Em paralelo ao cenário de sobrecarga da Saúde da região metropolitana de Goiânia, Anápolis, terceira maior cidade de Goiás, enfrenta uma crise particular. O município conta com apenas uma unidade de pronto atendimento (UPA) em funcionamento. Além disso, toda a rede municipal, da atenção primária à urgência, está na mão de organizações sociais (OSs), algumas delas sob contrato emergencial em um contexto de acúmulo de dívidas por parte da administração municipal. O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), reclama que pegou o sistema de saúde de Anápolis praticamente inoperante. “Desmontado, com só uma unidade de porta aberta e colapsada, sem infraestrutura”, aponta. A unidade em questão é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Esperança, já que a UPA Pediátrica da cidade só atende crianças. O prédio está em más condições e a unidade vive superlotada. Corrêa diz que, por conta das dívidas da prefeitura, vai procurar parceria com a iniciativa privada para fazer uma reforma emergencial na unidade.