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MP denuncia corretor de grãos investigado por aplicar golpes milionários em produtores rurais em Rio Verde

Vinicius Martini de Mello e a esposa, Camila Rosa Melo, estão foragidos nos Estados Unidos, apontou investigação

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou o corretor de grãos Vinicius Martini de Mello por aplicar golpes milionários em produtores rurais em Rio Verde . Junto com ele, foram denunciadas outras 15 pessoas, entre elas: a esposa dele, Camila Rosa Melo, familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime.

Foi considerado que os envolvidos formavam uma organização criminosa, sendo Vinícius o líder. Eles vão responder por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e estelionato.

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Os advogados que defendem o casal são Gilles Gomes e Emerson Ticianelli que, por meio de nota, afirmam que " os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes" (leia abaixo a nota na íntegra).

Quatro dos investigados são familiares de Vinícius. Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges dissera em nota que "a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade", e que no decorrer do processo, "a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas" (leia abaixo a nota na íntegra) .

O POPULAR não localizou a defesa dos outros 10 denunciados até a última atualização deste texto.

O casal Vinicius e Camila está na lista da Interpol , também conhecida como Polícia Internacional. Segundo a Polícia Civil (PC), os dois estão foragidos nos Estados Unidos. O casal movimentou cerca de R$ 19 bilhões com os crimes, de acordo com a investigação.

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

O POPULAR teve acesso ao documento de denúncia, que aponta dez casos de estelionato praticados pelo grupo. A denúncia afirma que Vinícius era o responsável por conduzir as negociações, mas não emitia as notas fiscais em nome da empresa em que era sócio. Ele usava empresas "noteiras" - de fachada ou falsas -, para emissão de notas fiscais sem o recolhimento tributário. Dessa forma, ele podia fazer transações sem gerar vínculos fiscais e contábeis evidentes em relação à própria empresa, aponta o documento.

Produtores rurais de Rio Verde denunciam os golpes desde junho deste ano e informaram que, há seis anos, Vinicius comprava a produção para revender, mas na última safra teria pago com cheques sem fundos e desaparecido da região, segundo a polícia. Ele era conhecido na cidade, por isso, os produtores tinham o costume de entregar o produto e pegar cheques pré-datados dele , informou a PC.

"[...] Valendo-se do prestígio e da confiança conquistada por estarem há anos no ramo empresarial de produtos agrícolas, passaram a adquirir sacas de milho e de soja dos produtores rurais, sem o respectivo pagamento. Houve também, em alguns casos, a venda de produtos agrícolas mediante recebimento antecipado dos valores, sem a efetiva entrega dos insumos", afirma a denúncia do MP.

Dos denunciados, o casal mencionado está foragido , três estão presos em regime fechado e um em regime domiciliar. Os outros respondem em liberdade.

Apreensão

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Quase 500 veículos, dois aviões e sete imóveis foram apreendidos em uma megaoperação realizada em 2 de dezembro. Antes disso, em operação realizada nos dias 28 e 29 de novembro, foram cumpridas medidas judiciais nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra, Montividiu e nos Estados Unidos. No total 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Nós apreendemos armas, joias, documentos, veículos importados, caminhonetes, caminhões bitrens, que a depender do modelo, vale mais de R$ 1 milhão, e casas de luxo. A quantia aproximada dos bens sequestrados é de R$ 200 milhões", informou o delegado Márcio Henrique Marques.

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Como agiam

A PC explicou que a prática criminosa já vem da família . Vinicius comprava os grãos com o preço acima da tabela e os vendiam abaixo da tabela. "Quem ficava com essa conta era o Estado de Goiás porque eles não recolhiam o tributo. Eles também constituíam empresas exclusivamente para emissão de notas fiscais frias e contratavam laranjas para constituir essas empresas e promover a sonegação fiscal", afirma o delegado.

A investigação apontou que, a partir da sonegação fiscal, eles praticaram diversos atos característicos de lavagem de capitais para que o dinheiro desviado do Estado retornasse para as contas como se fosse lícito. "Não satisfeito com os valores que obteram com a prática de sonegação fiscal, ou com a prática de diversos estelionatos , eles vitimaram os produtores rurais de Rio Verde. Ele comprou dos produtores, não pagou e vendeu para outros e não entregou, informou o delegado.

