Um médico de Anápolis, a 55 km de Goiânia, está sendo processado pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) após uma série de denúncias de assédios morais contra trabalhadores. Segundo a denúncia do ministério, os funcionários sofriam ameaças de demissão e eram ofendidos pelo profissional.&nbsp;Nove trabalhadores foram ouvidos, sendo sete mulheres e dois homens.

Por não ter o nome divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do médico para que se posicionasse até a última atualização desta matéria.

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O MPT-GO afirma que o&nbsp;Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) realizou uma inspeção em uma, das cinco empresas onde o médico é sócio, que identificou conflitos laborais, qualidade ruim de liderança, ameaças e comportamentos ofensivos. Por esse motivo, há&nbsp;uma alta taxa de adoecimento dos trabalhadores.&nbsp;

Conforme o MPT-GO, foi proposto um Termo de Ajuste de Conduta (TAC)&nbsp;para que o problema fosse resolvido sem a necessidade de recorrer ao Judiciário, mas o médico se recusou a assinar o documento, o que levou o órgão a ajuizar a ação na segunda-feira (5).&nbsp;

No pedido feito pelo MPT-GO, o órgão alega violação de normas como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Agenda 2030, os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, ambos da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).&nbsp;

O MPT-GO pediu uma decisão liminar para que os funcionários, que ainda estão em contato com o médico, não sofram mais com os assédios. Também solicitou que o profissional seja penalizado em R$ 200 mil e o valor usado para reparar os danos causados aos trabalhadores.

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Médico de Anápolis é processado pelo MPT-GO após série de denúncias por assédios morais contra trabalhadores

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violação de normas 

Líbero Muniz e Nayara Lourrany Miranda,&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebes-s-o-trancados-em-quarto-escuro-sem-comida-em-bercario-particular-de-goiania-denuncia-m-e-1.3225731" target="_blank">donos de um berçário onde bebês eram trancados em quarto escuro sem comida</a>, no Setor Faiçalville, em Goiânia, se tornaram réus por tortura. Segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO), pelo menos 30 crianças de seis meses a 3 anos eram trancadas por horas em um cômodo escuro e sem ventilação como castigo por chorarem. Além disso, eram beliscadas, puxadas pelos cabelos, privadas de alimentação e expostas a tratamentos degradantes. Se condenado, o casal pode pegar&nbsp;até 8 anos de prisão.

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Ao POPULAR, a mãe de um dos bebês contou que ficou sabendo dos maus-tratos por uma ex-funcionária da creche que teria pedido demissão justamente por presenciar os atos. Ingrid Gabriella Lima Barcelos, que também é advogada e assistente de acusação, disse que após ficar sabendo o que acontecia no local, muita coisa se encaixou.&nbsp;

<cite>Meu filho chegava muito assado, com muita sede, muita fome [...] Ela [a ex-funcionária] falou que lá havia maus-tratos, privação de comida, privação de água. No calor, as crianças só bebiam água quente. Comida era sopa todos os dias no almoço e na janta. Se uma criança estivesse dormindo na hora do almoço ou da janta, ela não comia. Se eles chorassem muito, ficavam trancados no quartinho do sono até pararem de chorar ou dormir, contou Ingrid.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/bebes-s-o-trancados-em-quarto-escuro-sem-comida-em-bercario-particular-de-goiania-denuncia-m-e-1.3225731" target="_blank">Bebês são trancados em quarto escuro sem comida em berçário particular de Goiânia, denuncia mãe</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/menino-de-7-anos-com-autismo-foi-chamado-de-burro-e-isolado-pela-professora-em-sala-denuncia-m-e-1.3169110" target="_blank">Menino de 7 anos com autismo foi chamado de 'burro' e isolado pela professora em sala, denuncia mãe</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/crianca-autista-e-agredida-por-criancas-em-escola-e-m-e-denuncia-negligencia-de-professoras-video-1.3198981" target="_blank">Criança autista é agredida por crianças em escola, e mãe denuncia negligência de professoras; vídeo</a></div>

