O Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu, nesta sexta-feira (19), uma recomendação ao Governo de Goiás e a Metrobus para que suspendam o uso dos ônibus do Eixo Anhanguera com mais de cinco anos de operação. De acordo com o MP, esse período de uso é o considerado seguro para circulação de veículos de transporte público.A Promotoria solicitou que não se adquira veículos sucateados, seja proveniente de outra unidade da federação ou não. Para operar no Eixo Anhanguera, o veículo deve possuir até cinco anos de uso, garantindo segurança aos usuários. O MP também fez uma recomendação à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), pedindo a fiscalização da idade média dos ônibus em operação e a elaboração de um relatório de fiscalização.O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo) já havia feito denúncias que apontam possível sucateamento de toda a frota utilizada no Eixo.Morte no EixoO pedido do Ministério Público aconteceu depois de uma estudante de enfermagem morrer após cair de dentro de um dos ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia. Após o acidente, que ocorreu nesta quarta-feira (17), a estudante ficou internada no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO), mas veio a óbito no dia seguinte (18).Leidiane Teixeira estava encostada na porta da direita do veículo, que normalmente não abre nas plataformas, quando o ônibus fez uma curva e a porta acabou se abrindo. A jovem caiu para fora do ônibus e bateu a cabeça. Em nota, a Metrobus informou que a causa do acidente ainda está sendo apurada.Leia também:Estudante morre após cair de ônibus do Eixo Anhanguera, em GoiâniaDict investiga se falha mecânica contribuiu na morte de estudante que caiu do Eixo Anhanguera