O médico Alfredo Carlos Dias Mattos Junior foi preso na última sexta-feira (14), em Goiânia (Divulgação/Polícia Civil) O médico Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, acusado por abuso sexual contra uma adolescente durante uma consulta, em Goiânia, está proibido de atender, após o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) suspender o registro dele. Ele continua preso devido à regressão de pena relacionado a um crime de feminicídio praticado em 1999. A suspensão, publicada nesta terça-feira (18), será por tempo indeterminado, e atende a uma ordem judicial que impede o médico de exercer a Medicina, segundo o Cremego. No mesmo dia, a Justiça aceitou a denúncia e tornou o médico reu no caso por estupro de vulnerável. (veja a nota completa no final). Ao POPULAR, a defesa do médico, o advogado Roberto Serra, afirmou que essa restrição, antes do trânsito em julgado, que é quando se acaba a possibilidade de recurso, “atenta contra a presunção de inocência, princípio fundamental assegurado pela Constituição Federal”. Segundo a defesa, já foram apresentados os recursos contra a medida (veja a nota completa no final).