POP_AUDIO_TESTE_25_05_2020

<div attr-cid="policy:1.2060958" attr-version="policy:1.2060958" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2060958" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2060958', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2060958">Imagem (1.2060958)</a></div>A eficácia do ensino em tempo integral na melhora dos indicadores de educação é quase um consenso. Porém, sobretudo na rede pública, limitações inclusive de espaço físico impedem a universalização desse modelo.Em entrevista ao Coronavírus Sem Mistério, o ex-secretário da Educação de Pernambuco e titular da cátedra de políticas públicas da USP, Mozart Neves Ramos, acredita que a vivência das escolas com as rotinas digitais abre espaço para uma nova dinâmica. Nessa, o ensino integral cede lugar ao ensino hídrico, mesclando aulas presenciais com a atividades virtuais, todas subordinadas a um projeto pedagógico.O programa apresentado pelas editoras Silvana Bittencourt e Gabriela Lima traz um sopro de esperança nesse momento de incertezas, em especial na educação. Projeto temporário de O POPULAR, o Coronavírus sem Mistério também pode ser ouvido nas principais plataformas de streaming.&nbsp;<iframe frameborder="0" height="200px" src="https://widget.spreaker.com/player?episode_id=28655673&amp;theme=light&amp;playlist=false&amp;playlist-continuous=false&amp;autoplay=false&amp;live-autoplay=false&amp;chapters-image=true&amp;episode_image_position=right&amp;hide-logo=false&amp;hide-likes=false&amp;hide-comments=false&amp;hide-sharing=false&amp;hide-download=true&amp;color=eb144c" width="100%"></iframe>

Pandemia cria espaço para o "ensino híbrido" nas escolas

Cidades

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Matéria - Cidades

Professores da rede de Aparecida de Goiânia entram em greve

<div attr-cid="policy:1.3257844" attr-version="policy:1.3257844:1745932290" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3257844" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3257844', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3257844">Professores da rede de Aparecida de Goiânia entram em greve (1.3257844)</a></div>

Os professores e os funcionários administrativos da rede municipal de ensino de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, decidiram entrar em greve nesta terça-feira (29). O movimento grevista é liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e pelo Comando de Luta. Dezenas de servidores fizeram um ato, na tarde de segunda-feira (28), na Avenida Rio Verde (veja vídeo acima).

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Sobre a paralisação das atividades nas escolas e creches nesta terça, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, cita, que até o momento, das 93 unidades escolares do município, 13 unidades estão com atividades totalmente paralisadas, 43 com paralisação parcial e 37 com atividades normalmente. O município não nomeou quais as unidades estão em funcionamento.&nbsp;&nbsp; 
 
À frente do Comando de Luta, a professora Solange Amorim estimou que 30 unidades estão fechadas parcial e total no município nesta terça. O presidente da regional do Sintego, professor Valdeci Português, informou ao POPULAR que o grupo se reuniu na manhã desta terça para fazer o levantamento acerca da adesão da greve. O número de crianças prejudicadas ainda não foi divulgado.&nbsp;

Segundo os grevistas, são reivindicados para os professores a diferença do percentual do piso nacional da categoria, referente aos anos de 2015 a 2023; e reajuste do salário deste ano. Para os administrativos, além do reajuste salarial, eles pedem plano de carreira (veja lista completa ao final desta reportagem).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/sem-avanco-em-dialogo-sintego-indica-greve-por-falta-de-acordo-com-paco-1.3255673">Sem avanço em diálogo, Sintego indica greve por falta de acordo com Paço</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/professores-paralisam-parcialmente-atividades-para-reivindicar-piso-salarial-e-reduc-o-de-carga-horaria-1.3255378">Professores paralisam parcialmente atividades para reivindicar piso salarial e redução de carga horária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mp-go-considera-que-paco-criou-apenas-3-1-mil-vagas-na-educac-o-infantil-1.3251820">MP-GO considera que Paço criou apenas 3,1 mil vagas na educação infantil</a></div>

A Prefeitura de Aparecida, por meio de nota, informou que apresentou, na sexta-feira (25), uma proposta à categoria. No documento, segundo o município, foi oferecido o pagamento do novo valor do piso nacional, a partir do mês de maio. A prefeitura ressaltou ainda aos servidores que estudaria "uma forma de viabilizar o pagamento do retroativo referente aos primeiros quatro meses do ano".

