Última entrevista concedida pela professora Lena foi para a colunista da CBN Goiânia, Cileide Alves

<p>Morreu nesta segunda-feira (23) a professora Lena Castello Branco aos 92 anos. A informação foi confirmada pela jornalista Cileide Alves. No domingo (22), Lena foi hospitalizada <span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">no Hospital Albert Einstein, em Goiânia,&nbsp;</span>com uma forte infecção. Ela passou por tratamento com medicamentos, mas não resistiu e morreu nesta tarde.</p>

<p>Em nota, a Academia Goiana de Letras lamentou a morte Lena e disse que logo serão disponibilizadas informações sobre o velório e sepultamento da professora.</p>

<p><cite>A Academia Goiana de Letras, entristecida, com o falecimento da confreira Lena Castelo Branco Ferreira de Freitas, ocorrido ao final da manhã de hoje (23/10), manifesta nossos sentimentos de dor&nbsp; aos seus familiares e amigos. Informações sobre a realização do velório e sepultamento, logo mais serão disponibilizados”, diz o texto.</cite></p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/a-saga-dos-caiado-lenna-castello-branco-conta-a-historia-da-familia-que-completa-140-anos-no-poder-1.3074896" target="_blank">'A saga dos Caiado': Lenna Castello Branco conta a história da família que completa 140 anos no poder</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/magazine/cronicas/brasileiro-rico-1-1.3074003" target="_blank">Brasileiro rico (1)</a><br />
&nbsp;</div>

<p>A professora foi umas das criadoras dos cursos de pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás e também atuou como cronista do caderno Magazine, em <strong>O POPULAR</strong>.</p>

<p>Além disso, é autora dos livros a Saga dos Caiado em Goiás, que conta sobre a dinastia da família no estado, iniciada no século XIX. A última entrevista concedida pela professora foi para a colunista da CBN Goiânia, Cileide Alves, para o programa <a href="https://opopular.com.br/politica/a-saga-dos-caiado-lenna-castello-branco-conta-a-historia-da-familia-que-completa-140-anos-no-poder-1.3074896" target="_blank">Chega pra Cá do jornal O Popular,&nbsp;</a>na última terça-feira (17).</p>

<p>O velório de Lena será nesta terça-feira (24), no Parque Memorial de Goiânia, a partir das 9h e o enterro vai ocorrer às 17h.&nbsp;</p>

<h2>Veja a entrevista completa:</h2>

<div attr-cid="policy:1.3076744" attr-version="policy:1.3076744:1698096467" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3076744" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3076744', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3076744">Última entrevista concedida pela professora Lena foi para a colunista da CBN Goiânia, Cileide Alves (1.3076744)</a></span></div>

<h3>Professora, 140 anos, como foi esse início dos Caiado no poder e o que representa essa entrada dessa família na política naquele período que era o Império?</h3>

<p>Em termos regionais significou o início do predomínio de uma nova família na política, porque tradicionalmente em Goiás várias famílias se sucederam no poder, predominando por mais tempo ou menos tempo.Os Caiado começaram com Antônio José Caiado e poder deles tem sido intermitente, ou melhor dizendo, sendo exercido em vários níveis. Inicialmente, como no nível estadual como deputado estadual, como representante, senador estadual também, depois passou a sê-lo em nível federal e na atualidade, o atual governador apresenta alguns diferenciais em relação aos que o antecederam.Ele não se preparou especificamente para ser político, mas para ser médico com a especialidade de ortopedia e traumatologia, depois a sucessão de fatos e os fatos políticos às vezes, são quase que imprevistos, o certo é que ele se viu levado à política e parece que realmente ele gosta disso. Ele foi escolhido entre os deputados mais atuantes quando estava no congresso e agora no governo ele tem procurado inovar em alguns aspectos, nem sempre acertando, mas pelo menos procurando fazê-lo.</p>

<h3>Naquela época o presidente da província, era indicado pela Coroa?</h3>

<p>Era indicado pelo imperador, mas ouvindo o partido predominante. Havia dois grandes partidos no Império. O partido liberal e o partido conservador e o Caiado, a facção dos caiado sempre pertenceu ao partido liberal.O tataravô do Caiado foi o primeiro a assumir a feição de político e não foi um político brilhante, digamos assim, mas muito bem quisto e respeitado, Antônio José Caiado. Ele esteve ligado aos Bulhões, depois separou-se da facção dos Bulhões e, afinal, Ronaldo Caiado assumiu como governador, primeiro como deputado e depois como governador.</p>

<h3>Foram só dois meses em 1883, depois ele voltou em mais dois períodos no Império e na República. Como é isso, mudou de império para república, mas os grupos políticos se mantiveram?</h3>

