<img attr-cid="policy:1.3241606" attr-version="policy:1.3241606:1742065129" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3241606/Proporção para foto do site - 2025-03-15T155823.091.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Alfredo Carlos Dias Mattos Junior foi preso nesta sexta-feira (14), em Goiânia ()

Foi preso o médico Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, <a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-condenado-por-matar-a-ex-e-denunciado-por-adolescente-por-tocar-suas-partes-intimas-em-consulta-1.3232717" target="_blank">denunciado por abuso sexual contra uma adolescente</a> durante uma consulta, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), a prisão se trata de uma regressão cautelar relacionada a pena que ele cumpria em regime aberto pelo feminicídio praticado contra a ex-esposa, ocorrido em 1999, em Minas Gerais.

Ao POPULAR, a defesa do médico, o advogado Roberto Serra, disse que a prisão foi adotada de forma “precipitada e desproporcional”, que impõe uma “punição antecipada” ao médico. O advogado afirmou que adotará todas as providências cabíveis para reverter essa decisão (veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

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A prisão ocorreu na sexta-feira (14), com apoio da equipe do Choque da Polícia Militar, após um mandado expedido pela 1ª Vara da Comarca de Morrinhos.&nbsp;&nbsp;

Alfredo foi condenado, em 2011, a 19 anos de prisão por matar a ex-companheira, e, atualmente, cumpria a pena em regime aberto. Segundo o advogado do denunciado, ele respondeu por quase 80% da condenação.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) disse, em nota, que solicitou a regressão de pena por causa do processo penal aberto contra ele a partir da denúncia da adolescente, de 17 anos, que ocorreu em fevereiro de 2025. Na ocasião, a jovem afirmou ter sofrido abuso durante consulta em um hospital de Goiânia, em 2023. O caso tramita em segredo de Justiça (veja a nota completa no final da matéria).

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Em 2023, médido foi preso em Rio Verde após ser declarado foragida pela Justiça de Minas Gerais (Reprodução/TV Anhanguera)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-condenado-por-matar-a-ex-e-denunciado-por-adolescente-por-tocar-suas-partes-intimas-em-consulta-1.3232717" target="_blank">Médico condenado por matar a ex é denunciado por adolescente por tocar suas partes íntimas em consulta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-abusada-por-medico-durante-procedimento-em-consultorio-sentiu-muita-dor-diz-denuncia-do-ministerio-publico-1.3233569" target="_blank">Adolescente abusada por médico durante procedimento em consultório sentiu muita dor, diz denúncia do Ministério Público</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-denunciado-por-crime-sexual-contra-paciente-sugeriu-fazer-o-mesmo-procedimento-na-m-e-da-menina-diz-mp-1.3234150" target="_blank">Médico denunciado por crime sexual contra paciente sugeriu fazer o mesmo 'procedimento' na mãe da menina, diz MP</a></div>

<h2>Estupro</h2>

Por conta da denúncia de estupro contra vulnerárvel, a Justiça determinou, no dia 3 de março deste ano, o <a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-suspeito-de-abusar-de-pacientes-deve-usar-tornozeleira-eletronica-decide-justica-1.3237983" target="_blank">uso de tornozeleira eletrônica</a>. Segundo o documento, o objetivo do uso do aparelho é evitar que Alfredo fuja do distrito da culpa.

A primeira denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra o médico e trata de abusos que teriam ocorrido no Hospital Ruy Azeredo, no ano de 2023. Segundo o documento, <a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-abusada-por-medico-durante-procedimento-em-consultorio-sentiu-muita-dor-diz-denuncia-do-ministerio-publico-1.3233569" target="_blank">a vítima "sentiu muita dor"</a>. Além disso, Alfredo&nbsp;ainda teria sugerido <a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-denunciado-por-crime-sexual-contra-paciente-sugeriu-fazer-o-mesmo-procedimento-na-m-e-da-menina-diz-mp-1.3234150" target="_blank">fazer o mesmo procedimento na mãe da menina</a>.