Em nota enviada ao POPULAR, o advogado&nbsp;Renan Macedo Vilela Gomes, que está na defesa de Líbero e Nayara, disse que a mãe denunciante atua no caso&nbsp;de ex-funcionárias do berçário em ações trabalhistas ajuizadas recentemente e que a “simultaneidade dos fatos sugere a possível existência de um conluio entre ex-funcionárias e a mãe-advogada, o que pode comprometer a credibilidade das acusações e das investigações em andamento”. Também disse que notificará o MP-GO para que os fatos “sejam devidamente apurados, garantindo a imparcialidade e a lisura do processo” (confira a nota na íntegra ao final da reportagem).&nbsp;

Também por meio de nota, Ingrid afirmou que&nbsp;sua atuação nas demandas trabalhistas não tem relação com o crime que o filho dela e outras crianças sofreram no berçário. “Todavia, as irregularidades trabalhistas só reforçam as condutas dos proprietários do berçário em prejudicar diversas pessoas, inclusive seus próprios funcionários” e espera que a defesa do casal “priorize a defesa de seus clientes referente aos objetos dos processos e não em suposições irracionais”.&nbsp;

Procurada, a&nbsp;Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), disse que “não há razão para uma manifestação da instituição”.&nbsp;

A nova gestão do berçário informou que assumiu há cerca de dois meses a administração da instituição e que os novos proprietários não têm qualquer vínculo com a administração anterior e nem com os fatos mencionados pela polícia.

O MP-GO informou que o sofrimentos físicos e psicológicos ocorreram&nbsp;entre os anos de 2023 e 2024. Porém, os crimes foram descoberto por Ingrid no dia 9 de dezembro de 2024 e a denúncia foi feita no dia 12 de dezembro. Ingrid afirma que o filho, hoje com 2 anos, frequentava o berçário desde os 6 meses. "Meu sentimento foi realmente de revolta e tristeza. Foi um susto, mas um alívio quando ele esteve em segurança", disse a mãe.&nbsp;&nbsp;

<h2>Medidas cautelares</h2>

O MP-GO informou que acatando o pedido do órgão na denúncia, o juiz Marlon Rodrigo Alberto dos Santos determinou medidas cautelares contra os acusados como:

•&nbsp; &nbsp;Comparecimento mensal em Juízo, até o dia 10 de cada mês, para fornecer e atualizar seus endereços, bem como para justificarem suas atividades; 
•&nbsp; &nbsp; Proibição de se ausentarem da comarca por mais de 8 dias, sem autorização judicial; 
•&nbsp; &nbsp; Recolhimento domiciliar noturno, todos os dias, das 22 às 6 horas;&nbsp; 
•&nbsp; &nbsp; Proibição de aproximação e contato com as vítimas;&nbsp; 
•&nbsp; &nbsp; Proibição de frequentar lugares próximos às vítimas;&nbsp; 
•&nbsp; &nbsp; Suspensão do exercício de atividade de natureza econômica, financeira ou não, que envolvam crianças e adolescentes.

O descumprimento de qualquer uma das medidas cautelares impostas poderá resultar na decretação de suas prisões preventivas, conforme o MP-GO.

Nota da defesa de&nbsp;Líbero e Nayara&nbsp;

O advogado Dr. Renan Macedo Vilela Gomes, OAB/GO 49.848, assumiu a defesa dos ex-proprietários do Berçário Linay no caso recentemente divulgado. A defesa destaca um fato de extrema relevância que não pode ser ignorado: a mãe denunciante, além de parte interessada, é advogada e atua como patrona de ex-funcionárias do berçário em ações trabalhistas ajuizadas recentemente.

