Pacientes de Goiânia buscam cidades vizinhas

As unidades de saúde de urgência e emergência nos municípios de Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Trindade, localizados na Região Metropolitana de Goiânia, têm sentido aumento na demanda por moradores da capital. O cenário estaria ligado à alta incidência de casos de dengue e síndromes respiratórias, além da proximidade das unidades, situadas nas divisas entre as cidades, aos pacientes.

Goiás vive desde o início deste ano uma epidemia de dengue. Já foram mais de 300 mil casos notificados da doença, em um acréscimo de 313% em relação ao ano passado. Ao menos 184 óbitos foram confirmados neste ano, e outros 162 seguem em suspeita. Ao mesmo tempo, como observado em todos os anos nesta época, há aumento de casos de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG).

A situação tem gerado uma sobrecarga nas urgência e emergência das redes municipais da capital e cidades limítrofes. Para atender todos os pacientes que procuram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) e prontos-socorros destas localidades, as gestões municipais têm adotado estratégias, como a ampliação do quadro de profissionais médicos atuando em cada plantão.

Em uma das cinco unidades de urgência e emergência de Aparecida de Goiânia, na UPA Geraldo Magela, localizada no Parque Flamboyant, moradores da capital buscam atendimento pela rapidez e facilidade. Residentes no Parque Atheneu, o casal Jaquelene Teixeira, de 30 anos, e Rubens Souza, de 46, contam ter buscado a UPA da Chácara do Governador na última semana para a filha de oito meses, com sintomas gripais. Mas diante da demora, preferiram buscar a cidade vizinha.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/os-desiste-de-contrato-de-r-767-milh-es-para-gerir-hugo-1.3136432">OS desiste de contrato de R$ 767 milhões para gerir Hugo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/cimehgo-alerta-para-queda-de-umidade-em-goias-veja-os-cuidados-a-serem-tomados-1.3136756">Cimehgo alerta para queda de umidade em Goiás; veja os cuidados a serem tomados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/saude-a-mesa/o-que-e-obesidade-sarcopenica-1.3136772">O que é obesidade sarcopênica</a></div>

É o que faz também a dona de casa Patrícia de Oliveira, de 37 anos. Moradora do setor São Judas Tadeu, esteve na UPA de Aparecida na tarde desta terça-feira (15) buscando atendimento para a mãe, Delvita de Oliveira, de 61, com dores na coluna, e para a filha de oito anos, diagnosticada com uma virose. Mas mesmo residindo mais longe do município da Região Metropolitana, opta pela unidade pelo “atendimento bom e rápido.”

Superintendente de Atenção à Saúde de Aparecida, Gustavo Assunção pontua que houve acréscimo na busca pelas unidades diante da alta dos casos de doenças. “Temos observado esse aumento em algumas unidades em regiões limítrofes, de fácil acesso. E urgência e emergência não tem barreira. Então, tem unidades que, pontualmente, quando a gente vai para fazer aferição de dados, chegam a 40% ou 50% de atendimento para moradores não apenas de Goiânia, mas de toda a Região Metropolitana”, diz.

Por conta deste cenário, Assunção aponta que o município tem adotado estratégias como reforço de médicos e profissionais da saúde nas unidades, em prestações de serviços laboratoriais, e na priorização dos casos graves. “O que acontece é que o paciente faz o fluxo dele. Ele busca onde tem atendimento, onde tem facilidade, e também fazem muito boca a boca”, aponta, exemplificando o caso do Cais Nova Era, situado nas proximidades do Terminal Cruzeiro, o que viabiliza a ida de muitos.

O “boca a boca” relatado pelo superintendente de Aparecida é observado em outras localidades. A exemplo, o técnico de instalação Manoel Matheus Soares, de 26 anos, levou a costureira Gerciany Viana, 21, ao Pronto-Socorro (PS) Vila São João, em Senador Canedo, por já conhecer o local. Mas, morando na região Noroeste de Goiânia, só tomou conhecimento da unidade após a indicação de uma amiga que mora nas proximidades. Pouco mais de três semanas depois de ter sido atendido ali, voltou para a companheira receber atendimento médico.

