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Referência da história da cidade, o prédio Balança Mas Não Cai foi restaurado e ganhou anexo para banda local (Wildes Barbosa / O Popular)

Com 288 anos e berço de várias personalidades da cultura goiana, Jaraguá tem investido na retomada de sua história. Embora o governo estadual esteja contribuindo efetivamente para esse movimento, como com a restauração da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de 1828, entregue no primeiro semestre, e, atualmente, da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, a prefeitura local trabalha no sentido de resgatar a própria identidade e memória locais. Este ano, a população recebeu, totalmente renovado, um casarão que passou para a história da cidade como Balança Mas Não Cai, algo que nunca caiu no esquecimento dos jaraguenses. Um antigo chafariz e outros casarões foram restaurados e hoje são pontos de visitação.

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Durante anos, o Balança Mas Não Cai, erguido entre 1935 e 1945 pelo Clube Fraternidade Jaraguense como um gabinete literário, abrigou de tudo um pouco. Foi tribuna da Câmara de Vereadores, espaço de bailes nos anos de 1950, emissora de rádio e abrigou comércios variados. Foi no ritmo da dança que surgiu o nome icônico. No vaivém dos pés era impossível não perceber as sacudidelas do prédio. Mas a edificação em estilo arquitetônico art déco resistiu bravamente até 2018, quando a parte superior desabou, após quatro anos fechada. Em 2024, ganhou vida nova.

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Paulo Vitor Avelar (UB), reeleito em outubro com mais de 83% dos votos, chamou para sua gestão a tarefa de recuperação do espaço. Filho de Jaraguá, o prefeito tem histórico de envolvimento com a área cultural – já havia sido secretário de Cultura no município. O arquiteto Lucas de Araújo, também natural da cidade e um estudioso de patrimônio histórico, assumiu a empreitada. No primeiro semestre de 2024, o Balança Mas Não Cai foi entregue à população como Espaço Cultural Zuleika Lobo de Castro Ribeiro, uma homenagem a uma grande defensora da cultura e memória local. No histórico do monumento, visitantes aprendem que o prédio “transcende sua função arquitetônica e se torna um símbolo do espírito resiliente da comunidade”.

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Em 2018, edifício estava abandonado e praticamente destruído (Eduardo Carvalho de Almeida)

“Mantive a história do desabamento e retomamos o azul na fachada, a cor original, da qual a população se lembrava”, conta Lucas de Araújo. Hoje, o espaço está aberto para exposições, palestras, encontros culturais e atividades escolares. O inovador foi a construção do anexo para abrigar a sede da Banda Lira Jaraguense, criada em 2010 pelo maestro Eurípedes José dos Santos, suboficial da reserva da Aeronáutica. A corporação é um ponto de cultura de Jaraguá e vem formando novos músicos. O anexo ganhou um grande painel assinado pelo artista Danilo Butas, onde estão várias referências da cidade, desde a mineração aurífera, passando pelas igrejas, pontos históricos e manifestações culturais.

<h2>Fonte </h2>

O prefeito Paulo Vitor criou também o Museu Histórico e a Casa de Cultura Padre Silvestre, todos em casarões que seriam demolidos, mas foram desapropriados. Agora, em parceria com o Iphan, outro casarão histórico, ao lado do museu, está em obras para receber bens arqueológicos. Ainda foram recuperados o Largo Santana, no centro histórico, e a Fonte do Galvão, antigo ponto de coleta de água para abastecer as casas jaraguenses. O chafariz, que estava enterrado, voltou à tona, e o beco e seu entorno foram totalmente revitalizados e ganharam placas com informações sobre a história do espaço.

A Fonte do Galvão, ao lado do Córrego Vermelho, era uma das três principais, ao lado das fontes do Campinho e da Clemência, que abasteciam de água moradores, viajantes e tropeiros em Jaraguá, ainda no século 18. Todo seu entorno era um lugar de convivência e de encontros, o que, com o tempo, foi esquecido e abandonado. A cidade cresceu e algumas casas começaram a despejar esgoto e entulhos no manancial. Uma grande limpeza trouxe à tona novamente a fonte histórica e o trabalho avançou para sua restauração e para a reurbanização do lugar. Uma ponte de madeira foi construída sobre o córrego, um mirante, foi instalada nova iluminação e o espaço ganhou calçamento com bloquetes sextavados. Para Lucas Araújo, que assina o projeto, a ideia é que o sentimento de pertencimento da população de Jaraguá com sua história seja fortalecido.

