Na quinta-feira (4), o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) se posicionou favorável ao bloqueio de R$ 667 mil do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, assassino confesso do gari Laudemir de Souza Fernandes. O valor deve ser destinado à filha de 15 anos da vítima e será analisado agora pela Justiça. Pedido teria sido feito para garantir proteção financeira à filha menor de idade de Laudemir. Inicialmente, o advogado Felipe Maurício Saliba de Souza, que representa a mãe da criança -com quem a vítima já teve um relacionamento-, solicitou o bloqueio de até R$ 3 milhões do patrimônio de Renê e da esposa dele, a delegada Ana Paula Lamego Balbino. O MP concorda que a Justiça bloqueie R$ 667 mil, além de veículos e imóveis em seu nome. Em documento ao qual a reportagem teve acesso, o órgão argumenta que R$ 500 mil seriam de danos morais e os outros R$ 167 mil referentes à pensão, considerando que a jovem ainda teria direito de ser amparada até os 25 anos de idade pelo pai.