nbsp;que movimentou mais de R$ 14 milhões por meio de empresas de fachada.&nbsp;A&nbsp;denúncia foi feita com base nas investigações das <a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-megaoperac-o-contra-grupo-criminoso-ligado-ao-trafico-de-drogas-em-goias-df-e-mais-8-estados-1.3316709" target="_self">Operações Corrosão,</a> Ferrolho&nbsp;e Portokali, deflagradas pela&nbsp;Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás (FICCO/GO)&nbsp;e a Delegacia de Combate às Organizações Criminosas (Draco).&nbsp;

O POPULAR não conseguiu&nbsp;contato com a defesa dos acusados.&nbsp;De acordo com o MP-GO, os acusados poderão responder pelos crimes de organização criminosa armada, tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, uso de documento falso e obstrução de investigação.&nbsp;

A denúncia foi encaminhada à Segunda Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores da Comarca de Goiânia.&nbsp;

<h2>Como agia a facção criminosa?&nbsp;</h2>

Segundo a denúncia apresentada pelo MP-GO,&nbsp;três dos denunciados&nbsp;são apontados como líderes da associação criminosa: Pedro Henrique Pascoal dos Santos, conhecido como “Maresia”, e Nilsomar Danilo Gomes, o “Tenebroso”, além de John Kley Pascoal de Souza, chamado de “Bozo” ou “Nego Bozo”.&nbsp;

Nilsomar Danilo Gomes atuava de dentro do sistema prisional, exercendo funções de coordenação e articulação da facção mesmo recolhido ao cárcere em Dourados (MS).&nbsp;

Já Pedro Henrique Pascoal dos Santos coordenava a distribuição de drogas em Goiás e atribuía funções específicas aos integrantes da facção ADE. O acusado também atuava na lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada, segundo o MP-GO.&nbsp;

Ainda conforme a denúncia, outro integrante é John Kley Pascoal de Souza,&nbsp;que é irmão de Pedro Henrique&nbsp;e&nbsp;é citado como um dos principais líderes da&nbsp;organização criminosa.&nbsp;

<h2>Lavagem de dinheiro&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3350457" attr-version="policy:1.3350457:1765890110" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350457/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Segundo a denúncia, um dos líderes da facção comandava o esquema de dentro do presídio, enquanto a operadora financeira foi presa em Portugal (Reprodução/TV Anhanguera)

As investigações&nbsp;do MP-GO&nbsp;apontam que a organização criminosa mantinha um núcleo financeiro que movimentou mais de R$ 14 milhões entre julho de 2023 e maio de 2024, por meio de mais de 3 mil transações financeiras.&nbsp;

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-alvo-de-operac-o-contra-trafico-atuava-como-operadora-financeira-e-usava-contas-das-filhas-diz-policia-1.3185381" target="_self">principal operadora financeira da facção, Francielly Coelho de Paiva,</a> estava foragida e escondida na Europa. Ela foi presa&nbsp;pela Interpol em Portugal e deportada para o Brasil em razão de dois mandados de prisão preventiva expedidos nas operações Corrosão e Portokali.&nbsp;

De acordo com o MP-GO, os acusados utilizavam empresas de fachada para ocultar valores de origem ilícita. Entre elas, destacou-se a Souza Serviços Administrativos Ltda., com nome fantasia&nbsp;‘Dr. Exame Araguaína’, que movimentou mais de R$ 25 milhões em apenas dois meses. A denúncia aponta ainda que outras empresas também foram usadas com a mesma finalidade, como a R. da S Pinto Ltda. e a Evolution Informática.&nbsp;

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<img attr-cid="policy:1.3350453" attr-version="policy:1.3350453:1765889705" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350453/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Grupo criminoso ligado ao PCC é suspeito de usar empresas de fachada para movimentar mais de R$ 14 milhões em menos de um ano (Divulgação/MP-GO)

&nbsp;

Mais de 50 pessoas ligadas ao PCC são denunciadas por movimentar R$ 14 milhões do tráfico de drogas

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INVESTIGAÇÃO

POP_PC_120325

<img attr-cid="policy:1.3350403" attr-version="policy:1.3350403:1765882355" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350403/prisões_em_goiânia_por_fraude_em_pousadas_em_pirenópolis.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
De acordo com a polícia, entre os integrantes da organização estão membros do PCC (Reprodução/g1 DF)

&nbsp;

Uma operação prendeu suspeitos de clonar sites e redes sociais de pousadas em Pirenópolis, na região central de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o grupo movimentou R$ 13 milhões com a fraude. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, Belém (PA) e Taboão da Serra (SP) nesta terça-feira (16). As informações são do g1 DF.