Entretanto, essa busca por atendimento por moradores da capital gerou um alerta para a gestão de Senador Canedo. Secretária de Saúde local, Verônica Savatin aponta que cerca de 42% dos pacientes atendidos nas unidades localizadas próximas à divisa entre as cidades — o PS da Vila São João e do Parque Alvorada — são da capital. “Já tinha um aumento neste período por conta da dengue, então tivemos que aumentar ainda mais por conta desse número de paciente de Goiânia que a gente não estava contando para atender”, explica, ao citar a necessidade da compra de mais insumos e contratação de mais médicos e profissionais da saúde.

Procura aumentou

A situação já é observada desde janeiro, mas intensificado em abril. “Foi o pior mês, fora do comum. Tivemos superlotação de não ter nem cadeira de hidratação disponível para os pacientes. O tempo de espera que era de até duas horas foi para quatro horas”, diz. “Os pacientes verbalizam que procuram as unidades de Goiânia e não estão encontrando profissional para o atendimento que precisam. E às vezes precisam se deslocar para outra unidade muito longe da residência, então acabam procurando aqui no município que é mais próximo da sua residência”, acrescenta.

A medida de incluir mais médicos nas escalas de plantão na única UPA de Trindade, no Setor Soares, também foi tomada pelo secretário de Saúde do município, Gustavo Queiroz. Ele conta que, além disso, também está encaminhando os pacientes que residem na cidade e que constam como ficha azul e verde, ou seja, com quadros leves, para as Unidades Básicas de Saúde (UBS). O intuito é desafogar a unidade de urgência e emergência para os casos de maior gravidade, visto que houve aumento significativo na demanda. “A média era de 350 atendimentos por dia. Hoje, estamos atendendo até 500 pacientes, e desses atendimentos, cerca de 43% é de fora, e a maioria de Goiânia”. comenta.

Conforme Queiroz, o cenário está relacionado à proximidade de muitos setores da capital aos limites de Trindade, a exemplo dos setores Jardins do Cerrado, do 1 ao 7, e Vera Cruz. “E muitos falam ‘ah, é porta aberta, então tem que atender todo mundo que procurar’. Sim, mas se cada município tivesse uma estrutura adequada não tinha esse problema, a pessoa já ia na própria cidade”, acrescenta, ao relatar ainda que, hoje, o tempo de espera tem sido de até quatro horas para os casos mais leves diante da lotação da unidade.

<div attr-cid="policy:1.3137356" attr-version="policy:1.3137356:1715877281" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3137356" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3137356', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3137356">Pacientes de Goiânia buscam cidades vizinhas (1.3137356)</a></div>

Capital diz ter aumentado&nbsp;atendimentos

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia aponta que em abril o total de atendimentos nas unidades de urgência e emergência da capital aumentou em 35%, em comparação com o mês de março. Conforme a superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde da pasta, Cynara Mathias, o número passou de cerca de 100 mil mensais para 135 mil. A gestora também aponta que a busca por atendimento nos municípios limítrofes não é uma realidade nova, diante da proximidade destes usuários às unidades nas cidades vizinhas, mas destaca que a situação inversa também ocorre, como a ida de residentes de outras cidades à capital. No entanto, destaca, a situação atual está relacionada à alta nos casos de dengue e doenças respiratórias.&nbsp;

“Hoje a gente não tem déficit em plantão em nenhuma unidade em Goiânia. O que tem acontecido? Assim como no Brasil inteiro, isso não é realidade específica de Goiânia, estamos tendo um aumento da demanda porque estamos num momento de sazonalidade do vírus Influenza (gripe), e principalmente na pediatria. E nós mais que triplicamos o número de atendimentos em pediatria na capital. Eram 5 mil antes e, só neste mês de abril, foram atendidas mais de 15 mil. Então esse é um aumento generalizado, isso não significa que a rede de Goiânia esteja aquém de qualquer outra”, diz.

