Moradores de Diorama, municípios com 2,4 mil moradores, a 257 quilômetros de Goiânia, improvisaram uma tirolesa para atravessar o Córrego das Vacas. A ponte que ficava no local foi levada pela força das águas depois uma chuva forte no dia 8 de janeiro deste ano. O prefeito da cidade, Altamiro José de Lima (DEM) disse que já tem o recurso para a reconstrução desta travessia e que a licitação para escolha de uma empresa será publicado até a próxima semana. O artifício improvisado com cabos de aço foi construído por Adão Moura com a ajuda do cunhado, Joel Pires. Os cabos de aço estão presos dos dois lados do córrego, onde antes havia a ponte de de madeira. O neto de Adão, Nicolas Henrique Pires Cândido, de 4 anos, já atravessou diversas vezes. Até motociclistas já se arriscaram junto com seus veículos. O vão tem cinco metros de altura e 15 de largura e até agora não ocorreram acidentes. Os moradores da região fizeram o improviso recentemente e a prefeitura já foi informada e desaprova o uso.O prefeito disse que existe um desvio que pode ser usado pelos moradores, mas pelo que soube, as pessoas que moram perto do local onde havia a ponte não acha que compensa fazer o retorno e optaram pela engenhoca, por causa da distância que teriam de percorrer. Altamiro José de Lima disse que um representante municipal já foi ao local alertar sobre os riscos. “Não recomendamos, porque é arriscado. Estamos em processo de licitação da nova ponte e, até lá, nossa orientação é usar o desvio.” A rota alternativa aumenta o percurso em cerca de 20 quilômetros. As imagens que vêm sendo compartilhadas nos aplicativos de mensagens mostram os moradores atravessando o Córrego das Vacas pelo sistema de roldanas e cabos. Não só adultos, mas também crianças se arriscam na travessia. Nas imagens é possível ver até motocicletas sendo levadas pela invenção dos moradores. Neste caso, os veículos também são presos por cordas e cabos. No caso das motos, os condutores vão junto com elas. CriançaA TV Anhanguera mostrou outro vídeo em que uma criança é transportada. Ela usa uma mochila em uma cadeirinha de madeira. Segundo uma moradora, que preferiu não ter a identidade divulgada, a menina tem 4 anos e precisou fazer a passagem para ir à escola.Altamiro José de Lima explica que existe um desvio que vem sendo usado pelos produtores, ônibus e veículos. “Essa ponte fica a 10 quilômetros da zona urbana e não tem muito movimento, mas é o principal acesso ao Jacarezinho, que é uma área de assentamento. Sabemos da importância e por isso temos presa. Estamos correndo para tentar agilizar.”O prefeito diz que além desta ponte, que fica em uma estrada municipal, várias outras estradas ficaram danificadas por conta das chuvas fortes. “Essa é a terceira ou quarta vez que a ponte roda. Dessa vez, vamos fazer uma ponte com projeto, com acompanhamento de um engenheiro. A intenção é fazer uma estrutura permanente, para não ser levada mais uma vez quando tiver chuva forte.” O orçamento para a nova ponte é de R$ 480 mil e a prefeitura já possui este recurso, sendo R$ 300 mil de emendas parlamentares e R$ 180 mil de recurso próprio.A prefeitura já havia informado mais cedo que, como medida mitigadora, pretende fazer um novo desvio em uma distância mais próxima. Mas neste caso, a gestão destacou que também depende da estiagem, uma vez que o nível do córrego está alto. O prefeito garante que deverá publicar a licitação nos próximos dias para que, em até duas semanas, uma empresa seja escolhida. “A empresa é quem vai dizer se já começa a execução da obra ou se espera o tempo firmar mais, se terá de ser depois do período chuvoso.” Além disso, o prefeito disse que tem buscado recursos para pelo menos mais quatro pontes que também foram destruídas com as chuvas do começo deste ano.

Moradores de Diorama enfrentam risco em travessia improvisada

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A força daquelas águas, que horas antes tinha jeito de remanso; as paredes com séculos de história sendo derrubadas; as relíquias de valor inestimável levadas rio abaixo; as centenas de moradores desabrigados e desalentados; o pânico desenhado no rosto nas pessoas.

A grande cheia do último dia de 2001, que levou peças e tijolos, mas felizmente nenhuma vida humana, deixou traumatizada a população da cidade de Goiás em um momento muito especial. Afinal, apenas duas semanas antes, a velha Vila Boa se enchera de orgulho por se tornar oficialmente Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.