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles.

De acordo com as investigações, a suposta organização criminosa, além das fraudes digitais, foi responsável pela lavagem de R$ 13 milhões nos últimos dois anos. A Polícia Civil aponta que os suspeitos chegavam a movimentar cerca de R$ 20 mil por dia com a prática de estelionato em todo o país.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-dar-mais-de-60-golpes-com-falsas-diarias-em-pousadas-de-pirenopolis-1.3240179" target="_self">Operação prende suspeitos de dar mais de 60 golpes com falsas diárias em pousadas de Pirenópolis</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/funcionario-e-suspeito-de-falsificar-notas-fiscais-para-desviar-mais-de-r-130-mil-de-empresa-1.3241210" target="_self">Funcionário é suspeito de falsificar notas fiscais para desviar mais de R$ 130 mil de empresa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/servidores-da-prefeitura-de-goiania-s-o-alvos-de-operac-o-contra-fraude-no-ponto-eletronico-1.3241141" target="_self">Servidores da Prefeitura de Goiânia são alvos de operação contra fraude no ponto eletrônico</a></div>

O modus operandi do grupo, conforme a polícia, consistia em as vítimas transferirem o dinheiro para os suspeitos. Após receberem os valores, eles direcionavam para contas de terceiros e, logo depois, era feita a lavagem do dinheiro.

A polícia informou ainda que identificou membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) entre os suspeitos de integrar o grupo. Uma linha de investigação indica que o dinheiro dos golpes passava por casas de câmbio do Paraguai.

<h2>Primeiras prisões por fraudes em hospedagens&nbsp;</h2>

Em março deste ano, a PCDF, com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), havia realizado uma operação <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-dar-mais-de-60-golpes-com-falsas-diarias-em-pousadas-de-pirenopolis-1.3240179" target="_self">contra suspeitos de aplicar mais de 60 golpes</a> por meio do mesmo esquema de fraudes de pagamentos antecipado de diárias para pousadas falsas em Pirenópolis. Até o momento, a polícia não informou se há ligação entre os dois grupos. Naquela ocasião, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, em Goiânia (assista ao vídeo abaixo). 
&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3240225" attr-version="policy:1.3240225:1741786666" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3240225" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3240225', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3240225">POP_PC_120325 (1.3240225)</a></div>

Na época, o delegado da PCDF, Diego Castro, explicou em entrevista à TV Anhanguera que os suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais, principalmente no Instagram, e ofereciam diárias com preços atrativos.&nbsp;&nbsp;

<cite>As pousadas que eram utilizadas como o meio fraudulento dos crimes praticados por essa organização criminosa, elas eram localizadas, principalmente, na região de Pirenópolis. Esse grupo criminoso fraudava e clonava os anúncios das pousadas, por meio do Instagram e sites, se passando por gerentes e proprietários dessas pousadas e recebiam valores dos clientes que pagavam acreditando se tratar da hospedaria verdadeira", apontou o investigador.&nbsp;</cite>

As investigações indicam que os suspeitos, presos no início deste ano, participaram de diversos crimes de estelionato no Distrito Federal entre 2023 e 2024. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Segundo a PCDF, os criminosos se passavam por proprietários ou responsáveis por hospedagens na cidade turística goiana. O golpe era aplicado principalmente no Instagram, onde criavam perfis falsos de pousadas e anunciavam diárias com preços atrativos.

O delegado destacou que esquema funcionava de forma organizada, com divisão de tarefas e utilização de várias contas bancárias, códigos PIX e inúmeros perfis falsos nas redes sociais. Após negociações por mensagens no WhatsApp, as vítimas eram induzidas a realizar pagamentos via PIX. Para dar credibilidade à fraude, o grupo elaborava contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas.

