Um motociclista de 27 anos morreu em um acidente na manhã deste sábado (12), na Avenida Jamel Cecílio, no Jardim Goiás, em Goiânia. A vítima foi a óbito no local, antes da chegada do Corpo de Bombeiros.Segundo a Delegacia Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), o motociclista conduzia uma Honda CG 1250 pela Avenida E, quando no cruzamento com a Avenida Jamel Cecílio, houve uma colisão com um Honda Civic, conduzido por um homem de 28 anos. Com o impacto, o condutor da motocicleta foi arremessado para cima do canteiro central da Av. Jamel Cecilio e a motocicleta foi arrastada pelo veículo por aproximadamente 40 metros.O condutor do Honda Civic foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) com lesões.

Motociclista morre em acidente na Avenida Jamel Cecílio, em Goiânia

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Matéria - Cidades

Com Neymar fora das últimas convocações por estar retornando de uma grave lesão sofrida no joelho, Vinicius Júnior, camisa 7 do Real Madrid e eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, tem sido a principal aposta dos brasileiros para levar a seleção a um título de Copa do Mundo. Porém, o jogador revelado pelo Flamengo não consegue entregar o mesmo nível de atuações na seleção como no clube espanhol.

Em Goiânia nesta sexta-feira (15) para fazer uma palestra sobre liderança, Zico explicou por que o atacante do Real Madrid não rende na seleção brasileira como o faz no clube espanhol.

Zico sente que o fato de o foco estar totalmente nele na seleção brasileira acaba atrapalhando Vini Jr dentro de campo. O ex-jogador também falou da importância de ter um treinador que o conheça e que possa extrair o melhor dele.

“Ele foi eleito o melhor do mundo jogando de uma maneira. Então, quando vem para a seleção, tem que jogar do mesmo jeito. Cabe ao treinador criar condições para isso. Talvez no Real Madrid ele seja mais um, enquanto na seleção a responsabilidade recaia mais sobre ele e isso pese. Tomara que o Ancelotti, que o conhece muito bem, consiga fazer com que ele atue na seleção como atua no Real Madrid”, disse Zico.

Como Zico explica Vini Jr não render na seleção brasileira como faz no Real Madrid

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Entrevista

A Prefeitura de Goiânia instalou grama sintética no canteiro central da Avenida Castelo Branco, em um trecho de cerca de 500 metros situado entre as praças Ciro Lisita e Walter Santos, no Setor Coimbra. O local foi o mesmo onde foi feito, em março, um corte no canteiro para a abertura de uma terceira faixa. Além disso, servidores trabalham na instalação do material no canteiro da Rua 44, no Setor Norte Ferroviário. A justificativa é de que o custo para o plantio de grama natural neste período de seca seria “mais caro e ineficiente”.

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A instalação feita por equipes da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) teve início nesta semana e deve ser concluída nos “próximos dias”, aponta a empresa, em nota, mas sem citar uma data exata. A companhia alega que a medida foi pontual e que além da grama sintética colocada trecho em parte do Avenida Castelo e que está sendo implementada em toda a Rua 44, não há previsão de novas instalações em outros pontos da capital.

“A medida foi pontual, aplicada em dois trechos que passaram por alterações recentes e exigiram nova jardinagem”, cita a Comurg, em nota. A alegação é de que a escolha pela grama sintética ocorreu para fazer o “aproveitamento de material adquirido pela gestão anterior,(do ex-prefeito Rogério Cruz) especialmente neste período de seca, quando o plantio de grama natural se torna mais caro e ineficiente.”

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O trecho em que foi instalada a grama sintética no canteiro Avenida Castelo Branco já havia passado por mudanças na geometria da via para a criação de uma terceira faixa, conduzida pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), em março deste ano. Conforme a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), o canteiro central tinha 1,8 metros de largura e, destes, foram cortados 40 centímetros de cada lado. Desta forma, hoje, a área de separação tem um metro de largura.

Conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), o arquiteto e paisagista David Finotti aponta que a implantação da grama artificial é mais cara do que o plantio de grama natural. Contudo, durante a manutenção, o custo para a grama natural seria maior. “Em termos de manutenção, ela (sintética) é mais barata porque não precisa ter roçagem, não precisa de alguns elementos para ter o controle desse grama natural. Isso, falando do custo financeiro, mas também temos que colocar a questão do custo ambiental e climático”, pondera.

Ele cita que, em meio aos problemas decorrentes das mudanças climáticas, a instalação de um material sintético não seria a melhor opção. “Ao invés de estar discutindo colocar grama sintética, por exemplo, poderia estar utilizando elementos nativos daqui do Cerrado e também propondo a arborização (...) A gente fala num contexto de mudanças climáticas, mas substitui um elemento que seria natural. Hoje temos em algumas cidades, como em Brasília, um jardim onde é utilizado plantas, capins nativas para o paisagismo. E aqui em Goiânia estamos indo ao contrário, utilizando ainda plantas artificiais”, comenta.

David explica ainda que, com uma instalação inadequada, a grama sintética pode contribuir para um acúmulo de água pluvial no período chuvoso. “Precisamos ter uma questão de infraestrutura de drenagem, porque se não for feita corretamente, pode acumular água na região. Então pode se tornar um problema se não for bem executado”, acrescenta.

Para o coordenador da Câmara Especializada de Agronomia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), o engenheiro agrônomo Marcelo Corte Real também cita que o que deve definir se a água vai continuar escoando é a forma em que a instalação foi feita. “O que você debaixo do gramado, que é o suporte, pode permitir a infiltração e essa água entrar no solo sem nenhum problema, como uma camada de brito com uma certa altura que, quando a água vier, ela vai penetrar”, explica.

Para o engenheiro, o custo de implantação e manutenção também deve ser levado em conta. “Os dois sistemas demandam manutenção no decorrer do ano. A grama natural tem que podar, adubar, cuidar das pragas. Tem gente que pisa e vai ficando a terra exposta, e a grama sintética é semelhante. Os dois têm prós e contras, agora essa avaliação tem que ser feita por quem vai dar a manutenção, porque o grande problema é esse”, complementa.

Ele defende ainda que, mesmo sendo uma definição da administração pública, a prioridade deveria ser o ambiente natural. “Se é uma decisão da Prefeitura para alguns pontos específicos, particularmente, não vejo num primeiro momento como algo absurdo. Agora no meu entendimento a gente tem que sempre priorizar, se tem uma área verde, uma área para ter plantação, o que é natural.”

Canteiros centrais de vias em Goiânia ganham grama sintética

Polêmica

A City Soluções Urbanas já se posicionou junto a renomados arquitetos nacionais e internacionais, como Arthur Casas, e o escritório italiano de design Pininfarina, responsável pelo design da Ferrari. A grife assinou três lançamentos da empresa em Goiânia: o Infinity Business, o City Corporate e o residencial City 23. No empreendimento Yachthouse by Pininfarina, em Balneário Camboriú (SC), considerado o refúgio de luxo das celebridades, as unidades custaram até R$ 15 milhões cada.

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O empresário João Gabriel Tomé, sócio fundador e diretor geral da City, afirma que o residencial City 23 by Pininfarina é o prédio de apartamentos mais luxuoso e diferenciado em arquitetura e engenharia que a empresa já fez, com detalhes construtivos e arquitetônicos complexos e unidades de até 650 metros.

Ele lembra que a marca é especializada em vários tipos de design de produtos e já deixou sua assinatura em mais de 20 modelos de Ferrari.&nbsp;“O foco deles é o design automobilístico, por isso os projetos têm curvas na fachada e outros detalhes bonitos e difíceis de executar. São os prédios mais completos e sofisticados da cidade, com diferenciais como heliponto e gerador em toda estrutura”, destaca.

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Tomé conta que trabalhar com a marca Pininfarina é um desafio em Goiânia, onde o preço praticado ainda é considerado baixo.&nbsp;“É fazer projetos muito sofisticados numa capital que paga pouco. A média do metro quadrado destes projetos aqui é de R$ 18 mil a R$ 20 mil, os preços de Pininfarina mais baratos do mundo, pois os valores chegam a R$ 60 mil em São Paulo, por exemplo.”

