A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) instaurou um inquérito policial para investigar o caso de dois policiais penais, um médico e um enfermeiro que são suspeitos de manter relações sexuais com detentas da Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Uma delas está grávida. O caso está sob a responsabilidade da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) do município. De acordo com a corporação, o procedimento segue sob sigilo. Nesta terça-feira (4), o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) fará uma inspeção na ala feminina e na enfermaria da unidade. O caso foi revelado pela TV Anhanguera nesta segunda-feira (3). Conforme a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), no dia 7 de janeiro de 2025 chegou ao conhecimento do órgão que, supostamente, dois servidores da Saúde de Aparecida – um médico e um enfermeiro – e dois policiais penais lotados na CPP estariam mantendo relações libidinosas com presas privadas de liberdade no posto de saúde da unidade prisional.