Operação prende suspeitos de clonar sites e redes sociais de pousadas em Pirenópolis e movimentar R$ 13 milhões

Investigação 

Webstories - Cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes

Webstories - Cobrança do Ipasgo afetará mais de 150 mil dependentes

Entenda como será feita a cobrança dos dependentes

O governador Ronaldo Caiado (UB) negou nesta segunda-feira (15) que pretenda realizar mudanças na base aliada ao Palácio das Esmeraldas na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A definição por “liberdade” de posicionamento dos governistas ocorreu depois de considerar punição aos deputados ausentes da votação do projeto que criou a <a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" target="_self">contribuição dos dependentes do Ipasgo Saúde</a>.

“Não. Não tem nenhuma mudança. Eu sempre dei total liberdade para as pessoas poderem se posicionar. Agora, sempre com a condição de poder dizer que o governador depende da Assembleia Legislativa no sentido de fazer o que nós fizemos com Goiás. Se eu não tivesse base, eu só tenho que agradecer a eles porque se eu tenho uma base hoje que me dá o estado mais bem avaliado do Brasil. É essa base que construiu comigo o melhor governo”, afirmou Caiado.

Como antecipado pelo Giro, o núcleo político do governo estadual considerou punir os deputados estaduais que não participaram da votação da matéria referente ao Ipasgo. A avaliação defendia que o Palácio das Esmeraldas aplicasse “rigorosamente” critérios de lealdade, fidelidade e comparecimento, especialmente nas votações polêmicas, para definir a cota que cada parlamentar governista terá de emendas informais extras, que foram confirmadas para 2026.

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Veja vídeo da TV Anhanguera com entrevista com o diretor do Ipasgo:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/alego-aprova-mudancas-no-ipasgo-a-partir-de-2026-14174336.ghtml" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Mais de 150 mil dependentes do Ipasgo vão passar a pagar mensalidade a partir do ano que vem&nbsp;</a></li>
</ul>

Caiado, no entanto, apontou ao POPULAR que o relacionamento com os parlamentares não será pautado pela lista de votantes na primeira deliberação sobre o tema no plenário da Alego. “Não. Esse assunto, na minha parte, o meu tratamento não tem nada a ver com isso. Eu tenho um tratamento imparcial com todos os meus deputados”, definiu Caiado.

A declaração ocorreu após evento do programa “Goiás do Crescimento e Empreendedorismo”, que é bancado com recursos do tesouro estadual justamente por meio das indicações informais dos parlamentares. Durante o discurso, o governador reforçou elogios aos integrantes da base pelo apoio e contabilizou 31 aliados.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/mudancas-no-ipasgo-entenda-como-sera-feita-a-cobranca-dos-dependentes-1.3348977" style="font-size: 12px;" target="_self">Mudanças no Ipasgo: Entenda como será feita a cobrança dos dependentes</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/cobranca-de-contribuic-o-para-dependentes-do-ipasgo-e-aprovada-1.3348358" style="font-size: 12px;" target="_self">Cobrança de contribuição para dependentes do Ipasgo é aprovada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-no-ipasgo-gera-insatisfac-o-na-base-e-tramitac-o-e-adiada-1.3347800" style="font-size: 12px;" target="_self">Mudança no Ipasgo gera insatisfação na base e tramitação é adiada</a></div>

O número inclui, portanto, os ausentes da primeira votação do projeto do Ipasgo: Lucas do Vale (MDB), George Morais (PDT) e Vivian Naves (PP), além dos deputados Cristóvão Tormin (PRD) e Karlos Cabral (PSB), que estão em processo de reaproximação. Dos cinco ausentes, apenas Tormin não marcou presença no evento desta segunda-feira com Caiado.

“Eu respeito os outros que não estão, mas são 31 que muitas vezes têm que votar matéria que populista e quem recebia propina não gosta. Nesse dia mesmo, eles criaram um caso lá, porque eles votaram no Ipasgo, porque nunca mais fez outro plano de saúde lá dentro do Ipasgo”, discursou o governador ao retomar críticas às gestões do PSDB no estado.

“Então o que eu estou dizendo é porque esses deputados é que aguentam na hora da votação. É o porquê da minha gratidão a eles, porque eles sabem chegar no secretário Armando Vergílio, no nosso secretário de Saúde e todos eles, e dizer onde é que é que tem que ter aplicação do dinheiro. Esses R$ 180 milhões são fruto do trabalho deles na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás para a gente poder cada vez mais atender essas pessoas”, afirmou.

