Franciele Moreno Pains, de 23 anos, foi condenada a 12 anos de prisão pela morte do soldado do Corpo de Bombeiros Rafael Moreira dos Santos, morto a tiros durante uma discussão ocorrida em março de 2023, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. À época, Franciele alegou ter atirado duas vezes em legítima defesa, durante uma briga dentro de casa, motivada por supostas agressões. Cabe recurso da decisão.&nbsp;

O POPULAR tentou contato por ligação com a defesa de Franciele Pains, por volta das 14h deste sábado (23), mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

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O júri popular foi realizado na última quinta-feira (21). Conforme a sentença, a mulher cumprirá a pena em regime fechado, condenada por homicídio qualificado, caracterizado pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O julgamento foi conduzido pela juíza Joyre Cunha Sobrinho, com atuação da promotora Elissa Tatiana Pryjmak.

A juíza entendeu que&nbsp;Franciele&nbsp;Pains&nbsp;poderia ter escolhido não cometer o crime, mas optou por "uma atitude extremamente covarde, perversa e violenta". Além disso, segundo a sentença, ela teria demonstrado uma fúria descontrolada, o que revela um alto grau de culpa.

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<h2>Relembre o caso</h2>

O crime aconteceu no dia 6 de março de 2023. De acordo com a Polícia Militar, o bombeiro foi atingido por dois tiros no peito. Ele recebeu os primeiros socorros ainda no local e foi encaminhado ao Hospital Estadual Governador Otávio Lage (Hugol) pelo Corpo de Bombeiros.

Rafael Moreira ficou internado por oito dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu em 14 de março de 2023.

Segundo relato da acusada, durante a discussão, o bombeiro estava com uma pistola na mão, mas teria ameaçado esfaqueá-la com uma faca. Em seguida, ele teria deixado a arma sobre um móvel e saído do cômodo, momento em que Franciele afirma ter aproveitado para pegar a pistola e atirar.

Após os disparos, ela saiu para a rua e pediu socorro. Aos policiais militares, relatou que o companheiro costumava ficar agressivo ao consumir bebida alcoólica, e que, inclusive, havia apanhado dele no fim de semana anterior ao crime.

Mulher é condenada a 12 anos de prisão por matar bombeiro a tiros durante discussão em Trindade

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SENTENÇA

WEBSTORIES PROFESSORA ESFAQUEADA

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Professora disse que levou cinco facadas nas regiões das costas e nos braços (Reprodução/Polícia Militar)

Uma professora de português, de 37 anos, denuncia que foi esfaqueada por uma aluna de 14 anos dentro da sala de aula de uma escola, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, quando a equipe chegou à escola, a diretora já havia socorrido a professora e a levado ao hospital. A corporação foi até a unidade de saúde para registrar a ocorrência e constatou que a educadora havia levado cerca de cinco facadas nas regiões das costas e dos braços. Ela recebeu atendimento médico, passou por exames, levou pontos e teve alta hospitalar.

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Em nota, a Prefeitura de Valparaíso de Goiás informou que, desde o início da semana, a direção da escola já havia registrado formalmente ocorrências de indisciplina envolvendo a aluna, inclusive com convocações aos pais, devidamente registradas em ata. No momento do ataque, a aluna utilizou um objeto levado de fora do ambiente escolar para agredir a professora. A nota ressalta ainda que estudantes, professores e familiares da Escola Municipal Monteiro Lobato receberão todo o suporte psicológico necessário.

O caso aconteceu por volta das 14h desta sexta-feira (22). Ao O POPULAR, a professora relatou que tudo começou quando a aluna chegou à escola com um dos olhos inchado e vermelho, aparentando conjuntivite. Ela comunicou à diretoria para que entrassem em contato com os pais, a fim de que a aluna fosse levada para casa. No entanto, a aluna disse à mãe que se sentiu constrangida pela professora.