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Trecho da denúncia oferecida pelo MP-GO. (Reprodução/TV Anhanguera)

Em nota,&nbsp;o hospital informou que&nbsp;Alfredo Carlos Dias Mattos Junior&nbsp;não faz mais parte da equipe de colaboradores e reafirmou o compromisso da unidade de saúde&nbsp;com a qualidade no atendimento e a segurança dos pacientes&nbsp;(leia a nota na íntegra ao final da reportagem).&nbsp;

A segunda denúncia foi registrada, até o momento, apenas pela vítima. A Polícia Civil informou que a investigação está sob sigilo e segue aos cuidados da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), que fica em Goiânia.&nbsp;

Entenda o caso&nbsp;&nbsp;

Conforme a denúncia do MP-GO, os abusos teriam ocorrido em 2023 no Hospital Ruy Azeredo. O documento diz que a adolescente foi ao consultório de Alfredo Carlos duas vezes, em março e abril de 2023. Ela estava acompanhada da mãe. Na segunda consulta, a vítima levou resultados de uma endoscopia e de um ultrassom transvaginal que o médico havia solicitado.&nbsp;&nbsp;

Ao analisar os exames, o médico alegou que a adolescente tinha "útero invertido", condição que estaria causando as dores no estômago. Daí, conforme o MP-GO, Alfredo Carlos pediu que a vítima retirasse a blusa, abaixasse a calça e se deitasse na maca, para corrigir a posição do útero ali mesmo no consultório.&nbsp;&nbsp;

Na sequência, de acordo com a denúncia, o médico iniciou os abusos acariciando os seios da adolescente. Depois, usando uma luva, ele introduziu os dedos no órgão genital da vítima, sob a justificativa de que estaria colocando o útero dela no lugar. Foi&nbsp;quando a adolescente sentiu muita dor&nbsp;e a mãe dela pediu para o médico parar e ele disse que já havia colocado o útero na posição correta.&nbsp;

Procedimento sem respaldo técnico&nbsp;

Segundo o MP-GO, após a segunda consulta, a adolescente e a mãe procuraram um ginecologista, que informou que o procedimento não tinha respaldo técnico. Além disso, ao&nbsp;POPULAR, a ginecologista Joice Lima esclareceu que, em caso de “útero invertido”, o procedimento clínico não é feito em consultório.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

<cite>Não faz parte do arsenal terapêutico. Até porque só faz sentido mexer nesse útero se tiver outros sintomas associados, que nos levem a pensar em endometriose e aderências. E se tiver essas alterações, manobras no consultório não vão resolver", explicou a especialista.&nbsp;&nbsp;</cite>

Pedido de prisão negado&nbsp;

O caso foi parar na Polícia Civil, que culminou na denúncia oferecida pelo MP-GO contra o médico Alfredo Carlos. O órgão também pediu a prisão do médico, mas a Justiça negou. Em contrapartida, a decisão judicial determinou que Alfredo Carlos está proibido de exercer a medicina e não pode sair de Goiânia por mais de oito dias sem autorização. O médico também deve permanecer em casa entre 22h e 6h.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Ainda na denúncia do MP-GO, os promotores relataram que&nbsp;outras pacientes já registraram ocorrência contra Alfredo Carlos por práticas semelhantes. “Demonstra a habitualidade e a gravidade de sua conduta”, diz outro trecho do documento.&nbsp;

Condenação&nbsp;anterior&nbsp;

Em 2023,&nbsp;Alfredo Carlos foi preso em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, após ser considerado foragido da Justiça de Minas Gerais. Naquele estado, ele teria que cumprir uma condenação pela morte da ex-mulher Magda Maria Braga de Mattos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

O crime teria acontecido em Nova Lima (MG) no ano de 2007. Conforme as investigações, a vítima, também médica, havia pedido o divórcio de Alfredo Carlos e estava internada para fazer uma cirurgia, a fim de tratar de dores abdominais.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

O ex-marido, ao ter conhecimento de que Magda estaria em um novo relacionamento, decidiu lhe fazer uma visita no hospital. A ex-sogra dele estava no quarto, como acompanhante da filha, e o ex-genro lhe teria dado um suco com sonífero. Após ver que a mulher estava dopada, ele teria aplicado uma substância no cateter da ex-mulher, que foi intoxicada e, posteriormente, morreu.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Neste caso, ele foi processado e condenado a 14 anos de prisão. Porém, mudou-se para Goiânia e estava atuando como médico. Alfredo Carlos foi localizado somente após o filho dele divulgar na internet um panfleto de que o pai estaria em uma palestra na Faculdade de Medicina de Rio Verde. Segundo a polícia, Alfredo Carlos foi preso durante o evento.&nbsp;

Nota da defesa do médico

A decisão que determinou a regressão cautelar de Alfredo Carlos Dias Mattos Junior ao regime fechado configura uma grave afronta aos princípios fundamentais do Direito Penal e da Execução Penal. A medida, adotada de forma precipitada e desproporcional, ignora a presunção de inocência e impõe uma punição antecipada, sem que haja condenação definitiva pelo novo fato que lhe foi imputado.