Cynara destaca ainda que para a rede municipal atender toda a demanda foram alocados mais profissionais de saúde nas unidades, além da abertura de demanda espontânea para casos leves — ficha azul e verde — nas unidades básicas de saúde (UBSs). Dessa forma, pacientes com sintomas leves podem procurar a atenção básica para serem atendidos, ao invés de buscar as unidades de pronto-socorro.&nbsp;

“Nunca tivemos tantos médicos nas nossas unidades de urgência e emergência como temos agora. Tinha tempo de espera de três horas, e hoje a gente está com tempo de espera de até duas horas porque colocamos mais médicos para diminuir esse tempo”, acrescenta, ao ponderar ainda que a pasta monitora a demanda nas unidades para verificar horários e dias com maior procura e fazer as readequações necessárias. A superintendente considera ainda que é preciso avançar na cobertura vacinal da Influenza e da dengue na capital.

Cidades

Cidades - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Cidades

Saúde

<img attr-cid="policy:1.3243901" attr-version="policy:1.3243901:1742596174" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243901/WhatsApp Image 2025-03-21 at 19.28.10.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pequi em pó (Professor Flávio Alves)

Uma pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu o pequi em pó, uma tecnologia criada a partir da microencapsulação em spray dryer. O engenheiro de alimentos Roberto Braz da Silva informou que, além do pequi, outros frutos do cerrado estão sendo transformados em pó, com o objetivo de preservar e valorizar seus nutrientes por muito mais tempo.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a> 
 
A pesquisa foi realizada pelos professores Flávio Alves da Silva e Júlio César Briceno da UFG e pelo engenheiro de alimentos Roberto Braz da Silva. 
 
De acordo com o professor e doutor Flávio Alves da Silva, o spray dryer ou “secador por atomização” é um equipamento muito utilizado nas indústrias de alimentos e farmacêutica para transformar líquidos em pó. Segundo ele, a técnica faz com que pequenas gotículas líquidas fiquem secas rapidamente, formando partículas sólidas em pó, que preservam a composição dos ativos em seu interior.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/lei-federal-incentiva-o-manejo-e-a-protec-o-ao-pequi-1.3218498" target="_blank">Lei federal incentiva o manejo e a proteção ao pequi</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/saude-a-mesa/reflex-o-sobre-comportamento-alimentar-1.3230012" target="_blank">Reflexão sobre comportamento alimentar</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/como-aumentar-o-consumo-de-vegetais-1.3222399#state=04e67d5b-2005-4ac8-a46e-164f92f6b183&amp;session_state=e35cd7c7-8b3b-4921-9adc-beca16c25f9f&amp;code=96e394f5-af35-4ffd-9b7a-f2e4659aad23.e35cd7c7-8b3b-4921-9adc-beca16c25f9f.b9b3328a-640e-4deb-9f63-4c9096be6cf7" target="_blank">Como aumentar o consumo de vegetais​</a></div>

De acordo com a pesquisa, a forma desidratada dos frutos facilita o transporte e o uso em diferentes indústrias, evita o desperdício e faz com que os benefícios do fruto cheguem aos consumidores de forma prática e durável. Além disso, o fruto possui uma vida útil maior e a composição fica preservada por mais tempo.

<h2>Pequi</h2>

<img attr-cid="policy:1.3243900" attr-version="policy:1.3243900:1742595995" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243900/WhatsApp Image 2025-03-21 at 19.28.37.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pequi (Professor Flávio Alves)

Já conhecido pelos goianos e muito utilizado na culinária local, o pequi, de acordo com o professor, é um “superalimento” do Cerrado. 
 
