O MEC (Ministério da Educação) pretende usar o aplicativo de conversas WhatsApp para ouvir estudantes sobre o novo ensino médio, alvo de críticas e pressão por uma revogação. O plano inicial do governo federal é chegar a 100 mil jovens.

O país tem 7,9 milhões de matrículas no ensino médio. Do total, 84% estão em redes estaduais.

A pasta prepara ainda audiências públicas presenciais, porém avalia que não será possível realizar encontros em todos os estados.

A equipe do MEC havia planejado audiências em somente 13 estados, mas uma das opções discutidas é que ocorram encontros regionais, com a presença do ministério, e discussões menores para chegar a todos os entes federativos.

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Apesar de uma portaria de 8 de março ter instituído a consulta pública para a avaliação e reestruturação do novo ensino médio, não houve até agora qualquer escuta de estudantes, professores ou secretarias.

Questionado, o MEC não respondeu e não divulgou informações oficiais sobre o processo.

Mesmo sem ter realizado atividades públicas, o prazo para que isso seja feito, de 90 dias, está correndo desde o início de março. Há possibilidade de prorrogação, entretanto o MEC não trabalha com esse cenário.

A abertura desse processo foi o primeiro aceno do governo Lula (PT) aos críticos da reforma, cuja implementação acumula problemas. Nesta semana, pressionado pelo crescimento de críticas de educadores e estudantes, o governo deu mais uma sinalização: decidiu suspender o cronograma de implementação do novo ensino médio e alterações previstas para o Enem de 2024.

A suspensão foi decidida, em grande parte, como forma de amenizar o desgaste que o governo tem sentido com o movimento que pede a revogação da reforma.

Uma portaria foi publicada nesta quarta (5) com a suspensão dos prazos. Ela vale até 60 dias após o fim da consulta.

Não há previsão de que redes de ensino e escolas voltem atrás no processo de implementação, iniciado nas escolas em 2022.

Além das audiências públicas e do processo de escuta de estudantes, esta prevista a realização de oficinas de trabalho, de seminários e de pesquisas nacionais com professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio. Isso está determinado na portaria que estabeleceu a consulta.

Essa portaria criou também um grupo de trabalho para discutir o tema, sob a coordenação do MEC. Ele é integrado pelo CNE (Conselho Nacional de Educação), Foncede (Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação) e pelo Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação).

Houve ao menos três encontros desse grupo. Na última reunião, na segunda (3), foram apresentados os planos do MEC para viabilizar a consulta.

De acordo com o MEC, a ideia é aproveitar o resultado desse processo de escuta para decidir quais ajustes e melhorias podem ser feitos no novo ensino médio. Até agora, o governo refuta revogar totalmente a reforma da etapa, o que dependeria de alteração de lei no Congresso Nacional.

Nem mesmo a suspensão agrada a secretários estaduais de educação, que argumentam ter realizado trabalho importante para estruturar o novo modelo.

Em linhas gerais, a política reformulou a grade curricular dos anos finais da educação básica, de forma a prever que 40% da carga seja destinada a disciplinas optativas organizadas dentro de grandes áreas do conhecimento, os chamados itinerários formativos. Assim, as disciplinas tradicionais, comuns aos estudantes, ficam limitadas a 60% do currículo.

A implementação do novo formato se tornou obrigatória em 2022 e tem registrado uma série de problemas. Os estudantes reclamam, principalmente, de terem perdido tempo de aula de disciplinas tradicionais. Há casos de conteúdos desconectados do currículo e de falta de opções para os estudantes.

A principal consequência da suspensão do cronograma é interromper as alterações que estavam previstas para o Enem em 2024, que adequariam o exame ao novo ensino médio. Assim, haveria versões diferentes da prova direcionada a cada área do conhecimento.

A implementação para os alunos começou em 2022, no 1º ano da etapa, quando todas as redes estaduais do país precisaram se adequar. A maior parte das escolas privadas fez o mesmo.

Em 2023, a mudança seguiu para os estudantes do 2º ano e, em 2024, alcançaria as turmas do 3º, completando o ensino médio. Mesmo diante de fortes críticas de precarização da oferta escolar, esse cronograma vinha sendo seguido pelas redes de ensino.

Dados do Censo Escolar de 2022, o mais recente, indicam que 2,9 milhões de alunos estavam no 1º ano e, descontando os índices de evasão e abandono, estariam aptos a cursar o 2º ano em 2023 —sendo, portanto, um contingente potencial de candidatos ao Enem em 2024, quando devem concluir o ensino médio.