(Colaborou Anna Clelma)

Notas de defesa

Defesa de Vinicius e Camila

"Gilles Gomes e Emerson Ticianelli, Advogados de Vinicius e Camila, afirmam que os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes".

Defesa de investigados

"Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro (OAB/GO 16.797) e Danilo Marques Borges (OAB/GO 27.755), no exercício da defesa técnica de S.P.M., P.M.M.M., F.M.M. e M.B.S.M., vêm a público esclarecer que tiveram ciência da denúncia formalizada pelo Ministério Público, cuja narrativa será devidamente enfrentada nos autos do processo judicial instaurado.

Cumpre destacar que a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade. No decorrer do processo, com a observância rigorosa das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas.

A defesa reafirma seu compromisso com a justiça e com o devido processo legal, confiando na imparcialidade do Poder Judiciário para a correta análise dos fatos e para o esclarecimento da verdade.

Por fim, solicitamos à imprensa e à sociedade que aguardem o desfecho do trâmite judicial, evitando pré-julgamentos que possam ferir os direitos e a dignidade das partes envolvidas.

Alessandro Gil Moraes Ribeiro

OAB/GO 16.797

Danilo Marques Borges

OAB/GO 27.755"

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Corretor de grãos suspeito de aplicar golpe milionário agiu sozinho, diz Justiça

Decisão judicial rejeitou a denúncia contra 15 investigados, incluindo a esposa de Vinicius Martini de Mello, por organização criminosa e lavagem de dinheiro

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

O corretor de grãos Vinicius Martini de Mello, suspeito de aplicar golpes milionários contra produtores rurais de Rio Verde, no sudoeste goiano, agiu sozinho, conforme a decisão da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Bens, Direitos e Valores de Goiânia, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Desta forma, a titular da vara rejeitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) de organização criminosa e lavagem de dinheiro contra Vinicius e mais 15 pessoas , entre elas, a esposa dele, Camila Rosa Melo, além familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime.

No documento, a magistrada Placidina Pires manteve o pedido de prisão preventiva contra o corretor de grãos, o qual é considerado foragido. Ela concedeu liberdade provisória a todos os outros investigados, além de flexibilizar medidas cautelares da maioria deles, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Ao POPULAR , os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges que representam Sadi Paulo de Mello (pai do suspeito), Paulo Mauricio Martini de Mello e Fabricio Martini de Mello (irmãos do suspeito), e Mariana Bezerra e Silva de Mello, informaram que tem confiança na atuação da Justiça e "mantém a convicção de que os acusados serão plenamente esclarecidos no decorrer do processo, aguardando a devida apreciação das provas e fatos em sua totalidade" (veja a nota completa no final) .

Já a advogada Gabriella Lima, que defende Marcelo Alexandre Martins e Izabel Casserley Martins, disse a decisão da juíza foi "assertiva" quando entendeu que os demais investigados não tiveram envolvimento com o prejuízo causado aos produtores rurais da região: "Essa defesa técnica, desde o início afirmou que não havia indícios de participação dos demais envolvidos, o que rapidamente restou demonstrado" (veja a nota completa no final) .

O POPULAR entrou em contato com as defesas do casal e de familiares do investigado, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem não localizou a defesa dos outros denunciados.

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A decisão foi assinada nesta terça-feira (11). Conforme a juíza, a denúncia mencionou que todos os investigados teriam constituído um grupo criminoso para a prática de estelionatos e de lavagem dos valores para aplicar o golpe. Contudo, ela entendeu que Vinicíus foi o único a participar das negociações, a qual ocasionou prejuízos de mais de R$ 20 milhões às vítimas.

Entretanto, de acordo com a narrativa da própria denúncia, o único possível autor direto dos estelionatos seria o acusado Vinícius Martini de Mello, pois referido réu foi a única pessoa que supostamente participou das negociações de compra e venda de grãos (soja e milho) e a única pessoa que recebeu os valores advindos das negociações e que deixou de cumprir com as demais obrigações contratuais de seus negócios", descreveu.

A Justiça entendeu, dessa forma, que a denúncia não mostrou a configuração do crime de organização criminosa, pois não detalhou a "existência de uma estrutura hierarquicamente ordenada, permanente e estável, e caracterizada pela divisão de tarefas composta pelos denunciados".

