Uma mulher de 40 anos morreu após cair dentro do forno de uma carvoaria em Buritizinho, povoado do município de Orizona. A suspeita até o momento é que a morte, que aconteceu no último sábado (28), tenha sido acidental. No entanto, a Polícia Civil não descarta a possibilidade de homicídio e investiga o caso.Segundo informações da Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada às 12h18 por uma técnica de enfermagem que relatou ter havido um incêndio em uma carvoaria próxima a Buritizinho, e que uma pessoa havia morrido.A PM foi até o local e se deparou com o marido de Ilda Rodrigues da Silva, mulher que havia morrido carbonizada. Aos policiais, o homem contou que a esposa havia chegado alcoolizada na carvoaria por volta das 10h e começou a ajudá-lo no trabalho de remoção do carvão de um dos fornos.Ainda de acordo com o esposo de Ilda, ele a teria alertado para ter cuidado, por estar alcoolizada. O homem narra que, em um dado momento, saiu para buscar água no córrego próximo ao local e quando voltou “se deparou com um grande incêndio”, e a esposa dentro do forno.O homem relatou também que tentou tirar a mulher de dentro do forno, mas não conseguiu devido ao calor e à fumaça.Leia também:• Após alta, bebê que teve 80% do corpo queimado em Rio Verde precisa de ajuda para tratamento• Contador de Niquelândia foi asfixiado com cinto antes de ter corpo carbonizado, diz polícia• Filho é preso suspeito de matar homem que teria assassinado seu pai há 30 anosInvestigaçãoO Corpo de Bombeiros e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados, assim como a Polícia Civil. Essa última informou que “considerando a insuficiência preliminar de informações” e a “possibilidade, ainda que em tese, da prática de eventual crime de homicídio”, determinou a requisição de perícia no local."O fato será investigado em inquérito policial para esclarecermos as circunstâncias dessa morte. A princípio, as informações coletadas no local sugerem ter acontecido uma morte acidental, o que somente vamos poder confirmar ao final das investigações", afirmou o delegado Elton Fonseca, responsável.