Sem a mudança no exame nacional, que é a principal porta de entrada para o ensino superior, esses alunos terão estudado sob o currículo reformulado, mas não farão uma prova adaptada a essa realidade.

São cinco itinerários previstos com a reforma do ensino médio: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. Se o aluno escolheu o itinerário de matemática, por exemplo, teria uma carga maior de exatas e menor de humanas no exame.

MEC quer ouvir 100 mil estudantes por WhatsApp sobre novo ensino médio

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Educação

VÍDEO - ESTUDANTE BARRADO EM COTAS DA UFG

Webstories - Estudante aprovado por cotas é barrado em banca da UFG

<div attr-cid="policy:1.3241167" attr-version="policy:1.3241167:1741962973" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3241167" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3241167', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3241167">VÍDEO - ESTUDANTE BARRADO EM COTAS DA UFG (1.3241167)</a></div>

O estudante Richard Aires de Sousa, de 19 anos, foi aprovado por cotas no curso de Biotecnologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), mas foi barrado na banca da instituição por não ser considerado "pardo". Em entrevista ao POPULAR, Richard explicou que a justificativa que recebeu foi de que ele tem a pele clara e cabelo liso.

<cite>Eu não sou claro o suficiente para ser considerado branco e nem preto o suficiente para ser considerado negro. Então, fico nesse meio-termo. Acredito que foi uma decisão errônea. Fico triste, porque não fui reprovado por nota, mas por causa da cor que aleguei ter", disse o estudante.</cite>

O presidente da Comissão de Heteroidentificação da UFG, Pedro Cruz, afirmou ao POPULAR que o indeferimento de Richard foi resultado de uma análise cuidadosa feita por profissionais qualificados.

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Richard havia sido aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no dia 13 de fevereiro. A primeira banca de heteroidentificação da UFG ocorreu em 26 de fevereiro, onde ele foi avaliado pessoalmente e gravou um vídeo se declarando pardo. Após horas de espera, o resultado foi divulgado, e ele teve a autodeclaração indeferida. No dia seguinte, o estudante entrou com recurso, mas foi negado com as mesmas justificativas.

<cite>Eles disseram que eu não tenho características de um afrodescendente, mas eu tenho nariz largo e boca mais volumosa. Eles não perceberam isso. Então, não sou pardo o suficiente para conseguir a vaga?", questionou Richard.</cite>

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-determina-que-colegios-militares-adotem-cotas-1.3233893" target="_blank">Justiça determina que colégios militares adotem cotas</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ufg-cria-cota-para-pessoas-trans-1.3122626" target="_blank">UFG cria cota para pessoas trans</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/universidades-v-o-de-bancas-presenciais-a-fotos-do-vestibular-para-identificar-cotistas-1.3118994" target="_blank">Universidades vão de bancas presenciais a fotos do vestibular para identificar cotistas</a></div>

Ao POPULAR, a mãe do estudante, Lilia Rosa de Sousa, contou que estava junto com o filho no momento em que saiu o resultado e lembra que percebeu uma movimentação diferente nos membros da banca.&nbsp;

<cite>Uma moça disse que o pedido dele tinha sido indeferido porque a pele dele era clara e o cabelo liso. A única reação que eu tive na hora foi de perguntar pra ela: "Se ele não era pardo, qual era a cor dele?" Na hora ela não teve nem resposta pra mim. Ela ficou sem jeito, sem graça e disse que não era culpa dela. Eu fiquei chateada pelo meu filho ao ver o sonho dele se desmanchando", disse a mãe.&nbsp;</cite>

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Richard Aires junto com o pai Márcio Aires e mãe Lilia Rosa. (Kariny Bianca/O Popular)

O pai de Richard, Márcio Aires da Silva Veloso, lembrou da ligação de sua esposa sobre o ocorrido na banca.

<cite>Foi como um soco no estômago. Nós, da periferia, sabemos o quanto é difícil. Ver o esforço do meu filho, as renúncias que fez para ter uma boa nota no Enem e ter a chance de ingressar na universidade, e ser negado por pessoas que deveriam acolhê-lo, é doloroso. Olhando para ele, você vê que ele não é branco nem negro, então sobrou 'pardo', afirmou o pai.</cite>

A família de&nbsp;Richard ainda mantêm a esperança de reverter a decisão por meio de ação judicial.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3242289" attr-version="policy:1.3242289:1742294148" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3242289" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3242289', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3242289">Webstories - Estudante aprovado por cotas é barrado em banca da UFG (1.3242289)</a></div>

<h2>Heteroidentificação</h2>

Para ingressar no sistema de cotas em universidades federais o candidato deve se declarar como negro, pardo, indígena ou quilombola, além de ter estudado em escola pública. Já os candidatos brancos também podem aderir às cotas, desde que tenham estudado em escola pública e possuam renda familiar de até um salário mínimo por pessoa.