Após rejeitar a denúncia do MPGO em relação aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, determinou a redistribuição do caso ao Juízo de Rio Verde, para o julgamento dos crimes de estelionatos e falsidade ideológica.

Denúncia

Em dezembro, o MPGO denunciou o corretor de grãos e outras 15 pessoas, entre elas: a esposa dele, Camila Rosa Melo, familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime. Foi considerado que os envolvidos formavam uma organização criminosa, sendo Vinícius o líder. Eles vão responder por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e estelionato.

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Na época, os advogados que defendem o casal são Gilles Gomes e Emerson Ticianelli que, por meio de nota, afirmam que " os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes" (leia abaixo a nota na íntegra).

Quatro dos investigados são familiares de Vinícius. Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges dissera em nota que "a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade", e que no decorrer do processo, "a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas" (leia abaixo a nota na íntegra) .

O casal Vinicius e Camila está na lista da Interpol , também conhecida como Polícia Internacional. Segundo a Polícia Civil (PC), os dois estão foragidos nos Estados Unidos. O casal movimentou cerca de R$ 19 bilhões com os crimes, de acordo com a investigação.

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

O POPULAR teve acesso ao documento de denúncia, que aponta dez casos de estelionato praticados pelo grupo. A denúncia afirma que Vinícius era o responsável por conduzir as negociações, mas não emitia as notas fiscais em nome da empresa em que era sócio. Ele usava empresas "noteiras" - de fachada ou falsas -, para emissão de notas fiscais sem o recolhimento tributário. Dessa forma, ele podia fazer transações sem gerar vínculos fiscais e contábeis evidentes em relação à própria empresa, aponta o documento.

Produtores rurais de Rio Verde denunciam os golpes desde junho deste ano e informaram que, há seis anos, Vinicius comprava a produção para revender, mas na última safra teria pago com cheques sem fundos e desaparecido da região, segundo a polícia. Ele era conhecido na cidade, por isso, os produtores tinham o costume de entregar o produto e pegar cheques pré-datados dele , informou a PC.

"[...] Valendo-se do prestígio e da confiança conquistada por estarem há anos no ramo empresarial de produtos agrícolas, passaram a adquirir sacas de milho e de soja dos produtores rurais, sem o respectivo pagamento. Houve também, em alguns casos, a venda de produtos agrícolas mediante recebimento antecipado dos valores, sem a efetiva entrega dos insumos", afirma a denúncia do MP.

Dos denunciados, o casal mencionado está foragido , três estão presos em regime fechado e um em regime domiciliar. Os outros respondem em liberdade.

Apreensão

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Quase 500 veículos, dois aviões e sete imóveis foram apreendidos em uma megaoperação realizada em 2 de dezembro. Antes disso, em operação realizada nos dias 28 e 29 de novembro, foram cumpridas medidas judiciais nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra, Montividiu e nos Estados Unidos. No total 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Nós apreendemos armas, joias, documentos, veículos importados, caminhonetes, caminhões bitrens, que a depender do modelo, vale mais de R$ 1 milhão, e casas de luxo. A quantia aproximada dos bens sequestrados é de R$ 200 milhões", informou o delegado Márcio Henrique Marques.

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Como agiam

A PC explicou que a prática criminosa já vem da família . Vinicius comprava os grãos com o preço acima da tabela e os vendiam abaixo da tabela. "Quem ficava com essa conta era o Estado de Goiás porque eles não recolhiam o tributo. Eles também constituíam empresas exclusivamente para emissão de notas fiscais frias e contratavam laranjas para constituir essas empresas e promover a sonegação fiscal", afirma o delegado.

A investigação apontou que, a partir da sonegação fiscal, eles praticaram diversos atos característicos de lavagem de capitais para que o dinheiro desviado do Estado retornasse para as contas como se fosse lícito. "Não satisfeito com os valores que obteram com a prática de sonegação fiscal, ou com a prática de diversos estelionatos , eles vitimaram os produtores rurais de Rio Verde. Ele comprou dos produtores, não pagou e vendeu para outros e não entregou, informou o delegado.

