A sede do Jóquei Clube de Goiás, na Rua 3 do Setor Central, está nos planos da nova gestão municipal para uso e ocupação do espaço, que está abandonado há pelo menos uma década. A utilização do prédio já estava prevista no projeto Centraliza, proposto pelo prefeito Rogério Cruz (SD), mas que segue em tramitação na Câmara Municipal após ser aprovado em primeira votação. A proposta está na Comissão de Finanças da Casa, sob relatoria da vereadora Kátia Maria (PT). Já o prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), quer utilizar o espaço para ser sede do Palácio dos Games e do Palácio da Cultura. O impasse está justamente em como conseguir ter a posse do imóvel. A ideia da atual gestão, dentro do Centraliza, era formar uma parceria público-privada (PPP) para o uso do imóvel, que seria sede da Secretaria Municipal de Esportes e teria espaços privados de entretenimento e alimentação. Isso ocorreria depois de ter a posse do imóvel em um modelo de desapropriação, em razão das dívidas – em torno de R$ 40 milhões, somando-se também as do Hipódromo da Lagoinha, no Setor Cidade Jardim – de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O Paço Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), informa que “a proposta de revitalização do Jóquei Clube de Goiás integra os planos de médio e longo prazo do programa Centraliza”, e que “os instrumentos jurídicos para avançar nas negociações estão em fase de estudo”.