A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou mais um óbito por dengue em Anápolis, na região central de Goiás. A mulher de 78 anos, portadora de comorbidades, foi internada em uma unidade de saúde pública no mês de maio e não resistiu, segundo o órgão. O óbito é o segundo caso confirmado pela SES no município em 2025. O primeiro ocorreu em fevereiro, um homem de 38 anos, também com comorbidades.&nbsp;&nbsp;

Em nota, a secretaria afirmou que mais dois casos de Anápolis estão em investigação pelo Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviroses, a fim de descartar ou confirmar os óbitos por dengue (confira ao final do texto a nota na íntegra).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/numero-de-mortes-por-dengue-chega-a-16-em-goias-1.3245806" target="_self">Número de mortes por dengue chega a 16 em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-registra-mais-de-4-mil-casos-de-dengue-em-janeiro-e-tem-15-cidades-em-situac-o-de-emergencia-diz-saude-1.3227274" target="_self">Goiás registra mais de 4 mil casos de dengue em janeiro e tem 15 cidades em situação de emergência, diz Saúde</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sobe-para-43-o-numero-de-cidades-goianas-em-situac-o-de-emergencia-por-causa-da-dengue-veja-a-lista-1.3231124" target="_self">Sobe para 43 o número de cidades goianas em situação de emergência por causa da dengue; veja a lista</a></div>

As mortes de Anápolis que estão sob investigação do Comitê vão passar por análise detalhada com todo o histórico do caso para que seja comprovada a morte suspeita cuja arbovirose seja a causa principal ou secundária.&nbsp;

Segundo os indicadores do&nbsp;<a href="https://indicadores.saude.go.gov.br/public/dengue.html" style="font-size: 12px;" target="_blank">painel</a><a href="https://indicadores.saude.go.gov.br/public/dengue.html" target="_blank">&nbsp;da dengue</a>, 40 óbitos por dengue já foram confirmados em todo o estado de Goiás este ano, e cerca de 62 óbitos suspeitos da arbovirose. A capital goiana seria o município com maior número de óbitos confirmados, somando um total de nove casos.&nbsp;

Segundo o <a href="https://goias.gov.br/saude/boletins-epidemiologicos/" target="_blank">boletim epidemiológico</a> das arboviroses produzido mensalmente pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde, disponibilizado no <a href="https://goias.gov.br/saude/" target="_blank">portal da transparência</a> do Estado, cerca de 15 municípios goianos foram classificados em alto risco de dengue.&nbsp;&nbsp;

São eles:&nbsp;

<ul>
	<li>Turvelândia - 122 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Novo Brasil - 72 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Edéia - 188 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Montividiu - 187 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Mairipotaba - 34 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Edealina - 51 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Campo Limpo de Goiás - 99 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Caldazinha - 48 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Aporé - 50 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Santo Antônio de Goiás - 70 casos notificados&nbsp; &nbsp;</li>
	<li>Turvânia - 54 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Buriti de Goiás - 25 casos notificados&nbsp;</li>
	<li>Morro Agudo de Goiás 21&nbsp; &nbsp;</li>
	<li>Montes Claros de Goiás 74&nbsp; &nbsp;</li>
	<li>Amorinópolis - 29 casos bnotificados</li>
</ul>

<h2>NOTA SES/GO&nbsp;</h2>

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que Anápolis registra dois óbitos confirmados por dengue, com o seguinte perfil: Homem, 38 anos, óbito em fevereiro de 2025, com comorbidade, internação em unidade de saúde privada e Mulher, 78 anos, óbito em maio de 2025, com comorbidade, internação em unidade de saúde pública.&nbsp;

A SES informa ainda que outros dois óbitos seguem em investigação no município e passarão por análise do Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviroses, necessária para confirmar ou descartar os óbitos por dengue. Para entender como é feita a investigação dos óbitos suspeitos de arboviroses, acesse: https://goias.gov.br/saude/como-e-feita-a-investigacao-dos-obitos-por-dengue-em-goias-entenda.