<p>Sim, eram relativamente poucas as famílias na política de Goiás na época que se faziam representar na vida política pela falta de formação escolar, ou pelo fato de que as atividades exercidas que estavam ligadas quase sempre à pecuária e a vida rural, não exigissem essa participação política tão intensa. No entanto, houve clãs que se sucederam já no Império e depois na República e os Caiado assumiram realmente na República. O Império foi apenas um ensaio, digamos assim.</p>

<h3>Após a morte dele, em 1899, logo depois da proclamação da República e aí o neto dele, outro Antônio, o Totó Caiado, que lidera a família na 1º República. Como ele chega ao poder, como é esse processo?</h3>

<p>O Totó Caiado, ou seja Antônio Ramos Caiado, foi para São Paulo, a exemplo de muitos goianos que procuravam por ensino superior e formação em direito e lá e lá ele se matriculou na faculdade de Direito, e foi um aluno sem muita projeção, mas ao mesmo tempo em determinados momentos ele levantava a voz e procurava defender o certo, o correto, o que fosse saudável, enfim, ele já mostrou qualidade de liderança como estudante. E, depois, ele foi para o Rio de Janeiro lutar na revolta da Marinha que houve no começo da República, no governo do Floriano Peixoto e lá ele se engajou como soldado que manejava os canhões contra o prosador Tamandaré que tinha se rebelado contra a república e ele foi agraciado nessa ocasião com um título que reverenciava por essa participação e sempre se referia a esse fato com muito orgulho.Nessa mesma ocasião, ele era um homem alto, dizem que era muito bonito, ele começou a namorar uma moça do Rio de Janeiro que iria ser a primeira esposa, e a vida dele do ponto de vista sentimental é muito interessante.</p>

<h3>E a história com Cora Coralina?</h3>

<p>Realmente tem, eu não estou me lembrando. Eu assisti pessoalmente um fato muito interessante, já recentemente, em termos de menos de 20 anos para cá, eu fui a uma cerimônia em Goiás, em que o Ronaldo Caiado homenageava a memória da Cora Coralina. Foi uma cerimônia planejada pelas pessoas ligadas a área cultural de Goiás e aí a filha da Cora, estava presente, e ela baixinha como a mãe, elétrica também, estava sentada ao meu lado na segunda fila e o Ronaldo Caiado chegou, já era governador e naturalmente o puseram na primeira fila, e ela rapidamente passou por cima do banco e falou 'quero sentar do seu lado, quero ver se você é bonito mesmo'.</p>

<h3>Totó Caiado ficou proeminente a partir da revolução de 1909, a partir de então ele comanda a política goiana até 1930. Ele não chegou a ser presidente ou governador, mas liderou o grupo político dele. Como a senhora avalia esse período?</h3>

<p>Ele realmente não chegou a ser governador e morava no Rio De Janeiro, era casado em segundas núpcias, primeiro casamento lhe deu vários filhos e em segundas núpcias casou com Mariquita da família Alves de Amorim, teve vários filhos com ela e nunca se fixou propriamente em Goiás. Eles tinham uma chácara na entrada da cidade, ainda está lá a chácara, quando ele vinha, a família estava lá na chácara. Ele era muito rígido na educação dos filhos, o que foi imitado em muitos pontos pelo filho Emival.É interessante que uma das histórias que se conta é que ele todo dia acordava de madrugada, e acordava os filhos, eles tinham que levantar cedinho para pegar leite no jeito no quintal. Tinham que mostrar macheza, dureza, resistência física à dor, tudo isso fazia parte do código.</p>

<h3>Então tem mais uma questão que a senhora está trazendo além da questão da presença física, que é essa coisa do homem ser um homem duro, bravo, valente?</h3>

<p>Um homem que é dominador, que não se deixa abater àquela dor. Isso é muito compatível com a própria sociedade da época, que era uma sociedade em que predominavam as lides rurais mas também onde havia muita violência, porque a cidade de Goiás ficava isolada e nesse isolamento ela é o centro de uma região imensa que vai até o Amazonas e até o sul de Goiás e Minas Gerais e que ela vai encontrar uma barreira nesse domínio digamos assim, dos índios de Mato Grosso. Não é uma barreira física, mas uma barreira cultural, e Goiás foi o último em termos de distância, o último ponto onde chegavam a mão de Lisboa. Então até pena de morte havia em Goiás, havia um respeito sacrossanto pelas ordens vindas de Lisboa e é muito próprio mesmo de Goiás esse sentido de disciplina, sem o que não teria sobrevivido.</p>

<h3>A história que o Pedro Ludovico depois conta, a partir de 1930, é o que a senhora chama de decaídos.Totó vai preso no Rio de Janeiro. Conta sobre essa fase de decadência, para usar essa expressão dos decaídos.</h3>

