Um serralheiro de 52 anos que buscou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para renovar o auxílio-doença foi surpreendido com as considerações do médico que fez a perícia e redigiu repetidamente a expressão “bla bla bla”. Em 2022, o homem entrou com o pedido de auxílio-doença relatando agravamento de dependência química, com surgimento de ansiedade e insônia. O médico negou e nas considerações escreveu “bla bla bla”. Em 2023, fez um novo pedido e recebeu uma nova negativa. Nas considerações, também foi escrito “bla bla bla”. Em ambas as solicitações, o serralheiro recebeu como resultado da perícia a inexistência de incapacidade laborativa. Nesse caso, o homem só teve acesso ao documento e que o mesmo havia sido preenchido daquela forma, por meio da sua advogada que solicitou o laudo da perícia. Os dois laudos foram feitos em agências do INSS de Goiânia por médicos diferentes.