Quem está com processo em andamento para tirar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também pode contar com as novas regras lançadas nesta terça-feira (9) pelo Governo Federal. O presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), Delegado Waldir, explicou que todas as pessoas que já estão com o processo de habilitação em andamento passam automaticamente para a nova regra. “Mesmo quem iniciou o procedimento na regra antiga passa a seguir integralmente o modelo novo, inclusive no prazo.”

Se o candidato já concluiu a parte teórica e quiser partir para a prática, pode fazer isso tanto com o registro de uma autoescola quanto fazendo seu próprio registro, contratando um instrutor particular ou usando o próprio carro, segundo Waldir. Sobre quem pretende dar entrada no processo a partir de agora, o presidente do Detran afirmou que, se o pedido for feito nesta quarta-feira (10), já entrará na regra nova, sem necessidade de esperar.

O interessado só precisa entrar na página do Detran e se cadastrar, independentemente de estar matriculado em uma autoescola. Segundo ele, isso encerra a regulamentação que obrigava o uso exclusivo das autoescolas e elimina a necessidade de o candidato ter carro próprio.

Sobre o curso online, o delegado explicou que já está funcionando e pode ser acessado diretamente na página da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). A reportagem entrou no site nesta terça-feira (9) e ainda não encontrou o curso disponível. Ele disse que “tudo será uniformizado em nível nacional, tanto o exame quanto o curso teórico”. Ou seja, todos os órgãos de trânsito vão oferecer o mesmo conteúdo, porque a Senatran vai repassar a base do curso para os órgãos.

O presidente do Detran Goiás comentou que haverá também uma reformulação do conteúdo: “Vai ser padronizado as mesmas perguntas e o mesmo conteúdo para todo o Brasil, conteúdo único”. Ele citou que havia situações totalmente fora da realidade, como a presença de placa de “cuidado com neve” para candidatos do Nordeste, e que vai ser eliminado no novo modelo.

Entre as novas regras, a renovação da CNH agora vai ser automática para condutores sem infrações e pontos, sem a realização obrigatória de exames médicos a cada renovação. Dessa forma, o exame médico só continua obrigatório para fazer a troca de faixa etária.

A medida provisória com novas regras para obtenção da CNH no Brasil foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta terça-feira (9). O objetivo da mudança é modernizar e baratear o processo para conseguir a carteira de motorista.

Waldir contou que participou do lançamento ao lado de Lula e do ministro dos Transportes, Renan Filho. Em seguida, foi realizada uma reunião com a participação de representantes de outros Detrans e do presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), Givaldo Vieira. O delegado contou que o encontro entre os presidentes de Detrans teve duração de três horas e serviu para esclarecer dúvidas e apontamentos de todos. As novas regras estão previstas em uma Medida Provisória e passam a valer imediatamente. 
 
Tudo pelo aplicativo&nbsp; 
Entre as mudanças atualizadas nesta terça-feira (9), está o aplicativo CNH do Brasil, que vai substituir a Carteira Digital de Trânsito (CDT). O acesso é feito por meio da conta Gov.br e está disponível para iOS e para Android. Os documentos físicos continuam válidos. 
O novo app disponibiliza versões digitalizadas da carteira de motorista e do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) Digital. É necessária conexão com a internet apenas ao incluir os documentos e há a opção de criar um PDF para compartilhá-los. Segundo a Senatran, os documentos disponíveis na plataforma apresentam um QR Code que garante autenticidade e uma assinatura digital criptografada que confere validade jurídica. 
Entre as novas funcionalidades, a principal é que as pessoas poderão iniciar pela plataforma o processo para obter a carteira de motorista e, a cada etapa, receberão notificações do aplicativo. Ainda será necessário cumprir etapas presenciais, como a biometria e o exame médico. 
Também será por meio do app que o candidato poderá acessar a plataforma para ter acesso ao curso teórico e por onde receberá, caso seja aprovado no exame, a Licença para Aprendizagem de Direção Veicular (LADV). (Folhapress)

Novas regras para obter CNH passam a valer

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Habilitação

Os vereadores de Goiânia apresentaram 37 emendas ao substitutivo do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, de autoria da Prefeitura. A proposta está em fase final de análise pelo relator, Lucas Vergílio (MDB), que deve concluir o parecer ainda nesta semana. Somente após isso, o relatório será votado na Comissão Mista, que ainda não marcou a próxima reunião.