<p>Chegou uma ordem de prisão pelo telégrafo para que o Totó fosse preso e a ordem era do general Goes Monteiro, que fosse acompanhado por militares devidamente escoltado, ele aceitou a prisão. Estava em Goiás e estava esperando ser preso. Então ele foi levado à cavalo até a estação da estrada de ferro e lá preso, algemado, os fãs dele, que eram muitos, adeptos, encheram as ruas em Ipameri e aplaudiam quando ele passava. Mas aí ele foi para o Rio de Janeiro e lá ele foi para a prisão dos presos políticos, mas logo o cunhado dele, desembargador João Alves de Castro, foi nomeado presidente da província e tratou de amenizar a situação dele. A gente observa já o que viria ser uma constante, entre os Caiados sempre há uma oposição, e quando a oposição está mandando, o seu adversário fica tranquilo, não há aquela oposição sistemática. Essa oposição inicialmente foi liderada pelos Bulhões que chegaram a ser aliados dos Caiados, mas por vários motivos, eles se desentenderam, e também os Fleurys, se revoltaram contra os Caiados.</p>

<h3>Professora, os Caiados ficaram com a fama de terem sido violentos e de terem sido grileiros de terra, que perseguiam e matavam e grilavam terra. o que a senhora conseguiu confirmar?</h3>

<p>Quanto a serem violentos, foram sim. Há vários momentos em que a violência era política dominante na política. Não só eles, os adversários também usavam da violência, mas os Caiado às vezes se exorbitavam. Há histórias de pessoas que eram açoitadas, maltratadas mesmo.</p>

<h3>E grileiros, eles foram?</h3>

<p>Eu não diria que foram grileiros, eles conseguiram a concessão de Sesmarias e uma delas é a famosa fazenda Europa, que fica nas cercanias de Faina, e quando há a concessão, é concedida uma sesmaria com uma légua de sesmaria de testada, ou seja, na frente tem que medir 6600 metros, e o fundo até onde lhe prover, ou seja, até onde tivesse outra terra já demarcada.Então o que acontecia é que os Caiado fizeram isso, media 6600 metros e aprofundava o tanto que podia, então quando veio o famoso registro do Vigário, em 1850, que a pessoa tinha que declarar as terras das quais era posseiro, eles declararam esse apossamento, então passava, embora esse registro não desse direito ao título de proprietário, mas acabou dando, além do que foi um procedimento muito generalizado, porque o que mais havia era terra, o que faltava era gente, para povoar, produzir. Eles se tornaram proprietários de uma imensidão de terras, ainda hoje há terras dos Caiado que são objeto de litígio com vizinhos.</p>

<h3>Outra característica muito associada aos Caiado era de que os Caiados eram atrasados, com aquela ideia de coronéis, e que por isso Goiás ficou atrasado, era um estado atrasado quando a Revolução de 30 tomou o poder. Isso é fato ou não?</h3>

<p>Em partes. A cidade de Goiás, era uma ilha, no meio de uma imensidão de terras não habitadas, das quais algumas já eram registradas como propriedade, mas a grande maioria era terras colonizadas para produzir e trazer rendimentos, e os Caiados exploraram essas terras. Eles nunca foram verdadeiramente homens rurais, homens da terra. O primeiro está sendo Ronaldo Caiado. Todos eram aqueles que viam a terra como um instrumento de poder, mais do que riqueza.</p>

<h3>Professora, os Caiado saem do poder em 1930 e só retornam após o golpe de 1964. A senhora destacaria que o Emival Caiado é o nome mais importante dessa fase da década de 60, 70?</h3>

<p>Eu creio que sim, o Emival foi autor da lei que fixava em 21 de abril a data em homenagem a Tiradentes. Ele sem dúvida nesse período foi o membro da família que mais se destacou, mas havia também um outro senhor que era deputado federal por Anápolis e que era casado com uma das moças da família Caiado. Ele era aliado da família. E eles tinham um grupo forte, começaram a política em Anápolis, no começo eles tinham um escritório de advocacia e nesse escritório estava começando a legislação trabalhista, que os trabalhadores tinham direito a carteira de trabalho e eles começaram a providenciar as carteiras para muitos trabalhadores e começaram a formar um núcleo de simpatizantes políticos.Emival, Elsival, Edenval, então todos eles começaram a carreira dessa forma em Anápolis, e depois eles se elegeram deputado estadual, senador estadual também. O primeiro que se elegeu deputado federal foi o pai do Emival, mas ficou pouco tempo. E as mulheres Caiado sempre foram muito presentes, até porque elas estudaram, eram incentivadas a estudar e a pensar pela própria cabeça.</p>

<h3>Vi uma história de que quando Goiânia foi construída e a capital transferida e os Caiados eram anti mudancista, e depois que Goiânia se tornou realidade, que aí a família não ia ficar mais em Goiás, porque perdeu a importância política, mas também não quis mudar para Goiânia, e foi por isso que a família escolheu Anápolis. Procede essa história?</h3>

