Em 184 anos de história, a tradicional festa religiosa&nbsp; 'Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade, terá pela primeira vez um percurso para reflexão sobre o meio ambiente. Serão 10 dias de celebração, que neste ano, vai acontecer entre os dias 28 de junho e 7 de julho.&nbsp;

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A iniciativa foi divulgada durante uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (28). Durante os dias de festa, o tema abordado será o impacto das ações humanas que prejudicam o planeta.&nbsp;

Segundo o Reitor do Santuário Basílica, o padre Marco Aurélio, o percurso foi nomeado 'Caminho da Luz', onde os romeiros poderão manifestar a sua fé e devoção, mas com consciência ambiental.&nbsp;

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<cite>"A Papa Francisco tem nos chamado a atenção sobre o que está acontecendo no meio ambiente, as realidades e impactos de nossas irresponsabilidades. Desta forma, unidos nessa palavra, nós teremos uma romaria sustentável e com energia renovável", explica o Padre Marco Aurélio.</cite>

Dentre as ações de sustentabilidade estão: uma Van 100% elétrica vai acompanhar os romeiros em cerca de 2,6 km distribuindo água. No caminho, terá uma iluminação de geradores abastecidos com biodiesel. Além disso, as missas serão celebradas com a utilização de energia renovável.&nbsp;

De acordo com o Padre Marco Aurélio, a festa ainda conta com o Espaço do Romeiro com uma área climatizada de 9 metros de altura por 60 metros de comprimento, localizada na Basílica. No local, tem praça de alimentação, palco para shows musicais e exposições sobre as obras sociais da igreja.&nbsp;

Com a iniciativa de sustentabilidade, o evento preparou pontos de coleta para resíduos recicláveis, incentivando o descarte consciente entre os romeiros. Além destas ações, os fiéis também terão acesso a uma sala 3D para uma experiência de realidade virtual no Novo Santuário.

Pela primeira vez, Romaria do Divino Pai Eterno terá percurso para reflexão sobre o meio ambiente

Cidades

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Matéria - Cidades

'Caminho da Luz'

Celso, Sebastião, Reinaldo, Romário, Fábio e Adélio viviam um dia comum de pesca no povoado de Pau D'Arco, em Malhada (BA) quando pescaram um pirarucu de quase 80 kg e mais de 2 metros de comprimento no Rio São Francisco.

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Grupo de amigos precisou de quatro redes para capturar o pirarucu de 78 kg e mais de dois metros. O peixe foi capturado num braço do Rio São Francisco, no povoado de Pau D'Arco, em Malhada (BA), após o peixe ficar preso por conta de uma enchente.

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Não é "história de pescador": momento da captura foi registrado em vídeo. Os seis amigos contam orgulhosos sobre o momento em que conseguiram pescar o pirarucu.

<cite>Chamei uns amigos para pescar, deu muito trabalho para pegar", contou à reportagem o pescador Celso Carlos Batista. "Foram quatro redes, ele tentou fugir e acabou se enrolando, por ser grande demais", relembra.</cite>

Momento viralizou nas redes. A repercussão da façanha levou o grupo a querer tentar capturar outro exemplar futuramente. "A gente não tem o costume de ver esse peixe por aqui, não é comum no São Francisco", contou Celso.

Os 78 kg do peixe foram divididos entre os amigos. "Fiquei com sete quilos aqui em casa, a maioria comemos antes da semana santa", Celso, que até experimentou o pirarucu, admite que preferiu vender a sua parte, já que não é o seu peixe preferido para consumo. "Eu não tenho o costume de comer pirarucu, prefiro surubim e piranha, então preferi vender, foram R$ 30 reais por quilo."