<cite>Em pó, ele mantém compostos bioativos importantes como vitamina A (importante para a gestão da imunidade) e antioxidantes (que combatem o envelhecimento das células). Outra vantagem é a praticidade: uma colher do pó no suco ou no iogurte já garante esses benefícios, sem precisar descascar o fruto fresco, uma vez que ele é extremamente solúvel”, informa.</cite> 
 
Segundo o professor, o pequi em pó conserva os principais compostos ativos que estão presentes na polpa e no óleo do fruto e traz diversos benefícios. São eles:

<ul>
	<li>Atividade antioxidante: combate radicais livres, prevenindo o envelhecimento celular 
	&nbsp;</li>
	<li>Saúde cardiovascular: presença de ácidos graxos insaturados, como o oleico 
	&nbsp;</li>
	<li>Efeito anti-inflamatório e neuroprotetor 
	&nbsp;</li>
	<li>Rico em carotenoides (como o β-caroteno), que ajudam na saúde da visão e da pele 
	&nbsp;</li>
	<li>Contribui para a imunidade e recuperação pós-exercício físico</li>
</ul>

<h2>Muito além da alimentação</h2>

A pesquisa comprovou que, além de ser um alimento rico em nutrientes, o pequi também pode ser usado de outras formas, fazendo com que o pequi seja totalmente aproveitado, sem que nenhuma parte do fruto seja desperdiçada. 
 
Segundo o professor Flávio, o pequi em pó pode ser usado como suplemento alimentar, sobretudo em cápsulas com propriedades antioxidantes; aplicações farmacêuticas, como no tratamento de inflamações e distúrbios metabólicos; cosméticos com formulações hidratantes, protetores solares e cremes anti-idade e em produtos naturais e fitoterápicos.

<h2>Benefícios</h2>

<img attr-cid="policy:1.3243902" attr-version="policy:1.3243902:1742596213" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243902/WhatsApp Image 2025-03-21 at 19.28.02.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Técnica de microencapsulação e pequi (Divulgação/ Professor Flávio Alves)

De acordo com o professor, a técnica de microencapsulação de alimentos traz benefícios para o Cerrado e para a sociedade. 
 
<cite>A técnica ajuda a valorizar espécies ameaçadas, como o pequi, gerando economia sustentável para quem vive da coleta tradicional. Para a sociedade, reduzimos o desperdício de alimentos e criamos produtos mais duráveis, que chegam até a mercados internacionais. É uma forma de unir ciência, tradição e cuidado com o meio ambiente”, conclui.&nbsp;</cite>

Pequi em pó: pesquisa da UFG desenvolve variação com mesmo sabor e cor do fruto

Fruta em pó 

WEB CLINICAS FALSAS ENFERMEIRAS

<img attr-cid="policy:1.3243763" attr-version="policy:1.3243763:1742579927" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243763/Proporção para foto do site - 2025-03-21T145715.371.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Maria Silvânia Ribeiro da Silva e Luana Nadejda Jaime são donas de clínicas estéticas, mas não possuem nenhuma formação superior na área, segundo a polícia (Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes sociais)

Luana Nadejda Jaime e Maria Silvânia Ribeiro da Silva, ambas falsas enfermeiras e donas de clínicas estéticas diferentes, em Aparecida de Goiânia e outra na capital, são investigadas após um homem fazer preenchimento íntimo e ficar impotente, de acordo com a Polícia Civil (PC). Maria Silvânia foi presa, e Luana Jaime segue foragida e procurada pelo Interpol.&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com a defesa das duas suspeitas, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<a href="http://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A Operação Beleza Sem B.O cumpriu o mandado de prisão contra Maria Silvânia, nesta quinta-feira (20), na clínica Lunar – Espaço de Estética Corporal, em Aparecida de Goiânia. Já Luana, dona da Clínica Estética Luana Jaime, em Goiânia, não estava no local.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Débora Melo, Maria Silvânia é investigada por lesão corporal grave, após uma paciente ter sido internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e entubada, após aplicação de substância injetável na clínica.&nbsp;&nbsp;

