Um sargento da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) foi autuado pela corregedoria da corporação por ter mantido relação sexual com uma mulher de 20 anos que foi abordada de forma irregular por ele e mais dois colegas de farda durante o expediente deles em junho de 2024, na residência em que ela morava com o marido e duas filhas pequenas, em Aparecida de Goiânia. Inicialmente, a mulher o acusou de estupro após ele e os outros policiais invadirem sua casa, porém, dois meses depois, ela voltou à corregedoria dizendo que fez a denúncia por medo da reação do marido e que a relação havia sido consensual. A corregedoria reconheceu que os policiais militares entraram sem autorização e de forma arbitrária na residência da mulher, mas não chegou a uma conclusão sobre o motivo que os levou a fazer isso. Também não investigou alguns fatos informados por ela e pelo marido, como as mensagens que supostamente o policial teria mandado para ela por WhatsApp, tentando combinar um encontro, e quem estaria no carro que foi visto parado próximo à residência dias após ela ter procurado a polícia para denunciar o estupro. O órgão informou em relatório que não faria uma reprodução simulada por respeito à mulher, mesmo oficialmente ela tendo admitido que não houve estupro.