SES/GO

Mulher morre de dengue em Anápolis, diz SES

Cidades

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Matéria - Cidades

Arbovirose

Em Goiás, há uma luta pouco barulhenta para encontrar, atender e cuidar de pessoas com a <a href="https://opopular.com.br/cidades/chagas-saiba-sintomas-formas-de-transmiss-o-e-tratamento-de-doenca-que-ja-matou-mais-de-230-pessoas-em-goias-este-ano-1.3052914" target="_self">doença de Chagas</a>, uma patologia grave negligenciada por atingir em maior número pessoas de baixo poder socioeconômico. Autoridades de saúde estimam que o estado tenha entre 200 mil e 300 mil infectados, porém por ser pouco sintomática, há dificuldade de diagnóstico. A taxa de descoberta é menor do que 10%. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a América Latina é campeã em casos anuais da doença. Dos cerca de 30 mil diagnosticados, 10 mil resultam em mortes.&nbsp;

<ul>
	<li>Veja na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/goiania-tem-laboratorio-dedicado-exclusivamente-a-doenca-de-chagas-12578945.ghtml" target="_blank">Goiânia tem laboratório dedicado exclusivamente à doença de Chagas</a></li>
</ul>

Embora pouco comentada, a doença de Chagas é uma enfermidade que tem sido alvo de atenção e estudos em Goiás há várias décadas. Radicado no estado há mais de 50 anos e desde então dedicado ao tema, o médico uruguaio Alejandro Luquetti é considerado um dos maiores especialistas do mundo na doença. Ele conta que aprendeu muito com dois colegas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, até então os maiores estudiosos da patologia, Joffre Rezende e Anis Rassi, ambos já falecidos. “Formamos um trio. Há 50 anos, 10% dos pacientes do Hospital das Clínicas da UFG tinham Chagas. Era muita gente”, lembra.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3279394" attr-version="policy:1.3279394:1750468962" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3279394/Vida Urbana - pesquisa chagas.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O médico Alejandro Luquetti, que estuda a patologia há mais de 50 anos, com a biomédica Liliane Rocha (Fábio Lima / O Popular)

Aposentado desde 2011, professor emérito da UFG e atuando como voluntário no Ambulatório de Chagas do HC, Alejandro Luquetti explica que quando começou, 7% da população rural de Goiás tinham a doença por causa da presença do vetor, o barbeiro. “Eram pessoas jovens, de 30 a 40 anos, que se apresentavam com Chagas, hoje o perfil mudou.” Atualmente, ainda há muitos casos de pessoas, já idosas, que não foram diagnosticadas antes e surgem com complicações provocadas pela doença. Por outro lado, há também mulheres jovens, em idade gestacional, para as quais há programas em andamento. Nos casos de transmissão vertical, os bebês podem ser curados.&nbsp;

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Goiás é referência na prevenção da transmissão vertical da doença de Chagas - quando a infecção é passada de mãe para filho na gestação. É pioneira a política de realizar a triagem pré-natal para Chagas, através do Teste da Mamãe, uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e secretarias municipais. A doença é a terceira mais diagnosticada num universo de mais de um milhão de gestantes analisadas desde o início da triagem em 2003. A iniciativa levou o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Panamericana de Saúde (Opas) a escolher o estado e o Distrito Federal para desenvolver um projeto piloto visando extinguir a doença de Chagas pela transmissão vertical.&nbsp;

A biomédica Liliane da Rocha Siriano é, desde 2013, a responsável técnica pelo Programa Estadual da Doença de Chagas. “Um dos maiores desafios do programa é dar visibilidade aos infectados porque 70% deles não sabem que têm a doença. Como descobrir essas pessoas?”, questiona. Segundo ela, que também atua no Serviço de Chagas do HC/UFG, Goiás, Minas Gerais e a Bahia estão entre os estados onde portadores de doença de Chagas mais vão a óbito. A média anual de óbitos entre 2020 e 2024 foi de 622 pessoas, e em 2025 foram registrados até abril, 107 mortes por complicações da doença.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/chagas-saiba-sintomas-formas-de-transmiss-o-e-tratamento-de-doenca-que-ja-matou-mais-de-230-pessoas-em-goias-este-ano-1.3052914" target="_self">Chagas: saiba sintomas, formas de transmissão e tratamento de doença que já matou mais de 230 pessoas em Goiás este ano</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/instituto-confirma-surtos-de-doenca-de-chagas-em-fase-aguda-no-para-1.1599734" target="_self">Instituto confirma surtos de doença de Chagas em fase aguda no Pará</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-morre-depois-de-ingerir-acai-e-contrair-doenca-de-chagas-1.1045415" target="_self">Casal morre depois de ingerir açaí e contrair Doença de Chagas</a></div>