As propostas dos parlamentares tratam desde regras para execução orçamentária e controle fiscal até a inclusão de ações específicas nas áreas de Educação, Infraestrutura, Segurança e Assistência Social. Aava Santiago (PSDB) sugere mudanças no artigo 36 para obrigar o Executivo a notificar vereadores quando houver saldo de emendas impositivas sem destinação, além de inserir regulamentação sobre despesa irrelevante. Coronel Urzêda (PL) quer condicionar qualquer aumento de arrecadação tributária à aprovação de lei específica acompanhada de relatório técnico que comprove redução de despesas de custeio.

O maior conjunto é de Vitor Hugo, que apresentou 12 emendas, sendo que uma delas propõe mecanismos para controle da despesa de pessoal e redução do limite para abertura de créditos suplementares. Kátia Maria (PT) defende a redução do limite de suplementação de 50% para 20% na despesa fixada na LOA.

A mesa diretora da Câmara apresentou três emendas: a primeira, altera o artigo 19 para fixar que as despesas do Legislativo devem ser discriminadas a respeitar o limite de 4,5% da receita municipal, conforme estabelece o artigo 29-A, inciso IV, da Constituição Federal. A segunda modifica os artigos 34 e 35 para criar mecanismos de controle e contingenciamento de despesas em caso de frustração de receita. A terceira suprime o artigo 46 do substitutivo da LDO, renumerando os demais dispositivos.

A principal tendência apontada é que o texto votado na Mista seja diferente do apresentado originalmente. Na primeira versão da LDO, a Prefeitura propunha remanejar até 50% do orçamento municipal.

No substitutivo, esse índice caiu para 30%. Além disso, o Executivo também estabeleceu a exclusão de suplementações ao Legislativo. Outra mudança realizada foi nas regras que tratam da reserva para atendimento de emendas impositivas dos vereadores.

Aprovação

O plenário da Câmara aprovou em segundo e último turno nesta terça-feira (9) o projeto de lei, de autoria do ex-prefeito Rogério Cruz (SD), que desafeta a área pública municipal localizada na Rua VB-3, no Residencial Vereda dos Buritis, para a Associação Beneficente e Cultural Evangélica (ABCE), que atua em atividades de assistência social às famílias carentes da região. O projeto, que passou sem votos contrários, foi uma das propostas retiradas pelo prefeito Sandro Mabel (UB) logo no início de sua gestão este ano. O atual prefeito, no entanto, devolveu a matéria à Câmara em junho.

Vereadores apresentam 37 emendas à LDO de 2026

Política

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Câmara de Goiânia

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, da Câmara Municipal de Goiânia, decidiu antecipar o encerramento dos trabalhos e deve votar já na semana que vem o relatório final das investigações, a 22 dias do esgotamento do prazo previsto para o funcionamento do colegiado (31 de dezembro).

A decisão foi comunicada aos integrantes da CEI pelo presidente da comissão, Welton Lemos (SD), na tarde desta terça-feira (9), minutos depois de a oitiva do ex-procurador-geral do município José Carlos Issy (atual diretor legislativo da Câmara) ter sido <a href="https://opopular.com.br/politica/impasses-reforcam-questionamentos-sobre-a-cei-do-limpa-gyn-1.3340333" target="_self">cancelada por “falta de quórum”</a>.

