O MInistério Público do Estado de Goiás (MP-GO) teve um entendimento mais grave sobre as circunstâncias que resultaram no atropelamento e morte do pastor Edilson Gomes Silva, de 31 anos, em Rio Verde, na madrugada de 21 de setembro, um sábado, e denunciou o médico Henrique Santos Braz, de 31 anos, motorista do carro que atingiu o pastor não apenas por homicídio culposo no trânsito com agravante de omissão de socorro e fuga, mas também por embriaguez. Apesar de o exame feito por um médico horas depois não ter atestado isso, o promotor Marcelo Henrique Rigueti Raffa diz que todo o contexto indica que Henrique estava sob efeito de álcool. O pastor foi atropelado duas vezes por Henrique, que transitava com um Honda Civic pelo centro da cidade após ter ido a uma festa na casa de amigos. Naquela noite, Edilson havia ido buscar uma pessoa na rodoviária e, ao chegarem a um hotel onde encontraram uma terceira pessoa, ele se afastou para atender sua mulher no telefone. O pastor estava na rua, encostado no seu carro um GM Meriva quando foi atingido, de forma mais leve, pelo carro do médico. Em seguida, para conseguir fugir do local, Henrique acelerou, empurrando o Meriva por 8,4 metros e, neste momento, passou por cima da vítima. Edilson foi socorrido, mas não resistiu a estes ferimentos.