A atual gestão da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, que assumiu o município em janeiro de 2025, herdou dívidas superiores a R$ 500 milhões. Mesmo diante das dificuldades financeiras, a administração já quitou R$ 58 milhões em débitos da folha de pagamento referente a dezembro de 2024, deixados pela gestão anterior. Além disso, a atual gestão mantém o salário dos servidores rigorosamente em dia, efetuando o pagamento dentro do mês trabalhado”, cita trecho do comunicado (veja íntegra da nota ao final deste texto).

Em relação aos reajustes salariais, a professora lamentou que o município ofereça um valor "24,52% abaixo que o piso nacional".&nbsp;

<cite>A proposta da prefeitura foi reajuste de 5% para o administrativo e 6,27% para professores. Desconsiderando todo o restante da pauta que foi construída e não atendida desde 2015, ou seja, dez anos, sendo que vereadores tiveram 37% de aumento", comparou Amorim.&nbsp;</cite>

Ela frisou que essa greve "é por tempo indeterminado até a prefeitura atender a pauta" de reivindicações da categoira.

A prefeitura acrescentou que na segunda-feira (28) foi realizada nova reunião com o Sintego. Mas a proposta apresentada pela gestão não foi aceita pela categoria.&nbsp;

<cite>Mesmo assim, a administração municipal reafirma seu compromisso com o diálogo e transparência, buscando soluções que respeitem os limites orçamentários do município e garantam os direitos dos servidores da educação", finaliza a nota.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3257835" attr-version="policy:1.3257835:1745931965" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3257835/professores_entram_em_greve_em_aparecida.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Servidores da educação durante manifestação na Avenida Rio Verde, em Aparecida de Goiânia, na tarde da última segunda-feira (Divulgação/Comando de Luta)

Pauta de reivindicações dos profissionais de educação de Aparecida de Goiânia:&nbsp;

Professores

1 - Piso salarial

<ul>
	<li>Retroativos do porcentagem de 2015 a 2023) que, segundo a categoria, não foram pagos;</li>
	<li>Reajuste de 2025.</li>
</ul>

2- Titularidades

3- Progressões

4- Quinquênios

5- Licenças

6- Excesso de trabalho burocráticos.

7- Auxílio locomoção.

8 - Retorno do planejamento de 2 horas semanais.

Funcionários do administrativos

1- Data base dos administrativos

<ul>
	<li>Reajuste de 2025;</li>
	<li>Alteração no plano de carreira para que ocorra os reajustes no início do ano juntamente com os professores.</li>
</ul>

2-Titularidades

3- Progressões

4- Quinquênios

5- Licenças

6- Reajuste do vale alimentação.

7- Auxílio locomoção.

8- Desconto do Ipasgo sem incidir sobre o valor total dos vencimentos.

9-Insalubridade e periculosidade.

10-Enquadramento das Agentes educativas ao cargo de P1.

11- Extensão de carga horária para 40 horas de forma opcional.

Pautas Gerais

1- Concurso público para professores e administrativos.

2- Transparência na aplicação dos recursos do Fundeb.

Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia

Íntegra da nota da Prefeitura de Aparecida de Goiânia&nbsp;

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio das Secretarias de Educação, Fazenda e Procuradoria Geral, propôs, em reuniões realizadas na sexta-feira (25) e na segunda-feira (28), o pagamento do novo Piso Nacional dos Professores já a partir da folha de maio. Ainda assim, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) decidiu deflagrar greve nesta terça-feira (29), prejudicando milhares de alunos das Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) do município.&nbsp;

Até o momento, das 93 unidades escolares do município, 13 unidades estão com atividades totalmente paralisadas, 43 com paralisação parcial e 37 com atividades ocorrendo normalmente.&nbsp;

A proposta de reajuste foi apresentada pela administração com a garantia de envio imediato de projeto de lei à Câmara Municipal para regulamentação. Além disso, a Prefeitura sugeriu a criação de uma mesa de negociação permanente para discutir o pagamento do retroativo referente aos meses de janeiro a abril e tratar de outras pautas da categoria, respeitando os limites financeiros do município.