Na mensagem enviada aos integrantes da comissão, a qual O POPULAR teve acesso, Lemos alega que, em virtude da ausência dos vereadores para a reunião desta terça, “decidiu otimizar o tempo remanescente para a finalização do relatório”. E aponta medidas para garantir que o relator, Willian Veloso (PL), tenha “informações essenciais dos depoentes”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/impasses-reforcam-questionamentos-sobre-a-cei-do-limpa-gyn-1.3340333" target="_self">Impasses reforçam questionamentos sobre a CEI do Limpa Gyn</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/presidente-da-cei-n-o-ve-necessidade-de-ouvir-ex-secretario-que-firmou-contrato-1.3338910" target="_self">Presidente da CEI 'não vê necessidade' de ouvir ex-secretário que firmou contrato</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/cei-reforca-fragilidade-em-fiscalizac-es-apos-declarac-o-de-servidora-1.3331237" target="_self">CEI reforça fragilidade em fiscalizações, após declaração de servidora</a></div>

Os integrantes da CEI devem elaborar um questionário oficial, a ser enviado em caráter de urgência a Issy e ao ex-secretário de Infraestrutura Denes Pereira, presidente regional do Solidariedade (mesmo partido de Lemos), como depoimentos.

Diferentemente dos 11 depoentes anteriores, que compareceram presencialmente, Issy e Denes responderão virtualmente às perguntas dos vereadores. O prazo para envio das questões pelos parlamentares vai até esta quarta-feira (10), e os questionários seguirão imediatamente aos destinatários, conforme Lemos, que deverão encaminhar as respostas ao e-mail oficial da CEI para inclusão imediata no processo.

Perguntado sobre o motivo de as oitivas dos ex-auxiliares serem virtuais e não presenciais, Lemos minimiza a importância de ambos os depoimentos e afirma que a decisão pelos questionamentos por escrito é apenas para cumprir uma formalidade: “Nós não precisávamos nem ouvi-los. Mas para que não fique nenhuma dúvida dos dois, a gente colocou assim. Mas os nossos apontamentos estão prontos. A execução do contrato é o que estamos verificando. Ouvir os dois é apenas pro forma.”

A declaração repete outras afirmações recentes de Lemos, quando passou a minimizar a convocatória de Denes e dizer que “não via necessidade” de chamar para prestar depoimento o ex-secretário de Infraestrutura, alegando que o foco das investigações estava “no contrato e sua confecção”.

Apesar disso, O POPULAR mostrou que a colocação do presidente da CEI foi questionada por integrantes da comissão pelo fato de Denes ter sido responsável por assinar o contrato do Consórcio Limpa Gyn com a Prefeitura em março de 2024. Ele deixou a Seinfra em junho do mesmo ano, após se tornar alvo da Operação Transata, que apura fraudes em licitações.

Apesar de ter dito anteriormente que tinha a pretensão de utilizar todo o prazo disponível para a CEI e sinalizar que os trabalhos poderiam, inclusive, ser prorrogados por mais 120 dias, conforme permite o regimento interno da Câmara, Lemos reforça que os “apontamentos” do colegiado já estão “prontos”.

“A ideia é essa, de finalizar já na semana que vem. Se tiver clima pra isso, e o relatório estiver completo com os apontamentos, as respostas, nós vamos verificar tudo isso, e podemos votar o relatório. Caso contrário, a gente prorroga, embora eu não queira mexer com isso porque há uma série de burocracias de isso ser feito em janeiro, quando tem o recesso. E a Câmara também não vai funcionar até 31 de dezembro”, diz o presidente.

Desde a publicação no Diário Oficial do Município (DOM) da portaria oficializando sua instalação, em 3 de setembro, a CEI realizou apenas 12 reuniões ordinárias ao longo dos 98 dias de trabalho transcorridos até agora. Relator, Veloso diz que seu parecer está sendo “confeccionado o tempo todo” e que se o presidente solicitar para a próxima semana, terá “condições de entregar, sim”.