Mas o desastre não foi exatamente uma novidade. Enchentes memoráveis do Rio Vermelho fazem parte da trajetória dos vila-boenses desde sempre. Ainda no século 18, pouco mais de 50 anos desde a formação do então Arraial de Sant’Anna, houve o primeiro desses eventos, em 1782. A água invadiu as casas e deixou marcado o episódio, que se repetiria mais agressivo em 1839, aniquilando a Igreja da Lapa e causando mortes; outras inundações marcantes vieram em intervalos relativamente extensos – em 1864, 1958, 1980, 1981, 1989, 2007 e 2011 –, mas nenhuma com tanto registro como a do primeiro ano deste milênio.

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A cidade foi erguida naquele local por um motivo muito prático: era onde no leito se constituíram aluviões (acúmulo de sedimentos rochosos trazidos por um curso d’água) que continham muito ouro. “O ouro tem uma densidade muito alta, bem acima do chumbo, por exemplo, e aquele trecho do rio facilitava o acúmulo do metal”, explica o geólogo Jamilo Thomé. Por outro lado, a constituição hidrogeológica praticamente impermeável da região fazia do então arraial um local vulnerável a inundações. Bandeirantes e garimpeiros consideravam que a riqueza compensava o risco e exploraram o minério até seu exaurimento.

O tempo do ouro passou, veio a decadência econômica e a cidade deixou de ter hegemonia política, mas viu crescer sua relevância histórica. Por isso, quando da enchente de 2001, foi tão lamentada a destruição dos casarões ribeirinhos e tão comemorado o resgate, dias depois da tormenta, da Cruz do Anhanguera, peça trazida de Catalão e implantada às margens do rio em 1918, exatamente onde outrora estava a Igreja da Lapa.

De 2001 para cá, no entanto, uma nova sombra foi acrescentada às naturais preocupações dos habitantes de Goiás com a recorrência das cheias: as mudanças climáticas, que trazem eventos extremos com muito mais frequência e intensidade. Diante disso, fica uma pergunta incômoda: o que ocorreria hoje, com a repetição de uma chuva de grande porte, como a daquele fim de ano, sobre a Bacia do Rio Vermelho na região da cidade de Goiás?

O professor Pedro Alves Vieira, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), é taxativo na resposta: “Teríamos algo de três a quatro vezes pior do que a enchente de 2001.” Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (UFG), ele também tem a cidade como berço e, em sua tese, pesquisou exatamente o tema que interessa tanto aos vila-boenses: o título completo do trabalho, defendido em 2013, é “Dinâmica de ocupação, vulnerabilidades e cenários para a bacia hidrográfica do Rio Vermelho, Goiás”.

Pedro continua a estudar o assunto. A apreensão com um evento extremo em sua cidade se justifica pelos dados a que tem acesso, não apenas pluviométricos, mas também do uso e da ocupação do solo na região. “É um processo que avançou bastante nos últimos tempos. As pastagens tomaram a vegetação nativa, as áreas próximas aos cursos d’água estão cada vez mais desmatadas e o gado pisoteia nascentes e áreas de preservação. Tudo isso vai fazer com que uma grande precipitação desça com muito mais violência sobre a área urbana”, explica.

De fato, conforme reportagem publicada pelo POPULAR em janeiro de 2022, com dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o município de Goiás havia perdido, de 2001 a 2020, 26% da cobertura vegetal original. O professor da UFG Manuel Eduardo Ferreira, do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa), diz que quatro condições podem fazer com que haja um temido quadro de “tempestade perfeita” sobre a cidade de Goiás: características de solo e relevo; redução da cobertura vegetal; ocupação indevida do solo, especialmente com pastagens; e, por fim, o cenário de mudanças climáticas.

“As alterações no clima tendem a trazer, para Goiás, chuvas mais curtas e concentradas e período de seca mais longo”, explica Manuel. Acrescentando a isso, Pedro Vieira aponta que a grande declividade do rio entre suas nascentes até a entrada na cidade, associada ao avanço do desmatamento na chamada alta bacia, pode redundar em uma enchente nunca vista, em caso de chuva intensa na cabeceira. “E há pontos que nunca deveriam estar sem cobertura, como topos de morros e margens de cursos d’água”, denuncia.