<div attr-cid="policy:1.3348983" attr-version="policy:1.3348983:1765535367" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3348983" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3348983', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3348983">Webstories - Cobrança do&nbsp;Ipasgo&nbsp;afetará mais de 150 mil dependentes (1.3348983)</a></div>

Os 31 aliados foram citados nominalmente pelo vice-governador Daniel Vilela (MDB), que também agradeceu pelo apoio recebido na Casa.

O secretário de Relações Institucionais, Armando Vergílio, afirmou à reportagem que houve explicação por parte dos deputados ausentes nas votações.

“O projeto do Ipasgo é uma matéria necessária e a gente espera que toda a base esteja unida, a exemplo do que aconteceu uma semana antes com o projeto do ICMS dos combustíveis, em que tivemos uma baixa presença. Agora, não. Tivemos 25 votos e um ou outro deputado tem algum compromisso ou alguma dificuldade. A gente tenta compreender, mas existe sim um chamamento para que os deputados da base estejam reunidos em torno dessas matérias mais complexas”, avaliou.

<div attr-cid="policy:1.3349002" attr-version="policy:1.3349002:1765537997" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3349002" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3349002', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3349002">Entenda como será feita a cobrança dos dependentes (1.3349002)</a></div>

O secretário esteve presencialmente na Alego nas sessões de apreciação do projeto sobre o Ipasgo e articulou a presença dos aliados, principalmente na quarta-feira (10), quando havia baixo número de membros da base em plenário e a oposição avisou que faria obstrução. A proposta foi aprovada, em deliberação final, por 25 a 9.

Após desgaste de projeto do Ipasgo, governador afaga deputados da base

Política

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Matéria - Política

Poderes

A série de <a href="https://opopular.com.br/cidades/praca-da-biblia-retorna-apos-um-ano-de-reconstruc-o-1.3318428" target="_self">obras de reforma dos terminais que compõem o Eixo Leste-Oeste</a> (Anhanguera) do sistema metropolitano de transportes coletivos deve ser finalizada em meados de janeiro, quando devem ser entregues os terminais Praça A, no Setor Campinas, e Padre Pelágio, no Bairro Ipiranga. Nesta semana, outros dois locais devem ser entregues pela Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). A primeira entrega deve ser do Terminal do Dergo, localizado no Setor Aeroviário, e depois será finalizada a obra do Terminal Senador Canedo. Os serviços fazem parte do projeto da Nova RMTC, que ao todo tem custo estimado em R$ 1,7 bilhão, e foram iniciados em setembro de 2024, pelo Terminal Novo Mundo, que foi entregue em janeiro deste ano.

As obras no Terminal do Dergo começaram em meados de março, já com a previsão para serem finalizadas no final deste mês de dezembro. Desde então, os usuários têm utilizado a estrutura provisória, entre as ruas 13 e 14, com oito locais de embarque e desembarque, sendo seis de linhas alimentadoras e duas do Eixo Anhanguera. A estrutura reformada, porém, de acordo com o projeto apresentado inicialmente, terá um total de 28 locais de embarque e desembarque cobertos e iluminação fotovoltaica, além de banheiros acessíveis e serviços de compra de créditos e recarga do Bilhete Único.

Presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG), Adriano da Rocha Lima confirma que os terminais Dergo e Senador Canedo serão entregues nesta semana. “Os terminais da Praça A e do Padre Pelágio ainda têm algumas intercorrências. O primeiro vai precisar de mais umas duas semanas e o Padre Pelágio, mais umas três, e vamos entregá-los até meados de janeiro”, afirmou Lima, ao lembrar que as demais obras, como a reforma das 19 estações do Eixo Anhanguera e dos pontos de embarque e desembarque em toda a região metropolitana, já foram finalizadas. “O Terminal do Dergo é um dos mais impactantes para quem compara o ‘antes’ e o ‘depois’, mas segue o padrão do que está sendo feito nos demais”, diz Lima.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/praca-da-biblia-retorna-apos-um-ano-de-reconstruc-o-1.3318428" target="_self">Praça da Bíblia retorna após um ano de reconstrução</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/terminal-da-praca-da-biblia-e-reaberto-com-maior-estrutura-e-novos-terminais-de-embarque-1.3318156" target="_self">Terminal da Praça da Bíblia é reaberto com maior estrutura e novos terminais de embarque</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/novo-terminal-da-praca-da-biblia-fica-pronto-no-dia-29-1.3313724" target="_self">Novo Terminal da Praça da Bíblia fica pronto no dia 29</a></div>