Amigos capturam peixe de 80 kg no Rio São Francisco

VIRALIZOU 

A Prefeitura de Goiânia começou a retirar árvores que apresentam risco de queda ao longo das ruas 132 e 148, no Setor Marista, neste sábado (12). A medida, que visa garantir a segurança dos moradores e pedestres que passam pela região, vai até domingo (13), com a remoção de 11 árvores.&nbsp;

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<cite>São árvores que podem cair a qualquer momento, danificando veículos e até mesmo trazendo risco à integridade física das pessoas”, explicou Robledo Mendonça, coordenador municipal da Defesa Civil.&nbsp;</cite>

De acordo com Mendonça, a ação visa minimizar os impactos causados pelo período de chuva em Goiânia, que entre janeiro&nbsp;e abril deste ano já derrubou mais de mil árvores na capital. &nbsp;

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Conforme o coordenador, todas as árvores que forem retiradas serão substituídas. “Prevemos para o início de agosto, setembro, uma integração com a comunidade escolar do município para tentar levar as crianças para fazer o replantio dessas árvores”, destacou.

De acordo com o documento, as árvores -- das espécies sete-copas, sibipiruna, ipês, monguba, oiti e mangueira -- apresentam sinais de morte parcial, ataque de cupins, presença de fungos, cerne exposto na base do caule e raízes que comprometem a estrutura das calçadas.&nbsp;

Em entrevista à TV Anhanguera, a&nbsp;aposentada Célia Maria Valente contou não entender o real motivo dos cortes. "Inclusive, eles estão cortando uma {árvore} que vi pequena, quando eu caminhava aqui, que já tem mais de 10 anos. Hoje ela está uma árvore grande, mas era nova, não parece que precisava ser cortada", afirmou.

A advogada Letícia Teixeira vê a situação da mesma forma. "Eu acho que são troncos muito grandes, muito resistentes, não tem nenhum buraco dentro delas {árvores}, elas estão inteiras. Aparentemente não têm nenhuma doença", disse.

Como contrapartida, conforme a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), 22 mudas da espécie pata-de-vaca, adequada ao paisagismo urbano, serão plantadas ao longo do passeio público pela administração do Clube de Engenharia.&nbsp;

Segundo Gabriel Tenaglia, gerente de mudanças climáticas da Amma, o órgão regulamenta que, ao ser realizada a remoção de uma árvore, uma nova árvore deve ser plantada. “Esse ciclo permite que Goiânia continue sendo uma cidade arborizada e sustentável”, informou.

Para viabilizar a operação, agentes da&nbsp;Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET)&nbsp;atuam na organização do trânsito, com interdição parcial das vias, enquanto mais de 20 servidores&nbsp;Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) auxiliam nos trabalhos de remoção das árvores.

Árvores com risco de queda são retiradas de avenidas do Setor Marista

MEIO AMBIENTE

Goiás tem alerta de chuvas intensas com formato de tempestade para este final de semana. A previsão, segundo a coordenadora do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet-GO), Elizabete Alves Ferreira, é de pancadas isoladas com volume entre 20 e 30 milímetros por dia, além de rajadas de vento e raios.&nbsp;As regiões mais afetadas são o norte, nordeste e noroeste do estado. Há risco de alagamentos.

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Conforme Elizabete, a chuva em Goiás é causada devido à combinação de calor e umidade. Em todo o estado, a umidade do ar deve ficar entre 50% e 95%, enquanto as temperaturas máximas podem ultrapassar os 30ºC.&nbsp;

<cite>Tem abertura de sol e com a umidade acaba ocasionando essas pancadas de chuva no período da tarde, por isso nós [Inmet] colocamos esse alerta para toda a parte região norte do estado”, explicou a meteorologista em entrevista ao POPULAR.&nbsp;&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/inmet-emite-alerta-de-chuvas-intensas-para-diversas-regi-es-de-goias-1.3250619" target="_blank">Inmet emite alerta de chuvas intensas para diversas regiões de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ultimo-ver-o-foi-o-6-mais-quente-no-brasil-1.3246127" target="_blank">Último verão foi o 6º mais quente no Brasil</a></div>

A chuva intensa pode causar alagamentos em alguns municípios, enquanto as rajadas de vento, que podem chegar aos 60 km/h, a queda de árvores e galhos.&nbsp;