Notas de defesa

Defesa de Sadi Paulo de Mello, Paulo Mauricio Martini de Mello, Fabricio Martini de Mello e Mariana Bezerra e Silva de Mello

Nós, Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges, advogados de defesa de M. B. S. M., P. M. M., F. M. M. e S. P. de M., viemos a público informar que, em decisão proferida pela Juíza da Vara de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, a denúncia apresentada contra os réus nos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro foi rejeitada, sendo reconhecida a incompetência da Vara, com o consequente encaminhamento do processo para a comarca de Rio Verde.

A defesa reafirma sua confiança na atuação da Justiça e mantém a convicção de que os acusados serão plenamente esclarecidos no decorrer do processo, aguardando a devida apreciação das provas e fatos em sua totalidade.

A defesa permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Alessandro Gil Moraes Ribeiro OAB/GO 16.797

Danilo Marques Borges OAB/GO 27.755

Defesa de Marcelo Alexandre Martins e Izabel Casserley Martins

De forma assertiva, a juíza Placidina Pires, titular das varas de organizações criminais, após analisar as defesas apresentadas, entendeu que os demais investigados não tiveram envolvimento com o prejuízo causado aos produtores rurais da região.

Na mesma oportunidade, revogou as medidas cautelares de monitoramento eletrônico e prisão domiciliar e ainda determinou a remessa do processo para comarca de Rio Verde - Goiás, ocasião em que serão apurados somente os delitos de estelionato praticados por Vinicius Martini de Mello.

Portanto, nesse momento processual, os demais envolvidos deixam de ser considerados réus no processo. Essa defesa técnica, desde o início afirmou que não haviam indícios de participação dos demais envolvidos, o que rapidamente restou demonstrado. Vale lembrar que o Ministério Público poderá recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

Gabriella Lima, OAB/GO 67.274

Nota anterior da defesa de Vinicius e Camila

"Gilles Gomes e Emerson Ticianelli, Advogados de Vinicius e Camila, afirmam que os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes".

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Manicure suspeita de esfaquear cliente em salão diz que foi agredida antes: 'Me deu socos'

Segundo a manicure, Carolina da Silva Moreira, no meio do atendimento a cliente pediu que ela retirasse mais cutícula de sua unha, mas a manicure se recusou a fazer o que lhe foi pedido

Bisturi usado pela manicure e a cliente ferida após a discussão

Bisturi usado pela manicure e a cliente ferida após a discussão (Divulgação / Polícia Militar)

A manicure suspeita de esfaquear uma cliente em um salão em Rio Verde , no sudoeste goiano, disse que a cliente havia lhe dado socos e puxado seu cabelo antes dela lhe desferir um golpe com bisturi. Segundo a manicure, Carolina da Silva Moreira, no meio do atendimento a cliente pediu que ela retirasse mais cutícula de sua unha, mas a manicure se recusou a fazer o que lhe foi pedido.

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Eu expliquei que a minha professora não recomendava fazer isso porque eu já iria começar a desgastar o gel na lateral do dedo e só ia virar sangramento porque ela já havia feito duas cuticulagens", disse Carolina em entrevista ao POPULAR .

O POPULAR falou com a vítima, Larissa Magalhães, que disse que apenas se defendeu, pois segundo ela, a manicure a humilhou. Segundo a cliente, Carolina ficou nervosa e foi para cima dela quando Larissa pediu que ela tirasse sua cutícula, pois ela havia pagado para isso.

Ela falou coisas assim que eu nunca tinha escutado na minha vida e que eu não quero escutar nunca mais. O tempo todo eu estava calada escutando ela me humilhar. De repente quando eu comecei a falar, porque eu fiquei muito nervosa, aí começaram a filmar, mas a parte que ela me xinga, que ela me humilha, que ela me ameaça também, não gravaram", disse.

Segundo a manicure, após ela se negar a fazer o que a cliente havia pedido, ela começou a xingá-la e dizer que ela iria fazer sim, pois ela estava pagando.

Pronto, aí ela começou: 'A primeira [unha] você vai fazer sim' e deu um tapa nas minhas mãos que estavam sob a mesa. Com a outra mão ela já derrubou minha estufa, cabine de led no chão. Foi aí que eu falei, não atendo mais você", disse.

