Caso Wanderson: troca de tiros é registrada em chácara de Abadiânia; buscas entram no 3º diaAs buscas por Wanderson Mota Protácio entraram no terceiro dia nesta quarta-feira (1º). Durante a madrugada, uma troca de tiros foi registrada em uma chácara localizada a sete quilômetros do Centro de Abadiânia, na região Central de Goiás. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar (PM) à TV Anhanguera. De acordo com os militares, existe a possibilidade do foragido estar relacionado ao tiroteio.Segundo as informações, o tiroteio aconteceu por volta das 2 horas da madrugada e uma equipe da Patrulha Rural foi enviada para o local, localizada perto do Lago Corumbá. O proprietário da chácara contou que teria descarregado uma arma no suspeito, mas não soube dizer se alguns dos tiros o atingiu. O suspeito teria efetuado dois disparos e um deles atingiu a caminhonete do chacareiro.Goiás é o quinto estado com menor gasto mensal com presosGoiás é o quinto estado com menor gasto mensal com presos, entre 22 que apresentaram dados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na lista, o menor investimento é de Pernambuco, com custo de R$ 955. Já Tocantins investe R$ 4,2 mil, o maior do País. Os dados constam de relatório apresentado pelo CNJ, que informa que o objetivo é qualificar o debate sobre a aplicação dos recursos públicos e estimular a retomada da vida dessas pessoas em sociedade.A conta é feita de diferentes maneiras nos estados. Em alguns, estão inseridos custos com pessoal e Defensoria Pública, por exemplo. Em outros, esses números são separados. O CNJ afirma uma metodologia de quantificação dos custos dos estabelecimentos penais “pode ser uma poderosa ferramenta para subsidiar a tomada de decisões”. E ainda reforça que o desenvolvimento de políticas públicas eficazes para o sistema prisional depende de informações confiáveis.Plano Diretor de Goiânia volta para a Câmara com incógnitasO Paço Municipal devolveu no início da noite desta terça-feira (30) o projeto de lei 23/2019, que atualiza o Plano Diretor, para a Câmara Municipal, após 431 dias. Em 25 de setembro de 2020, a gestão Iris Rezende (MDB) havia pedido a devolução do projeto depois de polêmicas sobre as mais de 200 emendas propostas pelos vereadores e questionamentos do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). Mesmo com o retorno, ainda há dúvidas sobre qual o conteúdo do projeto, se houve alterações e até mesmo sobre a legalidade da tramitação, visto que o mesmo MP-GO recomendou que a proposta fosse antes apresentada ao Conselho Municipal de Políticas Urbanas (Compur), o que não foi feito.Depois da retirada do projeto, houve parecer da Comissão do Plano Diretor, ainda em 2020, sobre as emendas dos vereadores, em que os técnicos apontaram falta de estudos e de possibilidade que as mesmas prosperassem. Já neste ano, com a gestão Rogério Cruz (Republicanos), foi instituído Grupo de Trabalho (GT) composto por vereadores, técnicos do Paço e do mercado imobiliário. A ideia era chegar a um consenso sobre as mudanças para que se apresentasse um projeto coeso e que seria rapidamente aprovado. O documento foi entregue ao prefeito em junho, quando passou a ser analisado por técnicos da Casa Civil.