Alfredo Carlos, que cumpria quase 80% da pena de forma regular por um fato ocorrido em 1999, encontrando-se atualmente no regime aberto, teve sua prisão decretada apenas com base em uma denúncia recente ainda em fase inicial, sem que tenha sido oportunizado o devido contraditório e a ampla defesa antes da regressão de regime. Tal decisão viola o princípio da proporcionalidade e desconsidera o entendimento consolidado dos tribunais superiores, segundo o qual a regressão cautelar deve ser utilizada com extrema cautela, sob pena de se converter em uma sanção antecipada, o que é vedado pelo ordenamento jurídico.

A defesa adotará todas as providências cabíveis para reverter essa decisão e seguirá atuando para garantir que Alfredo tenha seus direitos respeitados e que essa injustiça seja revertida com a máxima urgência.&nbsp;

Roberto Serra da Silva Maia 
Advogado Criminalista

Nota do MPGO

O acusado em questão foi preso nesta sexta-feira (14/3) em decorrência de uma decisão do Juízo de Execução Penal de Morrinhos, que acolheu pedido feito pelo&nbsp;MPGO&nbsp;para regressão cautelar do regime de cumprimento da pena a ele aplicada como condenação pelo feminicídio de sua ex-mulher, ocorrido em Minas Gerais. Ele estava, atualmente, cumprindo a pena em regime aberto em Morrinhos. No pedido, o MP apontou o novo processo penal aberto contra ele por estupro de vulnerável de uma adolescente em Goiânia como justificativa para regressão do regime para o fechado. O pedido cautelar foi feito pela promotora de Justiça Camila Fernandes Mendonça, responsável pela denúncia no caso do estupro, tendo tido manifestação favorável do promotor Nelson Vilela Costa, de Morrinhos. A decisão de regressão foi da juíza Anelize Beber Rinaldin, de Morrinhos. 
 
Em relação à negativa de prisão do juízo em Goiânia, o&nbsp;MPGO&nbsp;recorreu dessa decisão, mas esse recurso ainda não foi julgado. 
No caso do crime sexual, não é possível repassar a denúncia,&nbsp;pois o processo tramita em segredo de justiça (além de envolver uma adolescente).&nbsp;

Nota Hospital Ruy Azeredo

Em atenção a determinação judicial sobre a atuação profissional do Dr. Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, o Hospital Ruy Azeredo vem a público esclarecer que o referido profissional não pertence ao seu quadro clínico. O médico em questão não faz parte da equipe de colaboradores, nem mantém vínculo institucional com esta unidade hospitalar desde a data de 17/02.

O Hospital Ruy Azeredo reafirma seu compromisso com a qualidade no atendimento e a segurança de seus pacientes. O Hospital esclarece ainda que está à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Atenciosamente, 
Diretoria Jurídica do Hospital Ruy Azeredo

Médico suspeito de crime sexual contra adolescente durante consulta é preso

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GOIÂNIA

<img attr-cid="policy:1.3242522" attr-version="policy:1.3242522:1742326608" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3242522/WhatsApp Image 2025-03-15 at 14.59.10 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O médico Alfredo Carlos Dias Mattos Junior foi preso na última sexta-feira (14), em Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

O médico Alfredo Carlos Dias Mattos Junior, <a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-condenado-por-matar-a-ex-e-denunciado-por-adolescente-por-tocar-suas-partes-intimas-em-consulta-1.3232717" target="_blank">acusado por abuso sexual contra uma adolescente</a> durante uma consulta, em Goiânia, está proibido de atender, após o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) suspender o registro dele. Ele <a href="http://opopular.com.br/cidades/medico-suspeito-de-crime-sexual-contra-adolescente-durante-consulta-e-preso-1.3241594" target="_blank">continua preso</a> devido à regressão de pena relacionado a um crime de feminicídio praticado em 1999.