O procurador-geral do Município, Fábio Camargo, também reforçou a necessidade de responsabilidade fiscal. “O município não se nega a pagar os servidores. Mas é preciso atuar com responsabilidade para não comprometer os serviços públicos essenciais e a própria folha de pagamento”, afirmou.

Desde janeiro de 2025, a atual gestão tem adotado uma política de austeridade para reequilibrar as contas públicas. Com esse esforço, a Prefeitura conseguiu manter em dia os salários dos servidores e contratos com fornecedores, além de quitar R$ 58 milhões em débitos da folha de dezembro de 2024. Para maio, a administração também prepara o pagamento da data-base de todos os funcionários públicos municipais.

Além do piso salarial, outras reivindicações foram debatidas com o sindicato, como a realização de concurso público — atualmente suspenso por decisão judicial — e a concessão de titularidades, também sob análise do Judiciário. A Prefeitura aguarda definições judiciais para dar andamento a essas pautas.

&nbsp;

&nbsp;

Professores da rede municipal de Aparecida de Goiânia entram em greve

Reivindicações

Em negociações sobre o piso salarial, plano de carreira para professores e administrativos, pagamento da data-base e regularização do plano de saúde com o Imas, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) definiu, nesta quarta-feira (23), que, caso a Prefeitura de Goiânia não apresente <a href="https://opopular.com.br/cidades/professores-paralisam-parcialmente-atividades-para-reivindicar-piso-salarial-e-reduc-o-de-carga-horaria-1.3255378" target="_blank">soluções para as reivindicações</a> que vêm sendo apontadas, uma nova assembleia prevista para 8 de maio poderá selar o início da primeira greve da categoria na gestão de Sandro Mabel (UB).

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A reunião foi realizada no auditório da Câmara Municipal de Goiânia no âmbito da Paralisação Nacional da Educação. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) afirmou que respeita o movimento iniciado e que a “gestão atual é sensível às demandas apresentadas e tem compromisso com o diálogo e a valorização dos profissionais da Educação”.

Segundo a presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima (PT), a categoria vem tentando um acordo com a Prefeitura desde o início do ano, mas até agora, apesar do diálogo aberto com a Secretaria Municipal de Educação, não há “um plano concreto” atendendo às demandas apresentadas. “Demos dois meses de prazo e o tempo dele se esgotou”, diz sobre o período que abarca o início da gestão de Mabel. “A categoria quer uma resposta para essas situações.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/professores-paralisam-parcialmente-atividades-para-reivindicar-piso-salarial-e-reduc-o-de-carga-horaria-1.3255378" target="_blank">Professores paralisam parcialmente atividades para reivindicar piso salarial e redução de carga horária</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/mais-de-6-mil-professores-da-rede-estadual-recebem-promoc-o-veja-lista-1.3237977" target="_blank">Mais de 6 mil professores da rede estadual recebem promoção; veja lista</a></div>

A secretária-geral do Sintego, Ludmylla Morais, diz que, para além da questão de valorização financeira, a progressão dos administrativos e professores está atrasada desde o ano passado e aponta que a Prefeitura “não está fazendo o repasse do reajuste do Fundeb”. “O que o sindicato quer? Nós queremos resolver. O diálogo existe, mas o que não existe é a definição acerca das pautas. Eles dizem que têm boa vontade, mas não apresentam nada.”

Conforme relatos, no meio do encontro nesta quarta os educadores decidiram levar aos vereadores as pautas em discussão, mas teriam sido impedidos de entrar em plenário enquanto ocorria a sessão ordinária. A intenção, de acordo com o Sintego, era mobilizar os parlamentares em favor das reivindicações da categoria, que reclama, ainda, sobre superlotação em centros municipais de educação infantil (Cmeis) e em escolas, falta de professores e servidores administrativos, e esgotamento dos profissionais.

Apesar do impedimento da entrada em plenário, os manifestantes seguiram com atos de protesto nas imediações da Praça do Trabalhador. Os vereadores Fabrício Rosa e Kátia Maria, ambos do PT, discursaram na Casa em defesa dos educadores e administrativos.

Na fala, Kátia Maria reforçou críticas a Mabel e disse ser inadmissível o “desmonte “que o prefeito está fazendo na Educação e que “não podemos aceitar”. “Os servidores administrativos estão vivendo em condição de miséria. Nós estamos cobrando um piso salarial que deveria ser pago desde o dia 1º de janeiro, mas nós não podemos silenciar para a política de falar que criou seis mil vagas nos Cmeis”, afirmou a petista.

