O Colégio Santa Clara, instituição educacional que é um emblema de Campinas, bairro pioneiro de Goiânia, completa cem anos de funcionamento neste domingo. A data será lembrada com uma missa, às 9 horas, na capela da escola, que será transmitida ao vivo pelo canal do colégio no YouTube. O 9 de janeiro marca a data em que a escola começou as atividades, atendendo inicialmente 14 alunas.O colégio surgiu depois que os padres redentoristas, que já eram missionários em Campinas, solicitaram a vinda para Goiás de irmãs franciscanas para ficarem responsáveis pela educação de meninas. Quatro delas deixaram Au am Inn, cidade na Alemanha, dando início no interior do Brasil a uma saga educacional e cultural que ainda perpetua.Até 1970 o Colégio Santa Clara atendia somente mulheres, depois passou a matricular também alunos do sexo masculino. Milhares de estudantes já passaram pela escola, uma das principais referências de educação em Goiás, que atende do ensino infantil ao médio. Para comemorar o ano jubilar, a escola inicia o ano letivo no dia 17 deste mês com novo uniforme. Memorial Em 2010 a Congregação das Franciscanas da Ação Pastoral inaugurou o Memorial Santa Clara, com o objetivo de eternizar a memória das realizações das irmãs que construíram a história da escola. São fotografias, documentos e objetos que falam da trajetória das religiosas e da cidade que as acolheu. As quatro irmãs pioneiras, as quatro Marias - Maria Bonifácia Vordermayer, Maria Benedita Tafelmeier, Maria Ludmilla Schoropp e Maria Willibalda Mayer - ganharam seções especiais que falam da dedicação delas à vida religiosa e das funções que assumiram no Santa Clara.

Missa marca centenário do Colégio Santa Clara em Goiânia

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Matéria - Cidades

Nas comemorações dos cem anos do surgimento do estilo art déco, que tem forte influência na identidade histórica de Goiânia, é importante refletir sobre o estado do patrimônio arquitetônico da capital. Com mais de duas dezenas de prédios tombados, a cidade não tem no entanto, garantia da preservação de imóveis que representam a memória do surgimento de um novo centro urbano no Planalto Central.

Prédios importantes, como o belo Teatro Goiânia, e a imponente estação ferroviária, sofrem frequentemente a ação de vândalos, o desgaste do tempo e a falta de uma manutenção frequente, que poderia manter vivo um tesouro arquitetônico de grande relevância histórica e turística. A atual gestão da Prefeitura de Goiânia, sob o comando de Sandro Mabel, anunciou nesta semana a desapropriação do Jóquei Clube, para reforma e conservação do logradouro, dentro do projeto de revitalização do Centro.

A proposta é bem-vinda e deve ser conduzida com firmeza e vontade, para que não haja o risco de ser outro projeto dos mais de dez que nunca saíram do papel. A área central é o coração da capital, que guarda um patrimônio rico, o registro de como tudo começou, e um potencial gigante para o turismo e lazer.

Cem anos de história

Editorial

Matéria - Opinião - Editorial

Com 278 anos, a mais antiga confraria religiosa da cidade de Goiás, a Venerável Irmandade Senhor Bom Jesus dos Passos comemora a integração ao seu acervo de uma imagem de Nossa Senhora da Saúde, obra esculpida em madeira pelo artista italiano Marino Del Favero. Neste sábado, às 9 horas, na Igreja São Francisco de Paula, sede da Irmandade, pela primeira vez a obra de 1,70 m, será a figura central da missa dos enfermos. Del Favero, que chegou ao Brasil na diáspora italiana, é considerado um dos melhores escultores de arte sacra do País entre o final do século 19 e início do século 20.

Durante mais de 70 anos a imagem de Nossa Senhora da Saúde permaneceu na residência de Terezinha Alencastro Veiga Lobo, em Goiânia. Dona Leleza, como é conhecida, a ganhou de presente na década de 1950 do colecionador Edilberto Santana (1897-1979), um incentivador das artes na antiga capital no início do século 20 que a adquiriu do escultor. Agora, a vilaboense decidiu que a Irmandade Senhor Bom Jesus dos Passos seria a sua guardiã. A obra foi entregue ao provedor da instituição Leonnardo Vinicius Campelo, ao secretário Guilherme Siqueira e ao presidente da Organização Vilaboense de Artes e Tradições (Ovat), Rodrigo Passarinho.

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A imagem de Nossa Senhora da Saúde impressiona não somente pelo tamanho, mas também pelo realismo. Entalhada em madeira, com policromia e douramento, é uma composição artística que reúne a Virgem Maria, o Menino-Deus e anjos, todos com olhos de vidro. Esta é uma das características do trabalho do italiano. A obra pode ser conferida pelo público na Igreja São Francisco de Paula, de terça-feira a sábado, das 8h ao meio-dia, como informa Guilherme Siqueira.

