No início da tarde desta quinta-feira (27), a petição pública que cobra um posicionamento do Ministério Público de Goiás (MP-GO) sobre o ajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ultrapassava as seis mil assinaturas (6.348). O documento endereçado ao procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Aylton Vechi, pede a abertura de uma ação contra o aumento.Na edição desta quinta, reportagem do POPULAR mostra que além da petição pública ao MP-GO, há uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre as mudanças no IPTU na capital em trâmite no Tribunal de Justiça de Goiás. Outros moradores optaram ainda por direcionar suas reclamações direto para a Prefeitura.Uma das idealizadoras da petição é a engenheira Suely Abrão. Ela diz que a iniciativa não pensa apenas nos próprios prejuízos e sim no coletivo. “A nossa intenção é comover o procurador-geral do MP para que olhe a nossa causa com carinho”, diz a engenheira. Entre os problemas identificados por ela no cálculo do ajuste está a utilização do CUB para atualizar o valor dos imóveis.Procurado pela reportagem, o MP-GO diz que como já existe uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) referente às mudanças no IPTU na capital em trâmite no Tribunal de Justiça de Goiás, “não se mostra necessário o ingresso de outra iniciativa idêntica”. Por conta disso, o Ministério Público diz que irá atuar na ADI impetrada, “na qual se manifesta após todos os interessados, podendo, inclusive, complementar a fundamentação do pedido, caso entenda necessário”.