<h2>Histórico</h2>

A CEI foi criada em agosto em meio à pressão de um grupo de 16 vereadores por mais espaço na Prefeitura. A avaliação preliminar é que há indícios de falhas na prestação de serviços da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), problemas de fiscalização da coleta de resíduos e “desleixo” com o contrato do consórcio.

Ao menos sete das 11 oitivas se concentraram em ouvir técnicos de segundo e de terceiro escalão da Prefeitura, especialmente servidores da Seinfra. Logo no início dos trabalhos, o consórcio entregou 20 caixas com mais de 23 mil páginas de documentos, posteriormente enviados digitalizados.

A análise desse material corre paralelamente aos depoimentos, que focaram principalmente na aferição dos materiais recicláveis e no método de pesagem previsto no contrato. A última oitiva, em 26 de novembro, ouviu a gerente executiva do Aterro Sanitário, Gabriela Maria Pereira Barbosa, que afirmou ser eficiente a pesagem do lixo não reciclável, embora tenha admitido possibilidade de melhorias - ponto contestado pelos vereadores após vistoria no local, em 26 de setembro.

Para os integrantes da comissão, os depoimentos apontam um “problema estrutural” na Seinfra: a falta de balanças para garantir precisão na pesagem dos resíduos. Sem o equipamento, o pagamento à empresa teria passado a ser calculado por cubagem, e não por tonelada, como determina o contrato.

Segundo os vereadores, essa mudança compromete a confiabilidade dos dados e impede a certeza de que os valores pagos correspondem ao volume efetivamente coletado.