Orientada por Manuel Ferreira no doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (Ciamb), a jurista Arlete Vieira está concluindo sua tese com recorte voltado para a junção entre meio ambiente e sua formação de origem, o Direito. Ela tem um dado alarmante sobre a ocupação das áreas de preservação permanente (APPs) na Bacia do Rio Vermelho: “Cerca de 50% das APPs de rios e lagos estão ocupadas por pastagens”. A pecuária é a atividade principal do município. “Cada produtor, grande ou pequeno, deveria cuidar da preservação do que é estabelecido por lei, mas isso infelizmente não acontece, alguns por má-fé, outros por ignorância”, conclui Arlete. A velocidade de aplicação da lei não se iguala à da degradação. “O Código Florestal é de 2012, nós estamos em 2024 e ainda estamos lutando pela sua efetivação de fato. O que vemos em campo não bate com o que está nos dados oficiais. Isso tem uma repercussão em todo o bioma Cerrado e, obviamente, no que ocorre e pode vir a ocorrer particularmente com a cidade de Goiás.”

Medidas preventivas longe de implantação

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Geólogo Jamilo Thomé e a foto do curso do rio na cidade: possível solução mitigadora contra evento extremo (Diomício Gomes / O Popular)

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Quem conhece Vila Boa sabe que já na entrada do centro urbano há uma área em que o Rio Vermelho se “acalma”, depois de descer pelo Morro do Cantagalo: é o Largo da Carioca, ponto turístico da cidade e que passou por uma revitalização voltada a sua ocupação para lazer e turismo. Nada que evite, no entanto, uma inundação. Até porque, conforme frisa o geólogo Jamilo Thomé, a cidade se encontra em uma zona de transição, com declividade menor, onde se acumulam sedimentos. “O centro urbano é o ponto de transição da energia de transporte de sedimentos pelo rio.” Isso facilitou o acúmulo de aluviões que levaram ao garimpo, mas, nos tempos atuais, é o que favorece o alagamento de toda a área até a jusante da Ponte do Mercado, considerado o ponto de saída do centro histórico, em um trecho de pouco mais de um quilômetro.

As medidas de mitigação a um evento extremo têm sido tímidas. Ao contrário, algumas ações ligadas ao rio tomadas pelo município são tidas por Pedro Vieira até como não recomendáveis. É o caso de uma “limpeza” em seu leito, feita por máquinas pesadas, para retirar o acúmulo de sedimentos. “São justamente esses bancos de areia que podem evitar transtornos maiores em caso de enchente”, explica. O geólogo Jamilo Thomé, por sua vez, acha que a medida ajuda, por aumentar a capacidade da calha do manancial. “Num leito rochoso, esse tipo de intervenção aumenta a vazão e atenuaria o risco de transbordar.”

Em 2021, o geólogo prestou consultoria para o Instituto Biapó, organização não governamental ligada à preservação do patrimônio de Vila Boa, elaborando um anteprojeto para um estudo que prevenisse uma tragédia contra a cidade, em caso de uma enchente. Tudo ficou no papel, no entanto. Com experiência na área, especialmente em hidrogeologia, Thomé considera uma solução possível estudar uma intervenção na área a montante da garganta do Rio Vermelho que antecede a Carioca, no Morro do Cantagalo. “Funcionaria como um restritor de vazão. Seria uma forma de espalhar ali a água em caso de uma forte chuva, fazendo com que ela chegasse com menos força a esse ponto antes da entrada na cidade”, descreve.

Em sua hipótese, “que precisa do estudo mais detalhado”, a precipitação se acumularia em uma área plana em que o alagamento atingiria majoritariamente terrenos de pastagens. O investimento na execução pelo poder público, da cidade ou do Estado, seria algo que, na estimativa do profissional, não ultrapassaria R$ 10 milhões. Até o momento, no entanto, não houve apreciação nem mesmo no sentido de elaborar o projeto, algo que, em valores atualizados, ficaria em cerca de R$ 200 mil.

Poder público aposta em parcerias

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Prefeito de Goiás, Aderson Gouvea: “Enchente deste ano foi alerta” (Divulgação)

Um passo importante para a prevenção de catástrofes na cidade de Goiás seria uma cobertura vegetal adequada a montante. O prefeito Aderson Liberato Gouvea (PT) admite que o município, “assim como todo o Estado”, passou por uma grande redução da cobertura vegetal nas últimas décadas. “É o modelo de desenvolvimento que o Brasil adotou. A legislação resguarda a proteção de 20% da área da propriedade rural e a Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) é que autoriza o licenciamento (para o desmatamento legal). No caso de Goiás, temos tido incremento na área de pastagem para pecuária”, afirma.