Em abril deste ano, o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP/UFG) sediou o 1º Simpósio de Doença de Chagas do Estado de Goiás, que reuniu representantes do MS, da SES e pesquisadores. Além de dados relevantes sobre a enfermidade, foram apresentadas as estratégias da saúde pública para identificar portadores e garantir o tratamento que é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A segunda edição já está marcada para 2026. “Estudo realizado pelos Médicos Sem Fronteiras mostrou que menos de 1% das pessoas já diagnosticadas com a doença, fazem o tratamento”, afirma Liliane Siriano.

<h2>Acervo</h2>

Está no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), sob os cuidados da laboratorista Carmeci Elias, o maior acervo de triatomíneos de Goiás. Experiente na área há mais de 30 anos, ela trabalha com várias espécies de barbeiros. A responsável técnica pelo Programa Estadual de Chagas, Liliane Siriano, orienta a população para, quando encontrar um inseto que julgue ser um barbeiro, que o mantenha vivo. “É importante entregá-lo a um agente de saúde ou de endemias que irá levá-lo para a equipe de entomologia do Lacen. Se o conteúdo intestinal for positivo, ações serão tomadas, como borrifação e coleta de amostras de sangue.&nbsp;

A biomédica adianta que para auxiliar na vigilância passiva, aquela que envolve a participação popular, a SES pretende implantar os Pontos de Informação de Triatomíneos (PITs). Pela estratégia, a população terá um lugar para levar o inseto que supõe ser um barbeiro e terá o retorno a respeito das análises e ações a serem tomadas.

<h3>Desinformação dificulta encontrar infectados&nbsp;</h3>

O maior entrave enfrentado no combate à doença de Chagas é a desinformação da população. Além de não reconhecer o barbeiro, que também alterou seu comportamento em função das mudanças climáticas, muitos infectados não têm ideia de que portam a doença. De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Chagas, 70% das pessoas contaminadas não sentem nada, mas 30% apresentam alguma forma sintomática, cardíaca ou digestiva. “Quando atinge o coração, a pessoa sente cansaço e órgão acelerado (arritmia); quando atinge o esôfago, há dificuldade de engolir alimentos secos ou frios; e se for o intestino, tem a constipação”, destaca Liliane Siriano.&nbsp;

A maioria das pessoas foi infectada na infância, quando vivia em casas de pau a pique, um habitat comum do barbeiro. O inseto pica, mas para transmitir Chagas, precisa portar o protozoário Trypanosoma cruzi. “Não é a picada que transmite a doença, mas sim o hábito do barbeiro de defecar ou urinar. São as fezes ou a urina que a abrigam o protozoário e ele entra na corrente sanguínea”, detalha a doutora em Biomedicina. Desde os anos de 1970, ações de controle do MS, com uso de inseticidas adequados, reduziram o número de casos agudos provocados pelo vetor. Nos dias atuais são as outras formas de transmissão que mais preocupam (veja quadro).&nbsp;

Quando há demora na identificação dos infectados, os casos chegam graves à saúde pública. Desde 2003 os municípios goianos fazem a notificação compulsória dos pacientes crônicos, medida estendida para todo o território nacional somente em 2020. Mayara Maia Lima, do Grupo Técnico de doença de Chagas do MS, disse no simpósio do IPTSP, que há falhas na vigilância epidemiológica, principalmente em municípios interioranos onde os profissionais de saúde não conhecem ou ignoram os sintomas da doença de Chagas. “É um problema relevante de saúde pública. Somente em 2024 foram registrados 7.780 novos casos”, comentou.&nbsp;

