Neste 8 de julho, quando é celebrado o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, há muito a comemorar em Goiás. Os centros de excelência – modelo de fomento à pesquisa, formação de recursos humanos e concepção de novas tecnologias que surgiram a partir de 2019 como política pública – apresentam resultados que impactam na economia estadual. O primogênito, Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia), ancorado na Universidade Federal de Goiás (UFG), reúne mais de 800 pesquisadores e já captou mais de R$ 400 milhões em investimentos. “Nem em meus melhores sonhos poderia imaginar em 2019 que o Ceia traria repercussões tão positivas e inspiradoras, contribuindo em diferentes aspectos, seja de formação, de atração de investimentos e de diversificação da atividade econômica do Estado”, comenta Anderson Soares, coordenador científico do Ceia. Para ele, o ganho é intangível. “Quem se estabelece primeiro acaba colhendo os frutos dessa reputação durante décadas.” Reconhecido internacionalmente, o Ceia criou o primeiro curso superior de Inteligência Artificial (IA) do País e que tem chamado a atenção. “Temos recebido muitas comitivas de universidades querendo fazer formações similares.”