Em fevereiro, uma enchente do Rio Vermelho não chegou a ter transbordamento, mas fez com que houvesse a retirada da população ribeirinha e também dos pacientes do Hospital de Caridade São Pedro D’Alcântara, que margeia o leito no centro histórico. “Serviu de alerta, de modo com que estamos pensando agora em novas medidas para mitigar o efeito das chuvas”, diz o prefeito. Desde a última grande enchente, em 2001, o que mudou na área urbana foi o embargo, pela Defesa Civil, de uma área na região do Mercado, perto de onde termina a canalização do Rio Vermelho. “Várias construções foram condenadas e derrubadas, inclusive um muro que aumentava o risco de inundação. O rio ganhou mais vazão naquele ponto”, informa o gestor. Também duas pontes no centro histórico tiveram novo desenho e nova estrutura, mais adequadas a suportar inundações.

O professor Pedro Vieira, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), advertiu para o fato de a cidade não possuir um mecanismo de alerta para uma subida rápida do volume do rio, como a ativação de sirenes. Aderson admite que é uma demanda a ser suprida e que conta com o apoio da Defesa Civil e dos batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para trabalhar uma situação de emergência.

Em relação ao que pode ser feito antes das águas do Rio Vermelho chegarem à região canalizada, Aderson Gouvea diz que chegou a participar da reunião de apresentação do anteprojeto do Instituto Biapó e que pretende, com a entidade e também com as universidades, estabelecer um grupo de trabalho para estudar a melhor solução para reduzir o impacto de uma chuva mais intensa na região.

O prefeito entende que a circunstância atual, por causa da tragédia no Rio Grande do Sul, coloca a questão ambiental e das enchentes de forma mais ampla no debate. “É verdade que não voltamos a ter nenhum desastre desde 2001. Temos as demandas do município, que são muito grandes em todas as áreas, mas temos necessidade de debruçar sobre essa pauta (da questão climática).”

Em nota ao POPULAR, a Semad declarou que, “por intermédio da Superintendência de Recursos Hídricos e Informações Ambientais (SRH), integra o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado com o município de Goiás com ações voltadas para segurança hídrica”.

Com relação a desmatamento, a secretaria diz estar apresentando aos municípios “as principais técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, desenvolvidas ou incorporadas pela Semad, aplicadas no fluxo de monitoramento do território goiano”. “A principal ferramenta nesse fluxo é o Sistema de Informações Geográficas Ambientais do Estado de Goiás (Siga), que reúne dados como imagens de satélite, alertas de desmatamento, infrações ambientais, licenças ambientais, cadastro ambientais e outros. Os municípios estão aprendendo a usar o Siga e as ferramentas de geoprocessamento para aumentar a assertividade do monitoramento e a celeridade na fiscalização e licenciamento, quando o município é competente para tal.”

A Semad também afirma que “100% dos desmatamentos identificados por alertas decorrentes das imagens de satélites em 2023 já foram fiscalizados ou estão em procedimentos finais de fiscalização”. No município, segundo a nota, todos os desmatamentos que ocorreram em 2023 já foram analisados e autuados. “Foi detectado um total de 338 hectares desmatados, que resultaram em seis autos de infração, totalizando R$ 377 mil em multas.”

7 municípios goianos têm situação crítica para desastres

Levantamento feito pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, vinculada à Casa Civil revelou que pelo menos 1.942 municípios brasileiros

estão em áreas de risco recorrente para desastres climáticos – inundações, enchentes e deslizamentos de terra, por exemplo.

A relação é de um em cada três municípios sujeito a eventos extremos.

Da relação, constam sete goianos: Alexânia, Anápolis, Baliza, Formosa, Itumbiara, Novo Gama e Uruaçu. A cidade de Goiás não consta da lista prioritária, mas aparece relacionada como sujeita a “deslizamento, enxurrada, inundação” como tipos de risco. Como o levantamento abrange de 1991 a 2022, não estão computadas as ocorrências recentes, como a sequência de enchentes que ocorre no Rio Grande do Sul desde o ano passado.

O número, porém, ainda é subestimado, considerando que o documento lista, por exemplo, apenas 142 cidades gaúchas. Na tragédia que assola o Rio Grande do Sul neste momento, 450 municípios já foram impactados pelas fortes chuvas, segundo dados da Defesa Civil gaúcha.

