A partir de janeiro, 154 mil dependentes do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) passarão a contribuir com valores que variam de R$ 50 a R$ 332, conforme a faixa etária. A cobrança corresponde a 30% da tabela atuarial do Ipasgo Saúde. Segundo o convênio, estudos internos identificaram um déficit anual de R$ 255 milhões, provocado principalmente pelo uso dos dependentes que atualmente não pagam mensalidade. Essa parcela, sozinha, gera uma despesa que supera R$ 430 milhões ao ano e pressiona os custos de cerca de 435 mil titulares. Com a mudança, a expectativa é arrecadar aproximadamente R$ 247 milhões anuais, reduzindo parte desse rombo. Para evitar cobranças consideradas abusivas, foi criada uma trava de segurança que limita o valor total cobrado dos dependentes ao que o titular paga pelo plano. Assim, se um servidor desembolsar R$ 300 por mês e seus cinco dependentes somarem R$ 500, o valor final para eles será limitado a R$ 300 — totalizando R$ 600 ao mês. O Ipasgo afirma que, com a mudança, os dependentes passam a responder por 30% do custo do plano, enquanto os outros 70% continuam sob responsabilidade do Estado.