Já Luana, até o momento, há quatro denúncias de lesão corporal contra ela, sendo uma delas, de um homem que passou por um preenchimento íntimo na região peniana e alega ter ficado impotente sexualmente após o procedimento. Essa vítima foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para confecção de laudo pericial.&nbsp;

<cite>Ele [paciente] alega que viu o procedimento nas redes sociais, buscou o procedimento para ter uma melhoria estética. Luana teria dito que iria inserir botox e ácido hialurônico. Após o procedimento ele começou a ter problemas, nódulos e inchaço. [...] O homem depois buscou atendimento médico e descobriu que era PMMA [polimetilmetacrilato]”, descreveu Débora Melo.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3243764" attr-version="policy:1.3243764:1742580145" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243764/WhatsApp Image 2025-03-21 at 15.02.09.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Operação Beleza Sem B.O cumpriu mandados, nesta quinta-feira (20), em Aparecida de Goiânia e na capital (Divulgação/Polícia Civil)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-dono-de-clinica-investigado-por-deformar-pacientes-volta-a-ser-preso-1.3240348" target="_blank">Casal dono de clínica investigado por deformar pacientes volta a ser preso</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresaria-vira-re-por-morte-de-influenciadora-que-fez-procedimento-para-aumentar-o-bumbum-1.3236029" target="_blank">Empresária vira ré por morte de influenciadora que fez procedimento para aumentar o bumbum</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/dentista-suspeita-de-lesionar-pacientes-nega-que-fazia-rinoplastia-e-se-prepara-para-voltar-atendimentos-diz-defesa-1.3232394" target="_blank">Dentista suspeita de lesionar pacientes nega que fazia rinoplastia e se prepara para voltar atendimentos, diz defesa</a></div>

<h2>Falsos diplomas&nbsp;</h2>

Segundo a PC, as duas clínicas já haviam sido autuadas e interditadas, em 2024. Contudo, as duas suspeitas continuavam ofertando, nas redes sociais, procedimentos estéticos invasivos, sem nenhuma formação.&nbsp;

Conforme as investigações, Maria Silvânia foi a primeira a ser investigada, ocasião em que apresentou um diploma falso de biomedicina, mas a faculdade não reconheceu. Após um tempo, a dona da clínica apresentou à polícia outro diploma falso, dessa vez, de enfermagem.

Nas redes sociais, Maria Silvânia postava fotos, inclusive, com uma beca de colação de grau com a legenda: “como o tempo passa tão rápido. 4 anos já se passaram”, fazendo referência ao periodo de uma graduação superior. Contudo, ao POPULAR, a delegada afirmou que é tudo “fake”.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3243769" attr-version="policy:1.3243769:1742580589" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243769/Proporção para foto do site - 2025-03-21T150731.334.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Nas redes sociais, Maria Silvânia Ribeiro da Silva divulgava diplomas, certificados, e até uma foto com uma beca de formatura (Reprodução/Redes sociais)

A delegada informou que ela disse que fez uma pós-graduação com Luana Jaime, que se identificava como enfermeira. As investigações apontaram que as duas diziam ter formação superior com especialização em estética, e chegaram até mesmo a conseguir registro no Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO), mas tudo era falso.&nbsp;&nbsp;

<cite>Maria Silvana apareceu também com diploma de enfermagem, inscrita no Conselho de Enfermagem, em menos de um ano. Nós constatamos que as duas, na verdade, falsificaram os diplomas de enfermagem, mas mesmo assim conseguiram a inscrição no Conselho. Isso é muito problemático porque a partir do momento que tem essa inscrição, elas conseguem comprar diversas substâncias que são de venda controlada”, afirmou a investigadora.&nbsp;</cite>