<h3>Enfermidade tem cura e tratamento</h3>

Em outubro de 2024 foi criada a Associação Goiana dos Portadores da Doença de Chagas (AGPDC), presidida pela professora e contadora de histórias, Nilva Belo de Moraes, 48. O caso dela retrata bem a realidade da doença no país. Diagnosticada em 2013, ela se preparou para morrer. “O médico da minha cidade disse que a doença não tinha cura, nem tratamento. Entrei em depressão, vendi meu cavalo preto, minha viola e minha bicicleta e fiz um seguro funerário.” A infância pobre no campo a fez ter certeza de que a transmissão foi vetorial. “Eu acordava com barbeiros grudados na pele.” A mãe, agora com 78, foi diagnosticada há três anos.

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Nilva Belo, presidente da AGPDC, ao lado do médico Cicílio Alves (Arquivo pessoal)

Nilva Belo, moradora do distrito de Olhos d’Água (Alexânia), soube que havia em Goiânia um especialista em doença de Chagas. “Bati em um monte de portas para descobrir o médico Cicílio Alves de Morais.” O profissional do HC/UFG trata da enfermidade há 30 anos. Foi com ele que a professora entendeu que tinha muito para viver e também contribuir. Depois de escrever seis livros sobre as lendas de Olhos D’Água, contou a própria experiência em Maria das Chagas, obra lançada no ano passado. Ela se especializou em Educação para Saúde Popular na Fiocruz e está criando um produto para levar informação e conscientização sobre a doença.

A pedagoga lembra que a população chagásica é formada principalmente por idosos, sem instrução, que não tiveram acesso ao tratamento. “Não é fácil, exige acompanhamento. Não é qualquer médico que aceita.” Para Nilva, o diagnóstico precoce e a descentralização do tratamento são fundamentais. Um agravante, segundo ela, é a rotatividade de profissionais da saúde. “Em meu município, em quatro anos, a SES realizou três treinamentos, mas os médicos vão embora para outras cidades.”&nbsp;

O tratamento para doença de Chagas é específico e os medicamentos - benznidazol e nifurtimox - são distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Saúde. O perfil da população atingida também contribui para a falta de interesse das indústrias em desenvolver novas drogas. Para mais informações, a AGPDC está nas redes sociais. O contato é (62) 99671-4646 (WhatsApp).

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Pesquisa e tratamento de doença de Chagas em Goiás são referência nacional

Saúde

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Vacina é a forma mais eficaz de evitar contaminação (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Prefeitura de Goiânia realiza nesta quinta-feira (19) uma força-tarefa para vacinar a população contra a influenza no feriado de Corpus Christi. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que destacou que a imunização será somente&nbsp;contra a gripe,&nbsp;e não terá outros imunizantes disponíveis. Segundo o orgão, a força-tarefa&nbsp;é uma estratégia para garantir mais agilidade na aplicação das doses de Influenza e aumentar a cobertura vacinal contra a doença.

De acordo com a prefeitura do município, desde abril já foram aplicadas 336.088 doses contra a gripe na capital.&nbsp;Os imunizantes estão disponíveis até as 17h nas seguintes unidades:

<ul>
	<li>Centros de Assistência Integrada Médico-Sanitárias (Ciams) Novo Horizonte e Urias Magalhães;</li>
	<li>Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim América;</li>
	<li>Centro Municipal de Vacinação (CMV).&nbsp;</li>
</ul>

Veja reportagem da CBN: <a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/baixa-cobertura-vacinal-preocupa-diante-da-alta-de-casos-de-influenza-em-goias-1.3272218" target="_blank">Baixa cobertura vacinal preocupa diante da alta de casos de Influenza em Goiás</a>

<img attr-cid="policy:1.3104001" attr-version="policy:1.3104001:1727996280" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3104001/WhatsApp Image 2024-01-24 at 16.19.39.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Força-tarefa contra a influenza acontece em Goiânia neste feriado (19) (Foto: Iron Braz/SES-GO)