O artista

Marino Del Favero, nasceu na Província de Belluno, região de Veneto, Itália, em 1864. Era de uma família de entalhadores com formação na academia veneziana. Ele desenvolveu a aptidão artística tanto no entalhe de madeira quanto na escultura em mármore com o tio Giovanni Battista de Loto. Dentro do movimento que ficou conhecido como “diáspora italiana”, quando quase 13 milhões de pessoas deixaram o país europeu em busca de melhores condições de vida, ele chegou ao Brasil com 28 anos. No centro da capital paulista, abriu com um irmão um ateliê de esculturas sacras e altares que, em dez anos, começou a produzir em escala industrial.

A vida e obra de Marino Del Favero foram objeto da dissertação de mestrado da restauradora paulista Cristiana Cavaterra no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista. Ela descobriu que o italiano anunciava seus trabalhos em jornais, vendia por catálogo e recebia encomendas de diversas localidades, como cidades do interior de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A pesquisadora estima que durante 50 anos, o artista tenha produzido 300 altares e mil esculturas de portes variados. “Mesmo com uma produção em escala industrial, ele se considerava artista e zelava pela qualidade do que produzia com sua equipe. Seu gosto pessoal e a influência dos mestres italianos prevaleceram em sua obra”, afirma Cristiana Cavaterra.

Marino Del Favero foi premiado em exposições nacionais e internacionais e recebeu atestados de padres e bispos influentes do período em que atuou, mesmo assim por longo tempo seu trabalho como artista sacro não ganhou o devido reconhecimento. Coube à Cristiana Cavaterra, em 2015, trazer à luz a grandiosidade e o volume de sua obra. “Seu mobiliário sacro, desprovido de assinaturas, passa despercebido por muitos e, certamente, muitas de suas obras ainda estão por ser descobertas”, comentou a pesquisadora. O italiano morreu em 1943, era casado, deixou três filhos e foi sepultado no Cemitério da Consolação, na capital paulista.

Edilberto Santana, que adquiriu a imagem de Nossa Senhora da Saúde de Marino Del Favero, era conhecido e respeitado na primeira metade do século 20 na cidade de Goiás pela dedicação às várias manifestações artísticas. Foi um produtor cultural. Embora nascido no arraial de Ouro Fino, passou toda a sua vida na antiga Vila Boa. Na chácara onde vivia, fora do centro histórico, mantinha uma coleção de arte e muitas imagens religiosas.

Obra de Nossa Senhora da Saúde será figura central de missa na cidade de Goiás

Acervo

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Missas dos próximos três domingos serão celebradas pelo padre Robson, diz bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini (Dora Santos/Arquivo pessoal)

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Padre Robson de Oliveira celebrou missa do Dia dos Pais em Mogi das Cruzes, em São Paulo, neste domingo (13). Foi a primeira missa do sacerdote desde que ficou impedido de exercer o ministério sacerdotal há quase 3 anos.

A celebração que aconteceu às 11h na Catedral de Sant’ana, teve a presença de Dom Pedro Luiz Stringhini, arcebispo de Mogi das Cruzes, e serviu para apresentar o padre Robson à comunidade. A missa foi transmitida pela internet. Na igreja dezenas de fiéis estiveram presentes para participar da missa.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-robson-e-autorizado-a-atuar-em-cidade-de-s-o-paulo-e-celebra-primeira-missa-no-dia-dos-pais-1.3053474" target="_blank">Padre Robson é autorizado a atuar em cidade de São Paulo e celebra primeira missa no Dia dos Pais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/anuncio-de-padre-robson-surpreende-redentoristas-1.3053724" target="_blank">Anúncio de padre Robson surpreende redentoristas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-robson-diz-que-periodo-de-silencio-imposto-pela-igreja-terminou-e-que-acusac-es-foram-absurdas-1.3053763" target="_blank">Padre Robson diz que período de silêncio imposto pela igreja terminou e que acusações foram ‘absurdas’</a></div>

Robson de Oliveira estava impedido de celebrar missas desde que foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro doado por fiéis quando era presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), em Trindade. Porém em abril de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou o processo definitivamente.

<a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-robson-e-autorizado-a-atuar-em-cidade-de-s-o-paulo-e-celebra-primeira-missa-no-dia-dos-pais-1.3053474" target="_blank">O POPULAR mostrou quando o Arcebispo da cidade paulista publicou um comunicado, em acolhe o padre</a>. Robson pediu afastamento da Congregação do Santíssimo Redentor (C.Ss.R) da qual fazia parte para que pudesse exercer seu ministério sendo acolhido em outra comunidade religiosa.

