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Fernanda 1

O pastor Luiz Carlos Silva disse que a cantora gospel Fernanda Ôliver, presa nesta quinta-feira (17), “não é uma criminosa”. De acordo com a Polícia Federal (PF), ela teria incentivado os atos golpistas praticados em 8 de janeiro.

Em entrevista ao G1 Goiás, o líder religioso, que é amigo da família da cantora, ainda afirmou que em relação às manifestações, nas quais a Fernanda teria participado e incentivado, ela apenas teria feito uso do “direito de ele vir” e acrescentou dizendo: “é o direito meu e seu de se manifestar, de se indignar com algumas coisas”, concluiu.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cantora-gospel-fernanda-oliver-e-presa-em-goiania-pela-policia-federal-em-operac-o-contra-atos-golpistas-de-8-de-janeiro-1.3057687" target="_blank">Cantora gospel Fernanda Ôliver é presa em Goiânia pela Polícia Federal em operação contra atos golpistas de 8 de janeiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-federal-cumpre-mandados-em-goias-em-operac-o-contra-atos-golpistas-de-8-de-janeiro-1.3057649" target="_blank">Polícia Federal cumpre mandados em Goiás em operação contra atos golpistas de 8 de janeiro</a></div>

Luiz Carlos contou também que a jovem mora no Setor Cândida de Moraes e ficou surpresa com a prisão.

O pastor ainda descreveu Fernanda como sendo “uma menina simples, humilde, cantora, buscando o auge do sucesso no mundo gospel, que é o que todo cantor quer. Servidora de Deus, menina séria, muito séria na igreja, sempre respeitando a família. Uma ética totalmente perfeita”, disse.

A defesa da cantora afirmou que aguarda mais informações sobre a prisão para se posicionar.

Manifestações

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Em vídeos publicados nas redes sociais onde o perfil da artista foi marcado, é possível ver a cantora se apresentando em acampamentos em frente aos quartéis-generais, discursando em cima de trio-elétrico já em Brasília, além de publicações de participantes dos atos golpistas que usavam canções da artista como trilha sonora.&nbsp;

Em uma publicação feita pela própria Fernanda, a ‘musa’ bolsonarista, como ficou conhecida, mostra sua viagem até Brasília, apresentações para grupos em verde e amarelo e também é possível ver a artista tirando fotos com manifestantes golpistas.

Na canção comumente usada como trilha sonora das publicações sobre os atos antidemocráticos do oito de janeiro, a artista usa o slogan de campanha do então presidente Jair Bolsonaro. “Por Deus, pela pátria, família eu vou lutar”, a cantora gospel exalta em sua música.

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Conheça Fernanda Ôliver

Nascida em Araguaçu, no Tocantins, Fernanda mora em Goiânia e ficou nacionalmente conhecida como cantora gospel após participar da movimentação antidemocrática após o segundo turno das eleições. A cantora chegou a gravar o ‘hino das manifestações’, música usada como trilha pelos apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro.&nbsp;

São mais de 147 mil seguidores em seu perfil no Instagram e mais de 87 mil no TikTok. As publicações mostram o cotidiano de Fernanda junto de sua família, seus louvores em diversos altares evangélicos e ensaio por Goiânia. Na época dos atos golpistas, a artista chegou a realizar lives nos acampamentos.

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Pastor diz que cantora gospel Fernanda Ôliver, presa em operação da PF, 'não é criminosa'

Cidades

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Matéria - Cidades

8 DE JANEIRO

O tiro saiu pela culatra e as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, produziram efeitos exatamente opostos aos pretendidos pelo seu autor, Francisco Wanderlei Luiz. Se ele planejou enfraquecer o Supremo e fortalecer o golpismo, acabou unindo as instituições e as forças democráticas e isolando os bolsonaristas e os radicais em geral. E, afinal, foi a única vítima do seu próprio ato terrorista.

As duas explosões, uma à frente do Supremo, a outra próxima ao Congresso, confirmam o poder da internet, o quanto o discurso do ódio está disseminado e como cidadãos e cidadãs estão reféns da guerra ideológica. Mas, de outro lado, trouxeram a lembrança da articulação de um golpe de estado, a tentativa de cooptação das Forças Armadas e o trauma de 8 de janeiro de 2023. Logo, reativaram a resistência democrática, a importância do Supremo e da urgência da regulamentação da internet.

