Depois de a Justiça livrar o empresário Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, de ter de passar por um júri popular pela morte do vigilante Clenilton Lemes Correia, de 29 anos, após um acidente de trânsito, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) refez a denúncia contra ele. Houve a troca da imputação por homicídio doloso com dois agravantes conforme o Código Penal por homicídio culposo (sem intenção) com dois agravantes conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A pena em caso de condenação era de 6 a 20 anos. Agora, ficou de 5 a 8 anos. Antônio dirigia uma Mercedes-Benz C180FF pela GO-020, em Goiânia, na madrugada de 5 de junho de 2024, quando bateu em alta velocidade na traseira da moto que o vigilante pilotava para ir ao trabalho. A Polícia Civil apurou que antes do acidente o empresário passou por cinco estabelecimentos, entre bares, boates e restaurantes, onde ingeriu bebida alcoólica com amigos, e que a vítima ainda estava viva quando o acusado fugiu do local do impacto – Clenilton, porém, morreu antes da chegada de socorro.