<p>Deve ter sido sim. Eles já moravam em Anápolis, o pai e a mãe do Ronaldo moravam em Anápolis e ele queria estudar medicina e foi estudar no Rio de Janeiro e na época, Goiás já havia faculdade de medicina, mas ele preferiu ir para o Rio. Ele ficou morando na casa do Emival Caiado e depois o Emival e a esposa se separaram, mas ele continuou muito ligada a Dona Maria.</p>

<h3>Olhando agora, a gente pode dizer que essa história chega ao fim? Ronaldo Caiado termina essa dinastia política?</h3>

<p>Depende do que vier, porque ao que parece, na nova geração não há realmente ninguém que esteja já exercendo um poder como um deputado estadual, fazendo aquela, que os romanos chamavam curso de honra, que começa com vereador, depois deputado estadual, não há. O filho do Leão Caiado, não gosta de política. O que acontece é que alguns deles se viram com as vidas tão tolhidas e limitadas pela política que não querem saber de política. Pode ser que mude, que venha alguém. Ao fim não chegou, porque continua a disputa política.</p>

<h3>Mas ela caminha para o fim, essa dinastia?</h3>

<p>Parece que sim, não apareceu ninguém. A menos que a Ana Vitória assuma, o que parece difícil. Mas agora a Gracinha disse que vai ser candidata à senadora. É difícil a gente prever o futuro em política, basta um pequeno detalhe e tudo vira.Hoje em Goiás a gente não tem mais famílias fortes no poder. O estado mudou muito e hoje não tem mais as características de formação dessas dinastias?Acredito que não porque mudou muito do ponto de vista de alfabetização, acesso a cultura, a informação, que não havia. Hoje está tudo aberto. No meu ponto de vista acho muito bom que seja assim. Pode ser que apareça algum jovem entusiasmado, bem informado e seria muito bom porque Goiás sedia a capital da República, não pode ficar distanciado das decisões do poder.</p>

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Morre professora Lena Castello Branco, aos 92 anos

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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3145387" attr-version="policy:1.3145387:1718286780" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3145387/WhatsApp Image 2024-06-13 at 09.33.31.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, trabalhava como vigilante há 2 anos (Arquivo pessoal / Reprodução)</span></p>

<p>O vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, que <a href="https://opopular.com.br/cidades/vigilante-morre-apos-ser-atropelado-e-arrastado-por-metros-na-go-020-diz-pm-1.3144222" target="_blank"><strong>morreu depois de ser atropelado</strong></a> por uma Mercedes-Benz, na GO-020, em Goiânia, era um excelente pai e trabalhador exemplar, segundo o irmão dele, Hamilton Lemos. No velório, o filho mais velho do vigilante afirmou que se pudesse ser 10% do que o pai foi, já seria suficiente, disse Hamilton.&nbsp;</p>

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<p><cite>O Clenilton era um pai presente, sempre tinha ensinado a disciplina para os filhos, um conselheiro. Também era um filho querido, sempre preocupado com nossa mãe. Era um amigo mesmo”, declarou o irmão do vigilante.&nbsp;</cite></p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-motorista-de-carro-de-luxo-em-posto-antes-de-se-envolver-em-acidente-que-matou-vigilante-1.3145345" target="_blank">Vídeo mostra motorista de carro de luxo em posto antes de se envolver em acidente que matou vigilante</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-quando-carro-atinge-em-cheio-homem-que-caminhava-para-restaurante-em-goiania-1.3145462" target="_blank">Vídeo mostra quando carro atinge em cheio homem que caminhava para restaurante em Goiânia</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/testemunha-viu-carro-de-luxo-em-alta-velocidade-antes-do-acidente-que-matou-vigilante-afirma-delegada-1.3145334" target="_blank">Testemunha viu carro de luxo em alta velocidade antes do acidente que matou vigilante, afirma delegada</a></div>

<p>Natural de Parauapebas, no Pará, Clenilton morava há 17 anos em Goiás, residindo por último no Setor Maysa 2, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Era o filho mais novo dos quatro que a mãe teve, sendo três homens e uma mulher. &nbsp;</p>

<p>Para sustentar a mulher e os dois filhos, de 5 e 17 anos, ele já trabalhou como porteiro e motorista por aplicativo. Segundo a cunhada dele, Weslliane Alves, Clenilton sempre teve muita vontade de ser vigilante, o que o motivou a fazer o curso, e exercer a profissão, há dois anos. Atualmente, ele trabalhava em uma empresa em uma região de chácaras em Senador Canedo.&nbsp;</p>

<p>O filho mais novo do vigilante conhecia a rotina do pai e o aguardava todos os dias de manhã, quando retornava da vigília. De acordo com a cunhada, a criança ainda não retornou para casa depois da morte do pai.&nbsp;</p>

<p><cite>Quem vai prover a casa a partir de agora? O filho, de 5 anos, ainda não voltou para casa, está na casa de uma vizinha, porque todo dia ele tinha aquela certeza de que o pai dele chegava. Ele era muito apegado com o pai", lamentou&nbsp;<span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Weslliane.</span></cite></p>