Ao POPULAR, o médico infectologista Boaventura Braz de Queiroz falou sobre a preocupação dos gestores com a imunização.&nbsp;

<cite>Os gestores públicos estão bem preocupados com a situação que nós estamos vivendo neste momento, por conta da baixíssima cobertura vacinal, internações de pacientes, principalmente em faixa etária acima dos 60 anos.&nbsp; E quanto mais ampla a cobertura vacinal na comunidade, menos casos nós teremos em pessoas já fragilizadas, pessoas suscetíveis ao vírus e também com possibilidade de complicações",disse o médico.&nbsp;</cite>

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Hélio Ranes Filho, presidente da Sociedade Goiana de Infectologista (SGI, destacou a necessidade de se vacinar todos os anos.

<cite>Muita gente se pergunta por que deve se vacinar todo ano, o vírus influenza, que é o causador da gripe, sofre mutações frequentes. Dessa forma, a composição da vacina é atualizada anualmente com base nas cepas que estão circulando. Assim, tomar a vacina todos os anos é fundamental para garantir uma proteção eficaz. Então, é importante que todos procurem as unidades de saúde para receber a sua dose anual, disse o infectologista.&nbsp;</cite>

O médico completou explicando como a imunização pode evitar complicações mais graves contra a gripe.

<cite>Quero ressaltar que vacinar é um ato de cuidado com você e com os outros. A gripe não é inofensiva, mas pode ser prevenida. Então procure o posto de saúde mais próximo e garanta sua proteção. Embora muitos casos sejam leves, a doença pode evoluir para quadros graves, inclusive em pessoas saudáveis, e também pode levar uma sobrecarga do serviço de saúde e um aumento da circulação do vírus na comunidade. Então, a vacinação protege não apenas quem toma, mas também ajuda a proteger quem está ao redor, disse Hélio Ranes Filho.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-amplia-vacinac-o-contra-a-gripe-para-todas-as-pessoas-acima-de-6-meses-1.3133171" target="_self">Goiânia amplia vacinação contra a gripe para todas as pessoas acima de 6 meses</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/dia-d-da-vacinac-o-contra-a-gripe-acontece-neste-sabado-e-tera-40-salas-em-goiania-e-17-em-aparecida-veja-locais-1.3273889" target="_self">Dia D da vacinação contra a gripe acontece neste sábado e terá 40 salas em Goiânia e 17 em Aparecida; veja locais</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-abre-e-o-que-fecha-no-feriado-de-corpus-christi-1.3277554" target="_self">Veja o que abre e o que fecha no feriado de Corpus Christi</a></div>

<h3>Sexta-Feira</h3>

A SMS informou que na sexta-feira (20) as quatro unidades voltam a vacinar com os outros imunizantes, com o intuito de manter atualizada a caderneta vacinal da população. A imunização continua&nbsp;no sábado (21) e no domingo (22) das 8h ás 17h.&nbsp;

Goiânia vacina população contra gripe no feriado de Corpus Christi; veja locais

Vacinação

Uma jovem de 23 anos morreu na segunda-feira (16) com suspeita de dengue em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a família, Amanda Lima Valência, de 23 anos, estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da cidade desde o último dia 10. Ao POPULAR, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) informou que esse caso e outro registrado em Itaberaí, no noroeste goiano, estão em investigação pelo "Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviros, como dengue, zika e chikungunya (veja íntegra da nota ao final deste texto).&nbsp;

Assista a reportagem da TV Anhanguera sobre esse caso:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/jovem-de-23-anos-morre-com-suspeita-de-dengue-em-aparecida-de-goiania-13688489.ghtml" target="_blank">Jovem de 23 anos morre com suspeita de dengue em Aparecida de Goiânia</a>

O pai de Amanda, Jailson Tavares Valência, confirmou que a filha morreu no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap).&nbsp;Em entrevista à TV Anhanguera, a prima da vítima, Isabela Cristina Lima, contou que a jovem estava com sintomas da doença e procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) do setor Colina Azul. Lá, ela teria sido mandada para casa para tratar uma suposta virose.&nbsp;&nbsp;