Sem avanço em diálogo, Sintego indica greve por falta de acordo com Paço

Política

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Matéria - Política

Prefeitura de Goiânia

Vídeo: Paralisação Educação

Galeria de fotos paralisação da Educação em Goiânia

<div attr-cid="policy:1.3255395" attr-version="policy:1.3255395:1745419514" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3255395" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3255395', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3255395">Vídeo: Paralisação Educação (1.3255395)</a></div>

Professores e os funcionários administrativos de cerca de 100 instituições de ensino de Goiânia aderiram à paralisação nacional das atividades nesta quarta-feira (23). Eles reivindicam o pagamento de piso nacional para o administrativo e a redução da carga horária para cerca de 26h semanais.&nbsp;

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Divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e confirmado pela Secretaria Municipal de Educação (SME), o número de instituições que pararam as atividades é referente a escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da capital. A paralisação acontece apenas nesta quarta-feira.

<div attr-cid="policy:1.3255379" attr-version="policy:1.3255379:1745419000" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3255379" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3255379', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3255379">Galeria de fotos paralisação da Educação em Goiânia (1.3255379)</a></div>

A SME, por meio de nota, informou que a "gestão atual é sensível às demandas apresentadas e tem compromisso com o diálogo e a valorização dos profissionais da Educação"&nbsp;(veja íntegra da nota ao final desta reportagem).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ensino-de-robotica-avanca-em-escolas-goianas-e-leva-estudantes-para-competic-es-internacionais-1.3254146" target="_blank">Ensino de robótica avança em escolas goianas e leva estudantes para competições internacionais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/comeca-periodo-para-solicitar-isenc-o-da-taxa-de-inscric-o-do-enem-2025-veja-quem-tem-direito-1.3252335" target="_blank">Começa período para solicitar isenção da taxa de inscrição do Enem 2025; veja quem tem direito</a></div>

A presidente do Sintego, deputada Bia de Lima, disse que a manifestação foi uma adesão à mobilização organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O ato é referente à 26ª Semana Nacional em Defesa da Promoção da Educação Pública, que tem como tema “Escola pública não é negócio.&nbsp;

<h2>Dentre as reivindicações da categoria estão:</h2>

- Realização de concurso público; 
- Aprovação do projeto de lei que institui o Novo Plano Nacional de Educação; 
- Gestão democrática das escolas; 
- Valorização para todos os profissionais da educação; 
- Piso e carreira do magistério.

Em Goiânia, segundo Bia de Lima, além das pautas nacionais há reivindicações especificas.

<cite>No caso do município de Goiânia, até agora não foi pago o piso, que deferia ser pago desde janeiro, não pagou e nem garantiu o novo plano de carreira, que é uma luta de três anos que a gente vem batalhando para ver se o município construiu um plano de carreira", destacou.&nbsp;</cite>

O Sindicato reivindicou também do governo estadual melhorias para a classe.&nbsp;&nbsp;

<cite>Redução da jornada de trabalho dos professores, que está em confluência com a legislação nacional. Já que aqui em Goiás mudou a lei e colocou os professores para trabalhar mais do que no Brasil inteiro", disse.&nbsp;</cite>

À reportagem, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que as atividades nas escolas estaduais foram normais nesta quarta.&nbsp;

Durante o ato, os professores aprovaram ainda uma assembleia geral para avaliar a possiblidade de greve.&nbsp;

De acordo com a organização do evento na capital, houve adesão de professores também de Aparecida de Goiânia. Ao POPULAR, a Secretaria Municipal de Educação informou que não tinha o número de escolas sem aula durante a manhã&nbsp;(veja íntegra da nota ao final do texto).&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3255385" attr-version="policy:1.3255385:1745419140" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3255385/image/WhatsApp Image 2025-04-23 at 11.24.30.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Paralisação da Educação em Goiânia (Fábio Lima/O Popular )

Íntegra da nota da SMS de Goiânia&nbsp;

Paralisação Nacional da Educação – 23 de abril de 2025

A Secretaria Municipal de Educação de Goiânia respeita o movimento de paralisação nacional dos profissionais da educação realizado nesta terça-feira (23).