<p>Um dia antes do acidente, a cunhada contou que Clenilton estava com toda a família reunida em <a href="https://opopular.com.br/cidades/vigilante-morto-atropelado-por-mercedes-foi-em-festa-de-casamento-com-familia-horas-antes-do-acidente-muito-alegre-1.3144408" target="_blank"><strong>um casamento da sobrinha</strong></a>. &nbsp;</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/vigilante-morre-apos-ser-atropelado-e-arrastado-por-metros-na-go-020-diz-pm-1.3144222" target="_blank">Vigilante morre após ser atropelado e arrastado por metros na GO-020, diz PM</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-se-sabe-sobre-morte-de-vigilante-atropelado-por-carro-de-luxo-1.3144688" target="_blank">Veja o que se sabe sobre morte de vigilante atropelado por carro de luxo</a>&nbsp;<br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morte-de-vigilante-n-o-foi-imediata-apos-atropelamento-1.3145295" target="_blank">Morte de vigilante não foi imediata após atropelamento</a></div>

<h2>Morte</h2>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3144418" attr-version="policy:1.3144418:1718046537" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3144418/WhatsApp Image 2024-06-10 at 14.32.43.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Clenilton Lemes Correia estava indo para o trabalho quando foi atropelado (Divulgação/PM)</span></p>

<p>Conforme as investigações&nbsp;Clenilton saiu de casa, por volta de 4h30&nbsp;do último domingo (9), e ia para o trabalho, quando na GO-020, após o Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), foi atingido violentamente pelo carro de Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, que dirigia uma Mercedes-Benz C180 FF. O empresário foi preso em flagrante escondido em um galpão, mas ficou menos de 72 horas na cadeia.</p>

<p>A Polícia Civil concluiu que o vigilante <a href="https://opopular.com.br/cidades/morte-de-vigilante-n-o-foi-imediata-apos-atropelamento-1.3145295" target="_blank"><strong>não morreu imediatamente</strong></a> após ter sido atropelado em sua moto na madrugada do dia 9 de junho. Ele chegou a ser visto com vida por uma testemunha que chegou logo após o impacto e recebeu atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito ainda no local, mesmo com tentativa de reanimação.</p>

<p>A informação revelada pela delegada&nbsp;Ana Cláudia&nbsp;contradiz a versão apresentada pelo empresário Antônio Netto, que dirigia uma Mercedes quando atingiu Clenilton e fugiu do local sem prestar socorro. Antônio havia dito que tinha certeza que o vigilante estava morto após o impacto.</p>

<p>Em depoimento, Antônio disse à polícia que, antes do acidente, estava em um bar, mas <a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-de-carro-de-luxo-suspeito-de-matar-vigilante-atropelado-diz-que-n-o-bebeu-e-n-o-viu-moto-diz-policia-1.3144315" target="_blank">negou que tenha bebido</a>. Porém, a PC revelou que o <a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-de-mercedes-suspeito-de-matar-vigilante-atropelado-bebeu-horas-antes-de-dirigir-diz-policia-1.3144457" target="_blank">motorista bebeu horas antes da batida</a>&nbsp;e ao menos cinco lugares diferentes. Segundo a delegada Ana Cláudia Stoffel, o médico que examinou o condutor afirmou que ele estava sob influência do álcool.</p>

<p><cite>"O médico não afirmou a embriaguez, mas afirma que ele estava sob influência do álcool", disse.</cite></p>

<p><span style="font-size: 18px; font-weight: 700; color: rgb(51, 51, 51);">Decisão da Justiça</span></p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3144225" attr-version="policy:1.3144225:1717964075" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3144225/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (47).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Segundo a PM, motociclista foi atropelado e arrastado na GO-020 (Divulgação/Polícia Militar)</span></p>

<p>De acordo com o&nbsp;desembargador Ivo Fávaro, que acatou ao pedido da defesa, para liberdade provisória ao&nbsp;empresário Antônio Netto,&nbsp;por se tratar de autuação por homicídio culposo, ou seja, sem intenção, não haveria razões para manter a prisão.&nbsp;</p>

<p><cite>A situação não comporta decretação da prisão preventiva, uma vez que se trata por enquanto de fato com aparência de conduta culposa", relatou.</cite></p>

<p>Antes disso, a juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, da 1ª Vara de Garantias, havia convertido a prisão em flagrante para preventiva na audiência de custódia.&nbsp;</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3145023" attr-version="policy:1.3145023:1718190623" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3145023/CAPA1.PNG?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Empresário Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, é suspeito de atropelar e matar o vigilante Clenilton Lemes Correia (Reprodução/TV Anhanguera)</span></p>

<p><cite>Todas as pessoas que ingerem bebida alcoólica e pegam um veículo para dirigir têm dolo, tem vontade e desejo, pode ser eventual, mas tem dolo de cometer tal barbaridade", afirmou durante a audiência.&nbsp;</cite></p>