Coincidentemente, as citações dessas ações trabalhistas foram recebidas na data de hoje, o que levanta questionamentos sobre os reais interesses por trás da notícia-crime. A simultaneidade dos fatos sugere a possível existência de um conluio entre ex-funcionárias e a mãe-advogada, o que pode comprometer a credibilidade das acusações e das investigações em andamento.

Diante dessa grave coincidência, a defesa dos ex-proprietários do Berçário Linay notificará o Ministério Público de Goiás (MPGO) para que os fatos sejam devidamente apurados, garantindo a imparcialidade e a lisura do processo.

Donos de berçário se tornam réus após denúncias de tortura contra bebês em Goiânia

justiça

Diante de críticas e denúncias contra o empresário Uugton Batista, nome escolhido para comandar a secretaria municipal de Cultura a partir do ano que vem, o prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), afirmou, nesta segunda-feira (23), que ele e sua equipe não encontraram “nenhum tipo de processo ativo” contra o futuro auxiliar. “Antes de chamar o secretário, a gente puxa a capivara dele inteira. Nós não temos nenhum tipo de processo ativo, pelo menos que foi apresentado”, afirmou Mabel. “Nós tínhamos alguns esclarecimentos sobre empresas que ele já teve, sobre débito que ele tinha com a Prefeitura — e assim como alguns secretários também. Todo esse tipo de coisa foi esclarecido com o pessoal que pesquisou, mas aí você pergunta pra ele pessoalmente o que ele tem a dizer.”Desde que o nome de Uugton passou a circular como favorito para assumir a Cultura, segmentos do setor começaram a manifestar resistência e a apresentar denúncias. A reportagem teve acesso a relatos, que incluem um registro na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia (DPCA), em 2019, que o acusa de estupro de vulnerável. Além disso, há denúncias de violência contra a mulher.Uugton é ligado ao setor sertanejo e é próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na coletiva, o futuro secretário disse que as denúncias foram realizadas pela ex-mulher que, segundo ele, não superou o divórcio. Uugton afirmou que hoje as acusações estão arquivadas pela DPCA e pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). “Nós nos separamos. Acho que ela não entendeu isso, fez essas acusações, mas a própria delegacia da criança arquivou o processo, o MP arquivou, porque viu que ela estava com transtorno bipolaridade. Isso foi arquivado, nunca a agredi; depois ela mesmo fala isso. Tudo arquivado”, disse. Ainda em 2019, Uugton chegou a ser preso por atropelar três pessoas que estavam no canteiro central da BR-060 após um acidente, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. Um jovem e um idoso morreram no local. À época, a defesa do empresário afirmou que ele foi “vítima de um infortúnio”, que Ugton não corria no momento da batida, não estava bêbado e não fugiu do local. Segundo a defesa, não havia sinalização no local e a pista estava molhada e com rastro de óleo.

'A gente puxa a capivara inteira', diz Mabel sobre denúncias contra Uugton

Política

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Secretaria de Cultura

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia foi condenada a providenciar melhorias nas condições de trabalho da 6ª Unidade de Comando Regional, localizada no Jardim Curitiba 2, na região noroeste da capital. Conforme a decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, a GCM terá de pagar uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 20 mil.&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com a GCM que informou, por meio de nota, estar comprometida em melhorar as condições de trabalho e a infraestrutura de suas bases comunitárias e que irá&nbsp;empenhar todos os esforços para o cumprimento da decisão judicial (leia a nota na íntegra ao fim da matéria).

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A Justiça tomou conhecimento de tais fatos a partir de uma denúncia recebida pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) em 2023 e que constatou, por meio de inspeção feita pela Vigilância Sanitária, que o local (Unidade de Comando Regional) não oferecia condições de trabalho adequadas aos guardas civis.

Conforme consta nos autos, o MPT-GO&nbsp;propôs resolver o problema de maneira extrajudicial, por meio de um Termo de Ajuste de Conduta, mas não houve interesse por parte da Guarda Civil&nbsp;Metropolitana. Além disso,&nbsp;a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) chegou a ser acionada para se manifestar sobre disponibilidade de recursos financeiros, mas ficou inerte.