A gestão atual é sensível às demandas apresentadas e tem compromisso com o diálogo e a valorização dos profissionais da Educação.&nbsp;

Secretaria Municipal de Educação

&nbsp;

<h2>Íntegra da nota da SME de Aparecida de Goiânia&nbsp;</h2>

A Prefeitura de Aparecida, por meio da Secretaria de Educação, mesmo diante das dificuldades financeiras herdadas da administração anterior. - R$ 500 milhões em dívidas - tem dialogado com o sindicato que representa a categoria e tratado os pleitos dentro das condição financeiras atuais do município, como a folha de dezembro, que não foi paga pela administração anterior, e quitada pela nova gestão, que também está pagando os salários dos servidores em dia e dentro do mês trabalhado.

Professores paralisam parcialmente atividades para reivindicar piso salarial e redução de carga horária

O ano mal começou e cinco equipes goianas de robótica foram <a href="https://opopular.com.br/economia/alunos-de-escolas-publicas-e-particulares-de-goias-participam-de-evento-de-robotica-em-brasilia-1.3239825" target="_blank">classificadas para competições mundiais na área</a>. Dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti) apontam que esse é o maior número de classificações desde 2021, quando as informações começaram a ser coletadas, o que mostra um avanço da modalidade nas unidades de ensino. Uma das equipes faz parte da rede estadual de ensino, outra da Universidade Federal de Goiás (UFG) e três são de escolas particulares ou conveniadas.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

Os benefícios do envolvimento com a robótica educacional vão muito além da construção de um robô. A abordagem pedagógica aplica conceitos de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Tudo isso de uma forma que proporciona o desenvolvimento de habilidades como pensamento computacional, raciocínio lógico e criatividade na resolução de problemas. Mas o diferencial que tem cativado os estudantes é a diversão por meio das competições.

Um dos torneios no qual equipes goianas foram selecionadas é a Robocup, disputa com o objetivo central de desenvolver robôs humanoides totalmente autônomos, capazes de derrotar o último time de futebol humano campeão da Copa do Mundo da FIFA. Pensando nisso, a competição propõe o desenvolvimento de soluções para problemas do mundo real por meio de novas plataformas e pesquisas na área da robótica.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/alunos-de-escolas-publicas-e-particulares-de-goias-participam-de-evento-de-robotica-em-brasilia-1.3239825" target="_blank">Alunos de escolas públicas e particulares de Goiás participam de evento de robótica em Brasília</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudantes-de-catal-o-conquistam-vaga-para-o-mundial-de-robotica-na-africa-do-sul-1.3242318" target="_blank">Estudantes de Catalão conquistam vaga para o mundial de Robótica na África do Sul</a></div>

Uma equipe do Colégio Lassale, localizado em Goiânia, classificou-se para o mundial da Robocup na modalidade Robótica de Resgate. Outra equipe do Colégio Veratz, de Catalão, garantiu sua vaga por meio da <a href="https://opopular.com.br/cidades/estudantes-de-catal-o-conquistam-vaga-para-o-mundial-de-robotica-na-africa-do-sul-1.3242318" target="_blank">Mostra Nacional de Robótica</a>. Já a equipe Pequi Mecânico, da UFG, conquistou o 3º lugar na categoria RoboCup Soccer Humanoid League (futebol de robôs humanoides) na Competição Brasileira de Robótica, conseguindo também a classificação para o mundial deste ano.

Outra competição que contará com a presença dos goianos é a First Lego League (FLL), um torneio internacional para crianças e jovens. O Serviço Social da Indústria (Sesi) é responsável por trazer esse evento para o Brasil através do Festival Nacional Sesi de Robótica, que aconteceu no período de 12 a 15 de março. O torneio foi sediado em Brasília e as equipes de robótica do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Integral (CEPMGI) Doutor Tharsis Campos, de Catalão, e do Sesi Canaã de Goiânia foram classificadas para a etapa internacional na África do Sul, que ocorrerá entre os dias 7 e 9 de maio de 2025.

A competição é dividida em quatro categorias principais e ambos os times ganharam na parte de Projeto de Inovação, onde os participantes precisam identificar um problema real relacionado ao tema da temporada - que dessa vez foi denominado “Submerged” e explorou os oceanos - e desenvolver uma solução inovadora. O protótipo produzido pelas equipes classificadas seguiu uma linha parecida, ambos com o objetivo de eliminar cracas dos cascos das embarcações.