A suspensão, publicada nesta terça-feira (18), será por tempo indeterminado, e atende a uma ordem judicial que impede o médico de exercer a Medicina, segundo o Cremego. No mesmo dia, a&nbsp;Justiça aceitou a denúncia e tornou o médico reu no caso por estupro de vulnerável.&nbsp;(veja a nota completa no final).&nbsp;

Ao POPULAR, a defesa do médico, o advogado Roberto Serra, afirmou que essa restrição, antes do trânsito em julgado, que é quando se acaba a possibilidade de recurso, “atenta contra a presunção de inocência, princípio fundamental assegurado pela Constituição Federal”. Segundo a defesa, já foram apresentados os recursos contra a medida (veja a nota completa no final).&nbsp;

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Conforme a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), o médico abusou sexualmente da adolescente, de 17 anos, após ela reclamar de dores no estômago. Na ocasião, Alfredo teria dito que exames apontaram que a jovem tinha o “útero invertido”, e introduziu os dedos no órgão genital da vítima, sob a justificativa de que estaria colocando o útero dela no lugar.&nbsp;

Em relação ao feminicídio praticado em 1999, <a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-foragido-preso-em-rio-verde-1.925804" target="_blank">conforme a decisão que o condenou</a>, em 2011, ele invadiu um quarto hospitalar onde estava internada a ex-esposa, dopou a sogra que acompanhava a filha, e aplicou uma substância no cateter da mulher. Ela morreu posteriormente.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-condenado-por-matar-a-ex-e-denunciado-por-adolescente-por-tocar-suas-partes-intimas-em-consulta-1.3232717" target="_blank">Médico condenado por matar a ex é denunciado por adolescente por tocar suas partes íntimas em consulta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-abusada-por-medico-durante-procedimento-em-consultorio-sentiu-muita-dor-diz-denuncia-do-ministerio-publico-1.3233569" target="_blank">Adolescente abusada por médico durante procedimento em consultório sentiu muita dor, diz denúncia do Ministério Público</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medico-suspeito-de-crime-sexual-contra-adolescente-durante-consulta-e-preso-1.3241594" target="_blank">Médico suspeito de crime sexual contra adolescente durante consulta é preso</a></div>

<h2>Prisão&nbsp;</h2>

<a href="http://opopular.com.br/cidades/medico-suspeito-de-crime-sexual-contra-adolescente-durante-consulta-e-preso-1.3241594" target="_blank">Alfredo está preso</a> desde a última sexta-feira (14), após um mandado expedido pela 1ª Vara da Comarca de Morrinhos. De acordo com a Polícia Civil (PC), a prisão se tratou de uma regressão cautelar relacionada a pena que ele cumpria em regime aberto pelo feminicídio praticado contra a ex-esposa, ocorrido em 1999, em Minas Gerais.&nbsp;&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3232719" attr-version="policy:1.3232719:1739977224" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3232719/medico_estupra_adolescente_dentro_de_consultorio.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Em 2023, médido foi preso em Rio Verde após ser declarado foragida pela Justiça de Minas Gerais (Reprodução/TV Anhanguera)

O MPGO disse, em nota, que solicitou a regressão de pena por causa do processo penal aberto contra ele a partir da denúncia da adolescente, de 17 anos, que ocorreu em fevereiro de 2025. O caso tramita em segredo de Justiça (veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

<h2>Nota do Cremego&nbsp;</h2>

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) suspendeu o registro do médico cirurgião geral Alfredo Carlos Dias Mattos Júnior (CRM/GO 7181 - RQE 13665). A suspensão, por tempo indeterminado, atende a uma ordem judicial e impede o médico de exercer a medicina.&nbsp;

<h2>Nota da defesa do médico&nbsp;</h2>

A defesa de Alfredo Carlos Dias Mattos Júnior manifesta sua inconformidade com a imposição da proibição do exercício da medicina como medida cautelar decretada em um processo judicial, decisão que, apesar de respeitada, já está sendo devidamente combatida por meio dos recursos cabíveis.&nbsp;