<cite>Ela foi pra casa e disse à mãe que eu a havia constrangido, falando que estava com conjuntivite. A mãe, então, enviou uma mensagem para a diretora questionando se eu era médica. A escola convocou a presença da mãe, mas ela nunca compareceu", destacou a professora.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-morre-esfaqueado-na-porta-de-escola-em-anapolis-video-1.3111220" target="_self">Adolescente morre esfaqueado na porta de escola em Anápolis; vídeo</a> 
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A educadora lembra que, no dia do ataque, a aluna insistiu em conversar sozinha com ela, mas a professora recusou, já que o protocolo da escola exigia a presença da direção e dos responsáveis. "Dei aula, ela fez a atividade e escreveu: 'vou matar você'. Ela copiou tudo que escrevi no quadro e depois escreveu por cima que iria me matar", contou, referindo-se ao caderno apreendido pela polícia.

Em seguida, a professora foi para outra turma onde também dá aula e a aluna continuou insistindo para conversar sozinha com ela. A professora explicou que isso não seria possível e que a chamaria à diretoria ao final da aula.

<cite>Eu a deixei na porta, entrei, e ela entrou insistindo para conversar sozinha. Foi quando tirou a faca e começou a me golpear. A intenção dela era me levar até a porta para me ferir de frente. Eu fui me afastando, e ela quase atingiu meu pulmão. Ela é muito mais alta do que eu", relatou a professora.</cite>

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Imagens mostram a professora ferida após levar facadas de aluna, em Valparaíso de Goiás (Reprodução/Polícia Militar)

O caderno com ameça à professora e a faca foram recolhidos pela Polícia Civil. O Conselho Tutelar foi acionado e a aluna foi encaminhada para a delegacia para prestar depoimento. O caso é investigado pelo Grupo Especial de Investigação de Homicídios (GIH) de Valparaíso de Goiás.

<h2>Nota da Prefeitura de Valparaíso de Goiás na íntegra:&nbsp;</h2>

A Prefeitura Municipal de Valparaíso de Goiás, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informa que, na tarde desta sexta-feira (22/08), foi registrado um episódio de violência na Escola Municipal Monteiro Lobato,no bairro Valparaíso II, envolvendo uma estudante de 14 anos e uma professora da instituição. 
 
A professora foi prontamente socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Santa Maria-DF, onde passou por exames que constataram ferimento de natureza muscular. O quadro é estável, ela está fora de risco e deverá apenas receber pontos. A gestão municipal acompanhou de perto o atendimento, garantindo todo o suporte necessário. 
 
O Conselho Tutelar e a Polícia Militar foram acionados e, juntamente com a equipe da Secretaria de Educação e profissionais da área de psicologia, acompanham o caso. 
 
A Prefeitura ainda reforça que, desde o início da semana, a direção da escola já havia registrado formalmente ocorrências de indisciplina envolvendo a estudante, inclusive com convocações aos pais, devidamente lavradas em ata. No momento do ocorrido, a aluna utilizou um objeto trazido de fora do ambiente escolar para atacar a educadora. 
 
Durante o mês de agosto, ações educativas e preventivas voltadas ao combate à violência no ambiente escolar vêm sendo realizadas nas escolas por meio da Secretaria Municipal de Educação. Ontem (21/08), a Escola Monteiro Lobato recebeu palestra da policial civil Eufrásia, direcionada aos estudantes, como parte dessa programação. 
 
A Prefeitura de Valparaíso de Goiás repudia veementemente qualquer ato de violência e reforça que a educação deve ser um espaço de respeito, diálogo e convivência pacífica. 
 
PORTARIA Nº 067/2025 
 
Em atenção ao episódio, a Prefeitura, por meio da Portaria nº 067, de 22 de agosto de 2025, determinou que a Secretaria de Educação, a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Assistência Social atuem de forma conjunta, criando mecanismos para que casos como este não se repitam na Rede Municipal de Ensino. 
 
Os estudantes, corpo docente e familiares da Escola Municipal Monteiro Lobato receberão todo o suporte psicológico necessário. 
 
