-Imagem (1.2529829)A Associação de Moradores do setor Jaó, em Goiânia, vai pedir vistoria nas árvores de grande porte do bairro. A organização reclama que há, por parte do poder público, falta de acompanhamento da saúde dos espécimes da localidade, que é antiga e possui boa arborização. A crítica vem após o rompimento do galho de uma gameleira na madrugada desta quarta-feira (14), em um canteiro na Avenida Venerando de Freitas Borges.A queda da estrutura vegetal da árvore de grande porte quase atingiu dois veículos que passavam pelo local. Por questão de segundos, os carros escaparam da colisão. A presidente da associação, Adriana Reis Dourado, explica que os habitantes da região desejam que a vegetação seja preservada de maneira consciente e com mais vistorias.Segundo ela, não houve nenhum motivo externo para que o galho da gameleira quebrasse. “Foi do nada, não teve vento, nenhuma ação externa da natureza e elas (as árvores) são muito bem tratadas pelos moradores”, afirma Adriana. A remoção do galho e a limpeza do local foram realizadas pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) com apoio da Enel, visto que o ramo atingiu a fiação da avenida e provocou a queda de um poste e a interrupção do fornecimento de energia na região. Neste caso, a empresa é responsável por tirar o cabeamento comprometido e isolar a área com o intuito de manter uma contenção de risco.Leia também:- Moradores pedem vistorias após queda de gameleira no setor Jaó, em Goiânia- Prefeitura de Goiânia realiza poda de árvores para desobstruir sinalização em 24 pontos- Goiás tem 18 barragens críticas, diz relatório da ANAA Amma informou que enviará uma equipe técnica para vistoriar a gameleira no setor Jaó para averiguar a saúde da árvore e, se necessário, recomendar a ação de poda no espécime. O órgão também ressaltou que desde o início desta semana, os moradores podem solicitar pedidos de poda e extirpação de árvores pelo sistema de Processo Eletrônico Digital (PED), no site da Prefeitura, para a vegetação que estiver nas calçadas.Já no caso de canteiros, como foi no setor Jaó, a Amma realiza a vistoria e encaminha o laudo para a Comurg executar a retirada, quando necessário. A reportagem entrou em contato com a Comurg, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.As gameleiras têm sido alvo de vandalismo na capital. Houve casos na Praça Universitária, setor Marista e Jardim Balneário Meia Ponte. (Manoella Bittencourt é estagiária do GJC em convênio com a PUC-Goiás, sob supervisão do editor Rodrigo Hirose).