A imposição dessa restrição, antes do devido trânsito em julgado, atenta contra a presunção de inocência, princípio fundamental assegurado pela Constituição Federal. O profissional afastado tem uma carreira médica de mais de três décadas, sem registros de condutas irregulares, e sempre exerceu sua profissão com ética e responsabilidade.&nbsp;

A defesa reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência no curso do processo e reitera que todas as providências judiciais estão sendo adotadas para restabelecer o direito de Alfredo ao exercício da medicina. Confiamos que a Justiça prevalecerá e que seu nome será devidamente reabilitado perante a sociedade e sua categoria profissional.&nbsp;

Por fim, esperamos que a imprensa e a sociedade evitem julgamentos precipitados e aguardem o desfecho do devido processo legal no Poder Judiciário, onde os fatos deverão ser apurados de maneira justa e imparcial.&nbsp;

Roberto Serra da Silva Maia - Advogado&nbsp;

<h2>Nota do MPGO</h2>

O acusado em questão foi preso nesta sexta-feira (14/3) em decorrência de uma decisão do Juízo de Execução Penal de Morrinhos, que acolheu pedido feito pelo&nbsp;MPGO&nbsp;para regressão cautelar do regime de cumprimento da pena a ele aplicada como condenação pelo feminicídio de sua ex-mulher, ocorrido em Minas Gerais. Ele estava, atualmente, cumprindo a pena em regime aberto em Morrinhos. No pedido, o MP apontou o novo processo penal aberto contra ele por estupro de vulnerável de uma adolescente em Goiânia como justificativa para regressão do regime para o fechado. O pedido cautelar foi feito pela promotora de Justiça Camila Fernandes Mendonça, responsável pela denúncia no caso do estupro, tendo tido manifestação favorável do promotor Nelson Vilela Costa, de Morrinhos. A decisão de regressão foi da juíza Anelize Beber Rinaldin, de Morrinhos. 
 
Em relação à negativa de prisão do juízo em Goiânia, o&nbsp;MPGO&nbsp;recorreu dessa decisão, mas esse recurso ainda não foi julgado.

No caso do crime sexual, não é possível repassar a denúncia,&nbsp;pois o processo tramita em segredo de justiça (além de envolver uma adolescente).&nbsp;

&nbsp;

Médico denunciado por crime sexual contra adolescente durante consulta está proibido de atender

SUSPENSÃO DO REGISTRO

<img attr-cid="policy:1.3241408" attr-version="policy:1.3241408:1741992954" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3241408/Proporção para foto do site - 2025-03-14T195443.355.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Lúcia Helena Rosa Lino, de 57 anos, era hipertensa, segundo a família. Ela deixou duas filhas e três netos (Arquivo pessoal/Amanda Rosa Lino)

Lúcia Helena Rosa Lino, de 57 anos, morreu após infartar depois que o genro ameaçou ela e a filha com uma arma de fogo e ainda atirou para o alto durante uma discussão, em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia, de acordo com a Polícia Militar (PM). Rodrigo Alves Primo, de 32 anos, foi preso em flagrante.&nbsp;

O suspeito passou por audiência de custódia às 17h30 desta sexta-feira (14) e foi mantido preso preventivamente, segundo a advogada Fabiana da Silva, que faz a defesa dele. A Polícia Civil irá investigar o caso.&nbsp;

Em nota ao POPULAR, a defesa do suspeito informou que lamenta a morte de Lúcia e que Rodrigo está abalado com o ocorrido. A advogada informou que o suspeito é réu primário e disse acreditar que “a verdade real dos fatos será, em tempo oportuno, devidamente esclarecidos no bojo do processo judicial” (veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

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O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (13), no Setor Teodoro Alves Rezende. Ao POPULAR, Amanda Rosa Lino, filha de Lúcia, relatou que sua irmã é casada com Rodrigo, mas ela havia saído de casa, no dia anterior, após o casal ter uma briga. Segundo ela, o suspeito não aceitou o término da relação e foi até a casa da sogra, onde estava a companheira.&nbsp;

Amanda contou que no telefone ele havia dito que iria até a casa para ter uma conversa amigável com a mulher, mas quando chegou ao local, passou a ameaçar toda a família com uma arma.

