Até o início de 2025, nove hospitais e duas clínicas do Distrito Federal eram clientes do Aterro Sanitário Ouro Verde. Nesta segunda-feira (30), O POPULAR esteve na região que fica no entorno do lixão e flagrou um tubo de coleta de sangue boiando em um trecho do Córrego Santa Bárbara com água empoçada e cheia de espuma. Apesar do empreendimento privado ficar em Padre Bernardo, município de Goiás, os clientes eram do DF. Além de estabelecimentos de saúde, o aterro também tinha como clientes unidades educacionais, bancos, restaurantes, hotéis, supermercados, padarias, shoppings e até órgãos públicos do governo federal. Espuma pode ser vista em diversos ponto do Córrego Santa Bárbara (Diomício Gomes / O Popular) O tratamento de lixo hospitalar é definido pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 306, DE 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso tenham tido contato com sangue, os tubos de coleta precisam ser tratados e, posteriormente, podem ser destinados a um local devidamente licenciado para disposição final de resíduos de serviços de saúde. O POPULAR questionou a Ouro Verde Construções e Incorporações Ltda, proprietária do aterro, se a empresa possui essa habilitação, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.