<img attr-cid="policy:1.3241084" attr-version="policy:1.3241084:1741952082" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3241084/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Richard Aires de Sousa, de 19 anos, foi barrado na banca da UFG por não ser considerado pardo (Kariny Bianca/O Popular e Arquivo Pessoal/Richard Aires)

Pedro Cruz&nbsp;ainda explicou que a comissão não anula a autodeclaração do candidato, porque isso é um ato do indivíduo, é como ele se reconhece e precisa ser respeitado. "O que a comissão faz é verificar se aquele candidato que se autodeclarou possui esses traços fenotípicos desta população que ele se autodeclarou", explicou o presidente.&nbsp;

Além disso, segundo ele, a banca é composta por cinco integrantes que analisam a diversidade de gênero, cor, raça e, quando possível, a questão da regionalidade. "Quando há recurso, temos uma banca exclusiva para essa análise, com membros que não participaram da primeira. Isso garante a lisura do processo e protege os direitos dos candidatos.&nbsp;A análise do recurso desse ser feito pelo vídeo produzido na primeira banca", explicou o presidente.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3241089" attr-version="policy:1.3241089:1741953654" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3241089/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (3).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Richard Aires foi aprovado por cotas no curso de Biotecnologia na Universidade Federal de Goiás (UFG) (Kariny Bianca/O Popular)

Estudante aprovado por cotas é barrado em banca da UFG por não ser considerado pardo: 'Decisão errônea'

EDUCAÇÃO

A Prefeitura de Damolândia, no centro goiano, abriu um processo seletivo temporário para a Secretaria Municipal de Educação com 50 vagas e salário de até R$ 4 mil. As oportunidades são para psicólogo, nutricionista, assistente social e professor pedagogo. O edital exige para os cargos que o candidato tenha ensino superior completo na área de atuação.&nbsp;

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As inscrições são gratuitas e feitas diretamente na sede da prefeitura, na Praça Hugo Costa, Vila Mineiro. De acordo com o <a href="https://damolandia.go.gov.br/edital-no-002-2025-processo-seletivo-temporario-educacao/">edital</a>, o candidato poderá se inscrever para mais de uma vaga. O prazo de inscrições começa nesta sexta-feira (14) e vai até o próximo dia 24.&nbsp;

Do total de vagas, 21 são para início imediato e outras 29 são para cadastro de reserva. Além disso, há uma vaga destinada para pessoas com deficiência. Os salários variam conforme a função e a carga horária (veja lista ao final desta reportagem).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/camara-de-vereadores-de-morrinhos-abre-inscric-es-para-concurso-com-salario-de-ate-r-5-1-mil-1.3240279">Câmara de Vereadores de Morrinhos abre inscrições para concurso com salário de até R$ 5,1 mil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/prefeitura-de-trindade-realiza-concurso-com-mais-de-600-vagas-e-salarios-de-ate-r-4-mil-1.3239479">Prefeitura de Trindade realiza concurso com mais de 600 vagas e salários de até R$ 4 mil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/prefeitura-de-guapo-esta-com-inscric-es-abertas-para-processo-seletivo-com-mais-de-400-vagas-e-salarios-de-ate-5-4-mil-1.3239766">Prefeitura de Guapó está com inscrições abertas para processo seletivo com mais de 400 vagas e salários de até 5,4 mil</a> 
&nbsp;</div>

<h2>Cronograma&nbsp;</h2>

Após o fim das inscrições, a banca examinadora fará a análise curricular entre 25 e 26 de março. O resultado preliminar está programado para o dia 27 de março e no dia seguinte será aberto o prazo para recursos. Os resultados dos recursos e final estão previstos para o dia 31 de março e 1º de abril, respectivamente.&nbsp;

Outros detalhes do processo podem ser conferidos na íntegra do edital. Nele, são informados, por exemplo, critérios de pontuação e condições gerais para a realização da inscrição. A ficha de cadastro está disponível no <a href="https://damolandia.go.gov.br/edital-no-002-2025-processo-seletivo-temporario-educacao/">site da Prefeitura de Damolândia.</a> Para outras informações e dúvidas, o candidato pode ligar para o (62) 3337-3133.