CEI antecipa fim e prevê votação de relatório na próxima semana

A Comissão Mista da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) prorrogou a votação do projeto de lei enviado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) para instituir a cobrança de contribuição para dependentes do Ipasgo Saúde, que atualmente são isentos. A tramitação foi paralisada por pedido de vistas conjunto solicitado nesta terça-feira (09) tanto por deputados da oposição, quanto por integrantes da base do governo.A votação deve ocorrer nesta quarta, após o prazo regimental de 24 horas, e com manifestação organizada pelo Fórum em Defesa dos Serviços e dos Servidores Públicos de Goiás. Se aprovada, a matéria ainda precisará de duas votações em plenário para seguir à sanção de Ronaldo Caiado. O texto motivou discursos de opositores, mas também criou cenário de insatisfação entre os aliados, principalmente pelo fato de não terem sido comunicados sobre a matéria e a justificativa para a mudança.O processo motivou reclamações, nos bastidores, dos deputados caiadistas, desde a chegada do projeto, protocolado na última quinta-feira (4). Eles apontaram falta de cumprimento do “protocolo” informal entre o grupo e o Palácio das Esmeraldas. O relacionamento com os governistas tem rotina de reuniões prévias, com apresentações de auxiliares do governador sobre projetos que possam gerar desgastes políticos, principalmente em momento próximo das eleições de 2026.Parlamentares da base ouvidos pela reportagem criticaram o fato de que ficaram sabendo do projeto pela imprensa, por meio de publicação do Giro, na sexta-feira (5). O contexto de insatisfação motivou a visita do secretário estadual de Relações Institucionais (Serint), Armando Vergílio, acompanhado do presidente do Ipasgo Saúde, Bruno D’Abadia, e do subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier.Os auxiliares de Caiado mantiveram conversas constantes com os deputados e realizaram reunião fechada com os aliados na sala da presidência, logo depois do pedido de vistas conjunto na Comissão Mista. O secretário Armando Vergílio apontou ao POPULAR que tem confiança na aprovação. “A base tem solidez para votar, porque existem justificativas bastante robustas sobre a necessidade de se aprovar a matéria”, define.O texto do Executivo prevê o pagamento de mensalidade por parte dos dependentes que hoje são isentos de “qualquer contribuição assistencial vinculado ao usuário titular”. O projeto define que a obrigação será equivalente a 30% dos valores previstos na tabela atuarial do plano de saúde, levando em conta a faixa etária. Considerando a planilha vigente, pessoas entre 0 e 18 anos pagarão R$ 47,45 pelo plano básico e R$ 54,31 pelo especial. Já aqueles com 59 anos ou mais precisarão desembolsar R$ 207,33 e R$ 311,55.Outra regra incluída na proposta, porém, pode reduzir o impacto, já que a soma das contribuições dos dependentes não poderá ultrapassar o valor contribuído pelo titular. Na justificativa anexada à matéria, a Secretaria de Economia argumenta que o padrão de cobrança única foi preservado na transição do Ipasgo do modelo de autarquia para o de Serviço Social Autônomo (SSA), regido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas o sistema “tornou-se progressivamente incompatível com a estrutura de utilização e com a necessidade de equilíbrio econômico-financeiro”.Críticas da oposiçãoA sessão ordinária desta terça foi marcada por seguidos discursos de opositores contrários à matéria. A fila foi puxada pela deputada e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima (PT). “Esse projeto é mais um absurdo contra os servidores. Sabe o que vai acontecer? As pessoas já começam a deixar o Ipasgo, porque não compensa mais”, disse. A petista foi seguida pelos colegas Antônio Gomide (PT), Major Araújo (PL), Clécio Alves (Republicanos) e Mauro Rubem (PT).Além dos oposicionistas, no entanto, deputados da base aliada admitiram precisar de mais explicações do governo para votar o projeto. “Nós estamos em discussão, inclusive em reunião com a liderança do governo e o presidente do Ipasgo para ele fazer melhor essa explanação. A apresentação inicial diz que é uma adequação, porque tem uns que pagam muito e outros não estão pagando nada. Então, queremos entender melhor para colocar em votação”, afirmou Lineu Olímpio (MDB).Já Wagner Camargo Neto (SD) definiu que os aliados pretendem “aprofundar” o debate sobre a proposta. “É importante para entender os motivos do governo. Tenho certeza que o governador Ronaldo Caiado e o vice Daniel Vilela não apresentariam um projeto para prejudicar os usuários. A gente tem que entender como estão as finanças do Ipasgo e acredito que, neste momento, o projeto não será pautado”, considerou.O momento de desgaste junto aos servidores foi escolhido pelo deputado Gugu Nader (Avante) para anunciar que deixa a base aliada e passará a ter postura independente. “O governo sabe que eu sou independente e vou anunciar isso formalmente. Sendo assim, vou votar contra o projeto do Ipasgo. Na minha cidade de Itumbiara tem quase 18 mil pessoas no Ipasgo, como servidores da prefeitura e do estado. Então, não tenho como votar a favor de um projeto desse”, avisou.Armando Vergílio explicou ao POPULAR alguns dos argumentos levados aos deputados. “O projeto é extremamente necessário. O Ipasgo não é mais uma autarquia e tem que se submeter às regras da ANS, entre elas, ter equilíbrio fiscal e atuarial. O projeto também vai trazer uma justiça contributiva, porque servidores que não têm dependentes ou têm poucos, pagam por quem tem cinco ou seis. Isso não é justo.”Além disso, apontou o secretário, “houve um aumento de 200 para 500 procedimento cobertos e isso exige um reequilíbrio”, enumerou.

Mudança no Ipasgo gera insatisfação na base e tramitação é adiada

Assembleia Legislativa

WEBSTORIES: Trecho da Avenida Marechal Rondon é interditado

A cabeceira da ponte sobre o Ribeirão Anicuns na Avenida Marechal Rondon, entre os setores Centro-Oeste e Residencial Morumbi, na região Norte de Goiânia, terá de ser totalmente refeita pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). <a href="https://opopular.com.br/cidades/trecho-da-avenida-marechal-rondon-e-interditado-apos-chuvas-provocarem-eros-o-perto-de-ponte-em-goiania-1.3347424" target="_self">O local sofreu uma erosão devido às chuvas que caíram na capital no sábado (6)</a>, que carrearam material das margens e da avenida para o leito do rio, sem comprometer a estrutura da ponte (pilares e vigas). As obras começaram nesta terça-feira (9) e devem durar pelo menos 30 dias, um prazo que pode ser aumentado a depender de novas chuvas na região.