Por isso, trazer um nome deste peso e viabilizar um projeto neste custo é desafio. “Poderíamos cobrar mais caro, mas não conseguimos assimilar mais preço”, destaca o empresário. Segundo ele, o objetivo é deixar legados para a cidade e fortalecer a marca de alto padrão que faz projetos diferenciados. “Parcerias assim agregam entre 20% a 30% no custo do empreendimento, mas a velocidade de vendas é maior por ser um diferencial comercial. Traz visibilidade de marca em nível nacional.”

A Terral Incorporadora aposta na tendência de assinaturas de empreendimentos em Goiânia e Brasília. Em Goiânia, o Serrano, no Setor Serrinha, vai receber dois espaços gourmets projetados pela chef Renata Braune, consultora gastronômica do programa Masterchef e embaixadora da Beef Passion. O superintendente de incorporação da Terral Incorporadora, Marcus Vinicius Viana, explica que as consultorias técnicas especializadas proporcionam referências ao cliente.&nbsp;

Ele ressalta que os moradores que apreciam a culinária não valorizam apenas a decoração, mas também a funcionalidade da cozinha, como o fogão, os utensílios, os equipamentos, para que a experiência seja completa. “Trazer uma qualificação técnica para cada ambiente não é só uma questão de decoração e arquitetura, mas sim pensar no uso do morador, no aproveitamento daquele espaço”, observa.&nbsp;

Desde 2013, o arquiteto goiano Leo Romano assina todos os projetos de interiores dos empreendimentos da Opus Incorporadora, somando já mais de 30 de trabalhos. Segundo Leo Romano, os projetos têm o objetivo de transformar o lar em um espaço de experiência prazerosa.

Para o coordenador de marketing da Opus, Rafael Guimaz, as assinaturas agregam exclusividade e sofisticação aos produtos, fortalecendo a imagem de alto padrão. “Atrai um público que valoriza esses pontos e está disposto a pagar por isso, além de ter um efeito a longo prazo. Outro ponto de valor é o Leo ser um nome local com grande exposição nacional e internacional, gerando pertencimento, identidade e originalidade”, diz.

Metro quadrado com marca de luxo é mais acessível em Goiânia

Economia

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Mercado imobiliário

O ex-jogador Zico lamentou, em entrevista antes de evento do qual participou em Goiânia nesta sexta-feira (15), o declínio do Estádio Serra Dourada, palco que o camisa 10 afirmou ter sido o melhor campo do Brasil durante muito tempo.&nbsp;

“Nunca deixei de mencionar que, durante muito tempo, Goiânia teve o melhor campo em que joguei. Infelizmente, o Serra Dourada, que representava tanto para o futebol, acabou perdendo a oportunidade de ser um estádio de nível mundial. É um local em que sempre foi possível conquistar grandes resultados. O Flamengo tem uma grande torcida aqui”, disse Zico, que esteve na capital para dar uma palestra sobre liderança no Sicoob Uni.

O Serra Dourada foi concedido à iniciativa privada e passará por uma reforma, com objetivo de se tornar uma grande arena multiuso e ganhar modernidade. O Galinho espera que isso aconteça.

“Sempre elogiei o Serra Dourada e agora, com a reforma e a terceirização, espero que ele volte a ser palco de grandes jogos. Goiânia sempre teve um público que gosta e prestigia o futebol, com casa cheia em grandes partidas. Tomara que isso volte a acontecer”, completou.

Seleção brasileira

Para Zico, vestir a camisa da seleção brasileira sempre foi motivo de muita honra. Analisando os jogadores atuais, ele conta que sente falta de comprometimento com a seleção, mas também fala sobre a ida dos brasileiros para Europa muito cedo, o que acaba enraizando um estilo mais europeu que brasileiro de se jogar.&nbsp;

“Na seleção brasileira, acredito que deveria haver mais comprometimento dos jogadores. Parece ser quase uma obrigação jogar pela seleção. Apesar das melhorias financeiras, hoje existe um investimento maior para trazer jogadores estrangeiros para cá do que para manter os brasileiros. Nossos atletas saem muito cedo, antes dos 18 anos, e acabam aprendendo o estilo europeu. Por isso, sempre defendi a contratação de um treinador que conheça o futebol brasileiro. Tomara que o Ancelotti consiga fazer com que os jogadores que estão na Europa joguem com o estilo brasileiro e não o europeu”, analisou.