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Interior restaurado do Balança Mas Não Cai: lugar abrigou diversas atividades em quase 90 anos de existência (Wildes Barbosa / O Popular)

<h2>Cidade ganha novos atrativos</h2>

A movimentação em torno do resgate do patrimônio histórico de Jaraguá começou em 2010, com a restauração, pelo governo estadual, do casarão que deu lugar à Casa de Cultura Padre Silvestre. Erguido em taipa de pilão, com suas características originais preservadas, o prédio é tombado. Outro casarão foi adquirido pela prefeitura para abrigar o Museu Histórico, inaugurado em 2021. No mesmo ano, em parceria com o governo de Goiás, foi entregue a restauração da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde está o Museu de Arte Sacra, cujo acervo foi totalmente revitalizado. Neste momento está em obras, com recursos do Tesouro estadual, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

O município de Jaraguá, onde está o Parque Estadual da Serra de Jaraguá, com trilhas para caminhadas e rampa para a prática de voo livre, está integrado à trilha de longo percurso Caminho de Cora Coralina. No centro histórico, os visitantes podem explorar uma série de locais já incluídos numa lista de interesse turístico. O arquiteto Lucas Araújo conta que está debruçado sobre o projeto de requalificação do Largo da Matriz, a Igreja Nossa Senhora da Penha, que será executado em 2025.

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Casario secular bem preservado é outra atração de Jaraguá (Wildes Barbosa / O Popular)

O QUE VER EM JARAGUÁ 
► Igreja de Nossa Senhora da Penha, de 1833 
►Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de 1828,&nbsp;e Museu de Arte Sacra 
► Casarão Padre Silvestre&nbsp;(Casa de Cultura), século 18 
► Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, de 1776 (em restauração) 
► Espaço Cultural Zuleika Lobo de Castro Ribeiro&nbsp;(Balança Mas Não Cai) 
► Largo Santana 
► Rua das Flores&nbsp;(casas antigas preservadas) 
► Antiga Rua do Mercado 
► Beco e Chafariz do Galvão

Obras resgatam história de Jaraguá

Cidades

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Matéria - Cidades

Patrimônio

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá – município goiano surgido em 1736 –, foi erguida 40 anos depois, em 1776, pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Em seus 248 anos, recebeu obras de manutenção, mas nada tão grande como a que vem sendo executada agora, dentro do projeto Fé, Religiosidade e Devoção, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O trabalho de restauração e requalificação revelou um grande cemitério com restos mortais possivelmente de africanos escravizados e negros libertos, formado por mais de 200 anos na avaliação de arqueólogos.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A obra, que começou em maio, está sob a responsabilidade da Archaios Engenharia, vencedora do processo licitatório, e tem contribuído para trazer à luz um pouco da história de um dos mais antigos municípios do Estado, a 120 quilômetros de Goiânia. Margeada pela Serra de Jaraguá, a igreja de arquitetura colonial foi erguida em um terreno em aclive e ao longo dos anos ganhou estruturas urbanísticas a seu redor. Sob o calçamento externo, foram retiradas, em novembro, 35 ossadas humanas, para dar passagem ao canal de drenagem que vai escoar águas pluviais, uma obra necessária para evitar impactos na parte estrutural do templo.

A retirada do assoalho de madeira no interior da igreja também mostrou a existência de 56 campas funerárias, todas numeradas. Ali não houve trabalho de escavação arqueológica e tudo será mantido como foi encontrado. “Será preservado como era antes, embora estruturas de concreto estejam sendo instaladas sob o assoalho para garantir maior durabilidade do piso de madeira”, explica Lucas de Araújo, arquiteto da prefeitura de Jaraguá, que tem acompanhado de perto a obra. Outra intervenção importante ocorreu na parede frontal, que estava inclinada e precisou ser refeita com o mesmo material vernacular retirado da igreja, trabalho que exigiu o olhar atento do mestre de obras João Filho da Silva, com 16 anos de experiência.