<cite>Simplesmente viraram para ela e falaram que era uma virose em geral, que está dando, e mandaram ele ir para casa. Não passaram nem um soro. Ela estava sentindo muita dor de cabeça ao extremo, que não conseguia dormir. E simplesmente não deram nem uma dipirona", contou Lima.&nbsp;</cite>

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Sem melhorar, a prima disse que a vítima decidiu procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasicon. Na unidade de saúde houve a suspeita de que ela estaria com dengue após a realização de exames, devido as plaquetas dela estarem baixas.&nbsp;

<cite>Muita negligência da saúde pública, principalmente da unidade do Colina Azul, porque não é só ela, tem muita gente que chega lá e não tem um mínimo de atenção dos médicos", afirmou uma familiar.&nbsp;&nbsp;</cite>

Em relação a esse caso, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informou "que está apurando, de forma criteriosa, todos os atendimentos prestados à paciente nas unidades de saúde pelas quais ela passou" (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-morre-de-dengue-em-anapolis-diz-ses-1.3273665" target="_self">Mulher morre de dengue em Anápolis, diz SES</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/numero-de-mortes-por-dengue-chega-a-16-em-goias-1.3245806" target="_self">Número de mortes por dengue chega a 16 em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pneus-s-o-descartados-de-forma-irregular-em-ponto-provisorio-1.3261748" target="_self">Pneus são descartados de forma irregular em ponto provisório</a></div>

Da UPA, a paciente teria sido transferida para o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap), onde ficou internada e morreu. À reportagem, o hospital explicou "que, por respeito à privacidade e ao sigilo médico, fornece informações de atendimentos médicos apenas aos pacientes e seus familiares ou responsáveis legais".

<h2>Casos de dengue&nbsp;</h2>

De acordo com a SES-GO, Goiás já contabiliza 1.628 casos confirmados de dengue e 4.403 notificações da doença, em 2025. No momento, conforme a secretaria, seis mortes suspeitas de terem sido causadas pela infecção estão em investigação pelo Comitê Estadual de Investigação dos Óbitos Suspeitos por Arboviroses.&nbsp;

O estado pontua que o grupo segue as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, do Ministério da Saúde, com o objetivo de identificar fatores determinantes que possam ter contribuído para os óbitos e confirmar ou descartar a relação das mortes com a doença.

Nos casos de mortes suspeitas por dengue, chikungunya e zika, no território goiano, a SES-GO salienta que a unidade de saúde responsável deve comunicar a ocorrência à vigilância epidemiológica municipal e estadual no prazo máximo de 24 horas.&nbsp;

A partir dessa notificação, as Secretarias Municipais de Saúde preenchem um formulário detalhado, que reúne o histórico completo do paciente, os locais onde ele foi atendido, os procedimentos realizados e informações obtidas em investigação domiciliar com os familiares.

<cite>O encerramento dos casos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do MS precisa ser feito em até 60 dias", cita a SES-GO.</cite>

Íntegra da nota da SMS Aparecida&nbsp;

A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informa que está apurando, de forma criteriosa, todos os atendimentos prestados à paciente nas unidades de saúde pelas quais ela passou.&nbsp;

A SMS também se coloca à disposição da família para prestar quaisquer esclarecimentos necessários.

Íntegra da nota da SES-GO&nbsp;

A Secretaria de Estado da Saúde informa que todos os óbitos por arboviroses são considerados “em investigação” até passarem por análise do Comitê Estadual de Investigação de Óbitos Suspeitos por Arboviroses, que confirma ou descarta os óbitos por dengue e outras arboviroses. O óbito referido ainda não foi repassado para a SES para avaliação do comitê estadual. Para entender como é feita a investigação dos óbitos suspeitos de arboviroses, acesse: https://goias.gov.br/saude/como-e-feita-a-investigacao-dos-obitos-por-dengue-em-goias-entenda

Lembrando que não é correto o uso da expressão "dengue hemorrágica" pois nem todos os casos de dengue grave ocorrem com hemorragia. A mudança na utilização do termo foi feita inclusive no âmbito da OMS (Organização Mundial da Saúde), para passar a dimensão real do problema. O termo dengue hemorrágica, na verdade, deixou de ser usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009.