O País lembrou de como Alexandre de Moraes, alvo maior das redes e do terrorista, foi decisivo para evitar o golpe e punir os responsáveis. E, na prática, ele ganhou mais tempo para liderar a resistência. Ele é relator do inquérito do golpe, que foca no ex-presidente Jair Bolsonaro e será concluído pela PF na próxima semana, e agora, também, do inquérito das explosões, que é autônomo e vai demorar.

Já o bolsonarismo não tem nada a comemorar. Sem chance via Justiça, Bolsonaro contava com o Congresso para derrubar sua inelegibilidade, sob pretexto de conceder anistia aos golpistas do 8/1. A anistia, porém, parece sete palmos debaixo da terra. E o bolsonarismo passou recibo. Assim como Bolsonaro não para de bater no peito e dizer que será o candidato em 2026, ele agora diz que as explosões foram uma mera “coisa de maluco”. No mundo real, porém, Bolsonaro está inelegível e a investigação da PF é sobre terrorismo.

Num texto que não tem o estilo, os vocábulos, o conteúdo e a alma de Bolsonaro, ele defende pacificação e diálogo, que jamais defendeu na vida. Na mesma toada, Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil do seu governo, que está sempre no ataque, passou de repente a condenar a polarização e a defender o diálogo. As voltas que o mundo dá.

Os ataques à democracia e à paz começaram com multidões enroladas na bandeira nacional pedindo volta da ditadura e fechamento do Supremo e do Congresso, já no início do governo Bolsonaro, com a presença do presidente e até com o QG do Exército ao fundo. E se multiplicaram via internet.

É assim que cidadãos comuns vão saindo da realidade, mergulham no mundo virtual e acreditam nas fake news mais estapafúrdias, até se transformarem em terroristas. Seja provocando explosões, seja depredando STF, Planalto e Congresso. Em nome do quê? Da democracia? Isso é coisa de louco, sim, mas louco terrorista que não merece anistia.

Eliane Cantanhêde, jornalista

Tiro pela culatra

Opinião

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Eliane Cantanhêde

WebStories: Embate da direita deve ficar mais acirrado em Goiânia

No conjunto de estratégias para este segundo turno da eleição à Prefeitura de Goiânia, o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) virá novamente à capital, quando o grupo baterá na tecla do “verdadeiro representante da direita”, e antecipou pontos do discurso contra o adversário, o ex-deputado federal Sandro Mabel (UB).

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Em entrevista coletiva no diretório estadual do PL, na noite de domingo (6), Fred reclamou de “fake news” por parte do adversário e rebateu a acusação de inexperiência política e administrativa. “Eu escutei que ele (Mabel) falou de inexperiência e que meu crescimento era voo de pato. Ele está em briga constante com a realidade. Vocês devem perguntar a ele o que está sentindo agora com a diferença significante (nos resultados)”, disse.

“É a mesma crítica que ele (Mabel) fez ao (governador Ronaldo) Caiado (UB). Chamou o governador de inexperiente e que não sabia gerir um carrinho de picolé. E, no fim das contas, o governador fez uma boa gestão, boa o suficiente para desenterrar o Mabel das catacumbas da política e colocá-lo para disputar em Goiânia”, completou o candidato.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/embate-da-direita-deve-ficar-mais-acirrado-em-goiania-1.3184234" target="_blank">Embate da direita deve ficar mais acirrado em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/fred-arranca-na-reta-final-e-encara-mabel-no-2-turno-1.3184198" target="_blank">Fred arranca na reta final e encara Mabel no 2º turno</a></div>

Fred também afirmou que é falsa a acusação feita pelo governador de que ele teria defendido o fim do subsídio ao transporte coletivo ou o aumento da tarifa. No debate da TV Anhanguera, na última quinta-feira (3), ele não falou de suspender o pagamento ou elevar a cobrança, mas afirmou que chamaria todos os entes envolvidos (governo e demais prefeituras que colaboram com os repasses às empresas) para conversar sobre o subsídio e completou: “Seria irresponsabilidade minha falar em reduzir, sozinho, ou mesmo manter a tarifa congelada”.