“Pode acontecer alagamento em cidades que tenham pontos de alagamentos, como Porangatu e São Miguel do Araguaia.&nbsp; Se for uma chuva de 10 mm em 10 minutos enche bem rápido, então a gente pode ter sim essa condição de alagamento”, detalhou.&nbsp;

De acordo com o boletim informativo do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), os municípios que devem ser mais afetados pela chuva são:

<ul>
	<li>Ipameri</li>
	<li>Porangatu</li>
	<li>Três Ranchos</li>
	<li>Morrinhos</li>
	<li>Formosa</li>
	<li>Santa Helena</li>
	<li>Pirenópolis</li>
	<li>Cocalzinho de Goiás</li>
	<li>São Miguel do Araguaia</li>
</ul>

Elizabete ainda explicou que, inicialmente, o alerta é válido para as regiões norte, nordeste e noroeste de Goiás, porém pode se estender a partir da próxima segunda-feira para as outras regiões, atingindo, inclusive, a Grande Goiânia. Mas ressalta que, mesmo sem alerta, os moradores da capital podem ser surpreendidos com chuvas rápidas e isoladas entre esta sexta (11) e domingo (13).&nbsp;

Portanto, a orientação do Inmet para todo o estado é:&nbsp;

<ul>
	<li>Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas;</li>
	<li>Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda</li>
	<li>Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada;</li>
	<li>Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).</li>
</ul>

Alerta de tempestade com rajadas de vento é lançado para Goiás; veja regiões mais afetadas

FINAL DE SEMANA 

Onça-pintada Ayní

<img attr-cid="policy:1.3245384" attr-version="policy:1.3245384:1742997456" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3245384/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (9).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A onça-pintada Ayní nasceu em junho de 2021 no Instituto Nex, em Corumbá de Goiás (Reprodução/Instituto Nex)

A onça-pintada Ayní, que nasceu em cativeiro em Goiás, vai ser levada à Argentina nesta quarta-feira (26) para viver na natureza. O animal nasceu em junho de 2021 no Instituto Nex, localizado em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o custo para soltar uma onça na natureza gira em torno de R$ 1 milhão.

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A mãe da pequena onça de apenas 3 anos de vida é a Jací, que foi resgatada na Amazônia há 12 anos, após ser encontrada sozinha e ferida por uma enchente, com uma fratura exposta na pata dianteira.Ela recebeu cuidados no Instituto Nex, mas devido à necessidade de cuidados específicos, acabou permanecendo no santuário de onças.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/onca-parda-recebe-dentes-de-titanio-em-instituto-de-goias-1.3239147" target="_blank">Onça-parda recebe dentes de titânio em instituto de Goiás</a> 
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Em entrevista à TV Anhanguera, Daniela Gianni, coordenadora de projetos do Instituto Nex, explicou que Ayní é a primeira onça nascida em cativeiro no Brasil que será solta na natureza, embora seja a terceira a ser levada à Argentina, após outras duas fêmeas resgatadas pelo Instituto.

<cite>É um animal extremamente ameaçado, e por isso fazemos a reprodução em cativeiro. O ápice do nosso trabalho é poder soltar esses animais na natureza, tanto os resgatados, quando conseguimos reabilitá-los 100%, quanto os que nascem aqui. E, pela primeira vez, temos uma onça nascida em cativeiro com o perfil adequado para a soltura. Ela é agressiva e não gosta do contato humano", explicou Daniela.</cite>

<div attr-cid="policy:1.3245390" attr-version="policy:1.3245390:1742997682" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3245390" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3245390', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3245390">Onça-pintada Ayní (1.3245390)</a></div>

De acordo com a coordenadora, Ayní passará por um período de adaptação na Argentina, onde conhecerá o clima local e os outros animais com os quais vai conviver. Antes da viagem, a onça passou por uma bateria de exames para garantir que está saudável.

<cite>Ela passará pelo menos um ano de treinamento, caçando animais da região, e depois será feita a soltura branda, ou seja, a porta do recinto será aberta e ela poderá entrar e sair quando quiser. Precisamos deixar a natureza seguir seu curso, e nada nos deixa mais felizes do que ver essa espécie vivendo livre", comemora Daniela Gianni.</cite>