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A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos remete ao surgimento de Jaraguá, que, segundo a historiadora Dulce Madalena Rios Pedroso, “nasceu sob o signo do ouro”. A exploração aurífera começou com negros faiscadores, que eram hábeis em encontrar minas. Naqueles idos, lembra a arqueóloga do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Margareth de Lourdes Souza, as igrejas eram os locais de sepultamento. “Acredito que seja uma área densamente ocupada e com sepultamentos sobrepostos. Tudo isso tem relevância porque contribui para o conhecimento da história local.” A igreja é tombada pelo Iphan desde 1959 e o órgão tem fiscalizado as intervenções.

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Arquiteto Lucas de Araújo, no interior da igreja: “Tudo será preservado da forma como era antes” (Wildes Barbosa / O Popular)

O trabalho é minucioso. O telhado foi trocado e as esquadrias de madeira (portas e janelas) substituídas, preservando as características originais. Além de renovar a parte hidráulica e elétrica, no interior serão restaurados os bens artísticos, como o altar-mor, o forro da capela-mor, o altar lateral, o arco cruzeiro, o púlpito e o coro. Lucas de Araújo ressalta que o templo erguido por negros no período escravocrata é um dos últimos de matriz africana ainda de pé em Goiás, a exemplo da Igreja de Santa Efigênia, em Niquelândia. Além de receber recursos de acessibilidade, banheiros serão construídos na área externa, sem interferir na fachada histórica.

<h2>Outras igrejas</h2>

O projeto Fé, Religiosidade e Devoção da Secult, para o qual foram destinados mais de R$ 17 milhões do Tesouro estadual, envolve outras igrejas históricas, como a de Nossa Senhora Aparecida de Areias, de 1910; a de São Sebastião, do antigo Arraial do Ferreiro, de 1761; e a Catedral de Santana, de 1743, todas na cidade de Goiás. As duas primeiras já foram entregues. Também continuam em obras a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, de 1782, em Silvânia; e a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá. Nessa, as obras estavam previstas para serem concluídas em fevereiro de 2025, mas a inclinação da parede frontal exigiu um tempo maior de trabalho.

<h3>Densidade de sepultamentos é muito alta</h3>

O projeto arqueológico da obra é assinado pela empresa Arqlogus. Seus coordenadores, Elaine Alencastro e Wagner Magalhães, explicam que o costume de enterrar os mortos sob o assoalho das igrejas era amplamente adotado pela população brasileira até meados do século 19. “Essa prática, enraizada em tradições cristãs, refletia a ideia de uma morte familiar e próxima, em um contexto de proximidade constante entre os vivos e os mortos. Ao frequentarem as igrejas, as pessoas pisavam, caminhavam e oravam sobre os corpos dos seus entes queridos.”

Os arqueólogos contam que na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá, foram encontrados diversos sepultamentos no pátio externo, mas poucos caixões. “Acredita-se que, na maioria dos casos, as pessoas foram enterradas envoltas em panos, ou até mesmo sem nenhum tipo de revestimento.” Durante as escavações, foram exumadas 35 ossadas, removidas devido à passagem do tubo de drenagem e da água pluvial, “mas é muito provável que a densidade de sepultamentos na área seja altíssima, sugerindo que o pátio externo da igreja esteja completamente tomado por sepulturas”. Isso porque, desde a construção da igreja, o local tenha sido utilizado por pelo menos 200 anos para esse fim.

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Ossada é recolhida e acondicionada em embalagem para ser registrada (Wildes Barbosa / O Popular)

Elaine Alencastro enfatiza que o trabalho arqueológico enfrentou desafios significativos, até por causa das chuvas torrenciais. O solo, argiloso e retentor de umidade, fragilizou os ossos encontrados. A maioria dos sepultamentos foi feita a sete palmos do chão, como manda a tradição, mas alguns estavam a 1,30 metro. Os corpos se encontravam em decúbito dorsal com os membros superiores cruzados sobre o tórax, com a cabeça voltada para o leste, rumo à entrada da igreja, e com os pés voltados para o oeste, “direção do mundo dos espíritos dos mortos”, como explica a arqueóloga. Haverá, a partir de agora, um trabalho de identificação para tentar descobrir o sexo, a idade e o tempo de sepultamento.&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Os arqueólogos encontraram vestígios de correntes de cobre, enferrujadas devido à oxidação natural, além de botões e fragmentos de colares de contas. “Símbolos culturais importantes, fazem parte da religiosidade afro-brasileira e refletem a inserção dos indivíduos nas comunidades religiosas e sociais do período colonial. O fio de contas, ou “guia”, é um elemento significativo nas práticas de religiões de origem africana, como o candomblé e a umbanda, e continua a ser usado até os dias de hoje, simbolizando a ligação do indivíduo com sua fé, sua comunidade e sua história”, explicam.

