O Ministério Público de Goiás (MPGO) informou nesta sexta-feira (18) que recorreu da decisão judicial sobre a soltura dos sete policiais militares presos desde 25 de fevereiro de 2022 pela morte de quatro pessoas em uma chácara de Cavalcante. As vítimas foram executadas em 20 de janeiro de 2022. O MP pede o restabelecimento da prisão preventiva. Como mostrou O POPULAR, desde que eles foram mandados para júri popular, em novembro, o processo tem andado devagar, com uma série de recursos peticionados pela defesa sem que até o momento a data e o local do julgamento pelo crime tenham sido marcados. Os sargentos Aguimar Prado de Morais e Mivaldo José Toledo, o cabo Jean Roberto Carneiro dos Santos e os soldados Luís César Mascarenhas Rodrigues, Ítallo Vinícius Rodrigues de Almeida, Welborney Kristiano Lopes dos Santos e Eustáquio Henrique do Nascimento são acusados de armar uma emboscada para matar Saviano Souza Conceição, de 63 anos, Ozanir Batista da Silva, o Jacaré, de 46, Alan Pereira Soares, de 28, e Antônio Fernandes da Cunha, o Chico Calunga, de 35. Os policiais respondem por fraude processual.