De acordo com as diretrizes publicadas pela OMS, as autoridades sanitárias atualmente distinguem as infecções basicamente entre dengue e dengue grave. Enquanto os casos de dengue não grave são subdivididos entre pacientes com ou sem sinais de alarme, a dengue grave é definida quando há vazamento de plasma ou de acúmulo de líquidos, levando a choque ou dificuldade respiratória. Pode haver ainda sangramento grave e comprometimento de órgãos nobres, como&nbsp; fígado, cérebro e o coração.

&nbsp;

Jovem de 23 anos morre com suspeita de dengue em Aparecida de Goiânia

Investigação 

Plano emergencial combate foco em Goiás causado por marrecos

Web: Fazenda onde mais de 100 galinhas morreram de gripe aviária

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) finalizou a primeira etapa do plano emergencial de combate ao foco de gripe aviária localizado em <a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-registra-primeiro-caso-de-gripe-aviaria-no-sudoeste-1.3276955" target="_self">aves de subsistência no município de Santo Antônio da Barra</a>, no Sudoeste do estado. A Agrodefesa identificou que o foco de gripe aviária descoberto ali foi transmitido por um bando de marrecos silvestres, que tiveram contato com as aves da propriedade.

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Assista reportagem da TV Anhanguera sobre esse assunto:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/apos-primeiro-caso-e-gripe-aviaria-agrodefesa-monta-centro-de-operacoes-e-comeca-visitas-13682651.ghtml" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Após primeiro caso e gripe aviária, Agrodefesa monta centro de operações e começa visitas</a></li>
</ul>

As equipes abateram 233 aves na pequena propriedade rural onde o foco foi localizado, realizaram a <a href="https://opopular.com.br/cidades/fazenda-onde-mais-de-100-galinhas-morreram-de-gripe-aviaria-passa-por-desinfecc-o-e-monitoramento-1.3277214" target="_self">desinfecção de todas as instalações</a> e até destruíram equipamentos usados na criação para que não servissem de reservatório para o vírus, e vistoriaram 194 outras propriedades num raio de dez quilômetros do foco.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

As 25 propriedades mais próximas, que estavam na zona de três quilômetros da propriedade, receberam dois ciclos de inspeção. Também foram instaladas duas barreiras sanitárias, com cerca de 200 abordagens para orientação e desinfecção de veículos.

Os animais abatidos foram enterrados em valas sanitárias, conforme diretrizes do Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária. Foi aberto um processo para indenizar a propriedade rural que perdeu estes animais e equipamentos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/brf-faz-abate-preventivo-de-74-mil-galinhas-no-interior-de-goias-para-evitar-risco-de-gripe-aviaria-1.3277562" target="_self">BRF faz abate preventivo de 74 mil galinhas no interior de Goiás para evitar risco de gripe aviária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/fazenda-onde-mais-de-100-galinhas-morreram-de-gripe-aviaria-passa-por-desinfecc-o-e-monitoramento-1.3277214" target="_self">Fazenda onde mais de 100 galinhas morreram de gripe aviária passa por desinfecção e monitoramento</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-registra-primeiro-caso-de-gripe-aviaria-no-sudoeste-1.3276955" target="_self">Goiás registra primeiro caso de gripe aviária, no Sudoeste</a></div>

A terceira frente de trabalho envolveu ações de educação sanitária com a população da região, inclusive na zona urbana de Santo Antônio da Barra. Equipes da Agrodefesa realizaram 350 visitas domiciliares e ações em escolas, feiras e comércios, impactando diretamente cerca de 1,3 mil pessoas com informações sobre prevenção e notificação da doença. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, lembra que a mortalidade continuava no local do foco antes do abate das últimas aves.

Ele ressalta a importância de manter vigilância na região, que recebeu uma intervenção rápida logo que o foco foi confirmado. Caixeta atribui o êxito nesta primeira fase do plano à competência da equipe da Agrodefesa e à parceria com outros órgãos, como Polícia Militar (Batalhão Rural), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretarias de Saúde e o Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec), e as prefeituras de Santo Antônio da Barra e Rio Verde, com agilidade nas ações.