As obras dos terminais do Eixo Anhanguera ocorrem após 26 anos, período em que as estruturas não tiveram qualquer reforma. O presidente da CDTC conta que a demanda da infraestrutura era a principal reclamação dos usuários do sistema metropolitano, sobretudo ao longo do Eixo Anhanguera. As estruturas eram administradas, durante este período, pela Metrobus, a concessionária que detém a linha do Eixo. Os demais terminais metropolitanos, administrados pelo consórcio formado pelas demais concessionárias do sistema, o RedeMob, passaram por reformas nos anos 2010, como o Maranata, em 2012, e o Bandeiras, em 2019. Atualmente, a Metrobus também participa do consórcio. Além disso, as estruturas localizadas ao longo do BRT Norte-Sul, como o Isidória e Recanto do Bosque, também foram reformadas quando da implantação do referido corredor, que contou também com a construção dos terminais Paulo Garcia e Hailé Pinheiro.

<h2>Entrega</h2>

Conforme publicado pela coluna Giro, do POPULAR, nesta segunda-feira (15), o Terminal do Dergo será entregue nesta quarta-feira (17). Oficialmente, não há chamamento para o evento de inauguração até então. No local, as pistas centrais serão para o uso do Eixo Anhanguera e o terminal reformado também terá rampas de acesso para pessoas com deficiência (PcD), pisos de alerta e sanitários exclusivos, assim como câmeras de monitoramento 24 horas integradas à Central de Segurança de Transportes e à Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO). O local ainda possuirá uma base do Batalhão de Terminais da Polícia Militar, além de vigilantes terceirizados. Já o Terminal de Senador Canedo, ainda segundo a coluna Giro, terá entrega na sexta-feira (19). O local teve obra iniciada em maio deste ano, também com a previsão de ser entregue até o final de 2025. Este é o único terminal fora de Goiânia que recebe obras de reforma dentro do projeto da Nova RMTC.

Em Senador Canedo, haverá novas plataformas de embarque e desembarque, banheiros com acessibilidade, sistema de som e painéis de informação digital, além de modernização tecnológica e sistema de monitoramento (CFTV). Também estão sendo finalizadas as instalações de novos pisos, caixa d’água e sistema de energia, como também a troca do forro, prometida como solução para a presença de pombos no local. A operação está ocorrendo mesmo com a reforma no espaço, tal qual ocorreu no Terminal Novo Mundo e está sendo feito no Terminal Padre Pelágio, e diferentemente do Dergo, onde há a estrutura provisória, como ocorreu no da <a href="https://opopular.com.br/cidades/terminal-da-praca-da-biblia-e-reaberto-com-maior-estrutura-e-novos-terminais-de-embarque-1.3318156" target="_self">Praça da Bíblia e está sendo, até então, no da Praça A</a>.

Inicialmente, todas as obras de reforma estavam previstas para serem entregues no final deste ano, o que não será realizado com as obras dos terminais Praça A e Padre Pelágio. Os serviços, assim mesmo, são considerados como adiantados e dentro dos prazos, com as intercorrências “normais” para obras civis, conforme técnicos do setor de transporte coletivo. As reformas dos terminais, assim como das estações do Eixo Anhanguera e dos pontos de ônibus ocorrem a partir do subsídio pago pelo poder público que institui a tarifa técnica. Atualmente, o consórcio recebe R$ 12,51 por usuário no sistema, sendo que o passageiro paga R$ 4,30 e o restante é dividido entre governo e prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira.

As obras do Eixo Anhanguera entraram nas contas como um complemento provisório, ou seja, apenas enquanto os serviços estiverem sendo realizados. Para ter ideia, em novembro deste ano, de acordo com a Transparência da SGG, o consórcio recebeu R$ 3,74 milhões. Houve o pagamento também de R$ 551 mil como comissionamento para as obras nas estações do BRT Norte-Sul. Já como incremento permanente, estão listados, entre outros, investimentos na aquisição da nova frota (R$ 4,6 milhões) e melhoria nos pontos de ônibus (R$ 1,3 milhão) no mês passado.

