Ao todo, cerca de 80 estudantes recém-formados no ensino médio de diversos locais do mundo foram contemplados neste ano com bolsa para um mês na Escola de Verão do Instituto Weizmann de Ciência, em Rehovot, Israel. Do Brasil, foram quatro, sendo Patrícia Honorato Moreira, de 19 anos, um deles. As bolsas integrais para os brasileiros foram proporcionadas pelo grupo de Amigos do Instituto Weizmann do Brasil. Regina Markus, professora titular no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), que integra o grupo, informa que a escolha dos estudantes é feita de duas formas. Uma delas é via exame em nível nacional, que começa com a análise de redações, depois, entrevista com 20 selecionados a partir dos textos, para chegarem a três contemplados. A avaliação é feita por uma banca de quatro examinadores.A quarta bolsa é destinada a participante da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que também passa por avaliação de pesquisadores. No caso de Patrícia, a professora diz que para escolha dela o peso não foi o projeto em si, mas a jovem. “Ela realmente está engajada a fazer perguntas e buscar respostas. A pesquisa é só um passaporte.” Ela explica que o Weizmann é um instituto de ciência básica e que a escola forma uma rede de ciência para o futuro. Lá Patrícia auxiliou pesquisador que conduzia experimento sobre sobrevivência de árvores em climas extremos.Hoje Patrícia estuda para vestibular. Pretende passar em Biotecnologia ou Química. Ela diz que pretende também continuar com a pesquisa, mas quando tiver investimento.