Prefeitura Municipal de Valparaíso de Goiás 
Secretaria Municipal de Educação

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Professora denuncia que foi esfaqueada por aluna dentro de sala de aula

Valparaíso de Goiás

Os médicos credenciados ao Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Goiás (Detran-GO) paralisaram o atendimento novamente desde quinta-feira (21), desta vez, por período indeterminado para o encerramento. Ao POPULAR, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) informou, em nota, que os profissionais reivindicam a reposição de perdas inflacionárias ocorridas nos últimos nove anos em suas remunerações, além de melhores condições de trabalho.&nbsp;

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O sindicato afirmou que essa terceira paralisação, todas anunciadas dentro de um pouco mais de um mês, foi deliberada uma vez que os gestores responsáveis pelo Detran-GO e Governo de Goiás “não se dignaram a apresentar respostas e nem atenderam as reivindicações apresentadas”.&nbsp;

Por último, o Simego informou que os atendimentos da Junta Médica e Junta Técnica da autarquia serão mantidos para preservar a continuidade do serviço para os casos considerados como inadiáveis, em conformidade com a lei (veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

Em nota, o Detran-GO disse ao POPULAR que os médicos reivindicam reajuste no valor dos exames médicos pagos diretamente pelos candidatos, e que a proposta provocará aumento no valor final da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que já custa entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil.&nbsp;&nbsp;

Também mencionou que acionou o Ministério dos Transportes e a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para discutir alternativas que reduzam o custo da CNH. Acrescentou que mantém diálogo aberto com as entidades representativas da categoria e informou que “mesmo com carga horária reduzida, de seis horas diárias ou quatro horas e meia nas unidades Vapt Vupt, há profissionais que chegam a faturar até R$ 38 mil por mês, somando R$ 228 mil apenas no primeiro semestre de 2025”.&nbsp;

O Detran-GO anunciou que está sendo adotada uma série de medidas para minimizar os impactos à população enquanto ocorre a paralisação. Entre elas, a manutenção do atendimento na unidade Padrão Vapt Vupt, instalada na sede localizada na Cidade Jardim, em Goiânia.&nbsp;

Também está em vigor desde a última paralisação uma portaria que trata da distribuição dos exames que deixará de ser direcionada às unidades do Detran-GO, deixando o usuário livre para escolher a clínica que melhor lhe atender (veja a nota completa no final da matéria).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/medicos-credenciados-ao-detran-anunciam-nova-paralisac-o-nos-atendimentos-1.3294320" target="_blank">Médicos credenciados ao Detran anunciam nova paralisação nos atendimentos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medicos-credenciados-ao-detran-paralisam-atendimento-e-pedem-melhores-condic-es-de-trabalho-1.3288518" target="_blank">Médicos credenciados ao Detran paralisam atendimento e pedem melhores condições de trabalho</a></div>

<h2>Paralisações anteriores</h2>

Na <a href="http://opopular.com.br/cidades/medicos-credenciados-ao-detran-anunciam-nova-paralisac-o-nos-atendimentos-1.3294320" target="_blank">última paralisação</a>, realizada a partir do dia 30 de julho, o anúncio é que os atendimentos estariam comprometidos por 72 horas. A reivindicação era que “os médicos credenciados ao Detran-GO enfrentam jornadas extenuantes e remuneração cada vez mais aviltante e defasada, sem qualquer garantia trabalhista ou previdenciária".&nbsp;

No último 15 de julho, o Simego havia anunciado a <a href="http://opopular.com.br/cidades/medicos-credenciados-ao-detran-paralisam-atendimento-e-pedem-melhores-condic-es-de-trabalho-1.3288518" target="_blank">primeira paralisação das atividades</a>, que teve duração de 48 horas e terminou no dia 17. De acordo com o sindicato, a decisão foi tomada porque as reivindicações dos médicos não foram atendidas pelo Detran e pelo governo do estado.&nbsp;

Anteriormente, o Simego disse ao POPULAR que a ação era resultado de um movimento legítimo e democrático e começou após tentativas frustradas de comunicação com o governo de Goiás e com o Detran, que, segundo eles, permaneceram insensíveis às suas demandas.&nbsp;