<cite>Ele chegou na porta da casa da minha mãe com a arma na mão. Atirou uma vez e não acertou ninguém. Minha irmã me ligou desesperada pedindo ajuda. Eu desci para lá [com o marido], e quando cheguei, ele já estava enforcando minha mãe e com a arma no ouvido dela falando que iria matá-la”, disse Amanda.&nbsp;</cite>

Segundo a filha, a mãe começou a reclamar de dores no peito e pediu para que ele a deixasse tomar o remédio, por ser hipertensa: “Me solta, você sabe que eu tenho problema de pressão. Não faz isso não”, teria dito a mulher para o genro, segundo a filha. O suspeito também apontava a arma para a esposa e a ameaçava de morte, conforme a família.&nbsp;

Em seguida, houve uma briga generalizada entre a família, que conseguiu estabilizar o suspeito. A Polícia Militar informou que foi acionada e, quando chegou ao local, os parentes estavam segurando a mão do suspeito, que ainda estava com a arma.

Os militares conseguiram tirar a arma que estava carregada com quatro munições. Em seguida, ele foi preso e as vítimas encaminhadas para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), devido às lesões pelo corpo.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3241409" attr-version="policy:1.3241409:1741993048" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3241409/Proporção para foto do site - 2025-03-14T195726.400.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Rodrigo Alves Primo, de 32 anos, foi preso em flagrante com a arma de fogo carregada com mais quatro munições, segundo a polícia (Arquivo pessoal/Amanda Rosa Lino e Divulgação/Polícia Militar)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-que-matou-empresaria-ligou-para-familia-dizendo-ter-feito-uma-besteira-diz-delegada-1.3241239" target="_blank">Homem que matou empresária ligou para família dizendo ter feito uma besteira, diz delegada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-morta-a-tiros-no-meio-da-rua-em-goiania-1.3238976" target="_blank">Mulher é morta a tiros no meio da rua, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/idosa-encontrada-morta-queria-separac-o-mas-marido-n-o-aceitava-diz-familia-1.3237852" target="_blank">Idosa encontrada morta queria separação, mas marido não aceitava, diz família</a></div>

<h2>Infarto&nbsp;</h2>

Segundo a PM, no momento em que as viaturas estavam saindo do local, Lúcia continuou a passar mal e foi encaminhada por vizinhos até a Unidade Básica de Saúde (UBS) João Ribeiro de Castro Sobrinho, que fica na região da casa dela.&nbsp;

Para a reportagem, a família contou que quando ainda estava na UPA, foi informada que a mãe sofreu um infarto no hospital.&nbsp;

Segundo a PM, viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e do Corpo de Bombeiros foram até o local para ajudar no socorro da vítima, mas após 20 minutos de massagem cardíaca, a mulher morreu. Lúcia deixou duas filhas e três netos.&nbsp;

<h2>Prisão&nbsp;</h2>

O suspeito foi encaminhado para Central de Flagrantes de Trindade e poderá responder pelos crimes de feminicídio, ameaça e injúria contra mulher, lesão corporal, além de disparo de arma de fogo em via pública, de acordo com a polícia.

<h2>Nota completa da defesa do suspeito</h2>

A defesa a do Sr. Rodrigo, lamenta profundo pesar pelo falecimento da senhora Lúcia. O sr. Rodrigo, encontra-se muito abalado o acorrido.&nbsp;

Esclarecemos que a verdade real dos fatos será em tempo oportuno devidamente esclarecidos no bojo do processo judicial.

Vale ressaltar, que o sr. Rodrigo, é réu primário, possui trabalho lícito, com conduta ilibada até o ocorrido.

Além do mais, é importante frizar que qualquer conclusão nesse momento é meramente especulativa e temerária.

Sogra morre após infartar por genro ameaçar ela e a filha com arma e atirar para o alto durante discussão, diz polícia

INHUMAS

Webstore - Veja quem era a empresária

<img attr-cid="policy:1.3241245" attr-version="policy:1.3241245:1741974138" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3241245/dfddfdg.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Empresário Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, e Leila Portilho, de 51 (Reprodução/Redes sociais)

O empresário Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, <a href="https://opopular.com.br/cidades/empresario-mata-a-mulher-e-se-mata-em-seguida-em-goianesia-diz-delegada-1.3239608" target="_blank">que matou</a> a companheira <a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-era-a-empresaria-morta-pelo-marido-a-facadas-em-goianesia-1.3239800" target="_blank">Leila Portilho</a>, de 51, em Goianésia, na região Central de Goiás, teria ligado para a família dele dizendo fez uma "besteira", segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Carolina Pedrotti. Conforme as investigações, após matar a vítima com 29 facadas, o empresário tirou a própria vida.&nbsp;