Por duas vezes, Fred também repetiu na entrevista que “respeita as mulheres”, sinalizando uma outra estratégia de crítica a Mabel, em referência a deslizes em declarações do adversário ao longo do primeiro turno. O amplo crescimento de Fred nas últimas duas semanas da campanha é atribuído principalmente à vinda de Bolsonaro para comício do correligionário no dia 24 de setembro. No dia 30, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também participou de reunião pró-Fred.

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Com o reforço das lideranças nacionais, ele destacou que era o principal representante da direita, na tentativa de tirar votos de Mabel e do senador Vanderlan Cardoso (PSD), que aparecia em vantagem especialmente no segmento evangélico. O candidato também intensificou os ataques ao PT, com nacionalização do debate. Na entrevista, Fred ressaltou o conservadorismo de Goiânia: “Não importa o que o sistema faça, a voz da direita, com valores e princípios da maioria do eleitorado goianiense, vai ser respeitada e ouvida”.

Questionado sobre a busca de apoio dos candidatos derrotados, Fred descartou o PT, e disse que vai aguardar interesse dos demais. “Do PT não vamos buscar, até porque nossos valores e princípios são totalmente contrários. O PT defende aborto, legalização das drogas, e eu não. Temos um norte. Quem estiver confortável, vai ser muito bem vindo.”

O candidato chegou ao diretório acompanhado da mulher, Adele Zacarias Leal, do senador Wilder Morais, presidente estadual do PL, do vice na chapa, Leonardo Rizzo (Novo), e do deputado federal Gustavo Gayer (PL). Logo no início da entrevista, ele comentou que estava satisfeito com o resultado das urnas, mas que o dia coincide com dois anos da morte de sua mãe, por isso ficaria “um pouco mais reservado na comemoração e focaria nos trabalhos”.

Fred vai insistir na tecla da 'verdadeira direita'

Política

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Matéria - Política

2º turno

&nbsp;A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná autorizou a prisão domiciliar do ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda em julho de 2022 em Foz do Iguaçu.

A decisão foi tomada durante julgamento de recurso da defesa, na tarde desta quinta-feira (12), e ainda não foi publicada.

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Os juízes de segunda instância entenderam que o Complexo Médico Penal (CMP), onde Guaranho está preso desde agosto daquele ano, não oferece condições adequadas para o réu, que também foi atingido por tiros naquele dia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-suspende-julgamento-de-bolsonarista-acusado-de-matar-petista-em-foz-1.3132040" target="_blank">Justiça suspende julgamento de bolsonarista acusado de matar petista em Foz 
Bolsonarista que matou petista em Foz tem prisão domiciliar revogada</a></div>

O desembargador substituto Benjamim Acácio de Moura e Costa disse que a prisão está "agravando a situação física dele". "Ele está com um projétil no cérebro e, dentro de uma cadeia, ele não tem perspectiva nenhuma de quem sabe um dia encontrar um neurologista que consiga [resolver isso]", disse.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados da família de Marcelo Arruda.

Ao analisar o recurso do réu, o mesmo magistrado chegou a avançar no mérito do caso, afirmando que "não afasto em hipótese alguma a legítima defesa". "Eu iria até mais longe: para mim, é o típico caso de trancamento da ação penal. Porque é evidente que era matar ou morrer", disse Acácio. "A vítima que morreu é uma pessoa arrojada, um ser humano violento, talvez tanto quanto o réu", afirmou.

Em maio do ano passado, ao conceder um habeas corpus a um outro réu por homicídio, ele disse que a vítima era uma pessoa de "má qualidade", em uma decisão que na época ganhou repercussão nacional.

O júri do ex-policial penal bolsonarista irá acontecer em fevereiro de 2025, em Curitiba. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado.

<h2>Crime</h2>

O crime, registrado por câmeras de segurança, aconteceu quando Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos em uma festa temática, com símbolos e imagens do PT e de Lula, então candidato a presidente. Arruda era tesoureiro do diretório municipal do PT.

Guaranho invadiu a festa e atirou contra Arruda, que acabou morrendo. Na ação, o petista reagiu e também efetuou disparos contra seu agressor, que ficou ferido e foi internado. Dias depois, ele teve a prisão preventiva decretada.

