Um estudo internacional publicado no New England Journal of Medicine mostrou que uma nova combinação de medicamentos reduziu em até 44% o risco de progressão ou morte em pacientes com câncer de mama metastático do tipo HER2-positivo. Os resultados indicam que iniciar o tratamento com essa associação é mais eficaz do que o regime padrão utilizado há mais de 15 anos. As pacientes tratadas com a combinação de trastuzumabe deruxtecana e pertuzumabe apresentaram mediana de sobrevida livre de progressão —tempo em que metade dos pacientes permanece sem que o câncer volte a crescer ou piorar após o início do tratamento— de 40,7 meses, em comparação com 26,9 meses no grupo que recebeu o tratamento padrão com taxano, trastuzumabe e pertuzumabe (THP). O subtipo HER2-positivo representa cerca de 10% a 15% dos casos de câncer de mama no mundo, segundo o NIH (Instituto Nacional de Saúde) dos Estados Unidos. O tumor se caracteriza pela alta expressão da proteína HER2, que estimula o crescimento das células tumorais. Em geral, esses tumores crescem mais rapidamente e têm comportamento mais agressivo.