<h2>Rumo à África</h2>

A professora de inglês do Sesi Canaã, Karina Guimarães, atua como técnica de robótica na instituição. Juntamente com Glaucia Garcez, técnica e professora de matemática, elas administraram a equipe que garantiu a vaga no torneio mundial. Com 11 participantes, sendo 8 oficiais e 3 suplentes, eles participaram de todas as etapas da FLL e garantiram vários prêmios. O projeto responsável pela classificação na África foi uma tinta anti-incrustante.

A equipe desenvolveu um protótipo a partir de uma tinta que já existia. Os participantes melhoraram a eficácia do produto e desenvolveram uma fórmula que, ao passar nos barcos, impede que cracas grudem, evitando a proliferação desses animais na casca dos barcos. A tinta não causa nenhum malefício para as cracas, sendo um produto sustentável. A equipe já está na fase da aplicação e atualmente testa o projeto com comunidades pesqueiras dos estados do Maranhão e do Rio de Janeiro.

Glaucia destaca que o trabalho feito com os alunos é desenvolvido de forma colaborativa e multidisciplinar, cada membro tem funções definidas, mas todos participam ativamente do processo. Segundo a técnica, a robótica vai além da prática tecnológica e ensina a lidar com desafios do mundo real. “Durante o processo, aprendemos a trabalhar sob pressão, tomar decisões estratégicas e adaptar soluções conforme novas dificuldades que surgem. Mais do que conhecimento técnico, desenvolvemos habilidades essenciais para qualquer área profissional, como comunicação, resiliência e trabalho em equipe”.

O grupo do CEPMGI, que também foi classificado para o mundial na África do Sul, apresentou um projeto parecido. O técnico da equipe, Marcos Henrique Faleiros, diz que os alunos desenvolveram uma cera anti-incrustante denominada Cera Anti-incruStars, produzida à base de produtos naturais e sustentáveis. Marcos conta que seu papel na equipe é incentivar o pensamento independente dos alunos, manter o ambiente positivo e estimular os competidores, sem fazer o trabalho por eles.

Paola Vitória é integrante da equipe do Colégio Militar, está no 1º ano do ensino médio e faz parte do mundo da robótica há três anos. Ela e os companheiros levaram em média três a quatro meses para desenvolver o protótipo para a competição, mas destaca que o trabalho valeu a pena e que está muito orgulhosa do resultado. 
 
Colégios militares apostam na prática

É a primeira vez que um grupo de alunos do Colégio Militar de Goiás participa de uma competição mundial. Desde 2023 a matriz curricular da instituição tem a disciplina de Robótica Educacional, mas melhorias na plataforma de ensino e a ampliação do fornecimento de livros didáticos devem ser intensificadas a partir deste ano.

De acordo com o coordenador do projeto de ensino de robótica nos Colégios Militares do estado, Marcus Vinícius Jorge Batista, o objetivo é envolver os alunos nos conteúdos teóricos com a montagem dos protótipos e desenvolver competências socioemocionais através dos trabalhos em grupo. Em parceria com a área de negócios da Positivo Tecnologia, neste ano serão disponibilizados 450 conjuntos Lego Education nos CEPMG, além de 60.500 livros didáticos para alunos e professores.

Os estudantes da disciplina aprendem competências específicas por área de conhecimento, ou seja, produzem protótipos com base em outras matérias lecionadas na matriz curricular, como linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. A professora de Matemática e de Robótica Educacional no CEPMG Mansões Paraíso, Elcivanda Maria da Silva, destaca que a turma de 6º ano da escola produziu mais de 20 protótipos durante as aulas. Alguns projetos chamaram a atenção e Elcivanda foi responsável por treinar esses alunos para participar de competições e eventos de robótica.

A professora fala sobre a importância da robótica educacional na matriz curricular. “A robótica educacional é importante para os alunos, pois vem a acrescentar nos conteúdos devido à integração dela com as outras disciplinas. Ela ajuda a desenvolver o raciocínio lógico e o pensamento crítico do aluno”. 
 
(Mariana Milioni é estagiária do GJC em convênio com a PUC Goiás)

Ensino de robótica avança em escolas goianas e leva estudantes para competições internacionais

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