<h2>Nota do Simego</h2>

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás – SIMEGO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, informa a toda a sociedade goiana que haverá paralisação dos atendimentos realizados pelos médicos credenciados perante o Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Goiás (DETRAN-GO), a partir das 00:00 (zero) hora do dia 21 de agosto de 2025 (Quinta-Feira), por período indeterminado, sendo esta deliberação tomada em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada no dia 14 de agosto do ano em curso,&nbsp; uma vez que os gestores responsáveis pelo Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Goiás e o Governo do Estado de Goiás, não se dignaram a apresentar respostas e nem atenderam as reivindicações apresentadas. Os médicos reivindicam a reposição de perdas inflacionárias ocorridas nos últimos 9 (nove) anos e melhores condições de trabalho. Os atendimentos da Junta Médica e Junta Técnica do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás serão mantidos para preservar a continuidade do serviço para os casos considerados como inadiáveis, conforme a lei determina.

Goiânia, 16 de agosto de 2025.

Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás – SIMEGO

Franscine Leão - Presidente

<h2>Nota do Detran-GO</h2>

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) informa que, diante da paralisação anunciada por médicos a partir de quinta-feira (21 de agosto), está sendo adotada uma série de medidas para minimizar os impactos à população. Entre elas a manutenção do atendimento na unidade Padrão Vapt Vupt, instalada na sede da autarquia na Cidade Jardim, em Goiânia, e&nbsp; já está em vigor&nbsp; desde a última paralisação, uma portaria que trata da distribuição dos exames que deixará de ser direcionada (randômica ) deixando o usuário livre para escolher a clínica que melhor lhe atender.

Os profissionais reivindicam reajuste no valor dos exames médicos pagos diretamente pelos candidatos. No entanto, o Detran-GO é contrário à proposta, por entender que o aumento impactará diretamente o valor final da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que já custa entre R$ 2.500 e R$ 5.000.

O Detran-GO reitera que sua resistência em autorizar reajustes nos valores dos exames visa exclusivamente, proteger o cidadão. A autarquia entende que o processo de habilitação é, muitas vezes, a principal porta de acesso ao mercado de trabalho no seu primeiro emprego, cidadania, inclusão&nbsp; e à mobilidade social. Por esse motivo, inclusive, já acionou o Ministério dos Transportes e a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para discutir alternativas que reduzam o custo da CNH.

A autarquia mantém diálogo aberto com as entidades representativas da categoria, que foram recebidas diversas vezes pela Presidência ao longo dos últimos meses. Atualmente, o cidadão paga diretamente ao médico o valor de R$ 90 por exame. Mesmo com carga horária reduzida — seis horas diárias ou quatro horas e meia nas unidades Vapt Vupt — há profissionais que chegam a faturar até R$ 38 mil por mês, somando R$ 228 mil apenas no primeiro semestre de 2025.

Médicos credenciados ao Detran paralisam atendimento novamente

PROTESTO

A população no estado de Goiás chegou aos 7,3 milhões de habitantes, em 2024, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) e apresenta crescimento de 1% em relação a 2023.&nbsp;

O crescimento populacional de Goiás, de acordo com o estudo, é maior do que o registrado no país, que foi de 0,4%. A pesquisa mostra que do total 3,721 milhões são mulheres e 3,629 milhões homens.&nbsp;

Em relação a um década, o número de habitantes no estado obteve alta de 12,5%, conforme os dados. O número foi mais do que o dobro registro nacionalmente: 5,8%.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/mulheres-s-o-responsaveis-por-mais-da-metade-dos-lares-em-goias-pela-primeira-vez-aponta-ibge-1.3303092" target="_self">Mulheres são responsáveis por mais da metade dos lares em Goiás pela primeira vez, aponta IBGE</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/desemprego-cai-em-goias-e-mais-17-estados-no-2-trimestre-aponta-ibge-1.3300349" target="_self">Desemprego cai em Goiás e mais 17 estados no 2º trimestre, aponta IBGE</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/goias-tem-indice-maior-de-idosos-conectados-que-a-media-nacional-1.3292295" target="_self">Goiás tem índice maior de idosos conectados que a média nacional</a></div>

Sobre faixa etária de idades, os dados mostram a tendência de alta do envelhecimento da população goiana.&nbsp;&nbsp;