O diretor de Operações e Conservação da Seinfra, o engenheiro Lucas Augusto Gontijo Borges, explica que o maior risco gerado pela erosão era o maior carreamento da cabeceira e até mesmo que o asfalto cedesse. “A estrutura da ponte está intacta, não teve nenhum problema. O perigo iminente é carrear material”, conta. A escolha dos técnicos foi de realizar a reconstrução da cabeceira por cima, ou seja, no nível do asfalto, enquanto que o mais comum seria primeiro atuar por baixo, no nível do curso d’água. Porém, com as chuvas e o nível alto do Ribeirão Anicuns atualmente, não seria possível agir na parte de baixo, por enquanto.

“Vamos fazer a reconstrução por cima, com a colocação de pedras maiores e grossas, depois ir colocando material mais fino, até chegar na base. Espero conseguir liberar as pistas até o final da semana que vem”, afirma Borges. Com isso, as obras continuariam apenas ao longo do leito do ribeirão, sem afetar o tráfego de veículos na avenida. Na tarde de ontem, por volta das 16 horas, as pedras de maior volume já estavam colocadas no nível da ponte. Para tal, a Seinfra, que toca a obra de forma direta (ou seja, sem a contratação de empresa terceirizada), teve que cavar um espaço entre o asfalto e a ponte. Uma parte deste buraco foi formada pela própria erosão causada pela chuva do final de semana, mas que não comprometeu a estrutura do local até então.

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Veja imagens da obra na reportagem da TV Anhanguera:<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-bom-dia-go/video/marechal-rondon-e-interditada-para-reparo-de-erosao-14164999.ghtml" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">&nbsp;Marechal Rondon é interditada para reparo de erosão</a></li>
</ul>

Segundo os moradores da região, é comum que o local sofra com alagamentos. Há, inclusive, placas da Prefeitura informando aos motoristas que se trata de uma área sujeita a alagamentos. No sábado (6), a chuva fez com que o leito do Ribeirão Anicuns subisse até o asfalto e chegasse à entrada de uma fábrica de uniformes, localizada junto à ponte. O diretor da Seinfra conta que a ponte sobre o Ribeirão Anicuns já era um local monitorado pelos técnicos da pasta. “A curva de rio, seja onde for, em local urbano ou rural, é uma área de atenção, porque a pressão é maior e a margem pode ser carreada. Sempre é uma preocupação”, conta Borges.

A ponte da Avenida Marechal Rondon passa bem próximo de duas curvas no leito do Ribeirão Anicuns, onde a pressão é mais alta, ou seja, a água passa em maior velocidade. Até por isso, há cerca de três anos, a Prefeitura de Goiânia realizou obras para contenção do alagamento, com a realização de enroncamentos nas duas curvas próximas à ponte. Esses enroncamentos são estruturas de proteção construídas com pedras que servem para proteger os taludes, margens de rios ou encostas de erosões ou solapamentos causados pela água da chuva. Nos casos específicos, foram colocadas pedras de grande volume para reduzir a pressão da água, funcionando como um dissipador de energia. Ou seja, a água em grande volume, devido às chuvas e à falta de impermeabilização do solo, perde força ao bater nas pedras, reduzindo a sua velocidade e, logo, diminuindo o tempo de alagamento em um ponto futuro do leito, no caso, a ponte da Avenida Marechal Rondon.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/trecho-da-avenida-marechal-rondon-e-interditado-apos-chuvas-provocarem-eros-o-perto-de-ponte-em-goiania-1.3347424" style="font-size: 12px;" target="_self">Trecho da Avenida Marechal Rondon é interditado após chuvas provocarem erosão perto de ponte, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/marginal-botafogo-e-avenida-87-devem-receber-cancelas-em-ate-60-dias-diz-sandro-mabel-1.3346663" style="color: rgb(0, 136, 204); font-size: 12px; text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;" target="_self">Marginal Botafogo e Avenida 87 devem receber cancelas em até 60 dias, diz Sandro Mabel</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-resgate-de-motorista-apos-carro-ficar-submerso-na-marginal-botafogo-durante-chuva-forte-1.3346585" style="color: rgb(0, 136, 204); font-size: 12px; text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;" target="_self">Vídeo mostra resgate de motorista após carro ficar submerso na Marginal Botafogo durante chuva forte</a></div>