Cidade de Goiás corre risco de reviver drama de grande enchente

Prevenção

Reprodução rede social Lara Borges

Foto - Menina Lara

<div attr-cid="policy:1.3099776" attr-version="policy:1.3099776:1705008865" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3099776" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3099776', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3099776">Reprodução rede social Lara Borges (1.3099776)</a></div>

A menina Lara Borges, de 10 anos, viralizou nas redes sociais após postar um vídeo em um momento de perrengue. Isso porque a criança ficou presa na tirolesa do&nbsp;parque aquático Hot Park da Pousada do Rio Quente, região do Sul de Goiás. Mesmo a 30 metros de altura, a menina reagiu com tranquilidade e diversão e foi retirada rapidamente pela equipe do parque e ainda prometeu Coca-Cola para os “tios”, os monitores do equipamento (veja o vídeo acima).&nbsp;&nbsp;

A garotinha gravou o vídeo desde o momento em que começou a descer na tirolesa até o momento em que o equipamento perde velocidade gradativamente&nbsp;e vai parando. Ao invés de se desesperar, Lara brincou com a situação, continou gravando e disse “vou postar no insta e vai dar 'mó' views”.&nbsp; &nbsp;

Na sequência, o monitor do equipamento percebe a situação e, com o auxílio de outro profissional, termina a descida da criança até pisar em terra firme. Um deles comenta em tom de brincadeira: “você de novo?” Neste momento, Lara, muito agradecida, diz “eu preciso dar uma coca para o tio, mãe”. As pessoas que assistiam ao ocorrido no parque festejaram o resgate.&nbsp; &nbsp;

Lara estava certa em relação à repercussão do vídeo que&nbsp;foi gravado no dia 30 de dezembro. A pequena já comemora os 10 mil seguidores na rede social e mais de&nbsp;4 milhões de visualizações até esta sexta-feira (12). 

Além das&nbsp;boas risadas dos seguidores, o vídeo até promoveu esperança para outros, contou a mãe da menina,&nbsp;Renata Borges, de 46 anos disse que um seguidor comentou: "inspiração para 2024, enfrentar os problemas de uma forma mais calma" contou.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/animac-o-wish-o-poder-dos-desejos-esta-entre-as-estreias-da-semana-nos-cinemas-1.3097449" target="_blank">Animação 'Wish: O Poder dos Desejos' está entre as estreias da semana nos cinemas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/nova-temporada-de-vicky-e-a-musa-chega-ao-globoplay-1.3099729" target="_blank">Mundo dos Blocos é atração infantil no Flamboyant Shopping 
Nova temporada de ‘Vicky e a Musa’ chega ao Globoplay</a> 
&nbsp;</div>

A mãe de Lara já percebe na filha uma carreira de influencer pela frente e diz que a menina por onde vai leva simpátia e bom humor, além de se preocupar com as pessoas à sua volta.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3100060" attr-version="policy:1.3100060:1705085777" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3100060" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3100060', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3100060">Foto - Menina Lara (1.3100060)</a></div>

Em nota, o Hot Parque informou que a criança estava com todos os equipamentos de segurança necessários e justificou que, “dependendo do peso do cliente e posição do vento, em alguns casos, é necessária a intervenção para descer na plataforma” informou (confira nota na íntegra).&nbsp;&nbsp;

Veja a nota:

A cliente Lara Borges, que estava de acordo com todas as normas técnicas e de segurança para descer a tirolesa, passou por um procedimento de atendimento padrão em sua chegada à plataforma no final do percurso. Dependendo do peso do cliente e posição do vento, em alguns casos, é necessária a intervenção para descer na plataforma.&nbsp;

O atendimento da equipe do Hot Park seguiu o procedimento padrão da operação, que é explicado na hora do preenchimento da ficha técnica e antes da descida.&nbsp;

O time da tirolesa, claro, ficou muito lisongeado com os agradecimentos e elogios da cliente pelo “resgate”. Lara desceu mais uma vez e ainda fez questão de levar mimos para a equipe como agradecimento.

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Garotinha fica presa em tirolesa de Rio Quente e reação chama atenção na internet; veja vídeo

MUITA AVENTURA 

Homem se arrisca trocando fachada em Aparecida de Goiânia

<div attr-cid="policy:1.3092753" attr-version="policy:1.3092753:1702648793" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3092753" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3092753', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3092753">Homem se arrisca trocando fachada em Aparecida de Goiânia (1.3092753)</a></div>

Um montador se arriscou a aproximadamente 10 metros de altura para colocar a nova fachada em uma loja no setor Cidade Live, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. Uma mulher que trabalha na região registrou o momento que o homem se arrisca para realizar o serviço&nbsp;(veja vídeo acima).

