Moradores dos arredores da Praça Doutor Carlos de Freitas, em frente ao Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), no Centro de Goiânia, denunciam episódios de violência, tráfico de drogas, ocupação do espaço público por tendas e cobram a revitalização da área. Em conjunto, o grupo se mobilizou para instalar um outdoor com os dizeres “Salvem a Alameda Botafogo”, além de viabilizarem audiência pública sobre a situação no local, a qual será realizada nesta semana. Ao mesmo tempo, quem é alvo dos protestos contesta as alegações e diz que está no local para obter acesso aos serviços da unidade municipal de assistência social. Funcionando há cerca de cinco anos no local, após ser transferido de um imóvel próximo, situado na Rua 10, no Setor Leste Universitário, o Centro Pop atende uma média de 150 pessoas por dia, atuando com fornecimento de alimentação e de kit de higiene pessoal, além de ser um ponto para que o público possa tomar banho, lavar roupas e outros pertences e obter acesso a encaminhamentos para serviços de assistência social. Dessa forma, não é difícil observar aglomerações em frente à unidade. Durante a ida do POPULAR ao local na tarde da terça-feira (4), a presença do grupo era tímida, mas era possível notar a circulação de ao menos cinco pessoas na praça. O local também abriga ao menos três barracas de lona.