<img attr-cid="policy:1.3350339" attr-version="policy:1.3350339:1765847190" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350339/161225-vidt_quasela.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" />

Obras de terminais do Eixo Anhanguera seguem até janeiro

Transporte coletivo

A abertura do terceiro turno de hemodiálise na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia deve retirar 70 pessoas que aguardavam vaga para o tratamento na capital. O procedimento é essencial e deve ser contínuo para <a href="https://opopular.com.br/magazine/t-o-importante-quanto-o-corac-o-os-rins-merecem-atenc-o-especial-1.3012081" target="_self">garantir a sobrevivência de pacientes renais crônicos</a>. A ampliação começa a funcionar nesta segunda-feira (15) e eleva para cerca de 2.250 o número de sessões mensais realizadas pela instituição, que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dados atualizados contam que a fila da capital tem 61 pessoas esperando esse tipo de atendimento.

Com dois turnos, a Santa Casa realizava cerca de 1.270 sessões por mês. A criação do novo horário, das 16h30 às 20h30, acrescenta aproximadamente 980 sessões mensais. Segundo o superintendente-geral da Santa Casa, Irani Ribeiro, a decisão foi tomada diante do crescimento da fila e da possibilidade de ampliar a estrutura com a abertura de um terceiro turno.

Procurado, o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Luiz Pellizzer, disse que os pacientes da fila não são necessariamente todos da capital, podendo vir de municípios pactuados ou até de outras regiões do Estado. Segundo Pellizzer, a demanda por hemodiálise cresce à medida que os pacientes vivem mais tempo graças aos avanços tecnológicos e à melhoria das terapias. “As vagas não aumentaram na mesma velocidade. A abertura desse terceiro turno ajuda a corrigir parte dessa defasagem.”

<ul>
	<li>Confira reportagem sobre o tratamento no estado&nbsp;na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/crise-no-servico-de-hemodialise-atinge-pacientes-em-goias-13935339.ghtml" target="_blank">Crise no serviço de hemodiálise atinge pacientes em Goiás</a></li>
</ul>

Para viabilizar a expansão, o hospital precisou contratar médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e nefrologistas, além de ampliar contratos com empresas responsáveis pelo tratamento da água utilizada nas máquinas, adquirir mais insumos e adaptar a estrutura física do serviço. “Não fica barato. É um esforço grande da instituição, mas é uma resposta necessária para não deixar pacientes sem um tratamento que não pode ser interrompido”, afirma Irani.

De acordo com dados apresentados pela própria Santa Casa, cada sessão de hemodiálise é remunerada pelo Ministério da Saúde em R$ 247, valor considerado insuficiente para cobrir os custos reais. Um estudo interno aponta que o custo médio por sessão é de R$ 313,18, sem considerar despesas indiretas. Com os 70 novos pacientes, o repasse mensal estimado varia entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, conforme a produção efetivamente comprovada, enquanto o déficit permanece arcado pela instituição.

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também aponta os gastos por sessão: seis vezes por semana a R$ 240 cada, contabilizando o índice de 4,28 (média de semanas por mês), o total é de R$ 221.875,02. O atendimento precisa ser comprovado no Ministério da Saúde, que envia o recurso cerca de dois meses depois, por meio da Prefeitura de Goiânia, que faz o repasse final para a Santa Casa. Luiz Pellizzer explica que todo o faturamento da hemodiálise ocorre via município, a partir de recursos federais, e que não existe complemento financeiro do Tesouro Municipal específico. “O município faz a ponte do faturamento. A principal fonte são os recursos do Ministério da Saúde.”

Irani Ribeiro destaca que, apesar de o faturamento das sessões ser feito via SUS, todo o investimento inicial para abrir o novo turno partiu da Santa Casa. “O Ministério paga a produção, mas até agora não houve incentivo adicional. Em outros lugares do País, secretarias municipais complementam o valor para viabilizar o serviço. Aqui, estamos bancando para não deixar pessoas sem atendimento”, diz.