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A decisão judicial determina que a 6ª Unidade&nbsp;de Comando Regional da GCM realize&nbsp;reformas estruturantes e a aquisição de mobiliários que&nbsp;apresente regulagem para se adequar à altura e proporções do usuário; assentos com ter mecanismos que permitam ajuste de altura; colchões com selo de certificação do Inmetro, além de ser obrigatório o fornecimento de lençóis, cobertores e travesseiros, todos em condições adequadas de higiene.&nbsp;

O prazo para regularizar a situação é de 30 dias, contados da intimação da sentença que foi dada no dia 1º de outubro, sob pena de multa de R$ 3 mil por item descumprido. Foi ainda imposta uma reparação por dano moral coletivo no valor de R$ 20 mil, por conta do reiterado descumprimento de normas relativas à saúde e segurança no ambiente de trabalho.&nbsp;

De acordo com o MPT-GO,&nbsp;todas as sete unidades de comando da GCM de Goiânia se encontram em situação parecida, sendo que&nbsp;o MPT-GO&nbsp;já obteve cinco sentenças que obrigam a Guarda Civil Metropolitana a cumprir normas de saúde e segurança no trabalho (1ª, 2ª, 4ª, 5ª e 6ª Unidades), a 3ª Unidade aguarda sentença; e a 7ª Unidade está em fase de perícia judicial.

Nota da&nbsp;Guarda Civil Metropolitana de Goiânia

"A Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (AGCMG) está comprometida em melhorar as condições de trabalho e a infraestrutura de suas bases comunitárias. Estamos renovando nossa frota com novas viaturas, adequando e padronizando o mobiliário, além de ter entregue a primeira base comunitária no Parque da Lagoa.&nbsp;

Reiteramos nossa tradição no cumprimento das decisões judiciais, empenhando todos os esforços em atender as exigências necessárias para melhorar as condições de trabalho de nossos guardas civis metropolitanos, sempre visando oferecer um serviço de qualidade à população de Goiânia."&nbsp;

GCM de Goiânia é condenada a pagar indenização de R$ 20 mil por más condições de trabalho

JUSTIÇA

Criada especialmente para receber denúncias contra o rapper Sean "Diddy" Combs, 54, uma linha telefônica nos Estados Unidos recebeu 12 mil ligações em 24 horas.

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Combs está preso desde 16 de setembro, acusado de estupro, extorsão e tráfico sexual. Segundo Tony Buzbee, advogado que acusa Diddy, "quando anunciei que iria perseguir esses casos, as comportas realmente se abriram. O volume de ligações tem sido avassalador e meio chocante", disse à Law &amp; Crime.

"Então, nossa tarefa é tentar analisar cada uma dessas ligações e garantir que estamos identificando as vítimas e as testemunhas e coletando evidências", reforçou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/mercedes-e-condenada-a-pagar-r-40-milh-es-por-assedio-moral-coletivo-1.3183069" target="_blank">Mercedes é condenada a pagar R$ 40 milhões por assédio moral coletivo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/professor-acusado-de-assedio-contra-alunas-e-demitido-da-ueg-1.3174784" target="_blank">Professor acusado de assédio contra alunas é demitido da UEG</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/silvio-almeida-assinou-lei-que-obriga-testemunha-a-denunciar-assedio-sexual-1.3172100" target="_blank">Silvio Almeida assinou lei que obriga testemunha a denunciar assédio sexual</a></div>

Até agora, 120 novos casos de abuso sexual devem ser abertos contra o magnata da música nas próximas semanas.

"Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem", disse Buzbee, em uma entrevista coletiva online.

"O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado."

Linha telefônica recebe 12 mil denúncias contra Sean 'Diddy' Combs em 24 horas