Imagem de pequi e barbatimão (DivulgaçãO/Secom UEG e Eurico Zimbres) Mais de cem espécies de plantas medicinais do Cerrado podem desaparecer até 2060 por causa das mudanças climáticas, segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Entre as mais ameaçadas estão o pequi, o barbatimão e o jatobá-do-cerrado. Ao POPULAR, o pesquisador Leonardo Almeida Guerra dos Santos explicou que essas plantas são a base de sistemas tradicionais de medicina que atendem populações locais e indígenas. Por isso, a perda delas ameaça o conhecimento cultural, a saúde e os meios de subsistência dessas comunidades (veja lista com espécies em situação mais crítica ao final da reportagem). O estudo fornece dados críticos para priorizar esforços de conservação, destacando a interconexão entre os biomas Cerrado e Amazônia. As espécies podem se adaptar, mas não na velocidade que as mudanças climáticas vêm acontecendo. Para se reverter esse problema teríamos que mudar completamente a forma no qual exploramos o meio ambiente em especial, diminuir a emissão de gases de efeito estufa”, ressaltou Leonardo.