Nesta quinta, o desembargador substituto afirmou que não vê "elemento consistente" para a denúncia no caso do bolsonarista que matou o petista em Foz - caso que impulsionou a discussão sobre violência política na eleição de 2022. "O que há são dois homens se agredindo, em que o que morreu foi o que primeiro provocou", continua o magistrado.

Acácio acrescentou ainda que três pessoas que agridem Guaranho quando ele já estava no chão, atingido pelos tiros, deveriam ser indiciadas por tentativa de homicídio, pelos atos "de selvageria e covardia". "Parecia um bando de cão em cima de uma presa. É nojento", continuou.

"Quero salientar que vincularam na imprensa que um era PT e o outro era, sei lá, PL. Estou longe de política. Para mim, isso não me interessa. O que interessa é o comportamento que eu assisti. O comportamento que eu assisti foi ele [Guaranho] repelindo uma injusta agressão", defendeu o magistrado.

Justiça autoriza prisão domiciliar a ex-policial bolsonarista que matou petista em Foz

Decisão 

Posiciomento e Informação

Mais de um terço do eleitorado de Goiânia se considera de direita ou bolsonarista, enquanto 15,2% se classificam como de esquerda ou lulista. A maioria da população, 40,6%, afirma que não se preocupa com isso.

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Os dados são da nova rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR, realizada dos dias 3 a 5 de setembro. Ao serem questionados sobre a sua posição político-ideológica, 26,1% dos entrevistados disseram ser de direita. Os que se consideram de esquerda são apenas 6,7%.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/serpes-o-popular-eleitor-identifica-mais-a-candidata-de-lula-em-goiania-que-apadrinhados-de-caiado-e-bolsonaro-1.3172370" target="_blank">Serpes/O POPULAR: eleitor identifica mais a candidata de Lula em Goiânia, que apadrinhados de Caiado e Bolsonaro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/candidatos-enxergam-cenario-favoravel-apos-pesquisa-serpes-o-popular-1.3172185" target="_blank">Candidatos enxergam 'cenário favorável' após pesquisa Serpes / O POPULAR</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/jose-de-lima-diz-que-ira-tirar-oss-da-saude-em-anapolis-1.3171961" target="_blank">José de Lima diz que irá tirar OSs da Saúde em Anápolis</a></div>

Aqueles que se classificam como bolsonaristas ou lulistas, referência a seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), representam 8,5%, cada. A soma de direitistas e bolsonaristas totaliza 34,6%, portanto. Aqueles que se consideram de centro são 9,7%.

Entre os homens, 30,1% se dizem de direita e 6,2% de esquerda. Os lulistas somam 7,7% e bolsonaristas, 4%. Entre as mulheres, o índice de direitistas cai a 22,8%, mas seguidoras de Bolsonaro sobem para 12,2%. Entre elas, o porcentual de seguidoras de Lula é de 9,1% e de esquerdistas, 7%. Os homens se dizem mais de centro do que as mulheres - 12,1% contra 7,6%.

Na divisão por idade, quanto menor a faixa etária maior o número de direitistas. São 30,3% entre jovens de 16 a 34 anos e cai a 20,5% no universo de eleitores idosos (60 anos para cima). No grupo de 35 a 59 anos, o índice é de 25,9%.

Quanto mais escolarizados, também maior o porcentual de eleitores de direita. No universo que cursou faculdade, são 29,9%, enquanto no grupo de ensino fundamental, são 18,4%.

Entre eleitores de ensino superior, aqueles que se consideram de esquerda somam 10,7%. O porcentual cai a 2,2% no grupo de menor escolaridade (fundamental). Neste último universo, mais da metade da população (51,5%) diz não se importar com ideologia.

Na estratificação por renda familiar mensal, os eleitores de direita são 31,6% no universo que recebe mais de R$ 10 mil. Neste grupo, 14% são de esquerda, e 15,8% de centro. Aqueles que dizem não ligar para isso são 28,1%.

Entre os mais pobres, que ganham até R$ 3 mil, 17,8% se dizem direitistas, 5,5% esquerdistas e 47% não se importam com isso.

O instituto entrevistou 601 eleitores, com margem de erro de 4 pontos porcentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

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Direita/bolsonarista supera esquerda/lulista em Goiânia, mostra Serpes/O POPULAR

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