Na terça-feira (10), uma equipe do Iphan se encontrará com os arqueólogos em Jaraguá. A representante do órgão, Margareth de Lourdes, explica que nada vai sair da área da igreja. “Vamos fazer um ossário na própria igreja após quantificar, identificar o sexo e acompanhamentos mortuários. Foi o que fizemos na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, em Porangatu.”

<h2>Análise</h2>

<h3>Descanso do amor de alguém</h3>

Elaine Alencastro e Wagner Magalhães

Esses achados nos levam a refletir sobre o significado da memória e o quão efêmera ela pode ser. A memória afetiva, que como um rio atravessa gerações, conecta o passado ao presente, fazendo-nos pensar: quantas dessas pessoas ouviram o sino da igreja ao menos uma vez? Por quanto tempo seus nomes permaneceram vivos na lembrança coletiva, até que sua história se perdesse?

A arqueologia nos ensina que as lembranças que carregamos não pertencem apenas a nós, mas também a nossos pais, avós e até a antepassados que nunca conhecemos. Mesmo que nossa história seja limitada pela própria vivência, as histórias de outros se entrelaçam com as nossas, formando uma rede invisível que nos conecta ao longo do tempo. E é na simplicidade dessas recordações, que não se medem em anos, mas em sensações, que encontramos as raízes mais profundas da nossa identidade.

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Teto e parte superior da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos são preparados para restauração&nbsp;(Wildes Barbosa / O Popular)

A única certeza é de que, ali, ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, descansou o amor de alguém. E esse amor, como a memória, permanece, seja por meio de um fragmento de colar, de um corpo enterrado em silêncio ou das histórias que, aos poucos, se desvanecem no tempo.

Descoberta arqueológica em Jaraguá é legado para história goiana

Uma mulher morreu após um carro bater na motocicleta em que ela estava na manhã desta quarta-feira (2), em Jaraguá, a 120 quilomêtros de Goiânia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), a vítima, identificada como Adriana Maciel da Silva, de 32 anos, estava com a filha na garupa no momento do acidente.&nbsp;

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De acordo com relatos de testemunhas à corporação, a motociclista estava na condução de uma Biz 125 pela Rua Severino Leite Bessa, sentido Avenida JK, quando a motorista do Volkswagem Fusca colidiu contra a moto enquanto subia pela Rua 10.&nbsp;

Ainda segundo os bombeiros, a vítima foi arrastada pelo carro até à calçada de uma loja próxima ao local da colisão. O Instituto Médico Legal&nbsp;(IML) constatou a morte da motociclista ainda no local.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-de-carro-morre-apos-batida-com-onibus-1.3182106" target="_blank">Motorista de carro morre após batida com ônibus</a> 
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A filha da motociclista, de 14 anos, foi socorrida e encaminhada para o hospital municipal da cidade. O POPULAR&nbsp;tentou contato por ligação com o hospital para atualizar o estado de saúde da adolescente, mas não obteve êxito até a última atualização desta matéria.&nbsp;

À reportagem, a Polícia Civil (PC) informou que a condutora do carro foi identificada e que o&nbsp;caso está em fase de investigação. Como a motorista não teve o nome divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a sua defesa.

Mulher morre após bater motocicleta em fusca, e filha que estava na garupa fica ferida

JARAGUÁ

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Luciano Alves e Maria Eduarda Lopes morreram após caminhonete em que eles estavam capotar e cair em represa (Reprodução/Redes sociais)

O jovem Luciano Alves, de 20 anos, que morreu depois que a&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovens-morrem-apos-caminhonete-cair-de-ponte-em-rio-de-jaragua-1.3172277" target="_blank">caminhonete em que ele estava capotou e caiu em uma represa na zona rural de Jaraguá</a>, no centro goiano, ficou cerca de 50 minutos submerso, segundo informações do Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO). Outra jovem chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

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Ao POPULAR, os bombeiros informaram que a vítima foi retirada do interior do veículo por terceiros, já&nbsp;sem vida. Ainda segundo informações, Maria Eduarda Lopes, de 22 anos, foi socorrida e levada para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), em Pirenópolis, mas não resistiu. A morte dela foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis. Já o homem de 32 anos, que não teve o nome divulgado e que dirigia o veículo, sofreu lesões leves e recusou atendimento médico.&nbsp;