<cite>Diante dessa ligação, a família foi até o local. Foi a própria família que encontrou eles e que também chamou os bombeiros para o socorro”, acrescentou a delegada.&nbsp;</cite>

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O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (10). A investigadora informou que uma testemunha teria trocado mensagens com Leila, um dia antes dela ser morta, ocasião em que a vítima teria mencionado que queria terminar o relacionamento. Nos próximos dias essa testemunha será ouvida para a polícia confirmar a motivação.

"A gente está ouvindo os familiares para entender o que aconteceu. Ao confirmar isso [motivação], na próxima segunda-feira, provavelmente, semana que vem, o caso vai ao Judiciário, porque o autor dos fatos faleceu também, então a punibilidade está extinta. Em razão disso, a gente vai encaminhar ao Judiciário com a sugestão de arquivamento”, disse a delegada.&nbsp;

<h2>Namoro&nbsp;</h2>

Conforme as investigações, o casal namorava há cerca de um ano e morava junto há cerca de dois meses. Nas redes sociais, constantemente, os dois postavam dezenas de fotos de passeios e viagens que faziam juntos.&nbsp;&nbsp;

A última postagem é do dia 24 de fevereiro deste ano, em que Gilvan mencionou: “Passeio com amor”, e outra no mesmo dia: “Domingão com meu love!”. O empresário tinha uma empresa de turismo há pelo menos 16 anos.&nbsp;&nbsp;

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<h2>Entenda o caso</h2>

De acordo com a titular da Delegacia da Mulher (Deam) de Goianésia, Gilvan desferiu diversas facadas em Leila. Após esfaquear a vítima, o suspeito se enforcou.

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Gilvan Vieira de Oliveira se enforcou após esfaquear a esposa Leila Portilho (Reprodução/Redes sociais)

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, a vítima foi resgatada ainda com vida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas morreu no hospital.

Segundo a Polícia Científica, a provável causa da morte da vítima, que foi atingida com 29 facadas nas regiões do tórax, abdômen e membros, é de choque hipovolêmico devido à perda significativa de sangue e fluidos corporais.

<h2>Quem era a empresária</h2>

Uma mulher gentil, amada e trabalhadora. É assim que a empresária Leila Portilho foi descrita por amigos e pessoas próximas. A mulher, que era dona de uma loja de cosméticos em Goianésia.

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Empresária Leila Portilho, morreu a facadas pelo companheiro (Reprodução/Redes Sociais)

Nas redes sociais, amigos e familiares de Leila lamentaram a tragédia, que gerou grande comoção no município. A empresária deixou dois filhos: uma advogada e um contador. Era no seu perfil que Leila compartilhava sua paixão pela maternidade, por viagens e pelo então companheiro. As mensagens de despedida foram deixadas nos comentários das fotos compartilhadas por ela.

<cite>Estou muito triste pela forma que você se foi. Mas seus filhos e sua família se consolam sabendo da pessoa que você era. Tinha caráter, era linda, gentil e muito trabalhadora”, escreveu uma amiga.</cite>

<cite>Muito triste para todos nós. Não dá para acreditar”, escreveu um amigo.&nbsp;</cite>

<cite>Estou tão triste. Você era uma amada mulher. Deus a tenha no reino de glória. Não só a sua família está em luto, mas os amigos também. Uma tristeza imensurável”, desabafou outra amiga.</cite>

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Homem que matou empresária ligou para família dizendo ter feito uma besteira, diz delegada

Goianésia

Uma mulher grávida de quatro meses foi morta pelo namorado na cidade de Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal (DF). De acordo com o 52º Batalhão da Polícia Militar (PM), o suspeito atirou em sua namorada na noite da última segunda-feira (10) e fugiu logo em seguida para o distrito de Souzalândia, que pertence ao município de Barro Alto,&nbsp;onde foi encontrado pela polícia e preso no dia seguinte na casa da mãe.