Vigilante que morreu atropelado por Mercedes era trabalhador e pai exemplar, diz família

Clenilton Lemes

<p>Lívia Gabriele da Silva Matos, 19, morta na noite de terça-feira (30) durante um encontro no apartamento do jogador de futebol Dimas Cândido de Oliveira Filho, 18, do sub-20 do Corinthians, sofreu um rompimento da bolsa de Douglas -membrana localizada na parte de baixo do abdômen, entre o útero e o reto.</p>

<p>A informação foi confirmada à reportagem pelo advogado que representa a família da estudante de enfermagem, Alfredo Porcer.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-de-31-anos-e-a-primeira-morte-por-dengue-em-goias-em-2024-diz-ses-1.3105627" target="_blank">Homem de 31 anos é a primeira morte por dengue em Goiás em 2024, diz SES</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-jovem-furioso-antes-de-entrar-em-apartamento-e-ser-morto-por-vizinho-em-goiania-1.3105590" target="_blank">Vídeo mostra jovem furioso antes de entrar em apartamento e ser morto por vizinho em Goiânia</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-e-morta-a-facadas-apos-briga-em-rua-de-goiania-video-1.3105625" target="_blank">Mulher é morta a facadas após briga em rua de Goiânia; vídeo</a><br />
&nbsp;</div>

<p>"Essa ruptura não se dá, normalmente, por ato sexual. Ela se rompe em determinadas situações, por exemplo, se a pessoa tem endometriose, se for um sexo violento, um sexo mais forte, introdução de algum objeto ou fissura abdominal por cirurgia anterior", afirmou Porcer, especialista em direito médico.</p>

<p>O advogado relatou ainda que, em contato inicial com o profissional de educação física que acompanhava Matos, foram descartadas cirurgias anteriores ou problemas de saúde e ressaltou ser preciso aguardar o resultado do IML (Instituto Médico Legal) e dos exames toxicológicos para mais conclusões.</p>

<p>Porcer afirmou ainda que pedirá à Justiça acesso a mensagens trocadas entre a estudante e o jogador às imagens de câmeras de segurança do prédio onde o atleta mora.</p>

<p>"A Lívia foi para o apartamento, mas sabia que ia ter relação sexual? Ela foi forçada a ter relação sexual? Teve mais alguém junto? Colocaram um objeto nela? É aí o ponto central para saber se tem nexo de causalidade entre a conduta do jogador com o resultado, aí seria imputado a ele um dolo eventual talvez", explicou, dizendo que ainda restam muitas perguntas a serem respondidas.</p>

<p>O advogado Tiago Lenoir, representante do atleta da base do Corinthians, disse que não teve acesso ao atestado de óbito. "Eu prefiro me ater aos resultados técnicos científicos para chegar a qualquer conclusão. Qualquer outra conclusão, que não seja divulgada pelos exames de necropsia e perícia de local, seria prematura", declarou.</p>

<p>De acordo com o boletim de ocorrência, o jogador declarou à polícia que não usaram drogas nem bebida alcoólica e que mantiveram relações sexuais sem uso de qualquer objeto.</p>

<p>O enterro da jovem foi realizado no início da tarde desta quinta-feira (1º), no Cemitério Vila Alpina, em São Paulo. Durante o funeral, familiares e amigos se despediram da jovem com um minuto de silêncio, cantaram o hino corintiano, time do qual era torcedora, e a aplaudiram. Ninguém quis conceder entrevista.</p>

<p>A reportagem apurou que a equipe de investigação faz diligências para comprovar as informações fornecidas no registro policial. A equipe também busca verificar as mensagens trocadas entre a estudante e o atleta, além de ter acesso às câmeras do prédio onde o jogador mora, a fim de comprovar se os dois estavam sozinhos durante o encontro.</p>

<p><strong>ENTENDA O CASO</strong></p>

<p>Matos morreu na noite desta terça-feira (30) depois de um encontro com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, 18, do sub-20 do Corinthians. Ela apresentou sangramento e desmaiou no apartamento dele no Tatuapé, na zona leste paulistana. A Polícia Civil investiga o caso.</p>

<p>Segundo a Polícia Militar, o jogador relatou que ele e Lívia Gabriele da Silva Matos se conheceram por meio de uma rede social e mantiveram contato por cerca de um mês. O encontro na terça era o primeiro entre eles.</p>

<p>O advogado Tiago Lenoir, que defende o jogador, afirmou que o atleta prestou socorro e não houve crime.</p>

<p>Segundo a PM, o jogador declarou que a mulher começou a sangrar e desmaiou durante a relação sexual e ele chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).</p>

<p>"A gente foi acionado no plantão noturno para verificar uma entrada no PS Tatuapé. Tratava-se de uma menina de 19 anos que teve quatro paradas cardiorrespiratórias seguidas. Uma no local, uma na viatura do Samu e duas já no PS Tatuapé, evoluindo a óbito. Ela tinha um forte sangramento na região íntima", disse o tenente da PM Lucas Sarri, em entrevista à TV Globo.</p>