Neymar

Perguntado sobre qual o jogador mais o encanta no futebol brasileiro, Zico ainda coloca Neymar como o grande craque. “O que mais me encanta ainda é o Neymar. É jogador para pagar ingresso para ver.”

Copa do Mundo 2026

A Copa do Mundo de 2026 se aproxima. Pensando na chance da seleção brasileira conquistar o hexacampeonato, o camisa 10 acredita que o Brasil tem jogadores bons o suficiente para buscar o título.

“O Brasil tem jogadores suficientes para ganhar uma Copa. Não vejo nenhuma seleção muito acima. O futebol está equilibrado. França, Croácia e outras seleções têm mostrado qualidade, mas tudo depende da preparação e da filosofia de jogo. O Brasil não está abaixo de ninguém.”

Pedro na seleção

Ídolo do Flamengo, Zico tratou ainda sobre a polêmica envolvendo o atacante Pedro, do clube rubro-negro. O jogador foi afastado pelo técnico Filipe Luís recentemente, após não estar entregando o esperado nos treinamentos. Para Zico, isso faz parte do futebol. O ex-jogador espera que o atacante retome à melhor forma para ser convocado.

“Não vejo como problema grave, isso acontece em todos os clubes. O importante é que ele e o treinador se entenderam. O Pedro vinha de lesão e tempo de inatividade, então leva um tempo para entrar no ritmo. Ele precisa fazer o que a torcida espera: gols, participação e movimentação. É um dos poucos camisas 9 que temos no Brasil e que poderia ser titular da seleção”, comentou.

Vila Nova x Goiás

O clássico entre Vila Nova e Goiás ocorre neste sábado (16), pela Série B. Mesmo não acompanhando muito os times, Zico analisou os momentos das equipes e a expectativa para o clássico.

“Não tenho acompanhado muito para dar palpite, mas clássico é sempre especial. Já ouvi muito falar sobre o que representa o Vila Nova aqui. Recebi até uma camisa hoje. O Goiás briga para subir. Clássico é clássico, não tem favorito. Tomara que seja um grande jogo e que o estádio esteja cheio”, destacou.

Zico comentou até o fato de o goleiro Tadeu, do Goiás, deixar de ser o batedor de pênaltis oficial do clube esmeraldino após duas cobranças erradas.

“Depende de como está o psicológico do jogador. Se perder dois seguidos, pode ser o caso de dar uma pausa e voltar depois. Mas não vejo problema em continuar batendo se ele estiver confiante. Pênalti é difícil, e a questão é mais de confiança e treino”, analisou o craque sobre a decisão.

Treinadores brasileiros

Zico também analisou o momento dos treinadores no País, que tem adotado o trabalho de técnicos europeus e sul-americanos em maior volume.

“Quem foi o maior time do Mundial de Clubes? O Fluminense. Quantas vezes os brasileiros não dominaram lá na Ásia, na África e em outros países? É o momento e o treinador brasileiro precisa acordar para isso. Não tenho nada contra técnico europeu ou sul-americano, nada contra mesmo. Agora, é fato que eles estão fazendo bons trabalhos aqui. Os três últimos campeões da Libertadores foram treinadores estrangeiros. Estão obtendo resultados, e se estão ganhando o Campeonato Brasileiro, como é que você vai ser contra isso? Temos que usufruir do melhor. Quantos brasileiros já foram para Portugal? Teve uma época em que só havia técnico brasileiro lá, e eles aprenderam muito com isso. Então, agora, os nossos jovens têm que aproveitar o conhecimento desses profissionais que estão aqui. A única contestação que considero justa é que, na Europa, existem exigências e critérios para um brasileiro trabalhar como técnico. Aqui, não. Isso deveria ser igual.”

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)