"Com muita alegria, neste Dia dos Pais, a Diocese de Mogi teve a graça e a alegria de acolher o padre Robson de Oliveira Pereira, em uma nova fase da vida dele, com todo o vigor, todo o carisma que ele tem. Basta ver a Catedral lotadíssima com fiéis de todos os lugares, até com sacrifício, para participar e rezar junto dele", disse Dom Pedro Luiz Stringhini.

O bispo anunciou que nos próximos três domingos as missas serão celebradas pelo padre Robson, que agradeceu a acolhida na diocese.

"Agradeço muito a acolhida da Diocese e desejo à todos muita força, saúde, e que nossos pais sejam muito abençoados. Eu só tenho a agradecer. Que nossa vida seja sempre abençoada e que Deus lhes pague pela acolhida", disse o ex redentorista.

Veja o comunicado oficial do bispo diocesano:

"Dom Pedro Stringhini, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo Diocesano de Mogi das Cruzes, por meio deste, comunica aos Reverendíssimos Senhores Padres, Diáconos e aos fiéis diocesanos em geral que, depois de ouvir o parecxer do Revmo. Mons. Antônio Robson Gonçalves, Vigário Geral, e dos membros do Conselho de Presbíteros da Diocese de Mogi das Cruzes, decidiu acolher na Diocese de Mogi das Cruzes o Revmo. Padre Robson de Oliveira Pereira CSsR, que solicitou sua saída da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentorista), em conformidade com o cânon 691 do Código de Direito Canônico, para futura integração ao clero diocesano, quando o referido presbítero, obtido o indulto do Dicastério para os Intitutos de Vida Consagrada, iniciar o período de incardinação ad experimentum por 03 (três) anos, nesta Diocese.

Informar ainda que ao Padre Robson de Oliveira Pereira foi concedido o Uso de Ordens e a autorização para residir e exercer o seu ministério sacerdotal no território da Diocese de Mogi das Cruzes.

Ao clero e demais fiéis diocesanos que fraternalmente acolhem Padre Robson de Oliveira Pereira, saudação e benção."

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Padre Robson é apresentado por bispo diocesano durante missa de Dia dos Pais na Catedral Sant'Ana (Dora Santos/Arquivo pessoal)

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Padre Robson celebra missa de Dia dos Pais em Mogi das Cruzes

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padre

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Um padre viralizou nas redes sociais ao gritar “Vila!” durante uma missa realizada no último sábado (1º), na Festa do Divino Pai Eterno, em Trindade. João Bosco de Deus é pároco da Paróquia Divino Pai Eterno e conta que a situação aconteceu no final da Missa com os Carreiros, motivada por uma aposta com uma amiga paroquiana vilanovense.

“No final da missa, o Padre Marco Aurélio, que presidia a celebração com mais de 50 mil fiéis, pediu para eu dar os “vivas”, e eu aproveitei para falar antes dos "vivas ","Vila!”, me referindo ao Vila Nova porque o time está em ascendência, líder da Série B e o sonho de todo vilanovense é que o Vila chegue à Série A”, afirmou o padre, que é Esmeraldino.

Leia também:

<a href="https://opopular.com.br/cidades/milhares-de-fieis-passam-pela-rodovia-dos-romeiros-durante-o-ultimo-fim-de-semana-da-festa-de-trindade-1.3044021" target="_blank">-&nbsp;Milhares de fiéis passam pela Rodovia dos Romeiros durante o último fim de semana da Festa de Trindade</a>

<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-e-flavio-dino-participam-de-missa-na-festa-do-divino-pai-eterno-1.3044121" target="_blank">-&nbsp;Caiado e Flávio Dino participam de missa na Festa do Divino Pai Eterno</a>

O padre detalhou como a aposta aconteceu. “Ela [a paroquiana] disse que se eu gritasse “Vila!” na missa, na hora dos vivas, ela iria ficar me devendo uma ida ao Serra Dourada, porque ela não gosta do Goiás, a família toda é vilanovense. Então foi uma brincadeira de arquirrivais”, contou João Bosco.

O pároco destacou porquê topou a brincadeira. “Fiz para mostrar que futebol tem que voltar. Futebol é vida, alegria, graça, benção, esporte, brincadeira, é realmente ‘pegar no pé do outro. Precisamos vencer esse ódio que existe entre torcidas, torcidas rivias que matam, dão tiro, usam faca. Isso também é a minha campanha. Penso bem nessa questão de amar ao próximo”, pontuou.&nbsp;

O religioso também falou sobre o video ter viralizado. “Eu topei o desafio e foi bacana, porque todo mundo sabe que eu sou torcedor do Goiás. Fiz esse “Vila!” para oferecer à torcida do Vila Nova essa ajudinha, para o time tentar subir. Quem sabe o Pai Eterno dá uma forcinha e aí ele [o Vila] sobe”, brincou.

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Padre viralizou nas redes sociais ao gritar “Vila!” durante uma missa (Reprodução/Redes Sociais)

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