<p>A SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que na residência do jogador havia manchas de sangue. O local foi preservado para perícia.</p>

<p>O caso foi registrado como morte suspeita no 30º DP e repassado para a 5ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).</p>

<p><strong>PAI DA JOVEM ACIONOU PM</strong></p>

<p>O pai da jovem, um policial militar aposentado, e o jogador do time sub-20 do Corinthians se desentenderam enquanto Matos ainda era atendida pela equipe médica.</p>

<p>Segundo o boletim de ocorrência, ele recebeu a informação por parte da equipe do hospital de que a filha tinha uma fissura vaginal de cinco centímetros. Ele conheceu o jogador e conversaram. Porém, o jovem avisou que ligara para o pai -que mora em Minas Gerais- e ele teria comprado uma passagem para o jogador viajasse para o estado às 23h desta terça (30).</p>

<p>Nesse momento, o policial disse que o jogador, diante daquela situação, deveria permanecer no local. "Chegaram inclusive a se desentender no hospital, por esse motivo acionou a viatura", cita trecho do registro policial.</p>

<p>O advogado Tiago Lenoir rechaçou as declarações. "Isso não procede. Ele comprou a passagem antes [do ocorrido]. Ele quem chamou o Samu e acompanhou tudo."</p>

<p>A assessoria do Corinthians informou ser o militar aposentado prestador de serviço de uma empresa terceirizada que atua na segurança do centro de treinamento do time.</p>

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Jovem morta durante encontro com jogador sofreu ruptura em membrana, diz advogado

INVESTIGAÇÃO 

<p>E&nbsp;aqui estou eu, recomeçando no ofício de cronista. Recomeçar é de certa forma reviver, sendo razoável esperar-se que a cada renascimento o conteúdo e a forma se aperfeiçoem na tarefa de capturar a fugidia matéria-prima que é o dia a dia.</p>

<p><span><span>Escritores somos todos nós os que lidamos com a palavra escrita - em cartas, relatórios, poemas, em relatos sob a forma de conto, de novela, de teatro, de romance. Vista como gênero menor, a crônica traz o sabor do seu tempo, porquanto registra o aqui e agora sem pretensões de didatismo, de rigor científico ou de especulação filosófica. Tem muito a ver com a poesia no descompromisso com a tirania dos fatos, alimentando-se em parte da verdade, em parte da imaginação e, outro tanto, da emoção. Pelo que é intimista e pessoal, algo como se o cronista espargisse partes de si mesmo pelo caminho, argamassa de sonho e testemunho do tempo transcorrido. </span></span></p>

<p><span><span>Comecei muito cedo a publicar crônicas - tinha pouco mais de 20 anos e estudava na Faculdade de Filosofia de Goiás. Goiânia era então cognominada “cidade brotinho”, gíria que na década de 1950 significava algo como adolescente em flor. Era uma capital tranquila, circunscrita ao que fora previsto no Plano Diretor de Attílio Corrêa Lima, o urbanista que, abrigado em uma tenda improvisada, projetara a nova urbe implantada no Cerrado goiano. </span></span></p>

<p><span><span>Rememorando a longa estrada percorrida - mais de seis décadas, por tantos caminhos e descaminhos - aqui estou eu a perguntar a mim mesma: o que nos leva a escrever, escrever compulsivamente, escrever com a mente, o coração e a alma, mesmo quando são adversos os dias, sofridas as noites e tudo parece solidão e descrença? </span></span></p>

<p><span><span>Nesses anos tantos, quanta coisa mudou no mundo, no modus vivendi das sociedades da assim chamada cultura ocidental! De um vasto fazendão quase desabitado, atrasado e pobre, o Brasil ascendeu à condição de oitava economia do mundo. Confesso que não sei a quantas andamos, atualmente; mas somos uma potência de 213 milhões de habitantes, ainda que frouxamente distribuídos por espaços e biomas vários, com peculiar diversidade étnica e cultural. </span></span></p>

<p><span><span>Certo é que estamos a construir a maior civilização tropical do planeta, pelo que tivemos (teremos) de descobrir caminhos próprios, reinventar, improvisar, criar, adaptar saberes e práticas ao nosso meio e à nossa circunstância. Inclusive na área vital que é a da comunicação de massa, que inclui jornais, jornalistas e... cronistas. </span></span></p>

<p><span><span>Neste final das águas e início do outono, vivemos dias de expectativas e de desesperança, aliadas a revolta e frustrações na política, na economia, nas mentalidades, nos costumes. Para a minha geração, é como se nada restasse de todo o trabalho e dedicação com que nos aplicamos na construção de um país mais desenvolvido e mais justo. Mas dias melhores virão, até porque o povo brasileiro saberá encontrar seu próprio caminho, de harmonia, de paz e de justiça. </span></span></p>