Após a obra que está sendo feita no momento, na cabeceira no sentido bairro para o centro, Borges conta que será feita a manutenção na cabeceira no sentido oposto. “Essa será feita mais por precaução mesmo, pois precisa da manutenção, mas não sofreu nenhuma erosão nesse ponto, só do outro lado mesmo”, diz. Ele conta que as chuvas de sábado (6) não geraram outros danos na capital que necessitam de obras mais robustas, como esta da Avenida Marechal Rondon. Na Marginal Botafogo, entre os setores Pedro Ludovico, na região Sul, e Norte Ferroviário, na região Central, que ficou totalmente alagada na região do Complexo Viário com a Jamel Cecílio, houve três pontos com erosões.

“São erosões consideradas pequenas, que já estão tendo intervenções e não geraram nenhum caso de reconstrução de muros ou taludes. São casos que estavam sem vegetação ou algo assim, que acabaram gerando pequenas erosões. Mas lá não vai precisar de interdição e nenhuma obra mais robusta”, explica o diretor. As chuvas de sábado (6), segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), chegaram a 108 milímetros (mm) na região do Jardim Botânico, onde é a nascente do Córrego Botafogo.

Nas regiões Norte e Central, onde se localiza a Avenida Marechal Rondon, os registros apontaram chuvas de até 20,6 mm. A previsão do Cimehgo é que as chuvas continuem durante essa semana em Goiás. Na capital, há também a expectativa de que as chuvas ocorram, e até mesmo com tempestades na região sul. Caso as previsões se confirmem, o tempo de duração da interdição da Avenida Marechal Rondon pode se estender. Desde esta segunda-feira (8), o trecho entre a Rua 1 e Rua Anicuns está interditado pela Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) para a realização das obras da Seinfra.

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<h2>Trânsito</h2>

Para a realização das obras, a região está com bloqueios entre as avenidas Benjamin Vieira e Rio Branco. Com isso, a SET preparou desvios aos motoristas. Aqueles que trafegam no sentido Setor Centro-Oeste para o Setor Urias Magalhães devem entrar na Rua Belo Horizonte, a mesma do Parque Jerivá, e fazer o contorno pela Rua 17, onde cruzarão o Ribeirão Anicuns, e chegar à Avenida Cândido Portinari, que vai até o Cemitério Municipal Parque ou de volta à Avenida Marechal Rondon, via Rua El Greco ou Rua Degas.

Já quem trafega no sentido contrário, do Setor Urias Magalhães para a região Central de Goiânia, deve utilizar a Avenida Rio Branco para chegar até a Avenida Goiás Norte. De lá, é possível acessar a Avenida Benjamin Vieira, logo após o Goiás Center Modas, e então voltar à Marechal Rondon. Para se ter uma ideia, esse desvio terá um acréscimo de 3,72 quilômetros (km) no trajeto dos motoristas. No sentido oposto, o acréscimo é de 2,92 km no trajeto. Na tarde desta terça-feira (9), por outro lado, motoristas, ciclistas e pedestres utilizavam a Avenida Marechal Rondon mesmo com a interdição. No caso das motos, os condutores afastaram as defensas de concreto que foram colocadas para impedir o tráfego de veículos automotores para que a passagem fosse realizada no sentido bairro-centro.