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<cite>Desde a suspeita do foco, já mobilizamos nossas estruturas e colocamos nosso plano de contingência a postos para que, assim que saísse o resultado do laboratório, pudéssemos agir. Às 14 horas saiu o resultado e às 16 horas já estávamos com as barreiras prontas e equipes em ação”, conta.</cite>

Segundo ele, a mortalidade das aves seguiu na propriedade nos dias seguintes à descoberta do foco, até o abate das demais. Agora, a restrição de trânsito acabou nos três quilômetros de raio do foco.

A propriedade, que ficou interditada nos últimos dias, foi liberada, mas continuará com restrições para entrada e saída de aves por 28 dias, contados a partir desta terça-feira (17). Os demais animais da propriedade tiveram o trânsito liberado, mas continuam com a inspeção da Agrodefesa.

<cite>Tudo que foi planejado conseguimos executar com sucesso e o resultado foi positivo. O foco agora fica na vigilância e na educação sanitária”, ressalta.</cite>

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<h2>Vigilância</h2>

O presidente da Agrodefesa informa que várias equipes continuarão neste raio de 10 quilômetros fazendo a vigilância com envio de relatórios para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que acompanhará todas as ações. “A mobilização permanece e o desafio não acabou. Uma vez que o vírus chegou a estado por aves silvestres migratórias, precisamos continuar vigilantes”, alerta. Segundo ele, é importante construir abrigos para que as aves de subsistência não tenham contato com bandos silvestres.

Como a Agrodefesa identificou que o <a href="https://opopular.com.br/economia/brf-faz-abate-preventivo-de-74-mil-galinhas-no-interior-de-goias-para-evitar-risco-de-gripe-aviaria-1.3277562" target="_self">foco de gripe aviária</a> foi transmitido por um bando de marrecos silvestres, que tiveram contato com as aves da propriedade, José Ricardo Caixeta alerta para a importância de produtores de aves de subsistência também tomarem medidas de biosseguridade em suas propriedades, seguindo alguns protocolos como os criatórios comerciais já fazem.

<cite>O que importa para o mercado é a existência de um foco dentro das granjas comerciais, mas temos de evitar qualquer risco de transmissão”, destaca.</cite>

Mostramos que o Estado está preparado para enfrentar situações como essa com eficiência e seriedade. A resposta foi proporcional ao risco, com foco em preservar nossa credibilidade sanitária e proteger a avicultura goiana”, afirmou o presidente da Agrodefesa. Ele lembra que, hoje, o Brasil já será declarado livre da gripe aviária, com o fim do período de 28 dias de vazio sanitário no município gaúcho de Montenegro (RS), onde foi descoberto um foco da doença em uma granja comercial.

Assim, acabam as restrições comerciais de acordo com o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e o acordo comercial feito com a China. O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Rafael Vieira, que coordenou a força-tarefa em Santo Antônio da Barra, ressalta a importância dos resultados obtidos.

<cite>As ações de vigilância foram amplas e detalhadas, e, até o momento, não identificamos novos casos da doença nas propriedades inspecionadas. Agora, entramos em uma nova etapa, com o vazio sanitário na propriedade afetada e continuidade da vigilância nos arredores”, explica.</cite>

Nesta terça, o Japão anunciou a suspensão da importação de frango, ovos, derivados de carne de frango, aves vivas e ovos férteis dos municípios de Campinápolis, em Mato Grosso, e Santo Antônio da Barra, após a confirmação de casos de gripe aviária em aves de produção de subsistência.

Mas a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que as suspensões aplicadas não gerarão impactos nos fluxos de exportações brasileiras de carne de frango, por serem restritas a estes municípios. Vale lembrar que a BRF fez um abate voluntário de 74 mil galinhas de sua granja integrada localizada na região do foco. A São Salvador Alimentos (SSA) ressaltou que a empresa não possui unidades produtivas no município afetado.