Vagas, cargas horárias e salários&nbsp;

<ul>
	<li>Professor pedagogo: 16 vagas (1 para PCD) + 10 de cadastro de reserva&nbsp; 
	Carga horária: 20h e salário de R$ 2 mil 
	Carga horária: 30h e salário de R$ 3 mil&nbsp; 
	Carga horária: 40h e salário de R$ 4 mil&nbsp;</li>
</ul>

<ul>
	<li>Psicólogo - 1 vaga + 5 de cadastro de reserva&nbsp; 
	Carga horária: 20h e salário de R$ 2 mil&nbsp;</li>
</ul>

<ul>
	<li>Nutricionista - 1 vaga + 5 de cadastro de reserva 
	Carga horária: 20h e salário de R$ 1,8 mil&nbsp;</li>
</ul>

<ul>
	<li>Assistente social; 1 vaga + 5 de cadastro de reserva&nbsp; 
	Carga horária: 20h e salário de R$ 1,8</li>
</ul>

&nbsp;

Prefeitura de Damolândia abre processo seletivo com 50 vagas e salário de até R$ 4 mil

OPORTUNIDADES 

Governo de Goiás nomeia mais de 300 professores aprovados em concurso público; veja lista

Educação 

O governo de Goiás concedeu progressão horizontal de carreira para mais de 6 mil professores da rede estadual. A concessão dos benefícios foi autorizada nesta quarta-feira (5) por meio de decreto. Segundo a presidente&nbsp;do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), deputada estadual Bia de Leite (PT),&nbsp; essas 6.033 progressões repõem a estrutura da carreira do ponto de vista da progressão vertical e, nessa progressão vertical, dá uma corrigida na questão salarial dos professores.&nbsp;

<cite>A progressão significa valorizar a formação profissional continuada. É importante tanto quanto o piso. Ter uma carreira, a dimensão do valor e da importância é crucial, principalmente na educação que precisa ter profissionais sempre estudando, se qualificando", explica Bia de Lima.&nbsp;</cite>

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<h2>Pagamento</h2>

O pagamento será feito, para os servidores que estiverem aptos, na folha do mês de março. Portarias com os nomes dos professores beneficiados foram <a href="https://diariooficial.abc.go.gov.br/portal/edicoes/download/6554" target="_blank">publicadas no Diário Oficial desta quarta-feira (5).</a> As listas estão disponíveis a partir da página 12.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/so-5-municipios-goianos-batem-meta-para-educac-o-infantil-1.3237587" target="_blank">Só 5 municípios goianos batem meta para educação infantil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-de-goiania-retoma-de-novo-sistema-de-reconhecimento-facial-nas-escolas-1.3237536" target="_blank">Prefeitura de Goiânia retoma (de novo) sistema de reconhecimento facial nas escolas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-afirma-que-lancara-chapa-a-presidencia-com-gusttavo-lima-1.3237934" target="_blank">Caiado afirma que lançará chapa à presidência com Gusttavo Lima</a></div>

Segundo o governo, o impacto na folha de pagamentos da Educação será de R$ 1,06 milhão mensal. Ao todo foram contemplados 5.229 professores PIV, 729 professores PIII, 66 professores PI, seis professores PA-C e três professores PA-A.

"Garantir progressão para profissionais da educação hoje é bem mais fácil porque o impacto é pequeno, já que houve achatamento da carreira ao longo da gestão", afirma Bia de Leite.

O governo informou que as progressões concedidas aos professores efetivos da rede pública estadual de ensino visam garantir a evolução funcional que lhes assegura a ascensão na carreira e também o acréscimo de salário.&nbsp;

"A luta continua para que professores de níveis 3 e 4 venham ter uma valorização maior pelo fato da sua formação já que a lei do piso confere o percentual do piso para professor nível 1, que é magistério. Então, hoje, o nível 1 com o final da carreira, que é o nível 4, a diferença é muito pequena ainda. Nós precisamos corrigir e melhorar a perspectiva de carreira dos profissionais do Magistério de Goiás", ressalta Bia de Leite.

<h2>Nomeações</h2>

A deputada também destacou a importância de a Secretaria de Educação acelerar o chamamento de mais concursados. "No total, 307 pessoas vão ser nomeadas. Contudo, a gente entende que precisaria já fazer o chamamento de outra remessa e dar posse mais rapidamente, para que a gente possa ter mais professores efetivos do que comissionados. Porque o contrato temporário hoje é quase que maior do que os efetivos", destaca Bia de Lima.

Colaborou Letícia Graziely