<p><span><span>Desta coluna quinzenal em que ora estreio, saúdo os leitores de O POPULAR e agradeço a acolhida desse tradicional veículo da imprensa goiana. Com olhos da experiência e da sensibilidade, procurarei captar e compartilhar o momento, e - quem sabe? - registrar o aqui e agora do ponto de vista de quem muito viveu e aprendeu, ainda que convicta da transitoriedade das certezas.<br />
<br />
<em>(Crônica publicada originalmente em 24 de março de 2018)</em></span></span></p>


Recomeçando

Crônicas e Outras Histórias

Matéria - Crônicas

<p>O corpo da professora Lena Castello Branco foi enterrado no Parque Memorial de Goiânia, na tarde desta terça-feira (24). O velório ocorreu mais cedo no mesmo local.<a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-professora-lena-castello-branco-aos-92-anos-1.3076689" target="_blank"> A professora morreu na segunda-feira (23), aos 92 anos</a>.</p>

<p>No domingo (22), Lena foi hospitalizada no Hospital Albert Einstein, em Goiânia, com uma forte infecção. Ela passou por tratamento com medicamentos, mas não resistiu e morreu durante a tarde.</p>

<p>A professora foi umas das criadoras dos cursos de pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás e também atuou como cronista do caderno Magazine, em <strong>O POPULAR</strong>. Além disso, é autora dos livros a Saga dos Caiado em Goiás, que conta sobre a dinastia da família no estado, iniciada no século XIX.&nbsp;</p>

<p>Há exatamente uma semana, a professora concebeu entrevista para a colunista da CBN Goiânia, Cileide Alves, para o programa Chega pra Cá do jornal O Popular.</p>

<div attr-cid="policy:1.3076744" attr-version="policy:1.3076744:1698096467" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3076744" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3076744', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3076744">Última entrevista concedida pela professora Lena foi para a colunista da CBN Goiânia, Cileide Alves (1.3076744)</a></span></div>

<div class="p-readmore-box"><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/cileide-alves-entrevista-lena-castello-branco-pesquisadora-da-saga-dos-caiado-em-goias-1.3074859" target="_blank">Cileide Alves entrevista Lena Castello Branco, pesquisadora da saga dos Caiado em Goiás</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/a-saga-dos-caiado-lenna-castello-branco-conta-a-historia-da-familia-que-completa-140-anos-no-poder-1.3074896" target="_blank">'A saga dos Caiado': Lenna Castello Branco conta a história da família que completa 140 anos no poder</a></div>

<h2>Trajetória</h2>

<p>Natural da Parnaíba, no Piauí, Lena Castello Branco Ferreira de Freitas foi umas das criadoras dos cursos de pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás. Também atuou como cronista do caderno Magazine, em <strong>O POPULAR.</strong> &nbsp;Bacharelou-se e licenciou-se em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Goiás (UCG).</p>

<p>Era Doutora em Ciências Humanas, com área de concentração em Historia Social - Universidade de São Paulo (USP). Foi Professora da UFG e UCG. Diretora do Instituto de Ciências Humanas e Letras da UFG, Assessora do Reitor da UFG, do Ministro de Estado da Cultura e do Secretário do&nbsp;Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN) - Brasília. Diretora-Geral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira&nbsp;(<span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Inep)</span>&nbsp;do Ministério de Educação e Cultura de Brasília, entre outras atividades.</p>

<h2>Prêmios</h2>

<p>Prêmio CLIO de História Social da Academia Paulista da História, ao livro Arraial e coronel, dois estudos de história social, 1978. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica, da Sociedade Brasileira de Educação Comparada (Sócia fundadora), da Sociedade Brasileira de História da Medicina (Sócia fundadora) e da Associação Nacional de Professores Universitários de História. Seu nome é citado em antologias e dicionários biobibliográficos goianos e nacionais.</p>

<h2>Obras publicadas</h2>

<ul>
	<li>Arraial e coronel, 1978;</li>
	<li>Uma família na história, 1967;</li>
	<li>Saúde e doença em Goiás - a medicina possível - contribuição à história da medicina em Goiás;</li>
	<li>&nbsp;Data? Arraial e coronel - dois estudos de história social, 1978;</li>
	<li>A Educação no Brasil, 1981;</li>
	<li>Perspectiva histórico-cultural do idoso no Brasil no século XXI, 1996;</li>
	<li>&nbsp;Goiânia: locus privilegiado de saúde, 1999;</li>
	<li>Mulheres: sombras tênues da história, 1998;</li>
	<li>Médicos europeus na Província de Goiás, 2000.</li>
</ul>

<p><a href="https://chat.whatsapp.com/H1evOmTel9v1SzbPPZF5JM" target="_blank">&nbsp;🔔Faça parte da comunidade do WhatsApp do O Popular</a></p>

<p>&nbsp;</p>
