A destinação correta dos resíduos sólidos especiais ainda é um desafio na maior parte dos municípios brasileiros. Apesar do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (28), mostrar que 88,2% das cidades de Goiás informam ter o serviço de coleta destes materiais, ainda é possível ver uma grande quantidade de resíduos descartados nas ruas. Nos lotes baldios de Goiânia se amontoam pneus, móveis velhos, eletrodomésticos e restos de construção civil. A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2023, no módulo referente a saneamento básico, mostra que os resíduos sólidos especiais são aqueles que demandam “tratamento diferenciado”. Dentre eles, o serviço de coleta dos resíduos de serviços de saúde é o que tem maior cobertura nas 246 municípios goianos: 82,5%, ou 203, informaram que contam com o serviço. Em seguida, está a coleta de resíduos de construção e demolição, que ocorre em 45,9% (113 cidades), e de pneus, presente em 44,3%, o equivalente a 109 municípios.