O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (14).&nbsp;Em nota ao POPULAR, a comércio onde o homem estava trabalhando informou que interrompeu a atividade imediatamente e dispensou os serviços da empresa que estava realizando a troca de fachada.

A reportagem tentou contato com a empresa responsável pelo colaborador por ligação e mensagens, nesta&nbsp;sexta-feira (15), mas&nbsp;não obteve retorno.

Leia também&nbsp;

<ul>
	<li><a href="https://opopular.com.br/cidades/idoso-de-81-anos-que-imobilizou-e-bateu-em-ladr-o-diz-que-se-arrependeu-da-ac-o-poderia-ter-morrido-1.3092343" target="_blank">Idoso de 81 anos que imobilizou e bateu em ladrão diz que se arrependeu da ação: ‘Poderia ter morrido’</a></li>
	<li><a href="https://opopular.com.br/cidades/acidente-com-onibus-que-saiu-de-s-o-paulo-para-goiania-mata-duas-pessoas-na-br-050-1.3092498" target="_blank">Acidente com ônibus que saiu de São Paulo para Goiânia mata duas pessoas na BR-050</a></li>
	<li><a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-pedro-lucas-m-e-chora-ao-falar-sobre-o-desaparecimento-do-filho-sonho-com-ele-todos-os-dias-1.3092694" target="_blank">Caso Pedro Lucas: mãe chora ao falar sobre o desaparecimento do filho: 'sonho com ele todos os dias'</a></li>
</ul>

Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados somente em dezembro 386 acidentes de queda de altura em Goiás.A orientação da corporação é usar corretamente os Equipamentos de Proteção Individual, para evitar acidentes de trabalho.

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Montador se arrisca ao colocar fachada em loja sem equipamentos de proteção, em Aparecida de Goiânia; vídeo

PERIGO

Ponte

<div attr-cid="policy:1.3055983" attr-version="policy:1.3055983:1691756367" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3055983" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3055983', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3055983">Ponte (1.3055983)</a></div>

Os moradores de uma área rural de Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal, estão usando uma “tirolesa” improvisada para atravessar o Rio do Sal, que fica na divisa com o município de Planaltina de Goiás. Segundo as pessoas que vivem na região, a espera pela construção de uma ponte já se estende há mais de 16 anos.

Os estudantes são os mais prejudicados com a falta de estrutura, já que, diariamente precisam entrar na estrutura de madeira movida a roldanas para irem de Planaltina até a escola em Padre Bernardo.

Ao POPULAR, o prefeito de Planaltina de Goiás, Cristiomário Medeiros, informou que esteve no local com o prefeito de Padre Bernardo, Joseleide Lázaro, e fizeram um acordo para solucionar o problema. “A prefeitura de Planaltina comprou os materiais e Padre Bernardo fará o serviço. Para a compra de materiais dependíamos de um processo licitatório, o que já foi feito. Agora estamos na fase de entrega de materiais.”

Segundo&nbsp; Cristiomário, em poucos meses a ponte estará pronta, mas explicou que, como as obras ficarão por conta da cidade vizinha, não há ainda uma previsão para que a estrutura seja concluída. Ainda de acordo com o prefeito, é provável que os moradores continuem utilizando a ponte improvisada até que a nova passarela seja construída.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/vandalismo-em-pracas-custa-r-170-mil-aos-cofres-publicos-de-goiania-em-um-mes-1.3053961">Vandalismo em praças custa R$ 170 mil aos cofres públicos de Goiânia em um mês</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/rio-meia-ponte-entra-em-nivel-de-alerta-para-baixa-vaz-o-de-agua-1.3053829">Rio Meia Ponte entra em nível de alerta para baixa vazão de água</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/area-urbana-pode-crescer-2-7-em-goiania-com-aplicac-o-de-outorga-onerosa-1.3052097">Área urbana pode crescer 2,7% em Goiânia com aplicação de Outorga Onerosa</a></div>

O POPULAR também entrou em contato com a prefeitura de Padre Bernardo para obter mais informações sobre o início das obras, mas não houve retorno até a última atualização desta matéria.&nbsp;&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3056050" attr-version="policy:1.3056050:1691766657" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3056050/tirolesa .jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
'Tirolesa' improvisada por moradores (Reprodução/TV Anhanguera)

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