Carolina relatou que a cliente tentou sair do salão levando um secador de cabelo alegando que não haviam devolvido seu dinheiro, e ao tentar pegar o secador de volta a confusão piorou.

Daí então soltei o secador e puxei o cabelo para baixo com toda força que eu tinha. Ela segurou meu cabelo com uma mão e começou a me dar socos com a outra. Ela me deu muito soco na cabeça e no meu pescoço porque eu fiquei numa posição abaixo dela", disse Carolina.

Entenda o caso

Uma jovem de 28 anos foi esfaqueada após uma discussão em um salão de beleza no setor Central, em Rio Verde. Segundo a Polícia Militar (PM), a cliente reclamou da qualidade do serviço de manicure e, durante o desentendimento, a profissional utilizou um bisturi para golpeá-la na barriga.

Em uma nota publicada nas redes sociais do salão, o estabelecimento A Favorita esclareceu que a manicure envolvida no caso era uma prestadora de serviço terceirizada e que a agressão ocorreu fora do estabelecimento.

Algum tempo depois de já encerrada a discussão, as duas partes envolvidas no caso, JÁ FORA DAS DEPENDÊNCIAS DO SALÃO, iniciaram novamente a discussão, a qual teve como consequência uma agressão da prestadora de serviços que, utilizando-se de um equipamento de trabalho próprio, feriu a cliente na região do abdômen, tendo ocorrido um corte superficial", disse o salão nas redes sociais.

Segundo a Polícia Civil, a manicure foi conduzida para a delegacia, mas o caso não ficou configurado como homicídio tentado.

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Cliente é esfaqueada por manicure após reclamar de unha estragada, diz polícia

Salão de beleza informou que a profissional foi afastada e que não mantém mais relação com a empresa; a reportagem não conseguiu contato com a defesa da manicure

Bisturi usado pela manicure e a cliente ferida após a discussão

Bisturi usado pela manicure e a cliente ferida após a discussão (Divulgação / Polícia Militar)

Uma jovem de 28 anos foi esfaqueada após uma discussão em um salão de beleza no setor Central, em Rio Verde. Segundo a Polícia Militar (PM), a cliente reclamou da qualidade do serviço de manicure e, durante o desentendimento, a profissional utilizou um bisturi para golpeá-la na barriga.

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A reportagem não conseguiu localizar a defesa da profissional até a última atualização da matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

Em nota, publicada nas redes sociais do salão, o estabelecimento A Favorita esclareceu que a manicure envolvida no caso era uma prestadora de serviço terceirizada e que a agressão ocorreu fora do estabelecimento.

O que aconteceu no dia 3 de março de 2025 foi um desentendimento entre uma prestadora de serviços e uma cliente. Dentro do salão, a discussão foi encerrada com a ajuda de outros profissionais. No entanto, já fora das dependências do salão, a discussão recomeçou e acabou resultando na agressão", diz o comunicado.

O salão afirmou ainda que a funcionária foi afastada imediatamente e que não mantém mais qualquer vínculo com a empresa. "Prezamos sempre pelo respeito e consideração aos nossos clientes" (confira a nota na íntegra ao final da matéria) .

A PM informou que realizou diligências na região e conseguiu localizar e prender a manicure nesta quarta-feira (5), afirmou o tenente-coronel Euler Barbosa, comandante do 2º Batalhão. A mulher foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais.

Nota do estabelecimento A Favorita na íntegra:

A FAVORITA SALÃO vem, por meio deste comunicado, prestar esclarecimentos sobre os fatos que vem sendo veiculados nas redes sociais sobre o ocorrido no dia 03 de março de 2025.

Várias inverdades e suposições vem sendo apresentadas nas redes sociais sobre o desentendimentos que aconteceu entre uma prestadora de serviços temporária do salão e uma cliente. Para fim de apresentar a mais íntegra verdade dos fatos, alguns pontos esclarecemos.

O que aconteceu no dia 03 de março de 2025, foi um desentendimento ocorrido entre uma prestadora de serviços terceirizada e uma cliente. Por motivos desconhecidos da administração do salão, iniciou-se uma discussão entre as partes dentro do salão, desentendimento este que foi logo encerrado com auxílio dos demais prestadores de serviço.

