O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente de Goiás (Dema) estão investigando a remoção das árvores ao longo da Marginal Botafogo. A provocação, feita pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal aos órgãos competentes, ocorreu logo após a repercussão do caso pelo POPULAR, que mostrou a retirada de espécimes para além do que foi determinado. A parlamentar vê possível crime ambiental e improbidade administrativa por parte da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Veja imagens aéreas após a poda na TV Anhanguera: Retirada de árvores no Córrego Botafogo gera polêmica O desmate na via de trânsito rápido foi noticiado na última terça-feira (3), quando a reportagem mostrou que parecer da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) determinava a extirpação de leucenas, de espécie exótica e com galhos frágeis, além de poda de manutenção e retirada de galhos próximos à fiação elétrica. Também havia permissão para remoção de árvores que estivessem no ciclo final de vida, ou seja, secas e mortas, mesmo que de outras espécies. O objetivo era evitar alagamentos em época de chuva pela queda de galhos, folhas e raízes que provocam queda de terra no leito curso hídrico. A execução do serviço por parte da Comurg, contudo, foi além.