Diante das avaliações de servidores sobre a existência de viés político nas decisões internas da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o secretário-Geral de Governo (SGG), Adriano da Rocha Lima, diz que não existe orientação do governo estadual para as medidas adotadas pela instituição. A fala faz referência ao fechamento de cursos presenciais de graduação e a possível descontinuidade de unidades. Os motivos para os fechamentos recentes dos cursos, entretanto, coincidem com as críticas feitas pelo titular em relação ao modelo adotado por governos anteriores. As ponderações feitas pelo titular da pasta a qual a universidade está vinculada foram feitas ao POPULAR, após a publicação de reportagem que mostra que 40 cursos foram fechados nos últimos seis anos em 22 das 41 unidades da UEG. A justificativa é de que falta demanda de vagas, docentes efetivos, e condições estruturais. Nas críticas feitas pelo secretário, ele pondera que havia antes uma desorganização na universidade, com abertura de novos cursos sem a presença de professores e sem procura. Servidores ouvidos pela reportagem, entretanto, refutam os argumentos.