A situação financeira do hospital é agravada por dívidas acumuladas. Segundo a superintendente, a Santa Casa mantém financiamentos bancários para conseguir funcionar, com desembolso mensal próximo de R$ 2 milhões em parcelas. Além disso, há valores que, segundo a instituição, ainda não foram repassados pelo município, incluindo recursos de produções anteriores e emendas parlamentares.

Para quem depende do serviço, a ampliação representa alívio. Carlos Antônio Silva Moreira, de 36 anos, em tratamento há seis anos, destaca que o novo turno melhora a rotina e dá mais segurança aos pacientes. “Sem a hemodiálise, a gente não vive. Ter essa garantia muda tudo”, afirma. Ele explica que, com o novo horário, consegue ter tempo para resolver os problemas do dia a dia. Também contou que após a hemodiálise costuma se sentir mal e com o novo horário vai poder ir direto para casa descansar.

A aposentada Rosa Aparecida de Faria, de 59 anos, faz hemodiálise há sete e aguardava vaga em Goiânia após retornar de Palmas. “Fiquei mais de dois meses esperando vaga aqui. A hemodiálise é vida, a gente não pode ficar sem.” Rosa explica que decidiu voltar para Goiânia por questões familiares e também por enfrentar outras complicações de saúde além da insuficiência renal. O retorno, no entanto, esbarrou na fila de espera. “Eu sempre ouvi falar da Santa Casa, já fui operada aqui antes e confio no atendimento. Quando surgiu essa vaga no terceiro turno, foi um alívio enorme. A gente sente que agora vai ter continuidade, que não vai ficar à mercê da sorte”, diz.

A cerimônia de lançamento do terceiro turno ocorreu às 17 horas desta segunda-feira (15), na Santa Casa, com a presença do prefeito Sandro Mabel (UB) e do arcebispo metropolitano de Goiânia, dom João Justino. Durante o evento de lançamento, Mabel destacou a importância da parceria com a instituição filantrópica para reduzir a fila de pacientes que aguardam pelo procedimento. Segundo ele, a abertura do novo horário permitirá ampliar gradualmente o atendimento até alcançar cerca de 70 pacientes. “Nossa fila fica bem reduzida com esse terceiro turno. Estamos felizes em poder participar em conjunto com a Santa Casa”, afirmou.

<h2>Pagando as contas atrasadas</h2>

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) vai pagar em 2026 os R$ 119,35 milhões referentes a produção de média e alta complexidade (MAC), incentivos de UTI e pagamentos a prestadores de serviço na gestão passada. Em entrevista, o secretário de Saúde, Luiz Pellizzer, contou que os valores foram renegociados com os devedores e vão ser quitados em cerca de 30 meses. Ele afirmou que a atual gestão já quitou mais de R$ 200 milhões em dívidas de gestões anteriores, mas que o município ainda enfrenta passivo elevado na área da saúde.&nbsp;

De acordo com dados da SMS, de R$ 119.354.737,22 em repasses não realizados em 2024, o Hospital Araújo Jorge tem a receber R$ 12.586.087,61 e a Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog), R$ 934.570,72. O restante do montante envolve uma série de outros prestadores, incluindo instituições hospitalares e fornecedores de serviços, como a Cooperativa dos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest). No caso da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, os valores pendentes somam R$ 2.837.510,81.

Sobre o decreto de calamidade na Saúde, Pellizzer afirmou que a medida se mantém por uma deficiência estrutural histórica da rede. Segundo ele, muitas unidades não passaram por reformas significativas na última década, o que compromete a capacidade de atendimento.

O secretário destacou ainda que o endividamento impacta diretamente a relação com fornecedores. “Temos dificuldade de compra porque muitos distribuidores e grandes fornecedores não querem vender para o município em razão de dívidas antigas. Isso encarece e dificulta a regularidade do serviço.” De acordo com o secretário, além dos R$ 119 milhões em aberto, ainda há outros passivos que precisam ser mitigados gradualmente. A estratégia, segundo ele, é diluir essas dívidas ao longo do próximo ano, como já começou a ser feito, para recuperar a capacidade operacional da rede e garantir a continuidade dos serviços. (Colaborou Cileide Alves)

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Hemodiálise ganha terceiro turno na Santa Casa de Misericórdia

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