Os malefícios mais comuns das queimadas já são velhos conhecidos dos goianos. Além da destruição do Cerrado, quase todos os anos a população tem a saúde afetada e precisa enfrentar os desconfortos causados pelo espalhamento da fumaça, que é potencializado pelo tempo quente e seco. Neste ano, mais um lado trágico do avanço das chamas tem ganhado evidência: os homens e mulheres que perderam a vida em acidentes nas chamas ou na tentativa de conter o fogo. Até agora, pelo menos cinco pessoas já morreram por conta da evolução das queimadas em Goiás. Em anos anteriores, outros moradores de Goiás também perderam a vida lutando contra o fogo. Em setembro de 2020, por exemplo, teve grande repercussão o caso do brigadista Welington Fernando Peres Silva, de 41 anos, que morreu após passar 11 dias internado com 80% do corpo queimado, em Goiânia. Ele sofreu queimaduras enquanto ajudava no combate a um incêndio em Chapadão do Céu, no Sudoeste de Goiás.