A polícia afirmou ainda que Maria Silvania conseguiu fazer outro registro no Conselho, após dois meses. Ao POPULAR, o Coren-GO informou que está ciente do caso e que tomou as medidas cabíveis. O conselho não respondeu como as donas das clínicas conseguiram a inscrição do Coren sem formação em enfermagem (veja a nota completa no final da reportagem).&nbsp;

O caso será notificado para o Judiciário, Polícia Federal, além dos conselhos regionais e federal de Enfermagem, disse a delegada.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3243863" attr-version="policy:1.3243863:1742591348" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3243863" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3243863', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3243863">WEB CLINICAS FALSAS ENFERMEIRAS (1.3243863)</a></div>

<h2>Foragida&nbsp;</h2>

Segundo a PC, Luana Jaime fugiu logo que o Coren cancelou o registro dela, época em que também foi informada sobre o paciente que teve complicações, após o procedimento no pênis, no final de 2024. Ela segue foragida, sendo procurada pela Interpol.&nbsp;

A polícia acredita que há ainda mais vítimas que passaram por procedimentos estéticos com as duas donas das clínicas. Por isso, a imagem e nomes delas foram divulgadas nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC.

(Colaborou Letícia Grazielly)

<h2>Nota do Coren-GO</h2>

O Conselho Regional de Enfermagem, responsável por normatizar e fiscalizar o exercício profissional da categoria já está ciente do caso.

A situação é verídica e foi encaminhada pela Policia Civil e Ministério Público para o conselho, que já averiguou e tomou as medidas cabíveis.&nbsp;

Como não se trata de profissional de Enfermagem, inscrito e regularizado neste órgão, cabe agora às autoridades o cumprimento da justiça e o andamento do processo confirme a legalidade.

Falsas enfermeiras são alvos de operação após homem fazer preenchimento íntimo e ficar impotente

GOIÂNIA E REGIÃO

&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3243221" attr-version="policy:1.3243221:1742479973" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243221/Proporção para foto do site (68).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Carros da fiscalização e Polícia Civl durante operação contra grupo empresarial suspeito de sonegar impostos (Divulgação/Polícia Civil)

Um grupo empresarial do ramo de materiais elétricos foi alvo de uma operação conjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e Secretaria de Estado da Economia por suspeita de sonegar&nbsp;mais de R$ 7 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo a Polícia Civil, o grupo com sede&nbsp;em&nbsp;Goiânia falsificava documentos para registro de empresas em nome de empregados e “laranjas” e usavam empresas de fachada para cometer o crime.&nbsp;&nbsp;

<cite>Falsificavam documentos para criar ou utilizar CNPJs antigos, registrando empresas em nome de empregados e familiares. Os reais administradores é um casal de empresários, que também são contadores. E que pelo menos quatro ex-empregados tiveram os nomes usados para falsificar os documentos. Além disso, uma das empresas situada em Itapaci é de fachada, não existe de fato e somente emite notas fiscais”, explicou o delegado-adjunto da DOT, Bruno Costa e Silva, em entrevista ao POPULAR.&nbsp;</cite>

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas do grupo investigado e do casal para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-dono-de-restaurantes-de-alto-padr-o-de-goiania-alvo-de-investigac-o-sonegou-r-3-milh-es-diz-policia-1.3235148" target="_blank">Grupo dono de restaurantes de alto padrão de Goiânia alvo de investigação sonegou R$ 3 milhões, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-que-vendia-notas-fiscais-falsas-usou-dados-de-pessoas-em-situac-o-de-rua-para-criar-empresas-fantasmas-diz-pc-1.3179099" target="_blank">Grupo que vendia notas fiscais falsas usou dados de pessoas em situação de rua para criar 'empresas fantasmas', diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresario-e-preso-suspeito-de-sonegar-valores-milionarios-e-registrar-empresas-em-nome-de-laranjas-em-goiania-e-itaucu-1.3120693" target="_blank">Empresário é preso suspeito de sonegar valores milionários e registrar empresas em nome de laranjas em Goiânia e Itauçu</a></div>

