O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou nesta quinta-feira (14) três envolvidos na morte do corretor de imóveis Wellington Freitas, de 67 anos, em Rio Verde, a 232 km de Goiânia. Na denúncia, o promotor de Justiça Paulo Brondi define que o crime teve um mandante, um executor e um comparsa.O corpo do corretor de imóveis foi encontrado carbonizado na madrugada do dia 21 de junho após ele desaparecer por quase um dia. “A caminhonete foi encontrada com o interior queimado e, em seguida, um familiar encontrou o corpo do corretor também carbonizado”, contou o delegado regional Danilo Carvalho.De acordo com as investigações da Polícia Civil (PC), Renato de Souza contratou Rogério Oliveira Muniz para matar Wellington, a quem ele devia mais de R$ 20 mil da comissão de venda de propriedade rural. Além disso, pediu que Rogério Teles Borges supervisionasse e desse apoio logístico ao crime.Ação“Rogério procurou a vítima interessado na compra de uma terra em Goiás. Eles se encontraram [e] Wellington levou Rogério até sua fazenda, a fim de vendê-la. Já na propriedade rural, enquanto ambos estavam no carro, Rogério o imobilizou com uma corda e o enforcou”, descreve o MPGO em publicação oficial.Acreditando ter matado o corretor de imóveis, Rogério deixou o corpo no local e fugiu. Entretanto, o mandante afirmou que o serviço não havia sido finalizado. Por isso, o executor e Rogério Muniz voltaram à fazenda e colocaram fogo no corpo e no veículo da vítima, buscando apagar vestígios.DenúnciaCom isso, o MPGO denunciou os três envolvidos no crime por homicídio qualificado, que tem pena de 12 a 30 anos de prisão, conforme o Código Penal. Além disso, converteu a prisão temporária de Rogério Teles e Renato em preventiva para garantir a “ordem pública”. O caso ainda será avaliado pela Justiça.Leia também:- Dois homens são presos suspeitos de matar cavalos para vender a carne, em Aparecida de Goiânia- Polícia investiga fogo diante de diretório do PT em Goiânia