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Em nota enviada ao&nbsp;POPULAR a defesa de&nbsp;Paulo César Gonçalves, de 38 anos, afirmou que, conforme depoimento do investigado, o ocorrido foi um acidente. A defesa também pontuou que o investigado está profundamente abalado com a situação e o impacto do ocorrido, tanto pela morte de sua esposa quanto pelo sofrimento emocional que está vivenciando desde o acidente.&nbsp;(Confira a nota na íntegra ao final do texto).&nbsp; 
 
A Força Tática da PM de Santo Antônio do Descoberto informou que o suspeito atirou em sua namorada com uma arma. Ela morreu imediatamente. Durante a prisão, conforme a PM, o suspeito confessou o crime e alegou que a namorada deixou a arma engatilhada embaixo do travesseiro. Segundo ele, quando ele pegou no revólver, a arma disparou e ele acabou atirando nela sem ter intenção.

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De acordo com a PM, o suspeito disse que no momento do disparo só percebeu que a mão dele tinha sido atingida, mas não viu que a namorada foi baleada. Em seguida, ele teria ficado em choque com a morte da namorada e colocado a jaqueta dele por cima do corpo dela antes de fugir para a casa da mãe.

Feminicído

A polícia relatou que a mulher, identificada como Andressa Martins Da Silva, de 24 anos, estava na casa dos pais, onde morava, quando foi baleada pelo namorado. Os familiares só perceberam o assassinato no dia seguinte, quando o pai foi chamar ela para almoçar. Mas, ao encontrar a porta fechada, o pai olhou pela janela e viu o chão cheio de sangue e a filha morta, informou a PM. 
 
A polícia afirmou que o suspeito já possui histórico de ocorrências e que, inclusive, uma antiga namorada dele entrou com uma medida protetiva contra ele. Segundo a PM. uma outra ex-namorada levou um tiro no ombro dado por ele e assumiu a autoria. A defesa de Paulo César afirmou que, até o presente momento, não tem conhecimento das medidas protetivas solicitadas por sua ex-companheira.&nbsp;

Segundo&nbsp; a polícia, além de feminicídio, o suspeito pode responder por porte ilegal de arma, já que ele não tinha registro de posse do revólver.&nbsp;

<h2>Fuga&nbsp;</h2>

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(Divulgação/ Força Tática)

A Força Tática relatou que as equipes de inteligência confirmaram o local onde o suspeito se escondia e, ao abordar a mãe do suspeito, ela tentou enganar os policiais. Porém, uma mulher identificada como irmã dele revelou que ele estava escondido em uma propriedade rural a cerca de 10 km de Souzalândia e se ofereceu para levar a equipe até o local.

De acordo com a polícia, ao chegar na propriedade rural, o dono confirmou que o suspeito estava em um quarto de visitas e permitiu a entrada da equipe. O suspeito foi encontrado, preso e confessou o crime. Ele também informou que entregou a arma do crime para o seu irmão em Santo Antônio do Descoberto.&nbsp; 
 
Segundo a polícia, Andressa Martins Da Silva foi enterrada em Santo Antônio do Descoberto, na tarde da última quarta-feira (12), às 13h.

<h2>Confira a nota da defesa na íntegra:</h2>

A defesa de Paulo César Gonçalves, investigado no presente caso, vem a público esclarecer que, conforme o depoimento do próprio investigado, o ocorrido foi um acidente. De acordo com Paulo, o disparo da arma foi completamente acidental. Ele afirma que, ao manusear a arma, o gatilho foi acionado de forma involuntária, atingindo inicialmente sua própria mão antes de acertar sua esposa, Andressa. 
 
A defesa ressalta que o investigado está profundamente abalado com a situação e o impacto do ocorrido, tanto pela morte de sua esposa quanto pelo sofrimento emocional que está vivenciando desde o acidente. 
 
Neste momento, a defesa aguarda o término das investigações, incluindo a conclusão das perícias no local do crime e a juntada do laudo cadavérico, para confirmar a causa da morte. Somente após a finalização das investigações e a análise dos elementos de prova, a defesa se pronunciará mais detalhadamente sobre os fatos. 
 
Até o presente momento, conforme a versão de Paulo César, o disparo foi acidental, e ele ainda tentou ajudar a vítima, que já estava ferida. A defesa reafirma que não houve qualquer intenção criminosa e que o disparo ocorreu de maneira involuntária, o que será devidamente esclarecido com o andamento das investigações. 
 
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