<cite>No período, houve redução dos percentuais de homens e mulheres em todas as faixas etárias até 34 anos, em contraste ao estimado crescimento observado em todas as demais faixas etárias acima de 45 anos, tanto para os homens quanto para as mulheres", cita estudo do IBGE.</cite>

A pesquisa mostra ainda que o percentual de <a href="https://opopular.com.br/economia/mulheres-s-o-responsaveis-por-mais-da-metade-dos-lares-em-goias-pela-primeira-vez-aponta-ibge-1.3303092" target="_self">domicílios chefiados por mulheres</a>, em Goiás, ultrapassou aqueles que têm os homens como os principais responsáveis. A Pnad mostra que 50,1% das casas têm as mulheres como responsáveis. "O maior percentual da série histórica", ressalta o estudo. Esse número em 2014 era de 33,7%.&nbsp;

<h2>Goiânia&nbsp;</h2>

A capital aparece com uma população de 1,495 milhões de habitantes, sendo 766 mil mulheres e 728 mil homens.

<ul>
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</ul>

População de Goiás chega a 7,3 milhões de pessoas, aponta IBGE

Habitantes 

Mulheres são responsáveis por mais da metade dos lares em Goiás pela primeira vez, aponta IBGE

Pela primeira vez na história, as mulheres são responsáveis por mais da metade dos domicílios em Goiás, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados de 2024 apontam que 50,1% das casas no estado tinham uma mulher como responsável, enquanto 49,9% eram chefiadas por homens. As informações foram coletadas por meio do&nbsp;Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

A participação feminina na chefia dos lares vem crescendo ao longo dos anos. Os dados apontam ainda que, em 2022, o índice era de 46,7%, e em 2014, apenas 33,7%. A tendência que agora se confirma em Goiás já havia sido registrada no cenário nacional em 2022, quando o percentual de domicílios chefiados por mulheres chegou a 51,2% no Brasil.

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Em entrevista ao POPULAR, o chefe do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, destacou que o avanço está relacionado a fatores como maior acesso das mulheres à educação, independência econômica, crescimento do número de lares com mães solo e redução na taxa de fecundidade. Este último significa que elas estão tendo menos filhos ao longo da vida.

<cite>Hoje temos um perfil de mulheres mais escolarizadas, e a queda na taxa de fecundidade permite que elas se dediquem mais à carreira, o que contribui para uma maior independência financeira", explicou Edson Ribeiro.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/silencio-n-o-e-opc-o-para-mulher-quando-o-assunto-e-violencia-1.3300726" target="_self">Silêncio não é opção para mulher quando o assunto é violência</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/artigos/a-verdadeira-familia-tradicional-1.3300246" target="_self">A verdadeira família tradicional</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/cresce-o-numero-de-mulheres-que-buscam-ser-m-es-solo-aponta-especialista-1.1795560" target="_self">Cresce o número de mulheres que buscam ser mães solo, aponta especialista</a></div>

Ele ressalta que o fato de a mulher ser considerada responsável pelo lar não significa, necessariamente, a ausência de um homem na casa. "É importante entender que essa responsabilidade é atribuída pelos próprios moradores da residência, e não está ligada apenas à renda", disse.

Segundo ele, embora a participação crescente das mulheres no mercado de trabalho seja um dos fatores centrais dessa mudança, a chefia feminina ainda pode, em muitos casos, estar associada a contextos de vulnerabilidade econômica.

<cite>Não se trata apenas de uma questão financeira. No Brasil, em muitos casos, a chefia feminina está associada a contextos de vulnerabilidade econômica. Além disso, houve um aumento na concessão de benefícios sociais destinados às famílias, especialmente àquelas chefiadas por mulheres", finalizou o chefe do IBGE em Goiás</cite>.&nbsp;

A pesquisa coletou dados de aproximadamente 168 mil domicílios em Goiás ao longo de 2024. As visitas foram realizadas trimestralmente, mas as características gerais dos lares foram levantadas apenas na primeira visita, segundo informou o IBGE Goiás.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3303156" attr-version="policy:1.3303156:1755878773" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3303156" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3303156', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3303156">Mulheres são responsáveis por mais da metade dos lares em Goiás pela primeira vez, aponta IBGE (1.3303156)</a></div>