Diante do cenário da dengue em Goiânia, com 1,5 mil casos já notificados este ano – o equivalente a 20,8% do total registrado em Goiás – e quatro mortes em investigação, o governo federal reconheceu situação de emergência em saúde pública, causada pela epidemia de doenças infecciosas virais transmitidas pelo Aedes aegypti. Com isso, a capital terá prioridade em recursos e assistência do Ministério da Saúde. O estado de emergência na saúde foi decretado em 2 de janeiro, logo após a posse do prefeito Sandro Mabel (UB). No dia 7, a Defesa Civil municipal solicitou o reconhecimento da situação de emergência ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). A resposta foi dada na sexta-feira (24). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a prioridade será a obtenção de “auxílio técnico e financeiro para estratégias de prevenção, melhoria da vigilância e serviços de saúde, além da recomposição do estoque de inseticidas e de testes diagnósticos”.