O acidente aconteceu por volta das 21h de sábado (7).&nbsp;O Corpo de Bombeiros de Jaraguá informou que as causas do acidente ainda estão sendo investigadas.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovens-que-morreram-apos-caminhonete-cair-em-represa-saiam-de-acampamento-1.3172449" target="_blank">Jovens que morreram após caminhonete cair em represa saíam de acampamento</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovens-morrem-apos-caminhonete-cair-de-ponte-em-rio-de-jaragua-1.3172277" target="_blank">Jovens morrem após caminhonete cair de ponte em rio de Jaraguá</a></div>

À reportagem, Gustavo Camargo, amigo das vítimas,&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovens-que-morreram-apos-caminhonete-cair-em-represa-saiam-de-acampamento-1.3172449" target="_blank">disse que as elas estavam saindo de um acampamento quando o acidente aconteceu</a>.&nbsp;

<cite>“Eles saíram de um acampamento em destino a outro, que fica ao lado, dentro da mesma fazenda. Acontece que a estrada passa sobre o aterro de uma represa e é uma estrada bem estreita. Já era noite e com a poeira dos carros que estavam à frente e o pouco conhecimento sobre o local, acabaram caindo dentro dessa represa”, afirmou o amigo.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3172278" attr-version="policy:1.3172278:1725816674" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3172278/WhatsApp Image 2024-09-08 at 14.06.00.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Maria Eduarda Lopes e Luciano Alves morreram em acidente em Jaraguá (Reprodução/Redes sociais)

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Jovem que morreu depois de caminhonete cair em represa ficou quase uma hora submerso, diz Corpo de Bombeiros

ACIDENTE

Os jovens Luciano Alves e Maria Eduarda Lopes, que<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovens-morrem-apos-caminhonete-cair-de-ponte-em-rio-de-jaragua-1.3172277" target="_blank"> morreram após a caminhonete em que estavam cair </a>em uma represa, na zona rural de Jaraguá, saíam de um acampamento e iam em direção a outro quando o acidente aconteceu, segundo Gustavo Camargo, amigo dos dois. Os dois morreram no sábado (7).

<cite>Eles saíram de um acampamento em destino a outro que fica ao lado, dentro da mesma fazenda. Acontece que a estrada passa sob o aterro de uma represa que fica ao lado da sede dessa fazenda e é uma estrada bem estreita”, afirmou Gustavo.</cite>

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De acordo com ele, já era noite e com a poeira dos carros que estavam à frente, e, ainda, diante do pouco conhecimento sobre o local, os três acabaram caindo na represa.&nbsp;

“O motorista estava sem cinto de segurança e conseguiu sair rapidamente do carro, já os passageiros, Luciano e Maria Eduarda, estavam de cinto e acabaram ficando presos”, disse.

Gustavo detalha ainda que Luciano e Maria Eduarda gostavam muito de viajar, e estavam sempre sorrindo. “Ela inclusive tinha um perfil onde falava sobre roteiros de viagens, dava dicas, orientava o que fazer e o que não fazer”, completou.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovens-morrem-apos-caminhonete-cair-de-ponte-em-rio-de-jaragua-1.3172277" target="_blank">Jovens morrem após caminhonete cair de ponte em rio de Jaraguá</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-terceira-mulher-vitima-de-acidente-na-go-326-1.3172255" target="_blank">Morre terceira mulher vítima de acidente na GO-326</a></div>

<h2>Acidente&nbsp;</h2>

O acidente aconteceu no sábado (7), no Povoado de Mirilândia. Os bombeiros informaram que Luciano Alves, de 20 anos, foi retirado de dentro da caminhonete por terceiros, após ficar aproximadamente 50 minutos debaixo da água.&nbsp;&nbsp;

Maria Eduarda Lopes, de 22 anos, foi socorrida e levada para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), em Pirenópolis, mas não resistiu. A morte dela foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis.&nbsp;&nbsp;

Já o homem de 32 anos, que não teve o nome divulgado e que dirigia o veículo, sofreu lesões leves e recusou atendimento médico.&nbsp;

A Polícia Civil investiga o caso.