<h2>Operação</h2>

A operação aconteceu na quarta-feira (19) e cumpriu mandados de busca e apreensão na sede e escritório, galpão e depósito do grupo em Goiânia. “Foram apreendidos documentos e outros materiais. Identificada inclusive mais uma empresa que era utilizada pelo grupo. O material deve ser analisado para individualizar a responsabilidade criminal de cada envolvido e também serão realizadas auditorias para apurar o valor sonegado”, informou o delegado. &nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3243220" attr-version="policy:1.3243220:1742479973" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243220/Proporção para foto do site (69).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policiais civis durante operação contra grupo empresarial suspeito de sonegar impostos (Divulgação/Polícia Civil)

Invetigação

Conforme Bruno, a investigação começou há um ano e meio após uma denúncia. “Os auditores da Gerência de Inteligência Fiscal e Delegacia Fiscal de Goiânia constataram que essa empresa fracionava artificialmente o faturamento milionário (mais de R$ 70 milhões nos últimos anos) em vários CNPJs, como se fossem pequenas empresas. Assim, se beneficiavam indevidamente de alíquotas menores e sonegavam impostos”,&nbsp;

<h2>Crimes</h2>

A polícia estima que a sonegação de impostos acontece desde 2020. De acordo com a DOT, são investigados crimes contra a ordem tributária, falsidades ideológicas e associação criminosa.&nbsp;Os investigados devem responder por associação criminosa, falsificação de documentos e crime contra a ordem tributária. Somadas as penas podem chegar a 13 anos de prisão.

<img attr-cid="policy:1.3243223" attr-version="policy:1.3243223:1742480124" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243223/Proporção para foto do site (70).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policiais civis analisando documentos de grupo empresarial suspeito de sonegar impostos (Divulgação/Polícia Civil)

&nbsp;

&nbsp;&nbsp;

Grupo empresarial é alvo de buscas por suspeita de sonegar mais de R$ 7 milhões em impostos

GOIÂNIA E ITAPACI

Fotos - Diomício Gomes/O Popular

A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/teto-de-igreja-desaba-enquanto-trabalhadores-instalavam-placas-solares-no-setor-leste-vila-nova-em-goiania-1.3242852">igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares</a>, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao POPULAR que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).&nbsp;

<cite>Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.&nbsp;</cite>

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.&nbsp;

<cite>A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.&nbsp;</cite>

O POPULAR entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/teto-de-igreja-desaba-enquanto-trabalhadores-instalavam-placas-solares-no-setor-leste-vila-nova-em-goiania-1.3242852">Teto de igreja desaba enquanto trabalhadores instalavam placas solares no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/igreja-n-o-apresentou-projeto-para-obra-em-teto-que-desabou-1.3243066">Igreja não apresentou projeto para obra em teto que desabou</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-como-ficou-igreja-apos-teto-desabar-em-goiania-1.3242984">Vídeo mostra como ficou igreja após teto desabar em Goiânia</a></div>

De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.&nbsp;

Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.&nbsp;

Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3243031" attr-version="policy:1.3243031:1742423038" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3243031" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3243031', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3243031">WEB TETO IGREJA GOIANIA (1.3243031)</a></div>

<h2>Desabamento em igreja&nbsp;</h2>

O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.&nbsp;

Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.&nbsp;

<cite>Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.&nbsp;</cite>

Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.&nbsp;&nbsp;

O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.&nbsp;

Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) afirmou que está acompanhando de perto os desdobramentos do caso, apesar de não ter o laudo técnico oficial sobre as causas do acidente.&nbsp;

A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3242886" attr-version="policy:1.3242886:1742404381" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3242886" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3242886', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3242886">Fotos - Diomício Gomes/O Popular (1.3242886)</a></div>

A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".&nbsp;

Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao POPULAR que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.

&nbsp;