Algum tempo depois de já encerrada a discussão, as duas partes envolvidas no caso, JÁ FORA DAS DEPENDÊNCIAS DO SALÃO, iniciaram novamente a discussão, a qual teve como consequência uma agressão da prestadora de serviços que, utilizando-se de um equipamento de trabalho próprio, feriu a cliente na região do abdômen, tendo ocorrido um corte superficial.

Após o ocorrido, independente da necessidade ou não de maiores cuidados médicos, uma funcionária e uma prestadora de serviços do salão acompanharam a cliente até o hospital e lá permaneceram até a alta médica, que se deu no mesmo dia tendo em vista a baixa gravidade do ferimento.

Cumpre informar que, em que pese o desentendimento ocorrido tenha se dado fora do estabelecimento comercial, a prestadora de serviços que participou do fato foi imediatamente afastada do salão, não mantendo mais qualquer ligação com a empresa, tendo em vista que sua conduta não se adequa aos princípios norteadores da nossa empresa, que sempre tratou seus clientes com o máximo respeito e consideração.

Conscientes de que não mantemos qualquer vinculação e/ou responsabilidade com os fatos ocorridos fora do nosso estabelecimento comercial, mas ainda assim preocupados em manter a nossa sempre limpida reputação, viemos a público esclarecer o que entendiamos necessário.

Permanecendo a inteira disposição da sociedade para maiores esclarecimentos, é o que nos cabia informar neste momento.

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Operação da Polícia Federal mira grupo suspeito de tráfico de drogas e de comércio clandestino de fuzis e munições

De acordo com delegado, suspeitos comandavam no sudoeste de Goiás intenso comércio de armas de fogo, como fuzis, e coletes balísticos, com parte dos pagamentos feito com drogas

undefined / Reprodução

Uma operação da Polícia Federal (PF) investiga um grupo suspeito de tráfico de drogas e de comércio clandestino de fuzis, munições e coletes balísticos, no sudoeste goiano. Segundo o delegado Jorge Florencio de Oliveira, que coordena a ação, há indícios que os investigados comercializavam também drogas vindas de outros países para Goiás.

Todos os envolvidos têm forte atuação em Rio Verde e estavam comercializando armas ilícitas. Inclusive aceitavam como moeda de troca drogas, dinheiro em espécie, para dificultar o rastreamento e também substâncias ilícitas. Inclusive eram negociados fuzis nos valores de R$ 35 mil, R$ 40 mil... e outras armas de fogo de R$ 8 mil, R$ 10 mil...", detalhou o delegado.

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Como o nome dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

De acordo com Jorge Florencio, a investigação mostrou que esse "comércio era muito intenso na região". Ele emendou que a operação batizada de Clandestine Arsenal segue em andamento para obter mais provas sobre a organização criminosa.

As ordens de prisões preventivas, buscas e apreensões foram expedidas pela Vara Federal. Ao todo, segundo a PF, estão sendo cumpridos 11 mandados, cinco de prisões e seis de buscas e apreensões.

Apurou-se, ainda, que alguns dos investigados aceitavam substâncias ilícitas como forma de pagamento por armas e munições clandestinas", cita a polícia.

Polícia Federal e Polícia Militar de Goiás fazem operação no sudoeste de Goiás (Divulgação/PF)

Polícia Federal e Polícia Militar de Goiás fazem operação no sudoeste de Goiás (Divulgação/PF)

Jorge Florencio estima que os investigados poderão responder pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, comércio ilegal de armas de fogo, tráfico internacional de armas e associação para o tráfico, além de contrabando.

Caso condenados pela Justiça, eles podem pegar penas que ultrapassam os 30 anos de prisão em regime fechado. Não foi informado se os suspeitos possuem registros criminais.

Clandestine Arsenal

A PF explicou que o nome Clandestine Arsenal remete ao "modus operandi" do suposto grupo identificado. Uma vez que investigação aponta para envolvimento dos suspeito no comércio ilegal e ocultação de armas de fogo e munições de calibres restritos, que abasteceria organizações criminosas clandestinamente.

Jorge Florencio ressaltou que a operação foi conduzida pela Polícia Federal de Jataí, com o apoio do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da PF-GO e da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Rio Verde.

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